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O LIVRE-ARBÍTRIO www. aloisiocolucci. wordpress O LIVRO DOS ESPÍRITOS MÓDULO I – AULA 13 -A 55 slides
OBJETIVOS ▪ Entender o livre-arbítrio como conquista do Espírito, destacando a importância do seu bom uso.
ABORDAGENS ▪ Introdução; ▪ O Livre-Arbítrio e o Determinismo; ▪ As Limitações do Livre-Arbítrio; ▪ O Respeito ao Livre-Arbítrio do Próximo; ▪ “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (Paulo, Coríntios, 6: 12).
INTRODUÇÃO ▪ Engano supor que tudo podemos com base no decantado livre-arbítrio. Nosso livre-arbítrio termina quando começa o livre-arbítrio do outro. ▪ Depois das primitivas experiências nos diferentes reinos da natureza, a partir do momento em que o espírito entra na fase humana, quando começa a ser dotado de razão, além da inteligência e instinto, desabrocha nele a liberdade de ação, o que habitualmente é chamado livre -arbítrio.
▪ Livre-arbítrio parece significar que o homem pode fazer o quer, pelo simples desejo de fazer, sem precisar de maiores razões ou de dar explicações a quem quer que seja. ▪ Todavia, convém examinarmos que o homem é influenciado pela matéria. E em mundos como o nosso, o apelo material sobre o espírito ainda é bastante acentuado. ▪ Por essa razão, além de o livre-arbítrio ser mal conduzido quanto aos objetivos espirituais, as normas do mundo material impedem que certas vontades do homem possam realizar-se. Há leis naturais que ele não pode contrariar.
▪ Um exemplo típico é o desejo de voar que o homem alimenta desde os primórdios de sua existência. Máquinas estranhas, e até infantis, foram usadas por ele na tentativa de ganhar o espaço. ▪ E, observe-se, mesmo depois que ele conseguiu voar de paraquedas, ultraleve, asa-delta, voa como quando está num avião. Depende de instrumentos, quando a sua vontade continua a de alçar voo como fazem os pássaros, por si mesmos, batendo as próprias asas. ▪ Já nos explica a Doutrina Espírita, que na nossa atual fase de evolução espiritual, nosso livre-arbítrio pode ser comparado ao do prisioneiro. .
▪ Pode movimentar-se à vontade dentro da cela, mas estará limitado às quatro paredes. Assim é o livre-arbítrio de homem comum nos planetas como a Terra. Mais do que o livre-arbítrio, o que nos leva ao crescimento espiritual é o determinismo. ▪ Por essa lei, somos impulsionados ao progresso, queiramos ou não. Basta viver para progredir. Todo dia aprendemos algo novo. O bandido que usa a inteligência para delinquir, está igualmente progredindo, porque aumenta o seu conhecimento. Um dia esse homem estará moralizado e o seu conhecimento e as suas atitudes serão canalizadas para o bem.
▪ A inteligência é a mesma, na realização do mal ou do bem. O Espiritismo ensina que o espírito não retrograda. Não aceita a metempsicose das doutrinas orientais, que diz que o homem pode reencarnar num animal. ▪ Pode estacionar, dizem os Espíritos, mas não perde o que conquistou. No atual estágio em que nos encontramos, diríamos que nem mesmo estacionar conseguimos. A vida nos impulsiona ao conhecimento e mesmo aquele que relute em melhorar-se moral e espiritualmente, cresce em conhecimento e inteligência, à sua própria revelia. ▪ Octávio Caúmo Serrano. ▪ Encontrado em: www. forumespirita. net .
O LIVRE ARBÍTRIO E O DETERMINISMO ▪ Determinismo é a doutrina que afirma serem todos os acontecimentos – inclusive vontades e escolhas humanas causados por acontecimentos anteriores. ▪ Segue-se que o ser humano seria destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte. O indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra coisa; a determinação de seus ates pertence à força de certas causas, externas e internas.
