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o r d e P. f o r Por P s o l r

o r d e P. f o r Por P s o l r a C E TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

Prof. Pedro Carlos

Prof. Pedro Carlos

PENSAMENT O EMOÇÃ O COMPORTAME NTO SENSAÇ ÃO FÍSICA

PENSAMENT O EMOÇÃ O COMPORTAME NTO SENSAÇ ÃO FÍSICA

Evento Comportamental Avaliações Cognitivas Emoção

Evento Comportamental Avaliações Cognitivas Emoção

o r d e P. f o r Por P s o l r

o r d e P. f o r Por P s o l r a C

CARACTERÍSTICAS • É uma das primeiras abordagens cognitivas para a intervenção em psicoterapia: de

CARACTERÍSTICAS • É uma das primeiras abordagens cognitivas para a intervenção em psicoterapia: de fácil manejo clínico e aproxima rapidamente terapeuta e paciente para o trabalho colaborativo. • Podemos vê-la como uma “ferramenta” clínica que em curto espaço de tempo pode promover melhora ao paciente em psicoterapia, motivando para mudança

FOCO DO INÍCIO DO TRABALHO • Mudar, inicialmente, significa aceitar sua condição. • Existe

FOCO DO INÍCIO DO TRABALHO • Mudar, inicialmente, significa aceitar sua condição. • Existe uma pessoa perfeita? “Não, você é simplesmente uma pessoa, que ora acerta, ora erra; é uma pessoa que tem pensamentos, sentimentos e atitudes que são positivos, negativos e neutros”. (pág. 12) • A TREC ensina as pessoas “a classificar cada ação

“Quando compreendemos os outros, portanto, abrimos o caminho para nossa própria compreensão. E a

“Quando compreendemos os outros, portanto, abrimos o caminho para nossa própria compreensão. E a compreensão das perturbações dos outros nos ajuda na batalha que travamos para compreendermos nossas próprias tendências neuróticas. ” (pg. 19, “Como viver com um neurótico: em casa e no trabalho”)

“Compreender e ajudar os outros depende consideravelmente da maneira como vemos as coisas. A

“Compreender e ajudar os outros depende consideravelmente da maneira como vemos as coisas. A maiorias das pessoas ficam tão envolvidas com seus problemas e preocupações que quase não tempo para compreender o ponto de vista alheio. Se conseguirmos ver as coisas sob o prisma de outro, podemos muitas vezes prestar uma inestimável ajuda. ”

“A própria essência de sua perturbação emocional, como a essência de todas as pessoas,

“A própria essência de sua perturbação emocional, como a essência de todas as pessoas, consiste na sua imensa necessidade de amor, na sua crença irracional de que simplesmente precisa conseguir o amor, e de quase todos aqueles que conhece. (. . . ) E enquanto pensar desse modo, você se

DURANTE A PRÁTICA CLÍNICA • Estimular os pacientes (verbalmente, em princípio) a praticar descrições

DURANTE A PRÁTICA CLÍNICA • Estimular os pacientes (verbalmente, em princípio) a praticar descrições sobre nossos comportamentos que os transforme de incorrigíveis a corrigíveis – o que foi aprendido pode ser desaprendido, ou melhor, substituído.

TIPOS DE CARÁTER • Os três principais tipos de caráter de Horney são embasados

TIPOS DE CARÁTER • Os três principais tipos de caráter de Horney são embasados no modo predominante de relacionar-se com outros. 1. O tipo self-apagado, anuente resulta da operação defensiva de agarrar-se a outros. Tais pessoas tentam obter o favor dos outros através de lisonja, subordinam-se aos outros e são relutantes em discordar por medo de perder favor. 2. O tipo expansivo, agressivo resulta de manobrar contra outros e colocar forte confiança em poder e domínio como um meio

3. O tipo desapegado, resignado resulta de afastar-se de outros para evitar tanto dependência

3. O tipo desapegado, resignado resulta de afastar-se de outros para evitar tanto dependência como conflito. Eles são pessoas muito privadas que, embora se recusando a competir abertamente, veem-se como se elevando acima dos outros.

�De acordo com Ellis, “as pessoas não são perturbados por coisas, mas sim pela

�De acordo com Ellis, “as pessoas não são perturbados por coisas, mas sim pela sua visão das coisas. ” A afirmação fundamental da terapia racional emotiva comportamental é que a maneira como as pessoas se sentem é largamente influenciada pela forma como elas pensam. Quando as pessoas têm crenças irracionais sobre si mesmas ou sobre o mundo, acontecem problemas. Devido a isso, a meta da TREC é ajudar as pessoas a alterarem crenças ilógicas e padrões de pensamento negativo, a fim de superar os problemas

Ellis continuou a trabalhar em TREC até sua morte em 2007. O Modelo ABC

Ellis continuou a trabalhar em TREC até sua morte em 2007. O Modelo ABC Ellis sugeriu que as pessoas erroneamente culpam eventos externos para a infelicidade. Ele argumentou, no entanto, que é a nossa interpretação desses eventos que realmente se situa na causa do nosso sofrimento psíquico. Para explicar este processo, Ellis desenvolveu o que ele se referiu como o modelo ABC: A – A ativação do evento: Alguma coisa acontece no ambiente ao seu redor. B – Crenças: Você mantém uma crença sobre o B – Crenças: evento ou situação.

