O momento atual da APS no Brasil Departamento
O momento atual da APS no Brasil Departamento de Atenção Básica Brasília, 09 de agosto de 2010
OS CICLOS DA EVOLUÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ÀSAÚDE NO BRASIL 1ºCICLO: OS CENTROS DE SAÚDE-ESCOLA, ANOS 20 2ºCICLO: O MODELO DA FUNDAÇÃO SESP, ANOS 40 3ºCICLO: OS CENTROS DE SAÚDE ESTADUAIS, ANOS 60 4ºCICLO: O MODELO DA MEDICINA SIMPLIFICADA, ANOS 70 5ºCICLO: AS AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE, ANOS 80 6ºCICLO: A MUNICIPALIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, INÍCIO DOS ANOS 90 • 7ºCICLO: O MODELO DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE, SEGUNDA METADE DOS ANOS 90 • • • FONTE: MENDES (2002)
A MUDANÇA DA APS Transformação e regulação do sistema de atenção à saúde, buscando o acesso universal e a proteção social em saúde Atenção à saúde para toda a comunidade Resposta às necessidades e expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde Equipes de saúde facilitando o acesso e o uso apropriado de tecnologias e medicamentos Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de accountability Sistemas pluralísticos de atenção à saúde operando num contexto globalizado Crescimento dos recursos da saúde rumo à cobertura universal Solidariedade global e aprendizagem conjunta APS como coordenadora de uma resposta ampla em todos os níveis de atenção APS não é tão barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o dinheiro investido que todas as outras alternativas
Crescimento Saúde da Família
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde - BRASIL, SETEMBRO/2010 Nº ESF – 31. 500 Nº MUNICÍPIOS - 5. 296 Nº ACS – 243. 022 Nº MUNICÍPIOS - 5. 377 Nº ESB – 20. 103 Nº MUNICÍPIOS – 4. 811 ESF/ACS/SB ESF/ACS SEM ESF, ACS E ESB FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde
Situação de Implantação de Núcleos de Apoio à Saúde da Família BRASIL, SETEMBRO/2010 Nº NASF 1 – 1. 132 Nº MUNICÍPIOS - 688 Nº NASF 2 – 118 Nº MUNICÍPIOS - 118 FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde NASF 1 NASF 2
Estados classificados em ordem decrescente segundo proporção da população coberta pela Estratégia Saúde da Família. Brasil, JUN 2010 ESTADO Distrito Federal Nº ESF COBERTURA 91 12, 30% São Paulo 3. 325 27, 30% Rio de Janeiro 1. 516 31, 90% Rio Grande do Sul 1. 189 35, 20% Pará 902 40, 70% Espírito Santo 548 50, 30% Amazonas 527 51, 40% 1. 756 53, 60% 253 56, 20% 2. 600 57, 40% Acre 127 59, 00% Mato Grosso do Sul 427 59, 70% 1. 113 60, 60% Mato Grosso 568 63, 10% Minas Gerais 4. 124 66, 50% Pernambuco 1. 851 67, 90% 92 67, 30% Ceará 1. 796 68, 60% Santa Catarina 1. 318 68, 60% Alagoas 757 72, 30% Amapá 149 74, 70% Rio Grande do Norte 864 77, 60% 1. 810 81, 40% Sergipe 565 86, 40% Tocantins 381 87, 10% Paraiba 1. 259 95, 40% Piauí 1. 088 97, 40% Paraná Rondonia Bahia Goias Roraima Maranhão
Crescimento médio das ESF/ano, Brasil, 2003 a 2009 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 19068 21232 24562 26729 27324 29300 30328 2003 -2004 -2005 2164 2005 -2006 3330 2006 -2007 2167 Média de Crescimento no número de ESF por ano até 2009 1877 Para chegar a 40. 000 ESF 5 anos 2007 -2008 595 2008 -2009 1976 1028
1. 000 ESF novas / ano