▪ É a principal base do conhecimento científico da Natureza, porque afirma a existência de relações fixas e necessárias entre os seres e fenômenos naturais: o que acontece não poderia deixar de acontecer porque está ligado a causas anteriores. ▪ A chuva e o raio não surgem por acaso; a semente não germina sem razão, etc. ; há sempre acontecimentos prévios que preparam outros: chove porque houve primeiro evaporação, depois resfriamento e condensação do vapor; e assim por diante. ▪ Os mundos físico e biológico são, pois, regidos pelo determinismo – no nível macroscópico.
▪ Em o nível mental, também vigora o mesmo princípio, pois, os pensamentos têm uma causa, assim como as nossas ações, deles decorrentes; pensamentos e aros estão relacionados aos impulsos, traços de caráter e experiências caracterizam a personalidade. ▪ A doutrina aposta é a do livre-arbítrio, que declara a vontade humana livre para tomar decisões e determinar suas ações. Diante de várias opções oferecidas por uma situação real, o homem poderia escolher uma racionalmente e agir livremente de acordo com a escolha feita (ou não agir se o quisesse). Exige, portanto, capacidade de discernir e liberdade interior.
▪ O animal e o selvagem veem as coisas em função da sua utilidade imediata na satisfação de instintos e impulsos primários; um pedaço de carne desperta interesse havendo fome para acalmar e só para esse fim. ▪ O civilizado, porém, percebe as coisas sob múltiplos aspectos; a carne poderia servir para alimentar a criação, ser examinada ao microscópio, fabricar ácidos aminados para a medicina usar, inspirar um drama ou poema, etc. Tem ele, consequentemente, de tornar urna decisão sobre a escolha a fazer.
▪ Podemos supô-lo livre para tanto, reconhecendo, contudo, que frequentemente a condição mental do sujeito impõe restrições ao livre-arbítrio: irreflexão (impulsividade), hábitos fixos, inércia, imitação, moda, etc. ▪ Todavia, essas limitações não chegam a cassar a liberdade por completo nem eliminam a responsabilidade dos atos. ▪ Por ter de dormir três horas todas as tardes ou beber, ele sofrerá diminuição da liberdade de decisão e ação, mas é o dono desses hábitos e, daí, o responsável pelas consequências do que fizer.
▪ O aspecto essencial da questão consiste em saber se o sujeito, ao praticar a ação, era livre ou não para praticá-la se há liberdade de escolha diante de várias possibilidades oferecidas por uma situação – ou se ele só poderia ter feito precisamente o que fez. ser livre não significa agir ao acaso, desordenadamente; vimos acima que as nossas ações têm uma causa, que não elimina nosso poder de determinação. ▪ Para abordar tal questão, faremos, primeiro, observar que ninguém parece se conduzir como autômato e as atividades usuais desempenhadas pelas pessoas levam a pressupor a existência de vontade própria.
▪ Elas estudam, compram, discutem, vão à igreja, respeitam a lei ou a desrespeitam, constroem pontes, etc. Alguém pode tomar uma decisão semanas antes e mantê-la até o fim ou mudar a direção dela. ▪ Depois, perguntaremos: ▪ 1) no mundo físico infra-atômico e no reino vivo infracelular vigoram as mesmas relações, absolutamente constantes, da escala macroscópica? ▪ 2) o determinismo psíquico está sujeito à mesma rigidez do determinismo físico mencionado? ▪ A Ciência responde fornecendo elementos sugestivos.
▪ Na verdade, o determinismo férreo do mundo inanimado vigora para os grandes corpos considerados em pequeno número; daí o sucesso das leis de Newton na previsão do movimento dos corpos celestes, da trajetória de um projétil, etc. ▪ É diferente em se tratando de corpos mínimos e em grande número, tal é o caso das partículas elementares da matéria; entra em jogo a probabilidade, isto é, leis estatísticas. ▪ De fato, as partículas subatômicas, como os elétrons, não admitem previsão exata como aceitam os planetas e cometas, e. g.
