Oficina Gesto Estadual e Redes de Ateno Sade

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Oficina: Gestão Estadual e Redes de Atenção à Saúde do Paraná 22/10/08 – ENSP/FIOCRUZ

Oficina: Gestão Estadual e Redes de Atenção à Saúde do Paraná 22/10/08 – ENSP/FIOCRUZ

Organograma da SESA

Organograma da SESA

DESCENTRALIZAÇÃO ATRAVÉS DE 22 REGIONAIS DE SAÚDE POPULAÇÃO/2006 10. 387. 378

DESCENTRALIZAÇÃO ATRAVÉS DE 22 REGIONAIS DE SAÚDE POPULAÇÃO/2006 10. 387. 378

GESTOR ESTADUAL Ø Secretaria de Estado da Saúde Ø Conselho Estadual de Saúde Ø

GESTOR ESTADUAL Ø Secretaria de Estado da Saúde Ø Conselho Estadual de Saúde Ø Comissão Intergetores Bipartite

Plano Estadual de Saúde Ø Construção Coletiva com todas as áreas da Secretaria Ø

Plano Estadual de Saúde Ø Construção Coletiva com todas as áreas da Secretaria Ø Envolvimento das Equipes das Regionais de Saúde Ø Ponto de Partida - avaliação do Plano anterior e orçamento Ø Debate colado ao Pacto pela Saúde

ATENÇÃO BÁSICA Equipes de PSF e Saúde Bucal (ESB), implantadas 20040 PSF

ATENÇÃO BÁSICA Equipes de PSF e Saúde Bucal (ESB), implantadas 20040 PSF

ATENÇÃO BÁSICA PRINCIPAL PORTA DE ENTRADA DO SISTEMA Ø Estratégia de Saúde da Família

ATENÇÃO BÁSICA PRINCIPAL PORTA DE ENTRADA DO SISTEMA Ø Estratégia de Saúde da Família (ESF) 1. 681 Ø Equipe de Saúde Bucal (ESB) 1. 080 Ø Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) 11. 741

ATENÇÃO BÁSICA Estratégia de Atenção Básica e Saúde da Família no Paraná Ø Implantação

ATENÇÃO BÁSICA Estratégia de Atenção Básica e Saúde da Família no Paraná Ø Implantação do Incentivo Estadual para municípios com Equipes de Saúde da Família, com menos de 100 mil habitantes (a partir de julho de 2004)

ATENÇÃO BÁSICA Ø Pactuar Indicadores da AB e de VS ; Ø Investigar 80%

ATENÇÃO BÁSICA Ø Pactuar Indicadores da AB e de VS ; Ø Investigar 80% e mais dos óbitos infantis e maternos; Ø Realizar cobertura Vacinal da População com até 05 anos de idade conforme a PPI- VS; Ø Acompanhar 100% de gestantes cadastradas na área (SIAB); Ø Alcançar adesão ao pré natal no primeiro trimestre de gestação de no mínimo 80% das gestantes cadastradas. Total de municípios que aderiram ao Incentivo Estadual da ESF: 339 municípios (população abaixo de 100 mil habitantes)

MÉDIA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL CIS Ø Programa de incentivo aos CIS-repasse mensal de recursos Ø

MÉDIA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL CIS Ø Programa de incentivo aos CIS-repasse mensal de recursos Ø Comissão de acompanhamento local Ø Termo de compromisso e metas Objetivo principais: Resolver as demandas regionais de consultas exames e cirurgias eletivas de pequeno porte

MÉDIA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL 21 CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE - CIS

MÉDIA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL 21 CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS DE SAÚDE - CIS

HOSPITAIS REGIONAIS ESTRATÉGICOS Objetivos principais: Atender a demanda regional, cirurgias eletivas, demais procedimentos. Ø

HOSPITAIS REGIONAIS ESTRATÉGICOS Objetivos principais: Atender a demanda regional, cirurgias eletivas, demais procedimentos. Ø Repasse financeiro mensal Ø Comissão local de acompanhamento Ø Termo de compromissos e metas