EVOLUÇÃO DA COBERTURA (%) DE EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1998 A 2009 60. 0 50. 0 % DE COBERTURA 40. 0 38. 1 35. 7 30. 0 31. 8 27. 1 24. 9 22. 3 26. 8 20. 0 18. 2 10. 0 5. 2 4. 3 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 > 100 mil hab > 500 mil hab > 1 milhão hab Capitais
Crescimento médio das ESF/ano, municípios acima de 100 mil habitantes, Brasil, 2003 a 2009 12000 10000 8886 9270 9726 9946 2008 2009 10276 7898 8000 7142 6072 6000 4000 2000 0 2003 -2004 -2005 1070 2005 Número 2006 2007 de ESF implantadas 2005 -2006 756 2006 -2007 988 Média de Crescimento no número de ESF por ano até 2009 646 2007 -2008 384 2010 2008 -2009 456 220
Número e Percentual de Estabelecimentos (UBS) com e sem Saúde da Família. Brasil – fevereiro/2010 Estado AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Número de Estabelecimentos de AB Sem ESF % 112 48, 1% 241 26, 9% 255 39, 2% 155 70, 5% 1576 39, 1% 506 24, 5% 104 60, 8% 459 51, 7% 414 31, 4% 617 29, 2% 1905 36, 2% 188 34, 7% 370 40, 2% 971 56, 3% 362 22, 5% 721 29, 4% 462 34, 9% 1240 49, 9% 900 44, 3% 395 34, 6% 182 49, 1% 102 59, 6% 1511 58, 9% 619 36, 2% 264 40, 6% 2549 55, 8% 69 19, 7% 17249 40, 6% Com ESF 121 656 395 65 2456 1556 67 429 906 1494 3356 354 550 755 1247 1731 860 1243 1131 747 189 69 1053 1093 386 2019 281 25209 % 51, 9% 73, 1% 60, 8% 29, 5% 60, 9% 75, 5% 39, 2% 48, 3% 68, 6% 70, 8% 63, 8% 65, 3% 59, 8% 43, 7% 77, 5% 70, 6% 65, 1% 50, 1% 55, 7% 65, 4% 50, 9% 40, 4% 41, 1% 63, 8% 59, 4% 44, 2% 80, 3% 59, 4% Total 233 897 650 220 4032 2062 171 888 1320 2111 5261 542 920 1726 1609 2452 1322 2483 2031 1142 371 171 2564 1712 650 4568 350 42458
Financiamento Saúde da Família
Evolução dos Recursos da Atenção Básica - Fixo e Variável BRASIL – 2000 a 2009 FONTE: Fundo Nacional de Saúde / SE / MS.
Financiamento Estadual
Evolução dos Recursos Investidos - MAC e PAB Fixo e Variável - Brasil - 1998 a 2009 R$ 30, 000, 000. 00 R$ 25, 000, 000. 00 Valor ($) R$ 20, 000, 000. 00 MAC R$ 15, 000, 000. 00 PAB Fixo e Variável R$ 10, 000, 000. 00 R$ 5, 000, 000. 00 R$ 0. 00 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 ANO 2005 2006 2007 2008 2009
Renda Per Capita MAC x PAB nos estados, exceto estados da Amazônia Legal (2009) 200. 00 191. 47 189. 24 174. 93 180. 00 164. 23 160. 00 140. 00 154. 14 148. 57 146. 99 143. 83 162. 33 161. 11 157. 20 139. 00 135. 69 149. 03 147. 68 147. 03 134. 56 132. 80 120. 00 100. 00 Per Cap - PAB 83. 23 80. 00 82. 65 Per Cap. - MAC 70. 54 65. 98 54. 47 60. 00 57. 17 45. 80 47. 19 51. 12 68. 51 57. 51 55. 91 51. 74 44. 70 40. 00 34. 99 31. 93 30. 00 22. 74 20. 00 AL BA CE DF ES GO MG MS PB PE PI PR RJ RN RS SC SE SP
Renda Per Capita MAC x PAB nos estados da Amazônia Legal (2009) R$ 200. 00 181. 48 R$ 180. 00 155. 27 R$ 160. 00 R$ 140. 00 137. 58 133. 27 126. 85 117. 85 116. 55 R$ 120. 00 115. 02 105. 33 R$ 100. 00 R$ 80. 00 R$ 78. 88 R$ 77. 11 R$ 76. 60 R$ 68. 90 R$ 64. 07 R$ 61. 83 R$ 60. 00 Per Cap. - PAB R$ 84. 97 Per Cap. - MAC R$ 60. 57 R$ 49. 29 R$ 40. 00 R$ 20. 00 R$ 0. 00 AC AM AP MA MT PA RO RR TO
