Onde o rio do Rio de Janeiro Lngua

“Onde é o rio do Rio de Janeiro? ” Língua Portuguesa – 1ª série do Ensino Médio Professor: Mauro Marcel

“Onde é o rio do Rio de Janeiro? ” Objetivo da aula: • Reconhecer e analisar as diferenças e as semelhanças dos textos narrativos comédia e tragédia e posicionar-se criticamente diante dos problemas urbanos enfrentados pelas cidades brasileiras com base nas atividades do Caderno do Aluno do 3º bimestre. Habilidades: • Identificar e explicar as diferenças entre comédia e tragédia. • Posicionar-se criticamente em relação ao texto, defendendo um ponto de vista coerente com argumentos.

O que faremos hoje? • Debateremos os problemas urbanos das cidades brasileiras ao longo da história. • Leremos trechos da peça teatral O Rio de Janeiro em 1877, de Artur Azevedo, relacionando-a às questões da atualidade.

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Compartilhe no chat Raras são as cidades do mundo sem nenhum problema urbano a resolver. Qual o maior problema urbano da sua cidade?

Compartilhe no chat Quais as consequências dos problemas urbanos enfrentados pelas cidades brasileiras?

Compartilhe no chat Qual era a condição histórica do Brasil em 1877?

São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 96.

O que mais chama sua atenção em relação às personagens da peça O Rio de Janeiro em 1877 ? 1. O Mesmo, 2. A Política, 3. A Febre Amarela, 4. Ilustríssima, 5. A Seca, 6. A Inundação, 7. City Improvements , 8. O Boato, 9. A Capoeira, 10. A Subscrição, 11. O Beribéri, 12. O Cortiço, 13. A Conferência, 14. O Veículo, 15. O Engraxate, 16. O Carcamano, 17. O Poeta, 18. A Morte, 19. O Médico. São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 96.

Compartilhe no chat O que se pode esperar das ações de uma personagem chamada Febre Amarela? © Pixabay

Trecho da peça: O Rio de Janeiro em 1877 , de Artur Azevedo “[. . . ] POLÍTICA – Tem a palavra a Febre Amarela. BOATO (À parte. ) – Logo vi que era a primeira a falar!. . . Esta senhora tem raízes no país, por isso lhe concedem a primazia. POLÍTICA (Abraçando a Febre) – Fale, cara amiga. FEBRE – Para bem poderes julgar os meus feitos deste ano, basta perceberes a verdadeira estima que me consagra este cavalheiro. (Indica a direita. ) e todos os seus colegas. Pretendo continuar com a mesma atividade em 1877, se a tanto me ajudar a empresa Gari. . . [. . . ]” São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 99.

Compartilhe no chat No trecho, a Febre é abraçada pela Política. Qual o sentido que isso traz para a cena? © Pixabay

Compartilhe no chat “BOATO (À parte. ) – Logo vi que era a primeira a falar!. . . Esta senhora tem raízes no país, por isso lhe concedem a primazia. ” Primazia significa preferência e também dignidade. Qual efeito de sentido se cria ao dar primazia a uma doença? © Pixabay

Trecho da peça: O Rio de Janeiro em 1877 , de Artur Azevedo “[. . . ] BEDEL – A Fome? (Depois de pausa. ) Não veio! Está jantando talvez. — Febre Amarela? A FEBRE – Presente. (Vem à boca da cena. ) Eu não tenho cor política, apesar de ser amarela: não escolho as minhas vítimas, ataco a esta e àquela. [. . . ]” São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 96.

Compartilhe no chat “BEDEL – A Fome? (Depois de pausa. ) Não veio! Está jantando talvez. ” Explique a ironia presente nesta fala. © Pixabay

Compartilhe no chat “A FEBRE – Presente. (Vem à boca da cena. ) Eu não tenho cor política, apesar de ser amarela: não escolho as minhas vítimas, ataco a esta e àquela. ” Qual relação há entre essa fala e os problemas enfrentados pelo Rio de Janeiro ainda hoje? © Pixabay

O Rio de Janeiro em 1877 , de Artur Azevedo. Comédia em três atos, escrita por Artur Azevedo. A história desenrola-se quando da visita do casal Zé Povinho e Opinião Pública ao Rio de Janeiro. São listadas as principais calamidades que assolavam o Brasil na época.

