O LIVRO DOS ESPRITOS Parte I Das causas

  • Slides: 22
Download presentation
O LIVRO DOS ESPÍRITOS Parte I – Das causas primárias Parte II – Do

O LIVRO DOS ESPÍRITOS Parte I – Das causas primárias Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos Parte III – Das leis morais Parte IV – Das esperanças e consolações

Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos • Capítulo I -

Parte II – Do mundo espírita ou mundo dos espíritos • Capítulo I - Dos Espíritos • Capítulo II - Da encarnação dos Espíritos • Capítulo III - Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual • Capítulo IV - Da pluralidade das existências • Capítulo V - Considerações sobre a pluralidade das existências • Capítulo VI - Da vida espírita • Capítulo VII - Da volta do Espírito à vida corporal • Capítulo VIII - Da emancipação da alma • Capítulo IX - Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal • Capítulo X - Das ocupações e missões dos Espíritos • Capítulo XI - Dos três reinos

Cap. VI – Da vida espírita Espíritos errantes Mundos transitórios Percepc o es, sensac

Cap. VI – Da vida espírita Espíritos errantes Mundos transitórios Percepc o es, sensac o es e sofrimentos dos Espi ritos Ensaio teo rico da sensac a o nos Espi ritos Escolha das provas As relac o es no ale m-tu mulo Relac o es de simpatia e de antipatia entre os Espi ritos. Metades eternas • Recordac a o da existe ncia corpo rea • Comemorac a o dos mortos. Funerais • • Questões 223 a 257

Espíritos errantes 223) A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo?

Espíritos errantes 223) A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo? “Algumas vezes reencarna imediatamente, pore m, de ordina rio, so o faz depois de intervalos mais ou menos longos. Nos mundos superiores, a reencarnac a o e quase sempre imediata. Sendo aí menos grosseira a mate ria corporal, o Espi rito, quando encarnado nesses mundos, goza quase que de todas as suas faculdades de Espi rito, sendo o seu estado normal o dos sona mbulos lu cidos entre vo s. ” 224) Que e a alma no intervalo das encarnac o es? “Espi rito errante, que aspira a novo destino, que espera. ”

Espíritos errantes a) Quanto podem durar esses intervalos? “Desde algumas horas ate alguns milhares

Espíritos errantes a) Quanto podem durar esses intervalos? “Desde algumas horas ate alguns milhares de se culos. Propriamente falando, na o ha extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muiti ssimo, mas que nunca e perpe tuo. Cedo ou tarde, o Espi rito tera que volver a uma existe ncia apropriada a purifica -lo das ma culas de suas existe ncias precedentes. ” b) Essa durac a o depende da vontade do Espi rito, ou lhe pode ser imposta como expiac a o? “É uma conseque ncia do livre-arbi trio. Os Espi ritos sabem perfeitamente o que fazem. Mas, tambe m, para alguns, constitui uma punic a o que Deus lhes inflige. Outros pedem que ela se prolongue, a fim de continuarem estudos que so na condic a o de Espi rito livre podem efetuar-se com proveito. ”

Espíritos errantes 225) A erraticidade e , por si so , um sinal de

Espíritos errantes 225) A erraticidade e , por si so , um sinal de inferioridade dos Espi ritos? “Na o, porquanto ha Espi ritos errantes de todos os graus. A encarnac a o e um estado transito rio, ja o dissemos. O Espi rito se acha no seu estado normal, quando liberto da mate ria. ” 226) Poder-se-a dizer que sa o errantes todos os Espi ritos que na o esta o encarnados? “Sim, com relac a o aos que tenham de reencarnar. Na o sa o erran- tes, pore m, os Espi ritos puros, os que chegaram a perfeic a o. Esses se encontram no seu estado definitivo. ” No tocante a s qualidades i ntimas, os Espi ritos sa o de diferentes ordens, ou graus, pelos quais va o passando sucessivamente, a medida que se purificam. Com relac a o ao estado em que se acham, podem ser: encarnados, isto e , ligados a um corpo; errantes, isto e , sem corpo material e aguardando nova encarnac a o para se melhorarem; Espi ritos puros, isto e , perfeitos, na o precisando mais de encarnac a o.