�APLICANDO A TCC E A TREC �A Terapia cognitivo comportamental tem ajudado muitos casais

�APLICANDO A TCC E A TREC �A Terapia cognitivo comportamental tem ajudado muitos casais a se reencontrarem no matrimônio, pois trás explicações de vários porquês e ferramentas úteis para o casal. �Vejamos alguns princípios da TCC: �Penso, logo sinto! O Modelo A B C �Para resolver um problema é preciso compreender suas causas. Embora essa afirmação pareça óbvia é relevante explicar que muitas pessoas ignoram o óbvio e buscam descobrir as causas de seus problemas de uma maneira confusa e desgastante.

�Os problemas emocionais são semelhantes a qualquer outro tipo de problema: se as causas

�Os problemas emocionais são semelhantes a qualquer outro tipo de problema: se as causas não são corretamente identificadas, os esforços são desperdiçados e a solução não é construída. É como atirar em um alvo de olhos vendados. Você já parou para pensar que o seu sistema de crenças pode ser uma das causas dos seus problemas? Muitas vezes culpamos a genética, experiências traumáticas da infância, a forma como fomos educados, a má sorte, a sociedade ou o que nossa criatividade ou raciocínio

�Há uma evidente razão para omitir que os pensamentos estão intimamente relacionados com o

�Há uma evidente razão para omitir que os pensamentos estão intimamente relacionados com o sofrimento emocional. Eles ocorrem tão rapidamente que a maioria das pessoas nem se dá conta do que está pensando. É mais fácil perceber a situação concreta já que resposta emocional é intensamente sentida e palpável. Por isso muitos pacientes iniciam a psicoterapia com a ideia de que as respostas emocionais e comportamentais são causadas pelo ambiente. A terapia cognitiva expõe uma nova forma de compreender. Ela afirma que os pensamentos sobre as situações, mais do

�A forma como compreendemos os nossos problemas tem um efeito em como nos sentimos

�A forma como compreendemos os nossos problemas tem um efeito em como nos sentimos e nos comportamentos diante deles. Várias teorias buscam explicar as causas dos problemas emocionais. Albert Ellis, o criador da Terapia Comportamental Racional. Emotiva, criou o modelo ABC como uma forma de simplificar as coisas. Neste modelo cada letra representa algo diferente. A - Situação Ativadora – representa o evento causador: a situação na qual você se encontra. Pode ser um gatilho ambiental, um estimulo, qualquer coisa que dê início a um processo de

�C - Consequências – representa tanto as suas emoções, suas reações fisiológicas, como o

�C - Consequências – representa tanto as suas emoções, suas reações fisiológicas, como o seu comportamento. A teoria que muitos pacientes acreditam quando chegam à psicoterapia é que: A → C, ou seja, que os sentimentos e comportamentos são consequências da situação em que a pessoa se encontra. Quantas vezes ouvimos alguém dizer: “Você me deixou furioso”, “Ele me deixou chateado” ou “Essas notícias me deixaram deprimido”. Essas ideias pressupõem que algum “A” fez com que a pessoa sentisse determinados “Cs”.

�Essa é uma ideia tão universal que parece realmente refletir a verdade, mas será

�Essa é uma ideia tão universal que parece realmente refletir a verdade, mas será que é mesmo assim? Ellis e muitos outros estudiosos dizem que não! O mundo externo não tem poderes mágicos, não pode se infiltrar em nosso cérebro e gerar sentimentos. O mundo externo pacientemente espera que nossos sentidos o reconheçam. A fórmula correta é a que segue e ela é uma excelente forma de explicar o funcionamento básico da terapia cognitiva. �A → B → C

�B - Crenças/Pensamentos – representa B - Crenças/Pensamentos – cognições, crenças e atitudes. É

�B - Crenças/Pensamentos – representa B - Crenças/Pensamentos – cognições, crenças e atitudes. É a forma como nós interpretamos/julgamos/concluímos sobre “A”. É a maneira como o nosso cérebro processa a informação bruta vinda de “A” e a organiza em padrões, esquemas, temáticas e histórias. Quase todas as nossas emoções podem ser entendidas a partir dessa fórmula. Assim, ao invés de apenas perceber o “A”, procure perceber como o está interpretando. Exemplo: �A → Você está em uma festa e alguém lhe

�Quando vocês conversam brevemente Alex nunca olha para você, ele direciona o olhar fixamente

�Quando vocês conversam brevemente Alex nunca olha para você, ele direciona o olhar fixamente para um ponto imaginário qualquer sobre o seu ombro. Diante deste “A” analisaremos 3 possibilidades de “Bs” que gerarão 3 “Cs” diferentes. 1. B 1→Alex é mal educado. Ele está me 1. B 1→ insultando, ignorando-me desta forma. C 1→ Sentimento de irritação e comportamento ríspido com Alex. 2. B 2 → Alex não me acha interessante. Todos 2. B 2 → me acham chato. C 2 → Sentimento de tristeza e comportamento de esquiva para tentar sair daquela situação. 3. B 3→ Alex parece tímido. Provavelmente ele se 3. B 3→ sente constrangido em olhar para mim.

�C 3 → Sentimento de afeto empático e comportamento de facilitar a conversa para

�C 3 → Sentimento de afeto empático e comportamento de facilitar a conversa para que Alex possa sentir-se mais a vontade. �A maioria da vezes a vida nos oferece o “A” (Evento, situação) e diante disso existem inúmeras opções de “Bs” (Crenças/Pensamentos) que gerarão (Crenças/Pensamentos) inúmeros “Cs” (Consequências). O processo terapêutico é, em parte, treinar o paciente para identificar e compreender os seus “Bs” de modo que eles se tornem cada vez mais racionais e flexíveis diante da realidade.