▪ Corpos muitíssimo pequenos têm um comportamento diverso do de corpos visíveis. Não é possível estabelecer, ao mesmo tempo, a velocidade e a posição de uma daquelas partículas – e sem conhecer os dois valores não há previsão de movimento. ▪ Logo, existe neste nível indeterminação, como se cada corpúsculo material pudesse realizar uma escolha entre várias possibilidades. Também a radioatividade ou desintegração espontânea do rádio (metal) mostra isso. ▪ Uma quantidade qualquer do rádio leva 1. 590 anos para reduzir-se à metade sozinha; é a vida média.
▪ Isto é calculável com exatidão, mas quando um átomo se desintegrará ninguém consegue determinar; tanto ele fragmentar-se-á no próximo segundo, daqui a uma hora ou dentro de 1. 000 anos… ▪ Tudo acontece como se ele tivesse liberdade para decidir acerca do momento de desintegrar-se, sem que nenhuma força externa possa alterar isso. Entre os seres , vivos, os genes exibem um comportamento semelhante. ▪ Genes são grandes moléculas de ácido nucléico encarregadas da transmissão das características de um organismo para os que descendam dele.
▪ De suas combinações e alterações surgem as modificações observadas nos animais e nas plantas. O fato importante aqui é que essas alterações, ditas mutações, não se podem antecipar; elas surgem de modo descontínuo. ▪ Estes dados experimentais dão novo aspecto ao problema do livre-arbítrio. A matéria, viva ou inanimada, rege-se pelo determinismo completo no conjunto, considerando o que é grande e visível. ▪ Na intimidade, porém, considerando o que é infinitamente pequeno, vigora o indeterminismo que só admite o cálculo de probabilidade. são dois níveis distintos de estrutura e comportamento, regulados por leis diferentes.
▪ No mundo mental, emerge um novo fator, cujo desempenho é bastante imprevisível, chamado consciência ou faculdade de conhecer a si mesmo. ▪ Pelo visto, não é demais supor que o ser humano seja dotado, igualmente, de vontade livre em maior ou menor escala. ▪ Em 8 e 14, determinismo e livre-arbítrio foram explicados sumariamente. ▪ O que ali foi dito concorda com os aspectos fundamentais da questão segundo O Livro dos Espíritos e O Problema do Ser, da Destino e da Dor, questão que Ubaldi e Monteiro de Barros explanam sabiamente.
▪ Vamos agora distender um pouco mais as noções referentes a esse assunto relevante. Percebemos que, no homem, existem os dois princípios de ação. Como entender isso? ▪ Apelando para um princípio superior a eles. Ora, vimos que o princípio central da Lei de Deus é a evolução. Nos reinos animal e humano inferior prevalece o determinismo; o instinto dá o melhor sem o perigo da escolha malfeita e o selvagem age movido por impulsos semelhantes. ▪ O livre-arbítrio é progressivo e relativo, evoluindo do determinismo físico à medida que a consciência (razão) se desenvolve.
▪ Crescendo a razão, aumenta a liberdade de decidir; os padrões fixos de comportamento cedem lugar à opção inteligente. ▪ Em suma, o livre-arbítrio é uma conquista evolutiva. E, com ele, desponta um novo fator moral – responsabilidade ou necessidade de enfrentar as consequências dos atos praticados, que a Lei impõe a todos. ▪ Vimos acima que há restrições internas ao desempenho da liberdade. Convém observar que há também restrições externas no campo da atuação; o determinismo do mundo material interfere com a liberdade dos atos;
▪ Ninguém pode impedir a neve de cair ou o vento de soprar, prendendo-o em casa e alterando programas traçados. Além disso, o apego às coisas materiais reduz a independência da ação do espírito. ▪ Mas, em que sentido é livre o espírito humano? ▪ Percebemos nitidamente que, sob vários aspectos, não o é; que há inúmeros acontecimentos inevitáveis, razão do conceito de fatalidade, que devemos reformar. ▪ A liberdade de decidir e agir existe antes da ação ser executada. Posta em movimento o agente prende-se aos efeitos das causas que gerou.