Economia gerada pela Atenção Primária 30% das internações hospitalares poderiam ser evitadas pela atenção primária, representando: • 21% do gasto público hospitalar • 15% do gasto público total em saúde (2002) • Custo médio desses tratamentos: em ambiente hospitalar US$ 374 em unidades básicas de saúde - US$ 17 (Banco Mundial, 2004) Estimativa de custos adicionais (em cinco anos) às contas do SUS pela manutenção do desequilíbrio entre: atenção hospitalar e especializada x atenção primária : - custos financeiros: + US$ 34 bilhões (conta do sistema de saúde) - custos econômicos: + US$ 38 bilhões (perda em produtividade) Total : +10% do PIB (2003) (Banco Mundial, 2005)
Resultados Saúde da Família
PNAD 2008: Percentuais da procura por tipos de serviços de saúde – 1998 / 2003 / 2008
Materno-infantil • O impacto é mais significativo em municípios com maior cobertura pela ESF e com menor IDH • Ampliou cobertura vacinal e de pré-natal, reduziu mortalidade infantil e a desnutrição proteico-calórica • Redução expressiva do nº de gestantes sem pré-natal • Em municípios com baixo IDH a redução da gravidez na adolescência foi 2, 5 vezes maior nos municipios com alta cobertura de SF
30. 00 Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes segundo o estrato de cobertura da SF. Brasil, 1998 -2008 25. 00 20. 00 15. 00 1998 1999 2000 < 20% 2001 20 -50% 2002 50 -70% 2003 >=70% 2004 Brasil 2005 2006 2007 2008
ESF – Porta de entrada do Sistema de Saúde
Número total e percentual de equipes de saúde da família segundo a realização de tratamento clínico de situações selecionadas, por unidade da federação, Brasil, 2008. Vômit Corte em Crise de Crise Desidrataç os pele com Crise de convul asma ou hipertensi ão indicação de hipoglicemi siva broncoesp va asmo sutura a Numero de ESF Febre Centro. Oeste 97, 1 69, 4 86, 4 92, 7 85, 8 87, 5 58, 2 79, 3 269 Nordeste 97, 3 54, 1 82, 7 94, 3 84, 4 88, 1 40, 7 72, 5 792 Norte 96, 2 53, 6 76, 0 91, 3 80, 4 86, 3 55, 0 63, 1 447 Sudeste 96, 3 68, 1 79, 8 94, 0 83, 3 85, 6 36, 3 80, 1 357 Sul 97, 9 82, 3 90, 0 97, 6 85, 9 94, 1 62, 0 85, 5 268 Brasil 97, 0 63, 2 82, 6 94, 3 84, 1 88, 0 44, 6 76, 3 2133
Equidade como resultado a ser avaliado
Qualidade como resultado a ser avaliado P<0, 001 P=0, 000 O exame das mamas no PN é 1, 34 vezes menor no grupo mais pobre beneficiário do BF, do que no grupo mais rico
P=0, 000 20/09/09
P=0, 000 20/09/09
Taxas de internações por condições sensíveis (ICSAP) e não sensíveis (Não-ICSAP) à atenção primária, segundo regiões (Brasil. 1999 -2007) Redução 24%
Resultados nos Municípios
Saúde Infantil- Escores de APS em relação ao tipo serviço de saúde (ESF X UBS) Harzheim, 2006
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA E EXTENSÃO DOS ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA REDE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE CURITIBA, NO ANO DE 2008. Escore Médios P- valor Escore Alto (≥ 6, 6) % Utrad ESF P- valor Acessibilidade 4, 7 5, 1 0, 0018 26 (8, 7) 35 (18, 4) 0, 0014 Longitudinalidade 6, 2 6, 7 < 0, 0001 121 (40, 3) 106 (55, 8) < 0, 0008 Coordenação 6, 9 7, 0 0, 5301 191 (63, 7) 127 (66, 8) 0, 4730 Integralidade Serv. disponíveis 7, 1 7, 9 < 0, 0001 217 (72, 3) 171 (90, 0) <0, 0001 Integralidade Serv. prestados 5, 9 8, 3 <0, 0001 143 (47, 7) 172 (90, 5) <0, 0001
Taxa de ICSAP por 10. 000 hab. Taxas padronizadas de ICSAP: total, em mulheres e homens. Belo Horizonte, MG, Brasil.