�Conseguir compreender e aplicar o modelo “A → B → C” é um objetivo

�Conseguir compreender e aplicar o modelo “A → B → C” é um objetivo terapêutico que instrumentaliza o paciente a se auto avaliar e construir pensamentos mais funcionais mesmo fora do setting terapêutico. O hábito é uma espécie de segunda natureza, por isso sei que mudar a forma de perceber a realidade com a qual você está acostumado é uma tarefa que exigirá atenção, dedicação e treino. Desta forma convido você para direcionar essa energia, que por vezes está sendo gasta em pensamentos disfuncionais, no monitoramento e reflexão sobre os seus

�O “B” (Crenças/Pensamentos) é o produto “B” (Crenças/Pensamentos) das vivências do indivíduo que sofreram

�O “B” (Crenças/Pensamentos) é o produto “B” (Crenças/Pensamentos) das vivências do indivíduo que sofreram influências do ambiente familiar, crenças dos pais, amigos e parentes, traumas e sucessos, etc.

COMPREENSÃO COGNITIVOCOMPORTAMENTAL Fatores cognitivos: Pensamentos automáticos disfuncionais: distorções cognitivas importantes fontes geradoras de conflitos.

COMPREENSÃO COGNITIVOCOMPORTAMENTAL Fatores cognitivos: Pensamentos automáticos disfuncionais: distorções cognitivas importantes fontes geradoras de conflitos. Ex. : Leitura mental – Ex. : “marido está falando, esposa boceja por estar cansada, ele pode pensar. . . ”.

COMPREENSÃO COGNITIVOCOMPORTAMENTAL Postura do Terapeuta: relacionamento colaborativo Promover um ambiente favorável em que o

COMPREENSÃO COGNITIVOCOMPORTAMENTAL Postura do Terapeuta: relacionamento colaborativo Promover um ambiente favorável em que o cliente não se sinta exposto e/ou desconfortável em expor sua intimidade e vulnerabilidade / ameaça do julgamento;

PRÁTICA CLÍNICA �Encaminhamento; �Primeiro Telefonema; �Primeira Sessão; �Pedido (O paradoxo do pedido: mudança X

PRÁTICA CLÍNICA �Encaminhamento; �Primeiro Telefonema; �Primeira Sessão; �Pedido (O paradoxo do pedido: mudança X permanecer igual, justificar. . . ); �Avaliação constante; �Planejamento de sessões e de processo.

PRÁTICA CLÍNICA �Cliente: assumir a terapia como um espaço para se conhecer e treinar

PRÁTICA CLÍNICA �Cliente: assumir a terapia como um espaço para se conhecer e treinar posturas novas;

PRÁTICA CLÍNICA Diversos fatores têm favorecido a adoção de técnicas da TCC por terapeutas

PRÁTICA CLÍNICA Diversos fatores têm favorecido a adoção de técnicas da TCC por terapeutas de casal e família: • Abordagem pragmática (Objetiva, prática, realista). • Postura mais proativa para a resolução de problemas e desenvolvimento de habilidades que podem ser utilizadas para enfrentar dificuldades futuras; • Relacionamento colaborativo entre terapeuta e cliente.

TERAPIA DE CASAL

TERAPIA DE CASAL

TERAPIA DE CASAL SITUAÇÕES: Casais em crise, recasamento, namorados, noivos, amantes. PERGUNTAS-CHAVE: a) O

TERAPIA DE CASAL SITUAÇÕES: Casais em crise, recasamento, namorados, noivos, amantes. PERGUNTAS-CHAVE: a) O que já fizeram? / O que é preciso fazer? b) O que estão dispostos a fazer?

TERAPIA DE CASAL MOTIVOS: - comunicação - ciúme - brigas - família de origem

TERAPIA DE CASAL MOTIVOS: - comunicação - ciúme - brigas - família de origem - sexo - filhos - Trabalho - decisões importantes - $

TERAPIA DE CASAL �Como se escolheram? �Qual era/ é o Alvo desta relação? �O

TERAPIA DE CASAL �Como se escolheram? �Qual era/ é o Alvo desta relação? �O que é ser um casal? �Que tipo de casal vocês são? � Vieram para quê? O que esperam? Qual é o desejo?

TERAPIA DE CASAL �DESENHO – OBJETO EM CONJUNTO Lidar com frustrações “Quem eu amo

TERAPIA DE CASAL �DESENHO – OBJETO EM CONJUNTO Lidar com frustrações “Quem eu amo e escolhi faz isso? !”

TERAPIA DE CASAL O foco é FAZER BOM USO das diferenças e semelhanças como

TERAPIA DE CASAL O foco é FAZER BOM USO das diferenças e semelhanças como forma de aprimoramento pessoal e do casal; Saber lidar com o MELHOR e com o PIOR – seu e do outro!

TERAPIA DE CASAL Máximas: “Dois parceiros nunca correspondem / satisfazem completamente um ao outro”.