▪ Entra em cena a lei de causa e efeito ou de ação e reação, estudada a seguir, e da qual não é possível separar nitidamente as questões em pauta. ▪ Segue-se daí que a liberdade é condicionada, conforme conceitua Bozzano e que o livre-arbítrio é relativo – pois dependem do que se fez antes. ▪ Todos gozamos, em graus diversos, de livre vontade e estamos presos ao determinismo. ▪ A liberdade reside no presente; podemos agir com independência por meio da faixa de consciente atual, que atende às necessidades da vida presente.
▪ A determinação promana do passado culposo. As causas que geramos no passado pelas próprias ações constituem a área de determinismo, conservada em estado inconsciente. ▪ Temos de reabsorver as consequências das más ações, o que a liberdade do presente garante porque, com ela, podemos emitir novos impulsos que venham corrigir os precedentes. ▪ Originando novas causas com o bem, hoje, é possível neutralizar as causas pretéritas do mal e reconquistar o equilíbrio. Muitas situações são armadas contra a nossa vontade: as ações passadas constituem a faixa determinada do destino, da qual não há fuga. .
▪ Mesmo nas piores condições, esclarece André Luiz (Ação e Reação), como uma prisão em cela, ainda vigora certa dose de liberdade de decidir, que poderá ser empregada para melhorar ou piorar a própria situação conforme o comportamento adotado; podemos sempre, na expiação, agravar ou atenuar nossa posição perante a Lei. ▪ O livre-arbítrio do próximo não pode ser violado mediante a imposição de atitudes que ele deve assumir espontaneamente, por convicção própria. ▪ Onde há duas pessoas, há direitos a respeitar. A liberdade de um termina onde começa a de outro. semelhante violação significa débito a pagar.
▪ Funciona melhor o livre-arbítrio no Espaço. ▪ O espírito tem conhecimento do que lhe cumpre passar e realizar na Terra e concordou com isso. A chamada “fatalidade” é a escolha feita, antes da encarnação, de uma expiação ou prova. ▪ Foi exercida a liberdade nessa ocasião. Depois, é como se o espírito houvesse traçado para si mesmo uma sorte de destino infalível. ▪ É uma escolha ou ajuste de interesse para a evolução moral e terá de cumprir-se inexoravelmente.
▪ Mas, nem tudo o que nos acontece deriva do passado. Queimar a mão poderá ser simplesmente imprudência; ter uma indigestão é sinal de excesso praticado. ▪ A seguir, no tratamento da lei de causa e efeito, haverá forçosamente alguma repetição em vista das íntimas relações dela com o problema da liberdade de decisão e ação. ▪ Autor: Carlos Toledo Rizzini. ▪ Determinismo e Livre Arbítrio. ▪ Evolução para o Terceiro Milênio – Edicel. ▪ Encontrado em: www. espirito. org. br
AS LIMITAÇÕES AO LIVRE ARBÍTRIO ▪ O que vem a ser um indivíduo livre? Segundo o dicionário, “livre é o sujeito que tem seus direitos civis e políticos, amparados por lei”. ▪ Porém, as leis nos indicam que essa liberdade de agir e decidir é relativa. Tanto é que, quando o direito do outro é desrespeitado, mesmo que seja de forma precária, entra em cena o elemento punição. ▪ Se na Terra, que é um planeta atrasado, de provas e expiações, existe uma lei que limita a liberdade de agir, imagine nos planos superiores. .
