O LIVRO DOS ESPRITOS Parte I Das causas

  • Slides: 22
Download presentation
O LIVRO DOS ESPÍRITOS Parte I – Das causas primárias Parte II – Do

O LIVRO DOS ESPÍRITOS Parte I – Das causas primárias Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos Parte III – Das leis morais Parte IV – Das esperanças e consolações

Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos • Capítulo I -

Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos • Capítulo I - Dos Espíritos • Capítulo II - Da encarnação dos Espíritos • Capítulo III - Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual • Capítulo IV - Da pluralidade das existências • Capítulo V - Considerações sobre a pluralidade das existências • Capítulo VI - Da vida espírita • Capítulo VII - Da volta do Espírito à vida corporal • Capítulo VIII - Da emancipação da alma • Capítulo IX - Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal • Capítulo X - Das ocupações e missões dos Espíritos • Capítulo XI - Dos três reinos

Cap. VI – Da vida espírita Espíritos errantes Mundos transitórios Percepc o es, sensac

Cap. VI – Da vida espírita Espíritos errantes Mundos transitórios Percepc o es, sensac o es e sofrimentos dos Espi ritos Ensaio teo rico da sensac a o nos Espi ritos Escolha das provas As relac o es no ale m-tu mulo Relac o es de simpatia e de antipatia entre os Espi ritos. Metades eternas • Recordac a o da existe ncia corpo rea • Comemorac a o dos mortos. Funerais • • Questões 258 a 290

Escolha das provas 258) Quando na erraticidade, antes de comec ar nova existe ncia

Escolha das provas 258) Quando na erraticidade, antes de comec ar nova existe ncia corporal, tem o Espi rito conscie ncia e previsa o do que lhe sucedera no curso da vida terrena? “Ele pro prio escolhe o ge nero de provas por que ha de passar e nisso consiste o seu livre-arbi trio. ” a) Na o e Deus, enta o, quem lhe impo e as tribulac o es da vida, como castigo? “Nada ocorre sem a permissa o de Deus, porquanto foi Deus quem estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Ide agora perguntar por que decretou Ele esta lei e na o aquela. Dando ao Espi rito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das conseque ncias que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como o do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-a a consolac a o de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomec ar o que foi malfeito. Ademais, cumpre se distinga o que e obra da vontade de Deus do que o e da vontade do homem. Se um perigo vos ameac a, na o fostes vo s quem o criou e sim Deus. Vosso, pore m, foi o desejo de a ele vos expordes, por haverdes visto nisso um meio de progredirdes, e Deus o permitiu. ”

Escolha das provas 259) Do fato de pertencer ao Espi rito a escolha do

Escolha das provas 259) Do fato de pertencer ao Espi rito a escolha do ge nero de provas que deva sofrer, seguir-se-a que todas as tribulac o es que experimentamos na vida no s as previmos e buscamos? “Todas, na o, pois ningue m pode dizer que haveis previsto e buscado tudo o que vos sucede no mundo, ate a s mi nimas coisas. Escolhestes apenas o ge nero das provac o es. As particularidades correm por conta da posic a o em que vos achais; sa o, muitas vezes, conseque ncias das vossas pro prias ac o es. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espi rito a que arrastamentos se expunha; ignorava, pore m, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exerci cio da sua vontade, ou do seu livre-arbi trio. Sabe o Espi rito que, escolhendo tal caminho, tera que sustentar lutas de determinada espe cie; sabe, portanto, de que natureza sera o as vicissitudes que se lhe deparara o, mas ignora se se verificara este ou aquele e xito. Os acontecimentos secunda rios se originam das circunsta ncias e da forc a mesma das coisas. Previstos so sa o os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que tera s de andar cautelosamente, porque ha muitas probabilidades de caíres; ignoras, contudo, em que ponto caira s e bem pode suceder que na o caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabec a, na o creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz. ”