TERAPIA DE CASAL Máximas: “Dois parceiros nunca correspondem / satisfazem completamente um ao outro”. “Todo relacionamento tem seus pontos fortes e fracos”. “Cada um pode cometer erros e descontroles” Bom uso e bons treinos! “Todos irão ganhar e perder coisas no caminho: não é só do meu jeito e eu não vou ter tudo o que eu quero o tempo todo”.

TERAPIA DE CASAL �Família de origem: papel fundamental na formação das interpretações pessoais; �Entender

TERAPIA DE CASAL �Família de origem: papel fundamental na formação das interpretações pessoais; �Entender a reação do outro como algo DELE, é o que ele sabe fazer.

TERAPIA DE CASAL Quando um casal se forma. . . v expectativas, necessidades, motivações

TERAPIA DE CASAL Quando um casal se forma. . . v expectativas, necessidades, motivações e carências diferentes entram em contato; v podem causar conflitos; v afetar os filhos.

TERAPIA DE CASAL �Principais objetivos: - reestruturação de cognições inadequadas; - manejo das emoções;

TERAPIA DE CASAL �Principais objetivos: - reestruturação de cognições inadequadas; - manejo das emoções; - modificação de padrões de comunicação disfuncionais; - desenvolvimento de estratégias para solução de problemas; - independência da família de origem.

TERAPIA DE CASAL Avaliação: São utilizados diferentes tipos de entrevistas, inventários e escalas: ü

TERAPIA DE CASAL Avaliação: São utilizados diferentes tipos de entrevistas, inventários e escalas: ü Inventário de Satisfação Conjugal (Dela Coleta, 1989); ü Medida da Satisfação em Relacionamento de Casal (Wachelke, Andrade, Cruz, Faggiani & Natividade, 2004); ü IHSC – Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (Villa&Del Prette, 2012).

TERAPIA DE CASAL �Usualmente, a primeira sessão é realizada com a presença de ambos

TERAPIA DE CASAL �Usualmente, a primeira sessão é realizada com a presença de ambos os cônjuges. Verificar: áreas problemáticas no relacionamento; interação entre o casal, comunicação; pontos fortes da relação; fatores externos que possam estar estressando os parceiros; - etc. formulação de hipóteses! -

TERAPIA DE CASAL �Após entrevista inicial sessões individuais (coletar informações que não foram apresentadas).

TERAPIA DE CASAL �Após entrevista inicial sessões individuais (coletar informações que não foram apresentadas). Ex. : Parceiro inibido na presença do outro - abuso na infância, violência intrafamiliar, adultério e desejo de se divorciar. Questões éticas!!! Informações só podem ser reveladas com a autorização dos participantes.

Terapia de casal Processo terapêutico: Terapeuta explica a relação entre as ideias, sentimentos e

Terapia de casal Processo terapêutico: Terapeuta explica a relação entre as ideias, sentimentos e comportamentos. Cada parceiro aprende a identificar, avaliar e responder aos pensamentos distorcidos. A B Evento Cognição Comportamento C

Terapia de casal Técnicas mais utilizadas: �Psicoeducação; �Identificar os pensamentos automáticos e as emoções

Terapia de casal Técnicas mais utilizadas: �Psicoeducação; �Identificar os pensamentos automáticos e as emoções e comportamentos associados; �Registros de pensamentos automáticos; �Apresentação de uma folha contendo uma lista de distorções;

Terapia de casal �Imagens mentais; �Dramatizações/Inversão de papéis; �Abordagem e reestruturação dos esquemas; �Técnica

Terapia de casal �Imagens mentais; �Dramatizações/Inversão de papéis; �Abordagem e reestruturação dos esquemas; �Técnica do bloco e do lápis: quando há interrupções contínuas; �Treino de assertividade; �Prevenção de recaída.

Terapia De Casal TÉCNICA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1) Definição do problema - em

Terapia De Casal TÉCNICA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1) Definição do problema - em termos claros e específicos. 2) a) b) c) Definição dos passos para a resolução do problema: discussão das possíveis soluções; adoção de uma das alternativas; estabelecimento de um período para a sua implementação. 3) Verificar se essa opção foi eficaz. Em caso contrário outro procedimento é adotado.

Terapia de casal COMUNICAÇÃO: �Parece óbvio dizer que, durante uma conversa, uma pessoa deve

Terapia de casal COMUNICAÇÃO: �Parece óbvio dizer que, durante uma conversa, uma pessoa deve ouvir enquanto a outra fala e vice-versa. - Os parceiros falam ao mesmo tempo; - Não prestam atenção no que dizem um para o outro; - Não dão importância para o desejo/pedido do outro.

TERAPIA DE CASAL COMUNICAÇÃO: �Para que a comunicação seja clara, emissor e receptor da

TERAPIA DE CASAL COMUNICAÇÃO: �Para que a comunicação seja clara, emissor e receptor da mensagem têm responsabilidade. Emissor rever e aprender jeitos novos de passar a mensagem Receptor avaliar e aprender jeitos diferentes de receber a mensagem

TERAPIA DE CASAL TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO: fornecer ao casal habilidades de escuta, dar liberdade

TERAPIA DE CASAL TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO: fornecer ao casal habilidades de escuta, dar liberdade para o outro falar; diálogo construtivo, saber falar; Solução boa para os dois lados;

TERAPIA DE CASAL Destaca-se: �Apresentação de pensamentos e sentimentos pessoais; �Comunicação gentil e polida;

TERAPIA DE CASAL Destaca-se: �Apresentação de pensamentos e sentimentos pessoais; �Comunicação gentil e polida; �Escuta empática (verbalizações, tom de voz e gestos); �Terapeuta pode servir como modelo de escuta e fala.