▪ Na questão 121 do Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: "por que é que alguns espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal"? ▪ E os espíritos respondem: "não têm eles o livre-arbítrio? ▪ Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanto para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria". ▪ A resposta sábia dos espíritos para essa questão nos leva a fazer uma reflexão. ▪ Em que momento somos realmente livres? No momento em que fazemos o bem ou o mal?
▪ A liberdade para o bem está harmonizada com as leis da vida, com as leis eternas, enquanto que o mal tem muito mais vínculo com o desconhecimento delas. ▪ Graças às obras complementares que vieram depois das obras de Kardec (especialmente de André Luiz), é possível perceber que o livre-arbítrio pode ser limitado. ▪ Aliás, isso é comprovado desde o planejamento que os Espíritos Superiores fazem para o reencarnante, quando este não tem condição para fazer sua escolha. ▪ Ou seja, ele vem pela via compulsória.
▪ No capítulo 7 do livro No Mundo Maior, psicografado por Chico Xavier, André Luiz nos apresenta um caso de reencarnação compulsória. Um garoto de oito anos, conta Calderaro, “não fala, não anda, não chega a sentarse, vê muito mal, quase nada ouve na esfera humana”. ▪ O que teria feito esse espírito no pretérito? Há quase dois séculos, decretara a morte de muitos compatriotas numa insurreição civil, semeando ódio e ruínas. ▪ No capítulo 14, da mesma obra, temos mais um exemplo das limitações do livre-arbítrio. Dessa vez é o caso de Antídio, um velho conhecido de Calderaro que, a cada vez que recebe assistência espiritual, volta a cair nas tentações do alcoolismo.
▪ Diante da indisciplina de Antídio, os benfeitores espirituais vão ministrar o que eles chamaram de "recurso da enfermidade provisória". ▪ Trocando em miúdos, Antídio conhecerá a prisão do leito, durante alguns meses, graças a uma nefrose cardíaca, para harmonizar o cosmo psíquico. ▪ Neste período nada adiantaria apelar para medicamentos. Toda essa enfermidade provisória serviria para que o doente não esquecesse das obrigações sagradas e da nobreza do ato de viver.
▪ Portanto, nos dois casos citados, nós podemos perceber as restrições que a justiça Divina faz com aqueles que não corresponderam à expectativa. ▪ Consequências? Aflição, desencanto, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere etc. ; a prisão regeneradora. Somos livres na escolha que fazemos. ▪ Mas já não somos livres das consequências desta escolha. Cada atitude (positiva ou negativa) gerará consequências. ▪ E uma das consequências poderá ser, até, a suspensão temporária do livre-arbítrio.
▪ O Plano Espiritual Superior estabelece para os devedores reincidentes algumas restrições no seu conforto para sanar seus débitos. Em razão disso, não poderão viver à farta, mas sim com abstinência e suor. Castigo de Deus? Não. Consequências das más escolhas, má utilização do livrearbítrio. ▪ O inferno ou o céu é um problema de direção espiritual. Busquemos a adesão do Senhor, no entanto, saibamos que todos os problemas criados por nós serão resolvidos por nós mesmos. ▪ Elson de Souza Ribeiro.
O RESPEITO AO LIVRE ARBÍTRIO DO PRÓXIMO ▪ Ninguém melhor que você pode saber o que é bom para a sua vida. Ninguém, com suas experiências, por mais frutuosas que tenham sido, poderá ditar o que você deve ou não fazer. ▪ Quando estiver diante de uma escolha difícil. . . quando seu coração disser uma coisa e a razão, acompanhada de amigos, família, namorado ou namorada, disser outra, pense bem. Não se deixe levar por uma coisa, nem outra. ▪ O coração é facilmente levado por emoções e tem tendência a fazer com que percamos um pouco a nossa razão, ou a capacidade de raciocínio coerente.