A presença do mesmo médico na equipe por mais tempo associou-se à redução de internações, com uma amplitude inter-quartílica de 21 a 40 meses (-11/10. 000 em mulheres por ano) 40
Relações de Trabalho na Saúde da Família
SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS – ESTUDO AMOSTRAL 2008 2001 5, 5 % equipes sem médico 4, 3% equipes sem enfermeiro 2008 7, 3% equipes sem médico 0, 5% equipes sem enfermeiro
A Remuneração do Trabalho na ESF
Regimes de Vínculos na ESF
Discussão • Aumento na contratação sob formas protegidas • Contratação direta em mais de 90% dos municípios, 9, 3% operados por entidades privadas • Contratos desprotegidos: 49, 9% médicos (71% contratação temporária), 35, 6% dos dentistas, 32, 8% das enfermeiras e 16% dos ACS • Em 2001, flexibilidade era a justificativa(54%) • Em 2009, dificuldades para realizar concurso público e o não preenchimento das vagas
Desafios para a Próxima Década
APS • Utiliza tecnologias intensivas, de cognição • Agrega baixo valor econômico • Não agrega grupos de interesses mais organizados e posicionados na arena das políticas de saúde • Tem menor visibilidade – material e simbólica Fonte: Rawaf, 2007, Mendes, 2009
FINANCIAMENTO “Crescimento dos recursos de saúde rumo à cobertura universal” “Atenção Primária à Saúde não é barata e requer investimentos consideráveis, mas gera maior valor para o recurso investido do que todas as outras alternativas” “Sistema pluralístico de atenção à saúde operado num contexto globalizado” (Relatório OMS, 2008)
Proposta Orçamentária 2011 Valor R$ 19, 00 reais per capita em julho de 2011 3. 668 bilhões Proposta Orçamentária 2011 Valor 2011 Equipes de Saúde da Família Equipes de Saúde Bucal Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias R$ 750, 00/mês em julho de 2011 6. 636 bilhões Correção pelo INPC do IBGE Valor adicional 1. 846 bilhões R$ 28, 49 per capita Correção Valor adicional Aumento em 50% para 70% das equipes Padrão-Ouro 967 milhões Aumento de R$ 500, 00 no incentivo SB 120 milhões Piso Salarial “Remuneratório” de R$ 850, 00 para 247 mil ACS e ACE 316 milhões NASF II – 1081 municípios fora dos critérios da PT atual NASF II – R$ 6. 000, 00 - Impacto: R$ 77. 832. 000, 00 CUSTEIO INVESTIMENTOS PAC II Construção de 8. 694 UBS em 4 anos. Impacto de 1. 738 bilhões Obs: na Amazônia Legal, as UBS poderão ser Barcos (Saúde da Família Fluvial). Custo mínimo de 750 mil reais cada. Valor Total 5. 514 bilhões Valor Total 8. 039 bilhões
Aumento do Incentivo PAB variável – ACS Competência Agosto 2010 Valor: R$ 714, 00 13/ano Impacto: R$ 200 milhões
Revisão População Estimada IBGE 2009 – previsão Agosto 2010 UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO TOTAL Estimativa 2008 População 680. 073 3. 127. 557 3. 341. 096 613. 164 14. 505. 266 8. 451. 359 2. 558. 372 3. 453. 648 5. 845. 146 6. 305. 539 19. 852. 798 2. 336. 058 2. 957. 732 7. 374. 669 3. 742. 606 8. 737. 798 3. 119. 697 10. 591. 436 15. 873. 973 3. 106. 430 1. 493. 566 412. 783 10. 855. 838 6. 052. 587 1. 999. 374 41. 012. 785 1. 280. 509 189. 681. 859 PAB Anual 12. 677. 265, 96 57. 941. 013, 96 62. 782. 424, 04 11. 099. 642, 40 265. 801. 069, 80 153. 609. 507, 84 46. 050. 696, 00 62. 179. 962, 00 106. 016. 865, 00 115. 904. 053, 08 358. 238. 858, 04 42. 131. 382, 00 54. 333. 335, 64 137. 308. 380, 00 67. 613. 229, 60 158. 195. 676, 00 57. 