Escolha das provas 260) Como pode o Espi rito desejar nascer entre gente de

Escolha das provas 260) Como pode o Espi rito desejar nascer entre gente de ma vida? “Forc oso e que seja posto num meio onde possa sofrer a prova que pediu. Pois bem! É necessa rio que haja analogia. Para lutar contra o instinto do roubo, preciso e que se ache em contato com gente dada a pra tica de roubar. ” a) Assim, se na o houvesse na Terra gente de maus costumes, o Espi rito na o encontraria aí meio apropriado ao sofrimento de certas provas? “E seria isso de lastimar-se? É o que ocorre nos mundos superiores, onde o mal na o penetra. Eis por que, nesses mundos, so ha Espi ritos bons. Fazei que em breve o mesmo se de na Terra. ”

Escolha das provas 261) Nas provac o es por que lhe cumpre passar para

Escolha das provas 261) Nas provac o es por que lhe cumpre passar para atingir a perfeic a o, tem o Espi rito que sofrer tentac o es de todas as naturezas? Tem que se achar em todas as circunsta ncias que possam excitar-lhe o orgulho, a inveja, a avareza, a sensualidade etc. ? “Certo que na o, pois bem sabeis haver Espi ritos que desde o comec o tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele, pore m, que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inc am. Pode um Espi rito, por exemplo, pedir a riqueza e ser-lhe esta concedida. Enta o, conforme o seu cara ter, podera tornar-se avaro ou pro digo, egoi sta ou generoso, ou ainda lanc ar-se a todos os gozos da sensualidade. Dai na o se segue, entretanto, que haja de forc osamente passar por todas estas tende ncias. ”

Escolha das provas 262) Como pode o Espi rito, que, em sua origem, e

Escolha das provas 262) Como pode o Espi rito, que, em sua origem, e simples, ignorante e carecido de experie ncia, escolher uma existe ncia com conhecimento de causa e ser responsa vel por essa escolha? “Deus lhe supre a inexperie ncia, trac ando-lhe o caminho que deve seguir, como fazeis com a criancinha. Deixa-o, pore m, pouco a pouco, a medida que o seu livre-arbi trio se desenvolve, senhor de proceder a escolha e so enta o e que muitas vezes lhe acontece extraviar-se, tomando o mau caminho, por desatender os conselhos dos bons Espi ritos. A isso e que se pode chamar a queda do homem. ” a) Quando o Espi rito goza do livre-arbi trio, a escolha, que lhe cabe, da existe ncia corporal depende sempre, exclusivamente, de sua vontade, ou essa existe ncia lhe pode ser imposta, como expiac a o, pela vontade de Deus? “Deus sabe esperar, na o apressa a expiac a o. Todavia, pode impor certa existe ncia a um Espi rito, quando este, pela sua inferioridade ou ma vontade, na o se mostra apto a compreender o que lhe seria mais u til, e quando ve que tal existe ncia servira para a purificac a o e o progresso do Espi rito, ao mesmo tempo que lhe sirva de expiac a o. ”

Escolha das provas 263) O Espi rito faz a sua escolha logo depois da

Escolha das provas 263) O Espi rito faz a sua escolha logo depois da morte? “Na o, muitos acreditam na eternidade das penas, o que, como ja se vos disse, e um castigo. ” 264) Que e o que dirige o Espi rito na escolha das provas queira sofrer? “Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem a expiac a o destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impo em a si mesmos uma vida de mise rias e privac o es, objetivando suporta -las com coragem; outros preferem experimentar as tentac o es da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e ma aplicac a o a que podem dar lugar, pelas paixo es inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forc as nas lutas que tera o de sustentar em contato com o vi cio. ”

Escolha das provas 265) Havendo Espi ritos que, por provac a o, escolhem o

Escolha das provas 265) Havendo Espi ritos que, por provac a o, escolhem o contato do vi cio, outros na o havera que o busquem por simpatia e pelo desejo de viverem num meio conforme os seus gostos, ou para poderem entregar-se materialmente a seus pendores materiais? “Ha , sem du vida, mas ta o somente entre aqueles cujo senso moral ainda esta pouco desenvolvido. A prova vem por si mesma e eles a sofrem mais demoradamente. Cedo ou tarde, compreendem que a satisfac a o de suas paixo es brutais lhes acarretou deplora veis conseque ncias, que eles sofrera o durante um tempo que lhes parecera eterno. E Deus os deixara nessa persuasa o, ate que se tornem conscientes da falta em que in- correram e pec am, por impulso prio, lhes seja concedido resgata -la, mediante u teis provac o es. ” 266) Na o parece natural que se escolham as provas menos dolorosas? “Pode parecer-vos a vo s; ao Espi rito, na o. Logo que este se desliga da mate ria, cessa toda ilusa o e outra passa a ser a sua maneira de pensar. ” (Vide LE para nota de Kardec)

