O que software Programas de computador Entidade abstrata
O que é software? • • • Programas de computador Entidade abstrata. Ferramentas (mecanismos) pelas quais: – – – exploramos os recursos do hardware. executamos determinadas tarefas resolvemos problemas. interagimos com a máquina. tornamos o computador operacional.
O que é software? Conceito mais amplo que inclui também: • Instruções que executam uma função desejada. • Estrutura de dados para manipular informação. • Documentos para desenvolver, operar e manter os programas.
O que é software? Software como um produto! Sw pervasivo – incorporado em todas as atividades humanas cotidianas: cultura, comércio, lazer, etc.
Tipos de Sistemas de Software • Software básico • Software stand-alone – aplicativos para PC que náo precisam estar conectados à rede • Software para sistema em tempo real • Software baseado em transações: comércio eletrônico • Software comercial e sistemas financeiros • Software para engenharia e aplicações científicas • Software embarcado (ex. microwave, celulares) • Software baseado em inteligência artificial • Software de entretenimento: jogos, cinema
A Evolução do Software A segunda era Os primeiros anos • sistemas multiusuários • sistemas batch • sistemas em tempo real • distribuição limitada • software personalizado A terceira era • sistemas distribuídos • banco de dados • incorporação de inteligência • software produto • hardware de baixo custo • impacto do consumidor 1950 1960 1970 1980 A quarta era • sistemas desktop poderosos • tecnologia de orientação a objetos • sistemas especialistas A quinta era • Netbooks • Web 2. 0 • Serviços Web • Computação em nuvens • redes neurais • computação paralela 1990 2000 2010
Dificuldades para desenvolver software • Saber o que o software deve fazer : quais os requisitos (abstração); • Ferramentas; linguagem; so – tecnologias diferentes • Tempo e custos elevados de desenvolvimento. • Prever falhas (antes de entregar). • Tratar manutenção e versões. • Produtividade não cresce com a demanda de serviços.
Características do Software • software não é um elemento físico; é um elemento lógico (não tem propriedades físicas, como visualizar, medir. . . ) • abstração maior; o produto final é diferente • o software não pode ser manufaturado; custos estão concentrados no desenvolvimento e não na manufatura. • o processo de gerenciamento é diferente; o relacionamento entre as pessoas é diferente;
Características do Software • existem diferentes abordagens para se chegar no produto final • o software não se desgasta com o uso; mas deteriora-se • não há peças de reserva. => manutenção, correção, aperfeiçoamento. • não é construído aproveitando-se componentes prontos porque muitas vezes é personalizado. • Um erro durante um teste => mais difícil de testar.
Curvas de falhas no hw índice de falhas “desgaste” “mortalidade infantil” tempo
Curva de falhas no sw mudança índice de falhas curva real curva idealizada tempo
Falso ou verdadeiro? 1. Já temos um manual repleto de padrões e procedimentos para a construção de sw. Neles está tudo o que a equipe precisa saber para produzir com qualidade. 2. Meu pessoal tem ferramentas de última geração, isso é suficiente. 3. Se nós estamos atrasados nos prazos podemos adicionar mais programadores e isso irá resolver o problema com o cronograma 4. Podemos terceirizar o projeto de software. Assim a responsabilidade será da empresa contratada.
Falso ou verdadeiro? 1 Assim que colocarmos o programa em funcionamento posso ficar tranquilo porque meu trabalho estará finalizado. 2. A engenharia de software irá nos fazer criar documentação volumosa e desnecessária e, invariavelmente nos retardar. 3. Só poderemos avaliar a qualidade do software quando tivermos o programa funcionando.
Falso ou verdadeiro? 1. Uma definição geral dos objetivos é suficiente para começar a escrever programs, podemos adicionar detalhes depois. 2. Os requisitos de software mudam constantemente mas mudanças podem ser facilmente assimiladas pois o software é flexível. 3. Eu, cliente, sei o que preciso.
