O pblico e o privado algumas diferenas Darcy
O público e o privado: algumas diferenças Darcy Francisco Carvalho dos Santos
Há necessidade de governo? o o Seria possível um sociedade sem governo, onde cada um resolvesse tudo por si? Não seria uma maneira de evitar os desperdícios, o empreguismo, o nepotismo a corrupção, entre tantos outros males ?
Bens públicos e privados o Bens públicos n n Uso ou consumo indivisível Não exclusão ( o usos de uma pessoa não exclui o da outra) Exemplos: vias públicas, iluminação pública, justiça, segurança, etc. Não há direito de propriedade, portanto, não há mercado.
(Continuação) o Bens privados Consumo individualizado n O consumo de uma pessoa exclui o da outra n Há direito de propriedade n Exemplos: roupas, calçados Oferta de bens públicos: governo, que financia mediante tributos. n
Outras razões para existência de governo o o Monopólios naturais (Necessidade de produção em larga escala para reduzir o preço: água e luz, por exemplo). Problemas gerados pela atividade econômica: - Lixo, poluição da águas, do ar, etc. Ação do governo: o Subsídios o multas o Impostos o regulamentação
Mais razões: o o o Distribuição de renda Inflação Desemprego Bancos públicos Legislação para os contratos, sem o que o mercado não funciona.
Dinheiro público x dinheiro privado o o Privado: gasta como quer, desde que não seja contra a lei Público: o Só pode ser gasto de acordo com a lei do orçamento (previsão da receita e fixação da despesa) n n n Licitação (compra, obras e serviços) Concurso público (contratação de pessoal) Controles § Interno, do próprio órgão ou órgão central) Externo (Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas).
Princípios da administração pública (alguns) o o o Publicidade Impessoalidade Legalidade Moralidade Eficiência
Público e estatal o o Público não é necessariamente estatal. As entidades podem ser: n Públicas estatais n Públicas não estatais n Privadas.
Entidades que compõem a administração pública o o Administração direta Administração indireta Autarquias Empresas públicas Sociedades de economia mista Fundações públicas.
Conclusão (a cargo da turma) o Diante do exposto, pode-se dizer que: n n n a) O Estado é desnecessário. b) É necessário, mas precisa ser cada vez mais aprimorado. c) Deve continuar como está, todos os males existentes, como corrupção, nepotismo, empreguismo, são próprios da natureza humana, sendo, portanto, normais.
Um pensamento para reflexão A vontade prova-se na ação Possuímos farinha, porque o ceifeiro não duvida diante da espiga madura; estátuas, porque a dúvida não paralisa a mão do artista; ciência, porque não vacila o sábio ao entrar em seu laboratório; poemas, porque o poeta não se detém em discutir a utilidade do seu canto, amor, prole e moral, porque o coração não duvida quando pulsa, nem a criança quando nasce, nem a virtude quando obra. E tudo é vida intensa, que só merecem viver os homens de inquebrantável querer. Nas vontades enfermas extingue-se a esperança da perfeição. A conquista da personalidade e o entusiasmo por um ideal tornam-se impossíveis quando fraqueja o esforço em nos aperfeiçoarmos. José Ingenieros, em as Forças Morais
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