Escolha das provas 267) Pode o Espi rito proceder a escolha de suas provas,

Escolha das provas 267) Pode o Espi rito proceder a escolha de suas provas, enquanto encarnado? “O desejo que enta o alimenta pode influir na escolha que venha a fazer, dependendo isso da intenc a o que o anime. Da -se, pore m, que, como Espi rito livre, quase sempre ve as coisas de modo diferente. O Espi rito por si so e quem faz a escolha; entretanto, ainda uma vez o dizemos, possi vel lhe e faze -la, mesmo na vida material, por isso que ha sempre momentos em que o Espi rito se torna independente da mate ria que lhe serve de habitac a o. ” a) Na o e decerto como expiac a o, ou como prova, que muita gente deseja as grandezas e as riquezas. Sera ? “Indubitavelmente, na o. A mate ria deseja essa grandeza para goza -la e o Espi rito para conhecer-lhe as vicissitudes. ”

Escolha das provas 268) Ate que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o

Escolha das provas 268) Ate que chegue ao estado de pureza perfeita, tem o Espi rito que passar constantemente por provas? “Sim, mas que na o sa o como o entendeis, pois que so considerais provas as tribulac o es materiais. Ora, havendo-se elevado a um certo grau, o Espi rito, embora na o seja ainda perfeito, ja na o tem que sofrer provas. Continua, pore m, sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfac a o lhe auxilia o aperfeic oamento, mesmo que consistam apenas em auxiliar os outros a se aperfeic oarem. ” 269) Pode o Espi rito enganar-se quanto a eficie ncia da prova que escolheu? “Pode escolher uma que esteja acima de suas forc as e sucumbir. Pode tambe m escolher alguma que nada lhe aproveite, como sucedera se buscar vida ociosa e inu til. Mas, enta o, voltando ao mundo dos Espi ritos, verifica que nada ganhou e pede outra que lhe faculte recuperar o tempo perdido. ”

Escolha das provas 270) A que se devem atribuir as vocac o es de

Escolha das provas 270) A que se devem atribuir as vocac o es de certas pessoas e a vontade que sentem de seguir uma carreira de prefere ncia a outra? “Parece-me que vo s mesmos podeis responder a esta pergunta. Pois na o e isso a conseque ncia de tudo o que acabamos de dizer sobre a escolha das provas e sobre o progresso efetuado em existe ncia anterior? ” 271) Estudando, na erraticidade, as diversas condic o es em que podera progredir, como pensa o Espi rito consegui-lo, nascendo, por exemplo, entre canibais? “Entre canibais na o nascem Espi ritos ja adiantados, mas Espi ritos da natureza dos canibais, ou ainda inferiores aos destes. ” (Vide LE para nota de Kardec)

Escolha das provas 272) Podera dar-se que Espi ritos vindos de um mundo inferior

Escolha das provas 272) Podera dar-se que Espi ritos vindos de um mundo inferior a Terra, ou de um povo muito atrasado, como os canibais, por exemplo, nasc am no seio de povos civilizados? “Pode. Alguns ha que se extraviam, por quererem subir muito alto. mas, nesse caso, ficam deslocados no meio em que nasceram, por estarem seus costumes e instintos em conflito com os dos outros homens. ” Tais seres nos oferecem o triste espeta culo da ferocidade dentro da civilizac a o. voltando para o meio dos canibais, na o sofrem uma degradac a o; apenas volvem ao lugar que lhes e pro prio e com isso talvez ate ganhem. 273) Sera possi vel que um homem de rac a civilizada reencarne, por expia- c a o, numa rac a de selvagens? “É; mas depende do ge nero da expiac a o. Um senhor, que tenha sido de grande crueldade para os seus escravos, podera , por sua vez, tornar-se escravo e sofrer os maus-tratos que infligiu a seus semelhantes. Um, que em certa e poca exerceu o mando, pode, em nova existe ncia, ter que obedecer aos que se curvavam ante a sua vontade. Ser-lhe-a isso uma expiac a o, que Deus lhe imponha, se ele abusou do seu poder. Tambe m um bom Espi rito pode querer encarnar no seio daquelas rac as, ocupando posic a o influente, para faze -las progredir. Em tal caso, desempenha uma missa o. ”