Mitos da ES Mitos atuais 1. O teste de sw ou sua verificação formal pode remover todos os erros. • Para garantir qualidade é só aumentar a confiabilidade do software. • O reúso de componentes prontos me traz segurança com relação à qualidade. Mitos: Propagaram desinformação e confusão administrativos cliente profissional
Crise de Software Alguns autores associam a palavra “crise” aos problemas para desenvolver software estimativas de prazo e de custo produtividade das pessoas qualidade de software difícil de manter
Crise de Software Problemas: • Software inadequado. • Cronogramas e custos imprecisos - dificuldades em prever o progresso durante o desenvolvimento. • Inexistência de dados históricos sobre o processo de desenvolvimento. • Mitos da ES • Comunicação deficiente - insatisfação de usuários. • Carência de conceitos quantitativos sobre confiabilidade, qualidade, reusabilidade. • Software existente é de difícil manutenção.
Crise de Software Solução: • Combinar métodos para as fases de desenvolvimento. • Ferramentas para automatizar esses métodos. • Técnicas para assegurar qualidade. => Disciplina: Engenharia de Software.
Engenharia de Software • Abordagem sistemática para o desenvolvimento, operação, manutenção e descarte de software. • Aplicação prática de conhecimento científico ao projeto e construção de software. • Disciplina que utiliza princípios de engenharia para produzir e manter softwares dentro de prazos e custos estimados. • “. . construção por muitas pessoas de um software com múltiplas visões”. (Parnas 1987)
Engenharia de Software • Objetivos: Melhorar a qualidade do software e aumentar a produtividade e satisfação profissional de engenheiros de software. • Definição: Disciplina que utiliza um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas para analisar, projetar e gerenciar desenvolvimento e manutenção de software.
Engenharia de Software
Engenharia de Software • Métodos e Técnicas: detalhes de como fazer • Metodologias: como aplicar • Ferramentas: automatizam os métodos, dão apoio a utilização. CASE => (Computer-Aided Software Engineering): Ferramentas integradas para desenvolver software.
ES e outras áreas
Princípios da Engenharia de Software • Formalidade: reduz inconsistências • Abstração: aspectos importantes, ignorar detalhes • Decomposição: lidar complexidade • Generalização: reutilização, custo • Flexibilização: mudanças, processo incremental
Processo de Software À E. S. está associado um conjunto de passos (que englobam métodos, ferramentas, etc) denominado paradigma
Processo de Software • Um conjunto estruturado de atividades requeridas para desenvolver um produto de software • Envolve: fases, atividades, pessoas (responsáveis, participantes, papéis), entradas e saídas (artefatos), recursos, passos para execução, regras, procedimentos.
Processo de Software • Fases – grandes divisões (marcos) dos processos, períodos de tempo no qual algumas atividades são executadas. • Atividades- possui entradas e saídas bem definidas, pessoas (responsáveis, participantes, papéis), entradas e saídas. • Artefatos: quaisquer documentos que possa ser produzido ao longo do desenvolvimento de software. • Recursos: hardware, software, material consumível ou não. • Passos para execução: o que precisa ser feito em cada atividade
Processo de Software • Modelos de processo de sw: representação abstrata de um proceso de sw. Podem ser instanciados • Projeto: execução de um proceso, uma instância de um proceso. • Padrão de processo: resolvem problemas recorrentes relacionados a processos de sw. • Normas de avaliação de processos: NBR ISO/IEC 12207
Modelo de Processo de Software • Apresenta uma descrição de um processo de alguma perspectiva particular. • Modelos prescritivos: definem uma ordem (um planejamento inicial) para realizar as atividades e um fluxo de trabalho previsível, assim como possíveis entradas e saídas. São modelos definidos. • Modelos ágeis: planejamento é gradativo, mais fácil adaptação. Considera mudança e incerteza como inevitáveis. Controle com acompanhamento frequente e pequenos ajustes. São modelos empíricos.
1. Ciclo de Vida Clássico (cascata) • modelo mais antigo e o mais amplamente conhecido da engenharia de software • modelado em função do ciclo da engenharia convencional • requer uma abordagem sistemática, seqüencial ao desenvolvimento de software • o resultado de uma fase é entrada para outra fase. • existem variações/adaptações
Ciclo de Vida Clássico (cascata)
Engenharia de sistemas • envolve a coleta de requisitos em nível do sistema, com uma pequena quantidade de projeto e análise de alto nível • esta visão é essencial quando o software deve fazer interface com outros elementos(hardware, pessoas e banco de dados)
Análise de Requistos de Software • o processo de coleta dos requisitos é intensificado e concentrado especificamente no software • deve-se compreender o domínio da informação, a função, desempenho e interfaces exigidos
Projeto • tradução dos requisitos do software para um conjunto de representações que podem ser avaliadas quanto à qualidade, antes que a codificação se inicie
Codificação • tradução das representações do projeto para uma linguagem “artificial” resultando em instruções executáveis pelo computador
Teste Concentra-se: • nos aspectos lógicos internos do software, garantindo que todas as instruções tenham sido testadas • nos aspectos funcionais externos, paradescobrir erros e garantir que a entrada definida produza resultados que concordem com os esperados.