FATOR DE INCENTIVO AOS HOSPITAIS REGIONAIS

FATOR DE INCENTIVO AOS HOSPITAIS REGIONAIS

FATOR DE INCENTIVO AOS HOSPITAIS REGIONAIS

FATOR DE INCENTIVO AOS HOSPITAIS REGIONAIS

HOSPITAIS DE PEQUENO PORTE Ø No Estado existe 63 HPP contratualizados, Ø Estão localizados

HOSPITAIS DE PEQUENO PORTE Ø No Estado existe 63 HPP contratualizados, Ø Estão localizados em 17 da 22 Regionais de Saúde

MÉDIA COMPLEXIDADE HOSPITALAR Todos os hospitais Gerais atendem Média Complexidade e são portas de

MÉDIA COMPLEXIDADE HOSPITALAR Todos os hospitais Gerais atendem Média Complexidade e são portas de entrada para Urgência e Emergência. Nº de Hospitais Gerais no Paraná: 457 Leitos SUS : 22. 312 Leitos Totais: 26. 865 Percentual existente por 1000 hab. : 2, 7 Projeção de 2, 5/1000 hab. : 24. 496 leitos Existem 2. 369 Leitos acima da projeção (Portaria 1. 101/MS)

ATENÇÃO AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL E AUTISMO Ø Credenciamento de Mais de 300

ATENÇÃO AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL E AUTISMO Ø Credenciamento de Mais de 300 serviços no Estado

ALTA COMPLEXIDADE Leitos de UTI - Rede credenciada SUS Fonte : SGS/SESA - 2008

ALTA COMPLEXIDADE Leitos de UTI - Rede credenciada SUS Fonte : SGS/SESA - 2008

LEITOS DE UTI CONTRATADOS Ø Leitos extras, não credenciados ao SUS, contratados para utilização

LEITOS DE UTI CONTRATADOS Ø Leitos extras, não credenciados ao SUS, contratados para utilização quando existe demanda e não existe leito disponível na rede do SUS. Financiamento de todas as internação com Recursos do Estado; Ø Atualmente no Estado do Paraná há 152 leitos.

REDE ESTADUAL SAÚDE AUDITIVA Serviços de Média Complexidade.

REDE ESTADUAL SAÚDE AUDITIVA Serviços de Média Complexidade.

REDE ESTADUAL DE SAÚDE AUDITIVA Serviços de Alta Complexidade.

REDE ESTADUAL DE SAÚDE AUDITIVA Serviços de Alta Complexidade.

REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO – Alta Complexidade. - 02 RS - Curitiba -

SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO – Alta Complexidade. - 02 RS - Curitiba - APR - Assoc. Paranaense de Reabilitação - 10 RS - Cascavel - Fundação Assis Gurgacz - 17 RS - Londrina - Instituto de Medicina Física e Reabilitação - Clínica de Fisiatria e Reabilitação

SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO – Nível Intermediário.

SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO – Nível Intermediário.

REDE ESTADUAL DE NEFROLOGIA Terapia Renal Substitutiva

REDE ESTADUAL DE NEFROLOGIA Terapia Renal Substitutiva

ALTA COMPLEXIDADE REGULAÇÃO Centrais de Marcação de Consultas e Exames de especialidades: 11 Central

ALTA COMPLEXIDADE REGULAÇÃO Centrais de Marcação de Consultas e Exames de especialidades: 11 Central Estadual de Regulação: Sede da SESA Centrais de Regulação: Curitiba Londrina Ponta Grossa Cascavel Maringá Central municipal de Regulação : Londrina Fazem a Regulação de Leitos Hospitalares ficando com as Centrais de Regulação a responsabilidade quanto a Leitos de UTI e pacientes em situações críticas.