376. 756, 20 191. 318. 749, 80 286. 121. 514, 00 57. 076. 467, 96 28. 605. 172, 68 7. 754. 220, 12 195. 579. 366, 24 109. 084. 877, 76 37. 836. 390, 00 738. 562. 338, 24 24. 785. 092, 08 3. 445. 984. 306, 44 Estimativa 2009 PAB mensal 1. 056. 438, 83 4. 828. 417, 83 5. 231. 868, 67 924. 970, 20 22. 150. 089, 15 12. 800. 792, 32 3. 837. 558, 00 5. 181. 663, 50 8. 834. 738, 75 9. 658. 671, 09 29. 853. 238, 17 3. 510. 948, 50 4. 527. 777, 97 11. 442. 365, 00 5. 634. 435, 80 13. 182. 973, 00 4. 781. 396, 35 15. 943. 229, 15 23. 843. 459, 50 4. 756. 372, 33 2. 383. 764, 39 646. 185, 01 16. 298. 280, 52 9. 090. 406, 48 3. 153. 032, 50 61. 546. 861, 52 2. 065. 424, 34 287. 165. 358, 87 População 691. 132 3. 156. 108 3. 393. 369 626. 609 14. 640. 055 8. 548. 641 2. 608. 099 3. 487. 199 5. 926. 450 6. 367. 138 20. 036. 391 2. 360. 498 3. 001. 692 7. 510. 295 3. 769. 977 8. 813. 860 3. 145. 325 10. 687. 514 16. 012. 040 3. 137. 541 1. 503. 928 421. 499 10. 914. 752 6. 118. 743 2. 019. 679 41. 385. 189 1. 292. 051 191. 575. 774 PAB Anual 12. 847. 147, 92 58. 467. 603, 96 63. 746. 462, 04 11. 327. 793, 96 268. 403. 003, 76 155. 368. 935, 84 46. 945. 782, 00 62. 786. 235, 96 107. 405. 596, 92 117. 000. 973, 08 361. 578. 024, 00 42. 571. 068, 00 55. 068. 225, 60 139. 335. 407, 88 68. 108. 463, 60 159. 595. 530, 00 57. 831. 442, 20 193. 005. 653, 76 288. 606. 720, 00 57. 646. 293, 96 28. 764. 364, 68 7. 895. 394, 12 196. 669. 846, 32 110. 283. 829, 80 38. 163. 126, 00 745. 269. 842, 28 24. 916. 346, 04 3. 479. 609. 113, 68 PAB mensal 1. 070. 595, 66 4. 872. 300, 33 5. 312. 205, 17 943. 982, 83 22. 366. 916, 98 12. 947. 411, 32 3. 912. 148, 50 5. 232. 186, 33 8. 950. 466, 41 9. 750. 081, 09 30. 131. 502, 00 3. 547. 589, 00 4. 589. 018, 80 11. 611. 283, 99 5. 675. 705, 30 13. 299. 627, 50 4. 819. 286, 85 16. 083. 804, 48 24. 050. 560, 00 4. 803. 857, 83 2. 397. 030, 39 657. 949, 51 16. 389. 153, 86 9. 190. 319, 15 3. 180. 260, 50 62. 105. 820, 19 2. 076. 362, 17 289. 967. 426, 14
UBS por UF UF/Região DF GO MT MS UBS I 25 231 126 79 UBS II 11 99 54 34 Total 35 329 180 112 Centrooeste 461 198 656 AL BA CE MA PB PE PI RN SE AC Nordeste 179 413 327 430 283 437 263 190 119 33 2. 674 77 140 184 121 187 113 81 51 14 1. 145 255 590 467 614 405 624 376 271 170 47 3. 819 UF/Região AP AM PA RO RR TO Norte ES MG RJ SP Sudeste PR RS SC Sul Brasil UBS I 26 119 193 55 23 74 490 103 779 351 521 1. 754 306 171 232 709 6. 088 UBS II 11 51 83 24 10 32 211 44 334 150 223 751 130 73 99 303 2. 607 Total 38 170 275 79 33 106 701 147 1. 113 501 745 2. 506 436 244 332 1. 012 8. 694
O desafio da Saúde da Família orientada às necessidades da população “Saúde da Família orientada às necessidades da população” “Atenção à saúde para toda a comunidade” “Equipes de Saúde facilitando o acesso e o uso apropriado de tecnologias e medicamentos” “Resposta às necessidades e expectativas das pessoas em relação a um conjunto amplo de riscos e doenças” “Promoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis e mitigação dos danos sociais e ambientais sobre a saúde” (Relatório OMS, 2008)
Entre os problemas mais freqüentes, alguns são de grande complexidade, exigindo intervenções sobre indivíduos, famílias, grupos sociais, que demandam elementos cognitivo-tecnológicos de diferentes disciplinas – sociologia, antropologia, psicologia, educação. . .
