O Processo da Engenharia de Requisitos Jaelson Castro

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O Processo da Engenharia de Requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 1

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Objetivos u u u Introduzir as noções de processos e modelos de processo para

Objetivos u u u Introduzir as noções de processos e modelos de processo para a engenharia de requisitos Explicar o papel crítico das pessoas no processo de engenharia de requisitos Explicar porque a melhoria do processo é importante e sugerir um modelo de melhoria de processo para a engenharia de requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 2

Processos u u u Processo é um conjunto organizado de atividades que transforma entradas

Processos u u u Processo é um conjunto organizado de atividades que transforma entradas em saídas Descrições de processos encapsulam conhecimento e permitem que sejam reusados Exemplos de descrições de processo • • ©Jaelson Castro 1998 Manual de instrução de uma máquina de lavar Livro de receitas Procedimentos manuais para um banco Manual de qualidade para o desenvolvimento de software Slide 3

O processo de projeto u u Processo que envolve criatividade, interação entre um grande

O processo de projeto u u Processo que envolve criatividade, interação entre um grande número de diferentes pessoas, julgamento de engenharia e experiência e conhecimento prévio Exemplos do processo de projeto • • ©Jaelson Castro 1998 Escrita de um livro Organizar uma conferência Projeto de um chip processador Engenharia de Requisitos Slide 4

Processo de ER - entradas e saídas ©Jaelson Castro 1998 Slide 5

Processo de ER - entradas e saídas ©Jaelson Castro 1998 Slide 5

Descrição da entrada/saída ©Jaelson Castro 1998 Slide 6

Descrição da entrada/saída ©Jaelson Castro 1998 Slide 6

Variação do Processo de Requisitos u u Os processos de requisitos variam radicalmente de

Variação do Processo de Requisitos u u Os processos de requisitos variam radicalmente de uma organização para outra Fatores que contribuem para esta variação • • u Maturidade Técnica Envolvimento disciplinas Cultura Organizacional Domínio de aplicação Portanto não existe um processo ‘ideal’ de engenharia de requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 7

Modelos de Processos u u Um modelo de processo é uma descrição simplificada do

Modelos de Processos u u Um modelo de processo é uma descrição simplificada do processo descrito de um determinado ponto de vista Tipos de modelo de processo: • • ©Jaelson Castro 1998 Modelos de atividades de alto-nível Modelos detalhados de atividades Modelos de ações-papéis Modelos de entidade-relacionamento Slide 8

Modelo de ER de alto nível ©Jaelson Castro 1998 Slide 9

Modelo de ER de alto nível ©Jaelson Castro 1998 Slide 9

Atividades do processo de ER u Elicitação de Requisitos • u Análise e negociação

Atividades do processo de ER u Elicitação de Requisitos • u Análise e negociação de requisitos • u Requisitos são analisados e os conflitos resolvidos através de negociação Documentação de requisitos • u Os requisitos são descobertos através da consulta com as partes interessadas Um documento de requisitos é produzido Validação de requisitos • ©Jaelson Castro 1998 É checada a consistência e completude do documento de requisitos Slide 10

O modelo cascata de processo de software ©Jaelson Castro 1998 Slide 11

O modelo cascata de processo de software ©Jaelson Castro 1998 Slide 11

Contexto do Processo de ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 12

Contexto do Processo de ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 12

Modelo espiral do processo de ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 13

Modelo espiral do processo de ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 13

Atores do processo de ER u u Os atores do processo são as pessoal

Atores do processo de ER u u Os atores do processo são as pessoal envolvidas na execução do processo Os atores são normalmente identificados pelos seus papéis e não individualmente Engenharia de requisitos envolve atores tanto atores que estão interessados no problema a ser resolvido (usuários finais) como também atores interessados na solução (projetistas, etc. ) Diagramas de papel-ação documentam quais atores estão envolvidos em que atividades ©Jaelson Castro 1998 Slide 14

RAD para prototipagem de software ©Jaelson Castro 1998 Slide 15

RAD para prototipagem de software ©Jaelson Castro 1998 Slide 15

Descrição dos papéis ©Jaelson Castro 1998 Slide 16

Descrição dos papéis ©Jaelson Castro 1998 Slide 16

Fatores Humanos e sociais u u Os processos de engenharia de requisitos são dominados