Espíritos errantes 227) De que modo se instruem os Espi ritos errantes? Certo na

Espíritos errantes 227) De que modo se instruem os Espi ritos errantes? Certo na o o fazem do mesmo modo que no s outros? “Estudam e procuram meios de elevar-se. veem, observam o que ocorre nos lugares aonde va o; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espi ritos mais elevados e tudo isso lhes incute ideias que antes na o tinham. ” 228) Conservam os Espi ritos algumas de suas paixo es humanas? “Com o invo lucro imaterial os Espi ritos elevados deixam as paixo es ma s e so guardam as do bem. Quanto aos Espi ritos inferiores, esses as conservam, pois do contra rio pertenceriam a primeira ordem. ”

Espíritos errantes 229) Por que, deixando a Terra, na o deixam aí os Espi

Espíritos errantes 229) Por que, deixando a Terra, na o deixam aí os Espi ritos todas as ma s paixo es, uma vez que lhes reconhecem os inconvenientes? “Ve s nesse mundo pessoas excessivamente invejosas. Imaginas que, mal o deixam, perdem esse defeito? Acompanha os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram paixo es bem acentuadas, uma espe cie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que te m de mau, por na o se achar o Espi rito inteiramente desprendido da mate ria. So por momentos ele entreve a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe o bom caminho. ” 230) Na erraticidade, o Espi rito progride? “Pode melhorar-se muito, tais sejam a vontade e o desejo que tenha de consegui-lo. Todavia, na existe ncia corporal e que po e em pra tica as ideias que adquiriu. ”

Espíritos errantes 231) Sa o felizes ou desgrac ados os Espi ritos errantes? “Mais

Espíritos errantes 231) Sa o felizes ou desgrac ados os Espi ritos errantes? “Mais ou menos, conforme seus me ritos. Sofrem por efeito das paixo es cuja esse ncia conservaram, ou sa o felizes, de conformidade com o grau de desmaterializac a o a que hajam chegado. Na erraticidade, o Espi rito percebe o que lhe falta para ser mais feliz e, desde enta o, procura os meios de alcanc a -lo. Nem sempre, pore m, lhe e permitido reencarnar como fora de seu agrado, representando isso, para ele, uma punic a o. ” 232) Podem os Espi ritos errantes ir a todos os mundos? “Conforme. Pelo simples fato de haver deixado o corpo, o Espi rito na o se acha completamente desprendido da mate ria e continua a pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado, o que, alia s, constitui o objetivo para que devem tender seus esforc os, pois, do contra rio, nunca se aperfeic oaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entreve -los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se, para ser digno da felicidade de que gozam os que os habitam, para ser digno tambe m de habita -los mais tarde. ” 233) Os Espi ritos ja purificados descem aos mundos inferiores? “Fazem-no frequentemente, com o fim de auxiliar-lhes o progresso. A na o ser assim, esses mundos estariam entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los. ”

Mundos transitórios 234) Ha , de fato, como ja foi dito, mundos que servem

Mundos transitórios 234) Ha , de fato, como ja foi dito, mundos que servem de estac o es ou pontos de repouso aos Espi ritos errantes? “Sim, ha mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que lhes podem servir de habitac a o tempora ria, espe cies de bivaques, de campos onde descansem de uma demasiado longa erraticidade, estado este sempre um tanto penoso. Sa o, entre os outros mundos, posic o es interme dias, graduadas de acordo com a natureza dos Espi ritos que a elas podem ter acesso e onde eles gozam de maior ou menor bem-estar. ” a) Os Espi ritos que habitam esses mundos podem deixa -los livremente? “Sim, os Espi ritos que se encontram nesses mundos podem deixa -los, a fim de irem aonde devam ir. Figurai-os como bandos de aves que pousam numa ilha, para aí aguardarem que se lhes refac am as forc as, a fim de seguirem seu destino. ”

Mundos transitórios 235) Enquanto permanecem nos mundos transito rios, os Espi ritos progridem? “Certamente.