O desafio da Gestão • “APS como coordenadora de uma resposta ampla em todos os níveis de atenção” • “ Regulação do Sistema de Atenção à Saúde buscando o acesso universal e a proteção social em saúde” • “Participação institucionalizada da sociedade civil no diálogo político e nos mecanismos de “accountability” (Relatório OMS, 2008)
Atribuições da APS na Rede de Serviços de Saúde como fonte regular da atenção • Regras e mecanismos de adscrição e registro da população • Sistemas de Informação para o registro • Estratégias e mecanismos de integração da APS com outros pontos da rede • Mecanismos de interação e comunicação entre profissionais na rede • A trajetória do usuário na rede de serviços • A identificação das listas de espera • A resolutividade da APS • Estratégias para melhorar a qualidade clínica
Gestão do Trabalho Formação Processo de Trabalho Vínculos de Trabalho Educação Permanente
Gráfico com distribuição da MFC por região
Evolução Vagas de Residência MFC – Disponíveis e ocupadas Brasil, 1983 - 2010
Dados UNA SUS • Número total de Profissionais Especializados: 35. 028 ( 2008/09) • Investimento Executado: R$151. 500. 000, 00 Dados TELESSAÚDE • Número de Equipes com acesso: 8. 500 • Investimento Executado: R$ 13. 406. 581, 00
Dados Pet Saúde Número Total de Projetos : 461 Grupos Número de Estudantes envolvidos: 13. 830 Número de Profissionais de Saúde envolvidos: 2. 766 Investimento total 2009 R$ 29. 586. 126, 21 (Realizado) 2010 R$ 59. 076. 796, 08 (Previsto) 2011 R$ 68. 044. 133, 00 (Previsto)
A APS da PRÓXIMA DÉCADA: A RADICALIZAÇÃO DA SAÚDE DA FAMÍLIA
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF • O FORTALECIMENTO DA APS NOS ÓRGÃOS GESTORES DO SUS • O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE • A INSERÇÃO DA APS COMO CENTRO DE COMUNICAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COM BASE NA POPULAÇÃO PLANEJAMENTO , PROGRAMAÇÃO E REGULAÇÃO DE TODA REDE FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF • O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS Cadernos de Atenção Primária FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF • A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS PT 2226 e PAC II
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF • O TRABALHO EM EQUIPE • atendimento compartilhado e interdisciplinar, com troca de saberes, capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para todos os profissionais envolvidos: • estudo e discussão de casos e situações • projetos terapêuticos, orientações e atendimento conjunto • Matriciamento: NASF • PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE, COM BASE NOS PRINCÍPIOS DA ANDRAGOGIA, EM TEMPO PROTEGIDO • O INCREMENTO DA EDUCAÇÃO À DIST NCIA • A EXPANSÃO DA TELESSAÚDE Número de Equipes com acesso: 8. 500 • A COMUNICAÇÃO – COMPETÊNCIA CULTURAL
UM NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: A RADICALIZAÇÃO DA SF • A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO O REFORÇO DOS REGIMES ESTATUTÁRIOS A IMPLANTAÇÃO DE PLANOS DE CARREIRAS A CRIAÇÃO DE UM FUNDO DE EQUALIZAÇÃO SALARIAL COM RECURSOS FEDERAIS E ESTADUAIS A DEFINIÇÃO DE ENTES CONTRATADORES ESTADUAIS OU REGIONAIS O ABONO DE PERMANÊNCIA EM REGIÕES CRÍTICAS • A IMPLANTAÇÃO DE MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE BASEADOS EM EVIDÊNCIAS A IMPLANTAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS NA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES E AOS EVENTOS AGUDOS A IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA APS FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: “agora mais do que nunca” O INCREMENTO QUANTITATIVO DA SF: • A CONSOLIDAÇÃO EM REGIÕES E POPULAÇÕES POBRES • A EXPANSÃO PARA REGIÕES INTEGRADAS ECONOMICAMENTE: GRANDES E MÉDIAS CIDADES • A EXPANSÃO PARA POPULAÇÕES ECONOMICAMENTE INTEGRADAS: SETORES DE CLASSE MÉDIA
Valorização Social e Política da APS e do SUS Os cidadãos satisfeitos com os serviços que recebem defenderão o modelo público e aprovarão o financiamento necessário para sua manutenção
• O ADENSAMENTO TECNOLÓGICO A IMPLANTAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS Cadernos de Atenção Primária FONTE: MENDES (2009)
O NOVO CICLO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: “now more than ever” • A MELHORIA DA INFRA-ESTRUTUTURA FÍSICA DE PRÉDIOS E EQUIPAMENTOS PT 2226 e PAC II
Valorização Social e Política da APS e do SUS Os cidadãos satisfeitos com os serviços que recebem defenderão o modelo público e aprovarão o financiamento necessário para sua manutenção
OBRIGADA claunara@saude. gov. br www. saude. gov. br/dab
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