As relações no além-túmulo 274) Da existe ncia de diferentes ordens de Espi ritos,

As relações no além-túmulo 274) Da existe ncia de diferentes ordens de Espi ritos, resulta para estes alguma hierarquia de poderes? Ha entre eles subordinac a o e autoridade? “Muito grande. Os Espi ritos te m uns sobre os outros a autoridade correspondente ao grau de superioridade que hajam alcanc ado, autoridade que eles exercem por um ascendente moral irresisti vel. ” a) Podem os Espi ritos inferiores subtrair-se a autoridade dos que lhes sa o superiores? “Eu disse: irresisti vel. ” 275) O poder e a considerac a o de que um homem gozou na Terra lhe da o supremacia no mundo dos Espi ritos? “Na o; pois que os pequenos sera o elevados e os grandes rebaixados. Le os salmos. ”

As relações no além-túmulo a) Como devemos entender essa elevac a o e esse

As relações no além-túmulo a) Como devemos entender essa elevac a o e esse rebaixamento? “Na o sabes que os Espi ritos sa o de diferentes ordens, conforme seus me ritos? Pois bem! O maior da Terra pode pertencer a u ltima categoria entre os Espi ritos, ao passo que o seu servo pode estar na primeira. Compreendes isto? Na o disse Jesus: aquele que se humilhar sera exalc ado e aquele que se exalc ar sera humilhado? ” 276) Aquele que foi grande na Terra e que, como Espi rito, vem a achar-se entre os de ordem inferior, experimenta com isso alguma humilhac a o? “A s vezes bem grande, mormente se era orgulhoso e invejoso. ” 277) O soldado que depois da batalha se encontra com o seu general, no mundo dos Espi ritos, ainda o tem por seu superior? “O ti tulo nada vale, a superioridade real e que tem valor. ”

As relações no além-túmulo 278) Os Espi ritos das diferentes ordens se acham misturados

As relações no além-túmulo 278) Os Espi ritos das diferentes ordens se acham misturados uns com os outros? “Sim e na o. Quer dizer: eles se veem, mas se distinguem uns dos outros. Evitam-se ou se aproximam, conforme a simpatia ou a antipatia que reciprocamente uns inspiram aos outros, tal qual sucede entre vo s. Constituem um mundo do qual o vosso e pa lido reflexo. Os da mesma categoria se reu nem por uma espe cie de afinidade e formam grupos ou fami lias, unidos pelos lac os da simpatia e pelos fins a que visam: os bons, pelo desejo de fazerem o bem; os maus, pelo de fazerem o mal, pela vergonha de suas faltas e pela necessidade de se acharem entre os que se lhes assemelham. ” Tal uma grande cidade onde os homens de todas as classes e de todas as condic o es se veem e encontram, sem se confundirem; onde as sociedades se formam pela analogia dos gostos; onde a virtude e o vi cio se acotovelam, sem trocarem palavra.

As relações no além-túmulo 279) Todos os Espi ritos te m reciprocamente acesso aos

As relações no além-túmulo 279) Todos os Espi ritos te m reciprocamente acesso aos diferentes grupos ou sociedades que eles formam? “Os bons va o a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus. As regio es, pore m, que os bons habitam esta o interditadas aos Espi ritos imperfeitos, a fim de que na o as perturbem com suas paixo es inferiores. ” 280) De que natureza sa o as relac o es entre os bons e os maus Espi ritos? “Os bons se ocupam em combater as ma s inclinac o es dos outros, a fim de ajuda -los a subir. e uma missa o. ” 281) Por que os Espi ritos inferiores se comprazem em nos induzir ao mal? “Pelo despeito que lhes causa o na o terem merecido estar entre os bons. O desejo que neles predomina e o de impedirem, quanto possam, que os Espi ritos ainda inexperientes alcancem o supremo bem. Querem que os outros experimentem o que eles pro prios experimentam. Isto na o se da tambe m entre vo s outros? ”