Mundos transitórios 235) Enquanto permanecem nos mundos transito rios, os Espi ritos progridem? “Certamente. Os que va o a tais mundos levam o objetivo de se instrui rem e de poderem mais facilmente obter permissa o para passar a outros lugares melhores e chegar a perfeic a o que os elei- tos atingem. ” 236) Pela sua natureza especial, os mundos transito rios se conservam perpetuamente destinados aos Espi ritos errantes? “Na o, a condic a o deles e meramente tempora ria. ” a) Esses mundos sa o ao mesmo tempo habitados por seres corpo reos? “Na o; este ril e neles a superfi cie. Os que os habitam de nada precisam. ”

Mundos transitórios b) E permanente essa esterilidade e decorre da natureza especial que apresentam?

Mundos transitórios b) E permanente essa esterilidade e decorre da natureza especial que apresentam? “Na o; sa o este reis transitoriamente. ” c) Os mundos dessa categoria carecem enta o de belezas naturais? “A Natureza reflete as belezas da imensidade, que na o sa o menos admira veis do que aquilo a que dais o nome de belezas naturais. ” d) Sendo transito rio o estado de semelhantes mundos, a Terra pertencera algum dia ao nu mero deles? “Ja pertenceu. ” e) Em que e poca? “Durante a sua formac a o. ” (Vide LE para nota de Kardec)

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 237) Uma vez de volta ao mundo dos

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 237) Uma vez de volta ao mundo dos Espi ritos, conserva a alma as percepc o es que tinha quando na Terra? “Sim, ale m de outras de que aí na o dispunha, porque o corpo, qual ve u sobre elas lanc ado, as obscurecia. A intelige ncia e um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espi rito, quanto menos entraves tenha que vencer. ” 238) Sa o ilimitadas as percepc o es e os conhecimentos dos Espi ritos? Numa palavra: eles sabem tudo? “Quanto mais se aproximam da perfeic a o, tanto mais sabem. Se sa o Espi ritos superiores, sabem muito. Os Espi ritos inferiores sa o mais ou menos ignorantes acerca de tudo. ” 239) Conhecem os Espi ritos o princi pio das coisas? “Conforme a elevac a o e a pureza que hajam atingido. Os de ordem inferior na o sabem mais do que os homens. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 240) A durac a o, os Espi ritos

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 240) A durac a o, os Espi ritos a compreendem como no s? “Na o e daí vem que nem sempre nos compreendeis, quando se trata de determinar datas ou e pocas. ” Os Espi ritos vivem fora do tempo como o compreendemos. A durac a o, para eles, deixa, por assim dizer, de existir. Os se culos, para no s ta o longos, na o passam, aos olhos deles, de instantes que se movem na eternidade, do mesmo modo que os relevos do solo se apagam e desaparecem para quem se eleva no espac o. 241) Os Espi ritos fazem do presente mais precisa e exata ideia do que no s? “Do mesmo modo que aquele, que ve bem, faz mais exata ideia das coisas do que o cego. Os Espi ritos veem o que na o vedes. Tudo apreciam, pois, diversamente do modo por que o fazeis, mas tambe m isso depende da elevac a o deles. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 242) Como e que os Espi ritos te

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 242) Como e que os Espi ritos te m conhecimento do passado? E esse conhecimento lhes e ilimitado? “O passado, quando com ele nos ocupamos, e presente. Verifica-se enta o, precisamente, o que se passa contigo quando recor- das qualquer coisa que te impressionou no curso do teu exi lio. Simplesmente, como ja nenhum ve u material nos tolda a intelige ncia, lembramo-nos mesmo daquilo que se te apagou da memo ria. Nem tudo os Espi ritos sabem, pore m, a comec ar pela sua pro pria criac a o. ” 243) E o futuro, os Espi ritos o conhecem? “Ainda isto depende da elevac a o que tenham conquistado. Muitas vezes, apenas o entreveem, pore m, nem sempre lhes e permitido revela -lo. Quando o veem, parece -lhes presente. A medida que se aproxima de Deus, tanto mais claramente o Espi rito descortina o futuro. Depois da morte, a alma ve e apreende num golpe de vista suas passadas migrac o es, mas na o pode ver o que Deus lhe reserva. Para que tal acontec a, preciso e que, ao cabo de mu ltiplas existe ncias, se haja integrado nele. ” a) Os Espi ritos que alcanc aram a perfeic a o absoluta te m conhecimento completo do futuro? “Completo na o se pode dizer, por isso que so Deus e soberano Senhor e ningue m o pode igualar. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 244) Os Espi ritos veem a Deus? “So