TERAPIA DE CASAL � Incentivar os parceiros a demonstrarem comportamentos mais amistosos. . .

TERAPIA DE CASAL � Incentivar os parceiros a demonstrarem comportamentos mais amistosos. . . Mas. . . QUEM VAI DAR O PRIMEIRO PASSO? ? � Esperar que o outro modifique primeiro seus comportamentos PARA QUÊ? ! Qual é a função? ! � Vantagens X Desvantagens; � Importância da modificação do próprio comportamento para a satisfação conjugal e individual.

TERAPIA DE CASAL BRIGAS �Briga inútil e perigosa X Briga boa; �Para que serve

TERAPIA DE CASAL BRIGAS �Briga inútil e perigosa X Briga boa; �Para que serve a “briga boa”? - Para dizer o que não é dito; - Para ter mais conhecimento sobre si e sobre o outro;

TERAPIA DE CASAL O que NÃO pode em uma briga: �Usar “golpes baixos”; �Insultar

TERAPIA DE CASAL O que NÃO pode em uma briga: �Usar “golpes baixos”; �Insultar / Fazer críticas destrutivas; �Desenterrar problemas antigos; �Descarregar no companheiro queixas e frustrações; �Fazer acusações; �Retrucar o que foi dito; �Falar mal da família do companheiro; �Usar álibis nas brigas.

TERAPIA DE CASAL O que DEVE ser feito: Independente do desfecho. . . �Buscar

TERAPIA DE CASAL O que DEVE ser feito: Independente do desfecho. . . �Buscar a melhor solução para ambos sempre!

Os passos básicos na terapia racional emotiva comportamental 1. Identificar os padrões de pensamento

Os passos básicos na terapia racional emotiva comportamental 1. Identificar os padrões de pensamento e crenças irracionais subjacentes. O primeiro passo no processo da terapia racional emotiva comportamental é identificar os pensamentos, sentimentos e crenças irracionais que levam ao sofrimento psíquico. Em muitos casos, essas crenças irracionais são refletidas como absolutas, como um “Eu devo”, “Eu deveria”, ou “eu não posso”. De acordo com Ellis, algumas das crenças irracionais mais comuns incluem:

Sentir-se excessivamente chateado sobre erros ou má conduta de outras pessoas. Acreditar que você

Sentir-se excessivamente chateado sobre erros ou má conduta de outras pessoas. Acreditar que você deve ser 100% competente e bem sucedido em tudo o que deve ser valorizado e vale a pena. Acreditar que você será mais feliz se você evitar dificuldades ou desafios da vida. Sentir que você não tem controle sobre sua própria felicidade; que o seu contentamento e alegria são dependentes de forças externas. Ao realizar tais crenças inflexíveis, torna-se quase impossível responder a situações de uma maneira psicologicamente saudável. Possuir tais expectativas rígidas de nós mesmos e dos

2. Desafiando as crenças irracionais. Uma vez que esses sentimentos subjacentes foram identificados, o

2. Desafiando as crenças irracionais. Uma vez que esses sentimentos subjacentes foram identificados, o próximo passo é desafiar essas crenças erradas. A fim de fazer isso, o terapeuta deve disputar essas crenças usando métodos muito diretos e até mesmo confronto. Ellis sugeriu que, em vez de simplesmente dar suporte, o terapeuta precisa ser franco, honesto, e lógico, a fim de empurrar as pessoas para mudar seus pensamentos e comportamentos.

3. obter conhecimento e reconhecimento de padrões dos pensamentos irracionais Como você pode imaginar,

3. obter conhecimento e reconhecimento de padrões dos pensamentos irracionais Como você pode imaginar, terapia racional emotiva comportamental pode ser um processo difícil para o cliente. Enfrentar padrões de pensamentos irracionais pode ser difícil, especialmente porque aceitar essas crenças como insalubres está longe de ser fácil. Assim que o cliente identificou as crenças problemáticas, o processo de realmente mudar esses pensamentos pode ser ainda mais difícil. Embora seja perfeitamente normal sentir-se chateado quando você comete um erro, o

�de forma racional a essas situações. Quando confrontados com este tipo de situação no

�de forma racional a essas situações. Quando confrontados com este tipo de situação no futuro, a resposta emocionalmente saudável seria perceber que, apesar de que seria maravilhoso ser perfeito e nunca cometer erros, não é realista esperar o sucesso em cada empreendimento. Você cometeu um erro. Mas tudo bem, porque todos cometem erros. Tudo o que você pode fazer é aprender com a situação e seguir em frente.

�Também é importante reconhecer que, embora a terapia de comportamento racional emotiva utilize estratégias

�Também é importante reconhecer que, embora a terapia de comportamento racional emotiva utilize estratégias cognitivas para ajudar os clientes, ela também se concentra em emoções e comportamentos. Além de identificar e confrontar crenças irracionais, terapeutas e os clientes também trabalham em conjunto para atingir as respostas emocionais que acompanham pensamentos problemáticos.

O PRINCÍPIO DO TRATAMENTO • (. . . ) “esqueça o conceito de cura.