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA REDE PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA REDE PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

SAMU / SIATE SAMU - Atendimento clínico Pré-Hospitalar SIATE - Atendimento ao Trauma Pré

SAMU / SIATE SAMU - Atendimento clínico Pré-Hospitalar SIATE - Atendimento ao Trauma Pré 2 TIPOS DE AMBUL NCIA - Suporte Avançado de Vida - Suporte básico de vida Central de Regulação Hospitalar

SAÚDE MENTAL O numero de CAPS passou de 15 para 57 unidades instaladas ,

SAÚDE MENTAL O numero de CAPS passou de 15 para 57 unidades instaladas , resultando em 11. 935 vagas, há previsão de implantação de mais 37 CAPS, totalizando mais de 19 mil vagas. O programa Estadual está reorganizando a Rede de atenção que atualmente possui 16 hospitais psiquiátricos integrais com 2. 449 leitos SUS, além de 152 leitos psiquiátricos em hospitais gerais e 426 vagas em 6 hospitais dia.

HEMEPAR - CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO PARANÁ A Rede Hemepar é formada

HEMEPAR - CENTRO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DO PARANÁ A Rede Hemepar é formada por: • 1 Hemocentro Coordenador • 3 Hemocentros Regionais • 7 Hemonúcleos • 13 Unidades de Coleta e Transfusão

Rede de Atenção à Saúde

Rede de Atenção à Saúde

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 1. A Configuração do SUS

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 1. A Configuração do SUS exige um processo de institucionalização das instâncias de decisão da área de saúde; => CIT, CIB, CGR => CONASS, CONASEMS, COSEMS

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 2. Deliberações devem ser Compartilhadas

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 2. Deliberações devem ser Compartilhadas entre as três esferas de governo ÞRompimento com as decisões verticais; ÞRompimento com as políticas que apresentam “pacotes” para o Brasil inteiro – não configura rede por não considerar as especificidades loco – regionais;

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 3. Romper com a fragmentação

TRÊS APONTAMENTOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO 3. Romper com a fragmentação da atenção à saúde e com as ações desenvolvidas pelas três esferas de governo: => constituição de Redes que possibilitem pensar a atenção à saúde na sua integralidade

Configuração do Sistema Único de Saúde Art. 198, caput, da CF Ø “As ações

Configuração do Sistema Único de Saúde Art. 198, caput, da CF Ø “As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único (. . . ). ” Ø O SUS é configurado constitucionalmente como rede de serviços regionalizada e hierarquizada, com direção única em cada esfera de governo. Ø A determinação constitucional se faz em nome do atendimento da integralidade da atenção à saúde. Nenhum ente federado consegue esgotar em atuação isolada essa determinação.

Gestão dos Serviços de Saúde Ø Modelo de Atenção à Saúde => Redes de

Gestão dos Serviços de Saúde Ø Modelo de Atenção à Saúde => Redes de Atenção à Saúde Ø Modelo de Organização do Sistema de Saúde => Sistema Integrado por meio de Rede Ø Modelo de Gestão do Sistema de Saúde => Gestão da Clinica

Construção de Redes objetiva Ø Assegurar o acesso universal, integral e equânime, organizando as

Construção de Redes objetiva Ø Assegurar o acesso universal, integral e equânime, organizando as ações de forma: regionalizada, hierarquizada e integrada Ø Assegurar a continuidade do cuidado por meio da referência e contra-referência pressupõe => Cuidar na hora certa, no local certo e com otimização de recursos

Construção de redes objetiva Ø Definição clara da responsabilidade do cuidado Ø Racionalizar os

Construção de redes objetiva Ø Definição clara da responsabilidade do cuidado Ø Racionalizar os gastos com mais eficiência e eficácia por meio da modernização da gestão Investimentos nas reais necessidades com planejamento integrado, PPI e, sobretudo na lógica da solidariedade e cooperação entre as esferas de governo

Construção do processo no Paraná Ø Dois movimentos: 1º) Continuidade do trabalho de organização

Construção do processo no Paraná Ø Dois movimentos: 1º) Continuidade do trabalho de organização do fluxo assistencial com foco na MAC Ø situação atual => fragmentação da assistência, demanda espontânea e sobreposição de ações

Construção do processo no Paraná Ø Dois movimentos: 2º) Construção de uma agenda para

Construção do processo no Paraná Ø Dois movimentos: 2º) Construção de uma agenda para o desencadeamento da implantação da Rede de Atenção à Saúde no Estado Ø Processo sendo desenvolvido em conjunto com o primeiro movimento.