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 244) Os Espi ritos veem a Deus? “So os Espi ritos superiores o veem e compreendem. Os inferiores o sentem e adivinham. ” a) Quando um Espi rito inferior diz que Deus lhe proi be ou permite uma coisa, como sabe que isso lhe vem dele? “Ele na o ve a Deus, mas sente a sua soberania e, quando na o deva ser feita alguma coisa ou dita uma palavra, percebe, como por intuic a o, a proibic a o de faze -la ou dize -la. Na o tendes vo s mesmos pressentimentos, que se vos afiguram avisos secretos, para fazerdes, ou na o, isto ou aquilo? O mesmo nos acontece, se bem que em grau mais alto, pois compreendes que, sendo mais sutil do que as vossas a esse ncia dos Espi ritos, podem estes receber melhor as adverte ncias divinas. ” b) Deus transmite diretamente a ordem ao Espi rito, ou por interme dio de outros Espi ritos? “Ela na o lhe vem direta de Deus. Para se comunicar com Deus, e -lhe necessa rio ser digno disso. Deus lhe transmite suas ordens por interme dio dos Espi ritos imediatamente superiores em perfeic a o e instruc a o. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 245) O Espi rito tem circunscrita a visa

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 245) O Espi rito tem circunscrita a visa o como os seres corpo reos? “Na o, ela reside em todo ele. ” 246) Precisam da luz para ver? “Veem por si mesmos, sem precisarem de luz exterior. Para os Espi ritos, na o ha trevas, salvo as em que podem achar-se por expiac a o. ” 247) Para verem o que se passa em dois pontos diferentes, precisam transportar-se a esses pontos? Podem, por exemplo, ver simultaneamente nos dois hemisfe rios do globo? “Como o Espi rito se transporta aonde queira, com a rapidez do pensamento, pode-se dizer que ve em toda parte ao mesmo tem- po. Seu pensamento e susceti vel de irradiar, dirigindo-se a um tempo para muitos pontos diferentes, mas esta faculdade depen- de da sua pureza. Quanto menos puro e o Espi rito, tanto mais limitada tem a visa o. So os Espi ritos superiores podem com a vista abranger um conjunto. ” (Vide LE para nota de Kardec)

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 248) O Espi rito ve as coisas ta

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 248) O Espi rito ve as coisas ta o distintamente como no s? “Mais distintamente, pois que sua vista penetra onde a vossa na o pode penetrar. Nada a obscurece. ” 249) Percebe os sons? “Sim, percebe mesmo sons impercepti veis para os vossos sentidos obtusos. ” a) No Espi rito, a faculdade de ouvir esta em todo ele, como a de ver? “Todas as percepc o es constituem atributos do Espi rito e lhe sa o inerentes ao ser. Quando o reveste um corpo material, elas so lhe chegam pelo conduto dos o rga os. Deixam, pore m, de estar localizadas, em se achando ele na condic a o de Espi rito livre. ” 250) Constituindo elas atributos pro prios do Espi rito, ser-lhe-a possi vel subtrair-se a s percepc o es? “O Espi rito unicamente ve e ouve o quer. Dizemos isto de um ponto de vista geral e, em particular, com refere ncia aos Espi ritos elevados, porquanto os imperfeitos muitas vezes ouvem e veem, a seu mau grado, o que lhes possa ser u til ao aperfeic oamento. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 251) Sa o sensi veis a mu sica

