O Reino Plantae e as Brifitas Alunos Maria
O Reino Plantae e as Briófitas Alunos : Maria Isabel , Marina e Matheus. *--*
A Importância das Plantas Cerca de 150 biliões de toneladas de dióxido de carbono são removidos anualmente da atmosfera e utilizadas na fotossíntese. Desse modo, todo o dióxido de carbono da atmosfera é removido de 250 em 250 anos. Além disso são libertadas anualmente, durante a fotossíntese, 120 biliões de toneladas de oxigénio e utilizados 1500 triliões de água. Por outro lado, os animais herbívoros não poderiam sobreviver se não houvesse plantas. Se as plantas não existissem, os herbívoros morreriam e os carnívoros que deles se alimentam morreriam também. A Terra seria, então, um planeta sem vida.
Características Gerais das Plantas O Reino Plantae compreende seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que realizam fotossíntese. A exemplo dos animais, o organismo vegetal é constituído por células. Contudo, sua organização é bastante diferente. Se seus órgãos têm funções paralelas às dos sistemas animais, o mesmo não pode se dizer da sua estrutura. Em relação aos animais falamos em sistemas digestório, respiratório, reprodutor, etc. ; no que diz respeito às plantas, tratamos de órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente. A classificação dos vegetais possui ligeiras diferenças em relação à classificação animal. Ao invés de usar o termo Filo, usa-se o termo Divisão.
As plantas são divididas em dois grandes grupos: CRIPTÓGAMAS (KRIPTO, ESCONDIDO) : Plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas pouco evidentes FANERÓGAMAS(PHANERO, EVIDENTE) : Possuem as estruturas produtoras de gametas bem visíveis.
Surgimento e Evolução Durante a Era Paleozóica, surgiram as plantas que possuíam elementos para o transporte de água ( pequenos canais), como as samambaias. Estas plantas possuem três partes fundamentais: a raiz (que fixa a planta na terra e absorve a água e os sais minerais), o caule (que possui vasos para conduzir a água e os nutrientes até as folhas), e a parte que faz a fotossíntese, formada pelas folha Com o passar do tempo, vieram plantas maiores, com flores e frutos. Foram necessários milhões de anos para as plantas conquistarem ambientes terrestres e tornarem-se maiores mais complexas. Os cientistas concluíram que a evolução aconteceu desse modo depois de estudarem os fósseis desses vegetais, ou seja, os vestígios deixados pelas plantas em diferentes épocas. samambaia
Alternância de Gerações ( Haplóides e Diplóides ) Em botânica, chama-se alternância de gerações ao ciclo de vida de muitas plantas e algas que apresentam duas formas multicelulares diferentes para a fase haplóide, o gametófito, e para a fase diplóide, o esporófito. Ambas estas "gerações" produzem esporos como produtos reprodutivos, mas no gametófito, os esporos têm o nome de gâmetas - esporos haplóides, que se conjugam para dar origem a um zigoto.
Grandes Grupos de Plantas Atuais No sistema de classificação, as plantas atuais estão ordenadas em 12 divisões ( filos ). Onde os dois grandes grupos são as plantas Vasculares ou traqueófitas que possuem vasos formados por células tubulares, onde conduzem substancias nutritivas. Já o segundo grupo, as plantas Avasculares que não possuem esses vasos. As plantas vasculares são geralmente divididas em dois grandes grupos, cujo o critério é a presença ou não de sementes, que são as unidades reprodutivas que contem o embrião.
Dentre as plantas semente estão os seguintes filos : selaginela • Pterophyta ( samambaias e avencas ) • • Lycophyta ( selaginelas ) • • Sphenophyta ( cavalinhas ) • • Psilophyta ( psilotaceas ) • psilotacea cavalinha
Dentre as plantas com sementes, são separadas em com frutos que são as Angiospermas cujo o filo é o • Magnoliophyta ( arvores, capins, etc) • . maciera E no caso das sem frutos são as Gimnospermas cujos filos são : • Coniferopyta ( pinheiros ) • • Cycadophyta ( cicas ) • • Gnedophyta ( gnetáceas ) • • Ginkgophyta ( gincobilobas ) • gnetáceas pinheiro cicas
Dentre as plantas avasculares os principais filos são : • Bryophyta ( musgos ) • • Hepatophyta ( hepáticas ) • • Anthoceraphyta ( antoceros ) • hepáticas musgos antoceros Ok!
Plantas Avasculares: Briófitas As briófitas , são as plantas avasculares que são correspondentes de tres filos : Bryophita, Hepatophita, e Anthocerophyta. Mas é importante ressaltar que algumas espécies possuem tecidos condutores de seiva, apesar de se diferenciar das plantas vasculares.
Características Gerais das Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados. Características Importantes I A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sombreado (musgos, hepáticas, antóceros), grande parte fixada a objetos ( arvores, pedras, etc. ) II São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula. III Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em água doce e a Riccia flutuantes que vive submersa em água doce. IV O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado combustível.