Metodologia de trabalho Ø Constituição de um GT para desenvolver os dois movimentos Ø

Metodologia de trabalho Ø Constituição de um GT para desenvolver os dois movimentos Ø Composição do GT: representação das três Superintendências e área de planejamento da SESA, com coordenação vinculada ao Gabinete do Secretário => diálogo com todas as áreas da SESA

Metodologia de Trabalho Ø Levantamento da capacidade instalada e definição dos territórios => sentimento

Metodologia de Trabalho Ø Levantamento da capacidade instalada e definição dos territórios => sentimento de pertencimento, responsabilização e “filme da realidade” Ø Revisão do PDR (territórios vivos), PDI (suprir os vazios assistenciais) e PPI (gestão conjunta e compartilhada)

Metodologia de Trabalho Ø Construção coletiva com as RS, municípios e COSEMS 1º) Realização

Metodologia de Trabalho Ø Construção coletiva com as RS, municípios e COSEMS 1º) Realização de reunião macrorregional com as equipes das RS para a definição da agenda de trabalho 2º) Oficinas Macrorregionais (parceria com o MS) com a participação das equipes das RS, representação dos municípios e do COSEMS

Metodologia de Trabalho Ø Definição da necessidade em saúde com base em alguns parâmetros

Metodologia de Trabalho Ø Definição da necessidade em saúde com base em alguns parâmetros combinados (população, dados epidemiológicos) Ø Definição do fluxo assistencial para a Regulação da MAC => Sistema de Referência e contra-referência

Metodologia de Trabalho Ø Oficina agendada (parceria com o MS) com a participação das

Metodologia de Trabalho Ø Oficina agendada (parceria com o MS) com a participação das RS, COSEMS e SESA para: 1º) definição do conceito de Rede do Estado 2º) definição de uma agenda para o desencadeamento do processo no Estado

Imagem Objetiva Ø Ampliar e qualificar a Atenção Primária Ø Funcionamento integrado dos pontos

Imagem Objetiva Ø Ampliar e qualificar a Atenção Primária Ø Funcionamento integrado dos pontos de atenção Ø Construir linhas de cuidado com base na realidade das regiões, podendo ser pensada em patologias (TB, MH), ciclos de vida e gênero (RN, Criança, adulto. . . ) ou problemas globais (saúde mental, bucal)

Imagem Objetiva Ø Produção de Protocolos Clínicos – maior racionalidade e resolubilidade Ø Fortalecer

Imagem Objetiva Ø Produção de Protocolos Clínicos – maior racionalidade e resolubilidade Ø Fortalecer os complexos reguladores => sistêmico e integrado Ø Qualificar os Sistemas de Informação Ø Garantir e assegurar o acesso por meio do transporte sanitário

Imagem Objetiva Ø Fortalecer os CGR => qualificação do processo de gestão regional =>

Imagem Objetiva Ø Fortalecer os CGR => qualificação do processo de gestão regional => EPS Ø Empoderamento das regiões de saúde centrado no território situacional dos usuários, lugar legítimo para definir o sentido e as intencionalidades dos agires em saúde

Roberto Requião Governador Orlando Pessuti Vice-Governador Gilberto Berguio Martin Secretário de Estado da Saúde

Roberto Requião Governador Orlando Pessuti Vice-Governador Gilberto Berguio Martin Secretário de Estado da Saúde