▪O coração é um romântico incorrigível! Mas a razão sozinha não poderá ditar as regras da sua vida. Nem tampouco os que convivem com você. ▪ É preciso levar em conta a suas necessidades de bem-estar. Fazer algo porque todo mundo acha que deve ser assim é absurdo. É muito importante não magoar e nem decepcionar os outros, mas isso não deve ser às custas do sacrifício da própria vontade e necessidade de ser feliz. ▪ Ninguém, por mais próximo que seja, poderá decidir o que você vai viver. É sua vida! E você só tem essa! É muito fácil dizer o que os outros devem ou não fazer. Não é por que se está de fora que vê-se melhor.
▪ A verdade é que decidindo por nós as pessoas tornam-se responsáveis pelas nossas escolhas. Mas isso, pode ter certeza, não passa pela cabeça delas. ▪ Se formos infelizes depois elas não vão dizer: "descanse, fique de fora que vou ser infeliz por você, pois a culpa foi minha. " E, para falar a verdade, mesmo se fosse o caso, isso não seria possível. Ninguém, sofrendo nossas dores, faz com que doa menos em nós. ▪ É digno e honesto cumprir promessas. Mas é desonesto cumpri-las somente por dever, sem que haja um real sentimento movendo essa decisão. Ser honesto com os outros é muito bom. Mas, antes, é fundamental ser honesto consigo mesmo. .
▪ Por mais doloroso que seja, por mais difícil que possa parecer, libere-se do que pensam e dizem os outros. ▪ Pergunte-se: - o que eu quero para minha vida? ▪ Uma coisa é certa: talvez você não saiba exatamente o que você quer, mas sabe muito bem o que não quer. ▪ Quando seu coração estiver brigando com sua razão, tente pensar no que vai te fazer feliz a longo prazo. ▪ Mas, mais importante ainda, feche seus olhos e se entregue nas Mãos d’Aquele que nos conhece antes mesmos que fôssemos nós.
▪ E Ele não vai decidir por nós, ou impor, mas vai certamente nos colocar uma luz que vai clarear nosso caminho. ▪ E fique atento. . . os sinais aparecerão. E você saberá qual o caminho escolher. Talvez as pessoas mais próximas não entendam, se isso vier a contrariá-las. Mas eu aprendi que na vida habitua-se a tudo. ▪ Todo ser humano merece respeito. E os que te amam saberão entender. E eu digo: tente encontrar o equilíbrio entre o que diz seu coração e a razão. A sua escolha será certa! ▪ Autor: Letícia Thompson. ▪ Encontrado em: www. pensador. com
“TUDO ME É LÍCITO, MAS NEM TUDO ME CONVÉM” ▪ Paulo, o apóstolo dos gentios, foi um dos personagens mais marcantes na história do Cristianismo. Deixou-nos de herança, além de belos exemplos de vida, de conversão e de luta incessante na divulgação da mensagem do Cristo, escritos profundos, nas suas famosas cartas, cujos trechos inspiraram músicas e mensagens mediúnicas. ▪ Uma delas, em especial, a primeira carta aos Coríntios (habitantes de Corinto, na Grécia), no capítulo 6, versículo 12, apresenta uma de suas insignes sentenças: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
▪ Nessa singela frase, Paulo apresenta a liberdade de proceder do ser humano, Espírito encarnado e cocriador. ▪ Contudo, aponta também as limitações da Lei divina, do convívio com o próximo, onde essa liberdade é cerceada pela questão da conveniência e da oportunidade. ▪ Apresenta aí a justificativa perene que nós temos em nossas reflexões, cotidianamente, diante de uma decisão a ser tomada. ▪ Em relação à juventude, essa máxima se reveste de um significado especial.