Manutenção • provavelmente o software deverá sofrer mudanças depois que for entregue ao cliente • causas das mudanças: erros, adaptação do software para acomodar mudanças em seu ambiente externo e exigência do cliente para acréscimos funcionais e de desempenho
Ciclo de Vida Clássico Problemas para aplicação: • Na prática, projetos não seguem o fluxo seqüencial. • Acomodações de incertezas no início do projeto é difícil. • Versão funcional dos programas disponível após os últimos estágios do projeto
Ciclo de Vida Clássico • O modelo Cascata trouxe contribuições importantes para o processo de desenvolvimento de software: – imposição de disciplina, planejamento e gerenciamento; – a implementação do produto deve ser postergada até que os objetivos tenham sido completamentendidos
2. Evolutivo • Tudo merece uma nova chance – situações para acomodar um processo que evolui com o tempo • Incorporação de diferente partes e criação de diferentes versões • São iterativos – repetem atividades • Inclui prototipação • Permite o desenvolvimento exploratório
Evolutivo
3. Incremental • Abordagem intermediária • Combina vantagens dos paradigmas ciclo de vida clássico e evolutivo • Identificação das funções do sistema, estabelecimento de incrementos e prioridades • Cada incremento pode utilizar um paradigma de desenvolvimento diferente • Dificuldade para dividir e gerenciar versões
Incremental • O valor agregado ao Cliente está na entrega em cada incremento de modo que a funcionalidade do sistema estará disponível mais cedo • Incrementos iniciais funcionam como protótipos para ajudar a evocar requisitos para incrementos posteriores • Menores riscos de falha no projeto em geral • Os serviços do sistema de alta prioridade tendem a receber a maioria dos testes
Incremental
Variações do modelo incremental • Orientado a funcionalidades – a cada versão novas funcionalidades são entregues • Orientado a cronograma – entrega em tempos determinados
4. Espiral • Modelo que acopla a natureza iterativa da prototipação com os aspectos controlados e sitemáticos do modelo cascata • Dividio em regiões ou atividades de trabalho. • Cada volta do espiral representa um desenvolvimento completo. • O loop mais interno se concetra mais na definição dos requisitos • A gerência pode adaptar o modelo e suas fases
Espiral
Espiral • • Paradigma mais realístico - sistemas grandes É um metamodelo Incorpora análise de riscos. Permite prototipação em mais de um estágio • Problemas: O modelo é relativamente novo. Requer esperteza. Pode nunca terminar, precisa ser evolutiva e controlável.
Considerações sobre processos • Que processo usar ? Depende da natureza da aplicação. Métodos e ferramentas disponíveis, etc.
Outros processos - objetivos específicos, mais especializados • RAD (Rapid Application Development)- enfatiza rapidez e um ciclo mais curto • Prototipação • Processo formal • Modelo de componentes • Processo unificado – UP • Orientados a reúso • Linguagem de quarta geração • Engenharia de Linha de Produto de Sw (LPS)
1. Prototipação • Possibilita que o desenvolvedor crie um modelo (protótipo) do software a ser construído para auxiliar a entender os requisitos do usuário • Apropriado para quando os requisitos não estão claramente definidos • Derivado da técnica de extração de requisitos
Prototipação
Prototipação início fim obtenção dos requisitos construção produto projeto rápido construção protótipo refinamento protótipo avaliação protótipo
Abordagem Prototipação • Validar a precisão dos requisitos ou aceitabilidade das decisões – O usuário irá colaborar? • Validar a viabilidade de uma estratégia proposta. – O software é particionável? • Observações: – protótipos só são válidos se construídos rapidamente
Prototipação • O protótipo pode ser descartado ou fazer parte do produto final. • Conerstone (pedra fundamental): Prototipação evolutiva • Throw away: descartável
Prototipação • Localiza “aspectos visíveis” para o usuário (E/S). • A iteração pode adequar o protótipo às necessidades do usuário. • Problemas: – Cliente insiste que o protótipo seja com ligeiras modificações, a versão final do produto. – Decisões e soluções improvisados tornam-se parte do produto final.