Fatores Humanos e sociais u u Os processos de engenharia de requisitos são dominados por fatores humanos, sociais e organizacionais porque eles sempre envolvem um conjunto de partes interessadas com backgrounds diferentes e com objetivos organizacionais e individuais diferentes As partes interessadas (stakeholders) pelo sistema podem ter uma variedade de background técnico e não técnico e de diferentes disciplinas ©Jaelson Castro 1998 Slide 17

Tipos de partes interessadas (stakeholder) u u u Engenheiros de software responsáveis pelo desenvolvimento

Tipos de partes interessadas (stakeholder) u u u Engenheiros de software responsáveis pelo desenvolvimento do sistema Usuários finais do sistema que irão usar o sistem depois dele ser entregue Os gerentes dos usuários finais do sistema, que será responsável pelo trabalho deles Fiscais externos que verificaram se o sistema satisfaz os requisitos legais Especialistas de domínio que possuem informações essenciais sobre o domínio da aplicação ©Jaelson Castro 1998 Slide 18

Factores influenciando requisitos u u u Personalidade e status dos stakeholders Os objetivos pessoais

Factores influenciando requisitos u u u Personalidade e status dos stakeholders Os objetivos pessoais dos indivíduos dentro da empresa O grau de influência política dentro de uma organização ©Jaelson Castro 1998 Slide 19

Suporte para o processo u u u Ferramentas CASE proporcionam suporte automático para o

Suporte para o processo u u u Ferramentas CASE proporcionam suporte automático para o processo de software As ferramenta de CASE mais maduras suportam atividades bem entendidas tais como programação, teste e uso de métodos estruturados O suporte para a engenharia de requisitos ainda é limitado devido a informalidade e a variação dos processos ©Jaelson Castro 1998 Slide 20

Ferramentas CASE para ER u u Ferramentas para modelagem e validação de requisitos que

Ferramentas CASE para ER u u Ferramentas para modelagem e validação de requisitos que suportam o desenvolvimento de modelos do sistema, que podem ser usadas para checar a completude e consistência entre os modelos Ferramentas de gerenciamento que ajudam o gerenciamento de um banco de dados de requisitos e apoiam o gerenciamento das modificações dos requisitos. ©Jaelson Castro 1998 Slide 21

Um sistema de gerenciamento de requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 22

Um sistema de gerenciamento de requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 22

Ferramentas de gerenciamento de requisitos u u u Folheador (browser) de requisitos Sistema de

Ferramentas de gerenciamento de requisitos u u u Folheador (browser) de requisitos Sistema de perguntas (query) de requisitos Sistema de suporte de rastreamento Gerador de relatórios Conversor de requisitos e linker para processador de texto Sistema de controle de mudanças ©Jaelson Castro 1998 Slide 23

Melhoria de Processo u u A melhoria de processo está relacionado com a modificação

Melhoria de Processo u u A melhoria de processo está relacionado com a modificação do processo de forma a alcançar algum objetivo de melhora Objetivos de melhora • • • ©Jaelson Castro 1998 Melhoria de qualidade Redução de prazo Redução de recursos Slide 24

Planejando a melhoria do processo u u Quais são os problemas com os processos

Planejando a melhoria do processo u u Quais são os problemas com os processos atuais? Quais são os objetivos de melhora? Como o processo de melhora poderá ser introduzido para alcançar estes objetivos? Como o processo de melhora poderá ser controlado e gerenciado? ©Jaelson Castro 1998 Slide 25

Problemas do processo de ER u u u Falta de envolvimento dos stakeholders As

Problemas do processo de ER u u u Falta de envolvimento dos stakeholders As necessidades do negócio não são consideradas Falta de gerenciamento dos requisitos Falta de definição de responsabilidades Problemas de comunicação dos stakeholders Planejamento longo demais e baixa qualidade dos documentos de requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 26

Maturidade do Processo u u A maturidade do processo de uma empresa pode ser

Maturidade do Processo u u A maturidade do processo de uma empresa pode ser considerada como sendo o grau de definição dos seus processos, como eles são controlados e a existência de suporte sistemático tanto humano como baseado em computador. O modelo de maturidade da SEI (Capability Maturity Model- CMM) é uma proposta para avaliação da maturidade do processo de software de empresas de desenvolvimento ©Jaelson Castro 1998 Slide 27