O PRINCÍPIO DO TRATAMENTO • (. . . ) “esqueça o conceito de cura. A condição humana não tem cura. Você sempre, sempre será falível, passível de erros e sujeito a pensamentos e atitudes derrotistas. ” E LEMBRE-SE. . . • “Não espere muito das pessoas – pois elas também têm seus próprios problemas e estão mais preocupadas com eles do que os seus. ”

VALORES DA TREC • Proporcionar a compreensão de que perturbações emocionais comportamentais provêm, em

VALORES DA TREC • Proporcionar a compreensão de que perturbações emocionais comportamentais provêm, em grande parte, de crenças irracionais, dogmáticas e absolutistas.

�ENCONTRO DE “NEUROSES”: DA EDUCAÇÃO AO CASAMENTO • “Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim. Quando

�ENCONTRO DE “NEUROSES”: DA EDUCAÇÃO AO CASAMENTO • “Nós nascemos exigentes? Provavelmente, sim. Quando éramos crianças, precisávamos de cuidados, alimento e proteção. Se não tivéssemos tido tudo isso, não estaríamos vivos hoje, exigindo, cobrando, reclamando. ” • “Além disso, geralmente as crianças pequenas são

CONTINUANDO. . . • (. . . )“que ela deve ter todos aqueles brinquedos

CONTINUANDO. . . • (. . . )“que ela deve ter todos aqueles brinquedos maravilhosos e caros, tomar todos os sorvetes que tiver vontade, ser a mais bonita, a mais esperta, a mais talentosa, da rua, ou do edifício, ou da escola, e que ela pode ter tudo o que quiser. ” • “As tendências para a grandiosidade, portanto, nascem e são cultivadas. ” • (. . . )“elas estão mais preocupadas em agradar

MAS. . . “Sinceramente, o universo não liga a mínima para os seus anseios

MAS. . . “Sinceramente, o universo não liga a mínima para os seus anseios e aspirações, não tem o menor interesse em você, nem em ninguém. O cosmos não ama nem odeia ninguém – ele simplesmente segue o seu curso, com seus altos e baixos, às vezes bom, às vezes mau, às vezes calmo, às vezes turbulento. ”

NÃO“AGUENTITE” • “A “não-aguentite” tende a deturpar o seu modo de pensar, o seu

NÃO“AGUENTITE” • “A “não-aguentite” tende a deturpar o seu modo de pensar, o seu bom senso e discernimento, levando-o a agir inadequadamente diante de pessoas ou eventos que o desagradam. Se você “não aguenta” pessoas críticas, você ficará com raiva delas, verá a “parte ruim” delas

CONFRONTO RACIONAL • Transformar crenças em afirmações: • “Tenho medo de pessoas”, para “As

CONFRONTO RACIONAL • Transformar crenças em afirmações: • “Tenho medo de pessoas”, para “As pessoas são temíveis. ” • Definir as crenças • Aqui materiais como inventários ou bibliografia podem ajudar. • Atitudes de distanciamento.

AÇÃO 1. Separar por característica da crença central de funcionamento. 2. Uso de inventários:

AÇÃO 1. Separar por característica da crença central de funcionamento. 2. Uso de inventários: Crenças de Ellis, IHS, assertividade e esquemas de Young. 3. Uso de material informativo sobre o conteúdo. 4. Treino de Habilidades Sociais e TREC focada na mudança verbal do casal. 5. Leituras individualizadas: demonstrar na sessão o que estas informações podem colaborar com o processo e a relação com o outro. 6. Proposta de Qualidade de Vida Pessoal, do Casal e da Família. 7. Metas: no curto, médio e longo prazo. 8. Avaliação do Trabalho.

ATITUDES DE DISTANCIAMENTO 1. Lidar com os fatos no lugar das opiniões. 2. Aceitar

ATITUDES DE DISTANCIAMENTO 1. Lidar com os fatos no lugar das opiniões. 2. Aceitar os fatos que foram comprovados mesmo contradizendo os sentimentos. 3. Evitar conclusões dogmáticas baseadas em evidências limitadas. 4. Reconhecer a diferenças entre hipóteses e fatos. 5. Permanecer sem reposta até que seja encontrada uma. 6. Não aceitar a priori ou de modo permanente qualquer teoria. 7. Não rejeitar a priori ou de forma permanente qualquer teoria.

8. Procurar com igual esforço, evidência e contra evidência para as teorias pessoais. 9.

8. Procurar com igual esforço, evidência e contra evidência para as teorias pessoais. 9. Abandonar as teorias que não possam vir a ser formuladas em termos de hipóteses testáveis.

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS • Qual a racionalidade que apoia esta crença? • Existe evidência

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS • Qual a racionalidade que apoia esta crença? • Existe evidência do contrário? • Existe como verificar esta evidência? • De forma realista e objetiva, qual é a probabilidade de que isto aconteça? • O que pode acontecer se você continuar a pensar assim?

Beck (1995) apontou que muitos problemas vivenciados dentro do casamento também poderiam estar relacionados

Beck (1995) apontou que muitos problemas vivenciados dentro do casamento também poderiam estar relacionados às cognições disfuncionais de ambos os parceiros. Alguns estudos ratificaram essa hipótese sobre o papel negativo dos pensamentos, crenças, expectativas, atribuições, entre outros, na qualidade dos relacionamentos maritais. A seguir, serão apresentados alguns exemplos dessas cognições, lembrando que elas estão relacionadas entre si (Baucom & Epstein, 1990).