2. Linguagens de Quarta Geração
Linguagens de Quarta Geração • Ferramentas para especificação de alto nível (L 4 G): Consulta a base de dados. Geração de relatórios. Manipulação de dados. Definição e interação com Telas. Geração de código.
Linguagens de Quarta Geração • Domínio predominante : Sistemas comerciais de informação. • Boa produtividade para sistemas pequenos e médios e aplicação específicas. • Problemas: Para sistemas grandes, demanda muito tempo; e ainda permanece a necessidade de projeto
3. Desenvolvimento de sistemas formais • Baseado na transformação de uma especificação matemática através de diferentes representações para um programa executável • Transformações são ‘preservadoras de exatidão’, portanto, são diretas para mostrar que o programa está de acordo com sua especificação • Contido na abordagem ‘Cleanroom’ para desenvolvimento de software
Desenvolvimento de sistemas formais
Transformações Formais
Desenvolvimento de sistemas formais • Problemas – Necessidade de habilidades especializadas e treinamento para aplicar a técnica – Difícil de especificar formalmente alguns aspectos do sistema como a interface de usuário • Aplicabilidade – Sistemas críticos, especialmente aqueles no qual um case de segurança deve ser feito antes do sistema ser posto em operação
4. Desenvolvimento Baseado em Componentes • Baseado no reuso sistemático, onde os sistemas são integrados de componentes existentes ou sistemas padronizados • Estágios do Processo – – Análise do componente Modificação dos requisitos Projeto do sistema com reúso Desenvolvimento e integração • Esta abordagem está se tornando mais importante, mas a experiência ainda é limitada com ela
Desenvolvimento orientado a componentes
Que processo usar? • Sempre deve existir um processo de software definido - padrões de qualidade. • Criar um processo baseado em fases específico para cada projeto. • O profissional deve estar apto a avaliar a aplicação a ser desenvolvida e a situação do ambiente de desenvolvimento para decidir qual o melhor processo de software a ser definido.
Combinação
Uma Visão Genérica da E. S.
Uma Visão Genérica da E. S. Definição Análise do Sistema Planejamento do Projeto de Software Análise de Requisitos Projeto do Software Codificação Testes Adaptação Melhora mentos O Que? Processo de Software Desenvolvi mento O Como? Correção Manutenção A Obrigação. . .
Uma Visão Genérica da E. S. 1) Definição Função, desempenho, interface, restrições de projeto, critérios de validação. Análise de sistemas Planejamento de projeto de software. Análise de requisitos.
Uma Visão Genérica da E. S. 2) Desenvolvimento: Estrutura de dados, arquitetura de software, detalhes procedimentais, programas, testes. Projeto de software. Codificação. Testes
Uma Visão Genérica da E. S. 3) Manutenção Corretiva: para corrigir defeitos; Adaptativa: para acomodar mudanças no ambiente externo do software (S. O. , periféricos, etc) Perfectiva: para inclusão de novas funcionalidades
Uma Visão Genérica da E. S.
Uma Visão Genérica da E. S.
Uma Visão Genérica da E. S.
O Ciclo de Vida Canônico • • • Estudo de Viabilidade Iniciação do projeto Especificação de requisitos Projeto da arquitetura Projeto detalhado Codificação Teste de unidade Teste de aceitação Teste operacional Encerramento do projeto Operação Desativação do produto O modelo canônico deve ser tratado como uma referência que deve ser adaptada para cada situação.
Referências • Pressman, R. Software Engineering: A Practitioner's Approach. Mc. Graw-Hill, 6 th edition, 2006. • Sommerville, I. Software Engineering: ) International Computer Science Series) 8 th edition, 2006.
Programação Extrema – XP (e. Xtreme Programming) • Nova abordagem para o desenvolvimento de software baseado no desenvolvimento e entrega de incrementos de funcionalidade bem pequenos • Conta com melhoramento constante do código, envolvimento do usuário no time de desenvolvimento e programação em pares
- Slides: 78