As relações no além-túmulo 282) Como se comunicam entre si os Espi ritos? “Eles

As relações no além-túmulo 282) Como se comunicam entre si os Espi ritos? “Eles se veem e se compreendem. A palavra e material, e o reflexo do Espi rito. O fluido universal estabelece entre eles constante comunicac a o; e o vei culo da transmissa o de seus pensamentos, como, para vo s, o ar o e do som. É uma espe cie de tele grafo universal, que liga todos os mundos e permite que os Espi ritos se correspondam de um mundo a outro. ” 283) Podem os Espi ritos, reciprocamente, dissimular seus pensamentos? Podem ocultar-se uns dos outros? “Na o; para os Espi ritos, tudo e patente, sobretudo para os perfeitos. Podem afastar -se uns dos outros, mas sempre se veem. Isto, pore m, na o constitui regra absoluta, porquanto certos Espi ritos podem muito bem tornar-se invisi veis a outros Espi ritos, se julgarem u til faze -lo. ”

As relações no além-túmulo 284) Como podem os Espi ritos, na o tendo corpo,

As relações no além-túmulo 284) Como podem os Espi ritos, na o tendo corpo, comprovar suas individualidades e distinguir-se dos outros seres espirituais que os rodeiam? “Comprovam suas individualidades pelo perispi rito, que os torna distingui veis uns dos outros, como faz o corpo entre os homens. ” 285) Os Espi ritos se reconhecem por terem coabitado a Terra? O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo? “Perfeitamente e, assim, de gerac a o em gerac a o. ” a) Como e que os que se conheceram na Terra se reconhecem no mundo dos Espi ritos? “Vemos a nossa vida prete rita e lemos nela como em um livro. vendo a dos nossos amigos e dos nossos inimigos, aí vemos a passagem deles da vida corporal a outra. ”

As relações no além-túmulo 286) Deixando seus despojos mortais, a alma ve imediatamente os

As relações no além-túmulo 286) Deixando seus despojos mortais, a alma ve imediatamente os parentes e amigos que a precederam no mundo dos Espi ritos? “Imediatamente, ainda aqui, na o e o termo prio. Como ja dissemos, e -lhe necessa rio algum tempo para que ela se reconhec a a si mesma e alije o ve u material. ” 287) Como e acolhida a alma no seu regresso ao mundo dos Espi ritos? “A do justo, como bem-amado irma o, desde muito tempo esperado. A do mau, como um ser desprezi vel. ” 288) Que sentimento desperta nos Espi ritos impuros a chegada entre eles de outro Espi rito mau? “Os maus ficam satisfeitos quando veem seres que se lhes assemelham e privados, tambe m, da infinita ventura, qual na Terra um tratante entre seus iguais. ”

As relações no além-túmulo 289) Nossos parentes e amigos costumam vir-nos ao encontro quando

As relações no além-túmulo 289) Nossos parentes e amigos costumam vir-nos ao encontro quando deixamos a Terra? “Sim, os Espi ritos va o ao encontro da alma a quem sa o afeic oados. felicitam -na, como se regressasse de uma viagem, por haver escapado aos perigos da estrada, e ajudam-na a desprender-se dos liames corporais. É uma grac a concedida aos bons Espi ritos o lhes virem ao encontro os que os amam, ao passo que aquele que se acha maculado permanece em isolamento, ou so tem a rodea -lo os que lhe sa o semelhantes. e uma punic a o. ” 290) Os parentes e amigos sempre se reu nem depois da morte? “Depende isso da elevac a o deles e do caminho que seguem, procurando progredir. Se um esta mais adiantado e caminha mais depressa do que outro, na o podem os dois conservar-se juntos. Ver-se-a o de tempos a tempos, mas na o estara o reunidos para sempre, sena o quando puderem caminhar lado a lado, ou quando se houverem igualado na perfeic a o. Acresce que a privac a o de ver os parentes e amigos e , a s vezes, uma punic a o. ”