Os pensamentos automáticos vêm sendo concebidos como ideias ou imagens que passam despercebidas e

Os pensamentos automáticos vêm sendo concebidos como ideias ou imagens que passam despercebidas e de forma muito rápida na mente das pessoas. Esses pensamentos por si sós não são adequados ou inadequados. Devido ao fato de esses tipos de pensamento não serem sempre racionalmente avaliados, eles tendem a ser aceitos como algo razoável, em situações específicas. Tem sido apontado que esse fluxo de ideias instantâneas, que pode passar na cabeça de um dos cônjuges, pode influenciar seus estados emocionais e suas

Por exemplo, quando uma esposa não recebe a atenção que gostaria de receber de

Por exemplo, quando uma esposa não recebe a atenção que gostaria de receber de seu marido, a respeito de um problema de trabalho, pode chegar à seguinte conclusão: “ele nunca me ouve”. Nessa situação, a parceira pode sentir raiva e gritar com seu companheiro, dizendo que ele não se importa com ela. Os pensamentos automáticos disfuncionais podem ser influenciados por distorções cognitivas. Estas seriam distorções sistemáticas no processamento da informação, falhas de interpretação e raciocínios

Por exemplo, quando um homem está falando com a esposa e essa boceja por

Por exemplo, quando um homem está falando com a esposa e essa boceja por estar cansada, ele pode pensar: “ela está achando chato conversar comigo”. Ele, então, pode ficar magoado e evitar sua parceira ao longo do dia. Existem inúmeras outras distorções relatadas na literatura especializada que podem ter influência sobre o relacionamento de casais. Estudos apontaram que o surgimento das crenças intermediárias e centrais ocorre durante a interação das crianças com pessoas significativas em suas vidas e estão

São ideias que uma pessoa tem sobre si mesma, sobre as pessoas de uma

São ideias que uma pessoa tem sobre si mesma, sobre as pessoas de uma maneira geral, sobre o mundo, sobre relacionamentos, entre outros aspectos. Crenças mais centrais têm maior impacto sobre o pensamento de uma forma geral, são mais rígidas e mais difíceis de mudar do que crenças mais periféricas. Ambos os tipos podem ser inadequados e levar ao aumento de conflitos em um relacionamento amoroso. Por exemplo, um marido pode ter a seguinte crença central, “não sou uma pessoa digna de ser amada”. Para tentar não acreditar

todas as minhas decisões, então eu sou amado”, ou do tipo “se minha esposa

todas as minhas decisões, então eu sou amado”, ou do tipo “se minha esposa não concorda comigo a todo o momento, então estou sendo rejeitado”. Uma vez que a esposa não endossa todas as ideias do marido, este pode ficar triste e não expressar seus pensamentos, por acreditar que realmente não pode ser amado por alguém (Beck, 1995).

Baucom e Epstein (1990) e Epstein e Baucom (2002) afirmaram que outros tipos de

Baucom e Epstein (1990) e Epstein e Baucom (2002) afirmaram que outros tipos de cognições também podem influenciar de maneira negativa a vida matrimonial. Entre elas, podem-se citar: a atenção seletiva, as atribuições, as expectativas, os pressupostos e os padrões. pressupostos A atenção seletiva é entendida como um processo de percepção no qual uma pessoa capta informações de uma situação de acordo com categorias que fazem sentido ao seu ponto de vista. Além disso, ignora os dados que não se encaixam em seu perfil de

acredita que é fraca, pode ficar atenta aos comportamentos do seu marido que julgue

acredita que é fraca, pode ficar atenta aos comportamentos do seu marido que julgue serem de dominação. Quando ela pede ao parceiro para visitar os pais dela, e ele não quer ir, a esposa pode pensar que ele nunca atende aos seus desejos por não respeitá-la. Então, ela pode sentir-se frustrada e passar a evitar o marido. Entretanto, o parceiro não aceitou o convite por estar sentindo enxaqueca. Em diversas situações, essa mulher busca fazer diferentes solicitações que em sua maioria são atendidas pelo marido. Contudo, ela

As atribuições dizem respeito às inferências que os parceiros fazem sobre a causa e

As atribuições dizem respeito às inferências que os parceiros fazem sobre a causa e a responsabilidade do acontecimento de determinada situação. Por exemplo, um parceiro pode culpar sua esposa por todos os problemas conjugais e não perceber que ele também contribui. As expectativas referem-se ao que um indivíduo acha que vai acontecer no seu relacionamento. Por exemplo, uma mulher pode esperar que seu marido sempre pergunte como foi seu dia de trabalho.

Os pressupostos são crenças que as Os pressupostos pessoas mantêm sobre a natureza dos

Os pressupostos são crenças que as Os pressupostos pessoas mantêm sobre a natureza dos relacionamentos e das pessoas em geral Por exemplo, um homem pode pressupor que a existência de desacordo entre parceiros é algo prejudicial para a relação. Os padrões são crenças que um indivíduo tem sobre como “deveria” ser uma vida conjugal Por exemplo, uma mulher pode acreditar que, numa relação amorosa, deveria haver o eterno sentimento de paixão.