▪ Afinal, no processo de desenvolvimento do Espírito encarnado, é na juventude que ampliamos a nossa autonomia, a nossa possibilidade de exercer a vontade. ▪ Entretanto, ao mesmo tempo, nesse período nos vemos no processo de construção do nosso juízo, representado folcloricamente pelo nascimento dos dentes denominados “cisos”, mas que se trata sim da questão de nos sabermos capazes de algo, mas que ainda assim ele não deve ser feito. ▪ Um passo marcante da conquista da maturidade. ▪ Podemos exemplificar essa assertiva de Paulo de Tarso em três dimensões interligadas, aplicadas à vivência da juventude.
▪ A do QUERER, a do PODER e a do DEVER. Uma divisão didática de três fases da vida do jovem, no exercício de sua liberdade e na construção de sua responsabilidade, a capacidade de responder por. ▪ O querer é o indicativo da opção. É dentre os diversos caminhos, escolher algo por si só, longe do direcionamento aplicado costumeiramente à criança. ▪ Obviamente, nenhuma escolha é totalmente livre nesse contexto e o querer do jovem, diferente da criança, na maioria dos casos não sofre grande influência da família e sim do seu grupo de referência, que pode ser da escola, do esporte ou da prática religiosa, ainda que o jovem acredite decidir apartado de influências.
▪ A dimensão do poder é onde o jovem possui não só a vontade, mas a possibilidade de fazer algo. ▪ É o momento onde ele adquire a capacidade de tornar realidade o que ele escolheu, residindo aí os maiores riscos, das escolhas e caminhos errados, onde a inconsequência na busca por loucuras desenfreadas pode afetar seriamente a sua encarnação. ▪ Por fim, a questão do dever é onde o jovem busca a sua consciência e avalia se aquilo que ele quer e pode fazer é realmente pertinente. ▪ É o desenvolvimento da capacidade de avaliar situações a si apresentadas e que postura deve adotar.
▪ A rebeldia natural da juventude, o desejo de transgressão na busca de afirmação de personalidade interferem nessa questão, inibindo essa capacidade de julgar o certo e o errado, pelo desejo de se fazer o que não se deve, pautado por outras motivações. ▪ Essa sequência de QUERO-DEVO-POSSO é fundamental para a reflexão do Espírito encarnado, para o seu processo evolutivo, em especial no período da juventude, onde aumenta o leque de escolhas e a capacidade de escolher e fazer, ainda que tenha incipiente a noção de julgar o que deve ser feito, ou não.
▪ É uma época de diversões, de sensações, de cantos de sereia e bifurcações no caminho, em lutas necessárias, mas que devem nos trazer como dividendos as lições aprendidas. ▪ Errar sem aprender é extremamente danoso. . . Melhor aprender sem errar. ▪ Por isso, cabe aos pais e educadores trabalhar com os jovens esse processo de construção de sua autonomia de saber o quer-deve-pode e não aprisioná-los em uma redoma, longe do mundo, privando-o do exercício dessa tríade tão necessária, ainda que às vezes se faça por processos dolorosos.
▪ A lição de Paulo de Tarso de que devemos sopesar a conveniência diante das possibilidades é um farol na nossa caminhada no mundo, e aos jovens, saindo da proteção do núcleo familiar para enfrentar as agruras e alegrias da vida adulta, se apresenta a sentença como basilar, para que saibam estes o querem, até onde alcançam e se aquela atitude é a que o Cristo espera de nós, relembrando outra importante frase de Paulo, na sua conversão à porta de Damasco, quando pergunta ao Cristo: ▪ “Senhor, o queres que eu faça? ” ▪ Autor: Marcus Vinicius de Azevedo Braga. ▪ Encontrado em: www. oconsolador. com. br
“FAÇA PARTE DESTA CORRENTE DE AMOR”
FONTES DE PESQUISAS ▪ KARDEK, Allan. ; O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. ed. Araras, SP: IDE, 1995. Parte III, Cap. 10. ▪ KARDEK, Allan. ; O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. ed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. 4, itens 25 e 26. ▪ XAVIER, Francisco C. ; O Consolador, Experiência, pelo espírito de Emmanuel.
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