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 251) Sa o sensi veis a mu sica os Espi ritos? “Aludes a mu sica terrena? Que e ela comparada a mu sica celeste? A esta harmonia de que nada na Terra vos pode dar ideia? Uma esta para a outra como o canto do selvagem para uma doce melodia. Na o obstante, Espi ritos vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir a vossa mu sica, por lhes na o ser dado ainda compreenderem outra mais sublime. A mu sica possui infinitos encantos para os Espi ritos, por terem eles muito desenvolvidas as qualidades sensitivas. Refiro-me a mu sica celeste, que e tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginac a o espiritual conceber. ” 252) Sa o sensi veis, os Espi ritos, a s magnifice ncias da Natureza? “Ta o diferentes sa o as belezas naturais dos mundos, que longe estamos de as conhecer. Sim, os Espi ritos sa o sensi veis a essas belezas, de acordo com as aptido es que tenham para as apreciar e compreender. Para os Espi ritos elevados, ha belezas de conjunto que, por assim dizer, apagam as das particularidades. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 253) Os Espi ritos experimentam as nossas necessidades

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 253) Os Espi ritos experimentam as nossas necessidades e sofrimentos fi sicos? “Eles os conhecem, porque os sofreram, na o os experimentam, pore m, materialmente, com vo s outros: sa o Espi ritos. ” 254) E a fadiga, a necessidade de repouso, experimentam-nas? “Na o podem sentir a fadiga, como a entendeis; conseguintemente, na o precisam de descanso corporal, como vo s, pois que na o possuem o rga os cujas forc as devam ser reparadas. O Espi rito, entretanto, repousa, no sentido de na o estar em constante atividade. Ele na o atua materialmente. Sua ac a o e toda intelectual e inteiramente moral o seu repouso. Quer isto dizer que momentos ha em que o seu pensamento deixa de ser ta o ativo quanto de ordina rio e na o se fixa em qualquer objeto determinado. e um verdadeiro repouso, mas de nenhum modo compara vel ao do corpo. A espe cie de fadiga que os Espi ritos sa o susceti veis de sentir guarda relac a o com a inferioridade deles. Quanto mais elevados sejam, tanto menos precisara o de repousar. ”

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 255) Quando um Espi rito diz que sofre,

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos 255) Quando um Espi rito diz que sofre, de que natureza e o seu sofrimento? “Angu stias morais, que o torturam mais dolorosamente do que todos os sofrimentos fi sicos. ” 256) Como e enta o que alguns Espi ritos se te m queixado de sofrer frio ou calor? “É reminisce ncia do que padecem durante a vida, reminisce ncia na o raro ta o aflitiva quanto a realidade. muitas vezes, no que eles assim dizem apenas ha uma comparac a o mediante a qual, em falta de coisa melhor, procuram exprimir a situac a o em que se acham. Quando se lembram do corpo que revestiram, te m impressa o semelhante a de uma pessoa que, havendo tirado o manto que a envolvia, julga, passado algum tempo, que ainda o traz sobre os ombros. ”

Ensaio teórico da sensação nos Espíritos 257) O corpo e o instrumento da dor.

Ensaio teórico da sensação nos Espíritos 257) O corpo e o instrumento da dor. Se na o e a causa prima ria desta e , pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepc a o da dor: essa percepc a o efeito. A lembranc a que da dor a alma conserva pode ser muito penosa, mas na o pode ter ac a o fi sica. De fato, nem o frio, nem o calor sa o capazes de desorganizar os tecidos da alma, que na o e susceti vel de congelar-se, nem de queimar-se. Na o vemos todos os dias a recordac a o ou a apreensa o de um mal fi sico produzirem o efeito desse mal, como se real fora? Na o as vemos ate causar a morte? Toda gente sabe que aqueles a quem se amputou um membro costumam sentir dor no membro que lhes falta. Certo que aí na o esta a sede, ou, sequer, o ponto de partida da dor. O que ha , apenas, e que o ce rebro guardou desta a impressa o. Li cito, portanto, sera admitir-se que coisa ana loga ocorra nos sofrimentos do Espi rito apo s a morte… (Vide LE para continuação do texto)