Epstein e Baucom (2002) apontaram que as emoções têm um papel igualmente relevante no

Epstein e Baucom (2002) apontaram que as emoções têm um papel igualmente relevante no funcionamento da vida amorosa. Sentimentos como raiva, medo, ansiedade e tristeza podem influenciar de forma negativa as cognições e os comportamentos de ambos os parceiros. Por outro lado, emoções como amor e felicidade podem influenciar positivamente o convívio conjugal. Casais que há muito tempo estão vivenciando grandes níveis de estresse em seus relacionamentos tendem a ter mais os primeiros sentimentos do que os segundos. Por exemplo, uma

não a atende por problemas de saúde que ela ainda desconhece, pode ficar com

não a atende por problemas de saúde que ela ainda desconhece, pode ficar com raiva ao não ser atendida em sua solicitação. Ela pode pensar: “ele nunca me ajuda” e gritar que ele é egoísta. Ele por sua vez, sabendo da sua situação a julga insensível, mas não explica o seu problema. Se explicar, já será aos gritos.

Fatores de ordem comportamental também estão relacionados com os conflitos conjugais. A má comunicação

Fatores de ordem comportamental também estão relacionados com os conflitos conjugais. A má comunicação entre os parceiros é um dos principais. Algumas pessoas têm dificuldades para expressar o que pensam e o que sentem. Uma esposa pode expressar-se em demasia ou mesmo não mencionar determinado sentimento, como, por exemplo, raiva. A resolução inadequada de problemas cotidianos é outro fator comportamental que também pode ter consequências indesejáveis para os parceiros em seu relacionamento. Por

com sua esposa, o que pode acabar por manter o casal mergulhado em dívidas.

com sua esposa, o que pode acabar por manter o casal mergulhado em dívidas. Além disso, os casais têm de lidar com temas específicos que podem ser conflitantes, como a educação dos filhos. Pode-se afirmar que os principais objetivos da terapia cognitivo-comportamental, no tratamento de casais em conflito, são a reestruturação de cognições inadequadas, o manejo das emoções, a modificação de padrões de comunicação disfuncionais e o desenvolvimento de estratégias para solução de problemas cotidianos mais eficazes.

 Outros procedimentos utilizados são as alterações de comportamentos que formam padrões negativamente específicos.

Outros procedimentos utilizados são as alterações de comportamentos que formam padrões negativamente específicos. A avaliação é normalmente a etapa inicial e fundamental do tratamento de problemas de qualquer natureza dentro da abordagem cognitivo-comportamental São utilizados diferentes tipos de entrevistas, inventários e escalas. Alguns instrumentos foram validados para a população brasileira, como o Inventário de Satisfação Conjugal (Dela Coleta, 1989) e a Medida da Satisfação em Relacionamento de

 Usualmente, a primeira sessão é realizada com a presença de ambos os cônjuges.

Usualmente, a primeira sessão é realizada com a presença de ambos os cônjuges. Essa é uma oportunidade para o terapeuta verificar as áreas problemáticas no relacionamento, a interação entre o casal, o modo como eles se comunicam, os pontos fortes da relação, os fatores externos que possam estar estressando os parceiros etc. As informações que são obtidas nessa sessão irão auxiliar no processo de formulação de hipóteses preliminares sobre os motivos do conflito conjugal (Schmaling et al. , 1997).

 Após a entrevista inicial, duas sessões costumam ser conduzidas. Cada uma contando com

Após a entrevista inicial, duas sessões costumam ser conduzidas. Cada uma contando com a presença de apenas um dos parceiros. O objetivo seria coletar informações que talvez não tenham sido apresentadas inicialmente. Um parceiro poderia ficar inibido na presença do outro e não revelar situações como, por exemplo, abuso na infância, violência intrafamiliar, adultério e desejo de se divorciar. Algumas questões éticas se impõem nessas entrevistas individuais. As informações prestadas nessas sessões só podem ser reveladas com a autorização dos participantes,

 Parece óbvio dizer que, durante uma conversa, uma pessoa deve ouvir enquanto a

Parece óbvio dizer que, durante uma conversa, uma pessoa deve ouvir enquanto a outra fala e vice-versa. Contudo, não é o que parece acontecer com casais com alto nível de conflito. Muitas vezes, os parceiros falam ao mesmo tempo e não prestam atenção no que dizem um para o outro, tornando cada vez mais insuportável a relação. Na parte comportamental do tratamento, destaca-se o treinamento em comunicação. O foco central desse procedimento é fornecer ao casal habilidades de escuta e fala que podem auxiliar na diminuição das brigas e aumentar

 Existem algumas regras básicas que costumam ser discutidas com casais como pertinentes e

Existem algumas regras básicas que costumam ser discutidas com casais como pertinentes e úteis para aquele parceiro que deseja falar. Discute-se que relatos breves, objetivos, claros, descritos em termos comportamentais e focados em problemas específicos costumam ser os primeiros passos no sentido de uma comunicação mais eficaz. Além disso, destaca-se a apresentação de pensamentos e sentimentos pessoais, enfatizando os aspectos positivos e negativos em um determinado contexto. Por último, enfatiza-se a comunicação gentil e

 Por sua vez, o parceiro que está ouvindo precisa ter uma escuta empática.

Por sua vez, o parceiro que está ouvindo precisa ter uma escuta empática. Denotar atenção ao que a outra pessoa está falando é o ponto inicial de um diálogo construtivo. Esse comportamento atentivo pode ser realizado através de verbalizações (ex. : humhum) ou mesmo de gestos corporais (ex. : balançar a cabeça, olhar nos olhos). Folhetos com instruções podem ser utilizados para exemplificar essa técnica e auxiliar no desenvolvimento das habilidades por parte do casal Além disso, o próprio terapeuta pode servir como modelo para os casais em termos