Compartilhe no chat A primeira fala desta peça é de uma personagem que inicia o espetáculo pedindo aplausos. De acordo com os trechos que acabamos de ler, por que a personagem pede aplausos antes de a peça nem sequer iniciar? © Pixabay

Rio de Janeiro em 1865, então capital do Império do Brasil Por que o Rio de Janeiro tem esse nome? Compartilhe no chat. . . Georges Leuzinger (1813 -1892) - Burgi, Sergio. Cadernos de fotografia brasileira: Georges Leuzinger. 3. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2006 ISSN 16778502 (p. 62) Disponível em: <https: //pt. wikipedia. org/wiki/Rio_de_Janeiro#/media/Ficheiro: Rio_de_Janeiro_from_the_morro_do_Castelo_by_Leuzinger_1865. jpg>. Acesso em 10 de ago. de 2020.

Cidade do Rio de Janeiro, 1889 Marc Ferrez - LAGO, Pedro Correa do. Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Capivara, 2008. Cidade do Rio de Janeiro, 1889. Disponível em: <https: //pt. wikipedia. org/wiki/Rio_de_Janeiro#/media/Ficheiro: Rio_de_janeiro_1889_01. jpg>. Acesso em: 10 de ago. de 2020.

Compartilhe no chat Outra personagem é o Beribéri. Você já ouviu falar desse termo? © Pixabay

O beribéri é uma doença nutricional causada pela falta de vitamina B 1 (tiamina) no organismo, resultando em fraqueza muscular, problemas gastrointestinais e dificuldades respiratórias. Disponível em: <https: //pt. wikipedia. org/wiki/Berib%C 3%A 9 ri#: ~: text=O%20 berib%C 3%A 9 ri%20%C 3%A 9%20 uma%20 doen%C 3%A 7 a, problemas%20 gastrointestinais%20 e%20 dificuldades%20 respirat%C 3%B 3 rias>. Acesso em: 10 ago. 2020.

“BEDEL – Beribéri? BERIBÉRI – Eis-me. Eu sou o Beribéri e, como Otelo, nasci lá nos desertos africanos, nasci para flagelo dos humanos, e as mais moléstias meto num chinelo. Naturalizei-me brasileiro e firmei a minha residência na terra de Gonçalves Dias. Gosto muito do Nordeste, e decididamente não saio de lá. Ainda não passei da Bahia. Não faço casa da corte. BOATO – Isto é, não fazes casos na Corte. São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 98.

[. . . ] BEDEL – Beribéri? BERIBÉRI – Eis-me. Eu sou o Beribéri e, como Otelo, nasci lá nos desertos africanos, nasci para flagelo dos humanos, e as mais moléstias meto num chinelo. Naturalizei-me brasileiro e firmei a minha residência na terra de Gonçalves Dias. Gosto muito do Nordeste, e decididamente não saio de lá. Ainda não passei da Bahia. Não faço casa da corte. BOATO – Isto é, não fazes casos na Corte. [. . . ]” Relacionando a fala das personagens Beribéri e Boato, é possível concluir que essa doença atinge principalmente quais grupos sociais? São Paulo faz escola, 2020. Caderno do Aluno, Língua Portuguesa, 1ª série, v. 3, p. 98.

Compartilhe no chat De acordo com o que lemos na peça O Rio de Janeiro em 1877, de Artur Azevedo, podemos inferir que a cidade passava por quais problemas urbanos naquele período? © Pixabay

Compartilhe no chat De acordo com o seu conhecimento de mundo, quais outros problemas urbanos o Rio de Janeiro enfrenta nos dias atuais? © Pixabay

Compartilhe no chat Também de acordo com o seu conhecimento de mundo, responda: Como seria possível colaborar para que problemas como os enfrentados pela população do Rio de Janeiro, nos dias de hoje, sejam resolvidos? © Pixabay

Atividade Leia a cena II da peça O Rio de Janeiro em 1877 , de Artur Azevedo, na página 96 do Caderno do Aluno. Em todo espetáculo teatral há um cartaz anunciando o evento, como a capa de um livro. Elabore um cartaz para a peça O Rio de Janeiro em 1877, de Artur de Azevedo. Compartilhe-o nas redes sociais com a hashtag #Euno. CMSP. Apresente essa atividade para o seu professor. Na próxima aula de Língua Portuguesa do CMSP, vamos debater outros aspectos dessa obra.

O que fizemos hoje? • Debatemos sobre os problemas urbanos das cidades brasileiras ao longo da história. • Lemos trechos da peça teatral O Rio de Janeiro em 1877, de Artur Azevedo, relacionando-a às questões da atualidade.

Até a próxima aula!