O modelo de maturidade ©Jaelson Castro 1998 Slide 28

O modelo de maturidade ©Jaelson Castro 1998 Slide 28

Níveis de maturidade u Nível inicial • u Nível repetível • u As empresas

Níveis de maturidade u Nível inicial • u Nível repetível • u As empresas têm um processo não disciplinado e fica a cargo dos indivíduos tanto a escolha das técnicas de desenvolvimento a serem usadas como o gerenciamento do processo. As empresas tem funcionando os procedimentos básicos de gerenciamento de custo e prazo. Provavelmente serão capazes de fazerem previsões consistentes de custo e escalonamento para projetos na mesma área de aplicação. Nível definido • O processo de software, tanto das atividades de gerenciamento como engenharia, está documentado, padronizado, e integrado aos padrões de processo de software para toda a organização. ©Jaelson Castro 1998 Slide 29

Maturity levels u Nível gerenciado • u Medições detalhadas tanto do processo como da

Maturity levels u Nível gerenciado • u Medições detalhadas tanto do processo como da qualidade do produto são coletadas e usadas para controlar o processo. Nível otimizado • ©Jaelson Castro 1998 A empresar possuem uma estratégia de melhoria contínua do processo, baseada nos objetivos adotados para medição Slide 30

Um modelo de maturidade de processo para ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 31

Um modelo de maturidade de processo para ER ©Jaelson Castro 1998 Slide 31

RE process maturity levels u Nível inicial • u Nível repetível • u Não

RE process maturity levels u Nível inicial • u Nível repetível • u Não há processo definido de ER. Sofre de problemas tais como volatilidade dos requisitos, stakeholders não satisfeitos e alto custo de refeita dos sistemas. Depende de habilidades e experiências individuais. Padrões definidos para os documentos de requisitos e políticas e procedimentos para o gerenciamento de requisitos. Nível definido • ©Jaelson Castro 1998 Um processo definido de ER, baseado em boas práticas e técnicas. Em funcionamento um processo ativo de melhoria. Slide 32

Boas práticas para a melhoria do processo de ER u u Os processo de

Boas práticas para a melhoria do processo de ER u u Os processo de ER podem ser melhorados pela sistemática introdução de boas práticas de engenharia de requisitos Cada ciclo de melhoria identificará diretrizes práticas e trabalhará em direção para a sua introdução na organização ©Jaelson Castro 1998 Slide 33

Exemplos de diretrizes de boas práticas u u u u Defina uma estrutura de

Exemplos de diretrizes de boas práticas u u u u Defina uma estrutura de documento padronizada Identifique de forma única cada requisito Defina políticas para o gerenciamento de requisitos Use checklists durante a análise de requisitos Use cenários para elicitar requisitos Especifique requisitos de forma quantitativa Use prototipagem para animar requisitos Re-use requisitos ©Jaelson Castro 1998 Slide 34

Pontos principais u u u O processo de engenharia de requisitos é estruturado como

Pontos principais u u u O processo de engenharia de requisitos é estruturado como um conjunto de atividades que leva a produção do documento de requisitos. As entradas do processo de engenharia de requisitos são as informações existentes dos sistemas, necessidade dos stakeholders, padrões organizacionais, regulamentações e informações do domínio. Os processos de engenharia de requisitos variam radicalmente entre empresas. A maioria dos processos incluem a elicitação de requisitos, análise e negociação dos requisitos e validação dos requisitos. ©Jaelson Castro 1998 Slide 35

Pontos chaves u u Os modelos do processo de engenharia de requisitos são descrições

Pontos chaves u u Os modelos do processo de engenharia de requisitos são descrições simplificadas que são apresentadas de uma perspectiva particular. Fatores humanos, sociais e organizacionais são influências importantes no processo de engenharia de requisitos. A melhoria do processo de engenharia de requisitos é difícil, sendo tratada melhor de forma incremental. Os processos de engenharia de requisitos podem ser classificados de acordo com seus graus de maturidade. ©Jaelson Castro 1998 Slide 36