Organização Corporal As células das briófitas são interligadas por plasmodesmos ( pontes citoplasmáticas ), ou seja, possuem um desmotúbulo, que é um tubo derivado de um segmento tubular do retículo endoplasmático, o qual fica retido entre as placas celulares em formação, durante a citocinese. Como as células das plantas vasculares, também apresentam muitos plastídios pequenos e discóides. De outro modo, as células apicais e as reprodutivas apresentam um único grande plastídio. Os pesquisadores acreditam que esta última seja uma característica herdada de algas verdes ancestrais. As revestimentos da epiderme possuem cloroplastos pequenos, como as demais plantas, e em alguns casos cloroplastos grandes.
As células epidérmicas das briófitas são capazes de secretar, na superfície que fica exposta ao ar, substancias que formam uma película protetora e impermeabilizante. E na epiderme geralmente a poros simples, que permitem a troca gasosa com o ar atmosférico. Também podem apresentar estômatos, que são estruturas formadas por pares de células que deixam entre sim um espaço pelo qual ocorre o intercambio de gases entre a planta e o ar.
Corpo de Uma Briófita O corpo do musgo é formado basicamente de três partes ou estruturas: • rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente; • cauloide - pequena haste de onde partem os filoides; • filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese. Essas estruturas são chamadas de rizoides, cauloides e filoides porque não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas (a partir das pteridófitas). Faltam-lhes, por exemplo, vasos condutores especializados no transporte de nutrientes, como a água. Na organização das raízes, caules e folhas verdadeiras verifica-se a presença de vasos condutores de nutrientes.
A parte permanente das briófitas é o gametófito ( haplóide (n) ). O esporófito ( diplóide) (2 n) ) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.
As estruturas verdes são os gametófitos, organismos haplóides, no qual o embrião diplóide desenvolve-se em um esporófito maduro. As estruturas verdes do gametófito são basicamente expansões do eixo caulinar, jamais havendo a produção de folhas verdadeiras (nos musgos, as pequenas "folhas" são chamadas "filódeos" ou "filídeos", e não passam de lâminas com duas camadas de células germinando a partir do eixo principal). O esporófito é preso ao gametófito por uma haste longa, encimada por uma cápsula, onde os esporos são produzidos e armazenados. É clorofilado e fotossintético apenas nos primeiros estágios de desenvolvimento, e é em certa medida dependente do gametófito.
Os três grandes grupos de briófitas apresentam diferenças quanto ao desenvolvimento do esporófito: • As hepáticas possuem esporófitos sem clorofila e com crescimento limitado. • Em musgos, o crescimento também é limitado, mas os esporófitos são providos de clorofila. • Já em antóceros, o crescimento é ilimitado, e não fosse a ausência total de um sistema radicular, o esporófito poderia se sustentar independentemente do gametófito.
Reprodução E Ciclo De Vida Reprodução Assexuada Ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do vento e da água da chuva até o solo, germinando e formando uma nova planta.
Reprodução Sexuada A maioria das briófitas é dióica, ou seja, existem plantas com estruturas reprodutoras femininas e plantas com estruturas reprodutoras masculinas. Algumas espécies são monóicas, isto é, a mesma planta tem estruturas reprodutoras masculinas e femininas. A estrutura reprodutora masculina (anterídio), é uma bolsa com células que originam gametas masculinos, os anterozóides. Um anterozóide tem dois flagelos que possibilitam nadar em direção aos gametas femininos e fecundá -los. Essa característica do gameta masculino faz com que as briófitas dependam de água em estado líquido para se reproduzir sexuadamente.
A estrutura reprodutiva feminina, denominada arquegônio, tem forma de vaso, com pescoço fino e alongado. Na base do arquegônio, uma das células cresce e se diferencia no gameta feminino, a oosfera. Quando o arquegônio amadurece, as células da porção central do pescoço desintegram-se e formam um canal preenchido por líquido, que permite aos anterozóides nadar ate a oosfera. A fecundação da oosfera por um anterozóide origina um zigoto diplóide. Este, passa por várias mitoses, originando o embrião. O embrião desenvolve-se dentro do arquegônio, sobre a planta mãe, e recebe dela nutriente necessários para sua sobrevivência. Durante o desenvolvimento do embrião, o arquegônio cresce e passa a ser chamado de caliptra. No fim do desenvolvimento, o embrião origina o esporófito, estes se dividem por meiose e originam os esporos. Na maioria dos musgos e em algumas hepáticas o esporo origina uma estrutura filamentosa e ramificada, o protonema, que se desenvolve e forma os gametófitos.
Ciclo de Vida de um Musgo Quando ocorre uma chuva ou garoa, a água acumula-se nas taças folhosas dos ápices das plantas masculinas, estimulando os anterídios ( estrutura reprodutora masculina ) e liberam seus anterozóides. Respingos líquidos que atingem as taças masculinas esborrifam água, carregando anterozóides para musgos femininos próximos. Os anterozóides nadam para o interior dos arquegônios ( estrutura reprodutora feminina ) e um deles fecunda a oosfera, originando o zigoto diplóide. Este desenvolve-se e gera o esporófito. Então, o esporófito maduro apresenta, em sua extremidade livre uma cápsula contendo o esporângio, no interior do qual as células se dividem por meiose, produzindo esporos haplóides. Estes libertam do esporângio e são carregados pelo vento, espalhando pelo ambiente. Em condições ambientes adequados, cada esporo germina e origina um novo gametófito. Este, ao atingir a maturidade, formara anterídios ou arquegônios fechando o ciclo.
Ciclo de Vida de um Musgo
Ciclo de Vida de uma Hepática
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