O JOVEM ESPRITA NO MUNDO ATUAL O MUNDO

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O JOVEM ESPÍRITA NO MUNDO ATUAL

O JOVEM ESPÍRITA NO MUNDO ATUAL

O MUNDO ATUAL ² O mundo atravessa um momento de transição, onde todos os

O MUNDO ATUAL ² O mundo atravessa um momento de transição, onde todos os valores tradicionais são colocados na berlinda, contestados, mas sem que ainda se tenha um novo paradigma ou novas propostas para substituir o modelo anterior. ² O conhecimento tecnológico dobra a cada dois anos, as possibilidades oriundas do conhecimento científico abrem perspectivas de tal amplitude que não se domina toda a informação sobre isso disponível. ² O domínio da informação adquire o status de fonte maior do poder. Quem tem esse domínio e velocidade de disponibilizá-la, tem o poder.

² As propostas e modelos sociais estão em profunda crise. O comunismo se desestrutura

² As propostas e modelos sociais estão em profunda crise. O comunismo se desestrutura e deixa o capitalismo sem sua antítese. ²O capitalismo se “maquia” no paradigma chamado “neoliberalismo”, e num conceito denominado “globalização” impõe, praticamente sem resistência, o domínio do capital transnacional, sem pátria, sem bandeira e sem escrúpulos. ² A falta de critérios justos na movimentação das riquezas oriundas do capital sem pátria, coloca hoje toda a economia mundial em profunda crise, fazendo antever um fim próximo do neoliberalismo, ou ainda, o surgimento de uma nova antítese.

² No chamado processo de “globalização”, somos massificados, doutrinados a acreditar que esse processo

² No chamado processo de “globalização”, somos massificados, doutrinados a acreditar que esse processo é bom e inevitável. Rapidamente passamos a aceitar que o que é bom para os outros é bom para nós. ² Na massificação preconizada pela “globalização”, arma sofisticada do “neoliberalismo”, somos constantemente “mediocrizados”, e ao mesmo tempo convencidos de que o medíocre não terá vez no processo produtivo. Pior ainda, passamos a nos conformar com tal situação, a aceitarmos que somos medíocres. ² No processo de “globalização”, começamos a perder nossa identidade, como pátria, como nação, como povo.

² No campo do comportamento, também a sociedade se encontra num momento de indefinição,

² No campo do comportamento, também a sociedade se encontra num momento de indefinição, de incertezas. ² A “revolução sexual” se perdeu na contestação pela contestação, pelo abuso, pelo uso indiscriminado, pela saciedade, pela sua falta de objetivo. ² Na sexualidade, o rumo foi perdido. Transita-se desde o conservadorismo e puritanismo hipócrita e exacerbado até a libertinagem indiscriminada. Os limites não são claros, tem-se sérios problemas, que vão desde a gravidez de adolescentes até a AIDS. ² A mídia, especialmente a televisiva, valoriza extremamente a sensualidade e o erotismo, colocando isso para consumo de todas as idades.

² Na questão de usos e costumes, enfrentamos uma padronização baseada no “marketing”, na

² Na questão de usos e costumes, enfrentamos uma padronização baseada no “marketing”, na “marca”, na “etiqueta”. O indivíduo é convencido que tem que possuir e consumir a “marca” por que esta existe, e não mais por suas reais necessidades. Isso leva muitas pessoas a se sentirem excluídas da sociedade, por não conseguirem consumir essas marcas. ² Também somos convencidos a adotar comportamentos sociais padronizados, estereotipados, que nos são vendidos pelos meios de comunicação como sendo normais, da vida real, do dia-a-dia. O aético, o amoral, o malandro, são revestidos da “boa vida”, da boa comida, dos carros importa-dos, das belas casas e paisagens, como status de elevação social, e aceitos como “normais”.

² A violência é banalizada nos meios de comunicação, especialmente a violência entre jovens.

² A violência é banalizada nos meios de comunicação, especialmente a violência entre jovens. Passamos a “consumir” a violência no noticiário, na hora do almoço, na hora da janta, na hora do bate-papo familiar. Pouco a pouco a vamos absorvendo a violência como parte de nossa vida. A violência acaba se tornando natural e próspera, porque a impunidade transforma o anormal em normal. ² O comportamento dos pais, perdidos entre a repressão do passado e a liberdade dos novos tempos, não estabelece mais os limites adequados aos filhos. A transgressão começa pela aceitação das pequenas travessuras infantis, que evoluem em intensidade e gravidade, sem que os pais se importem. Quando tentam o limite é tarde.

² Na busca da interação social, difícil em casa pelas dificuldades do mundo moderno,

² Na busca da interação social, difícil em casa pelas dificuldades do mundo moderno, o jovem busca a “proteção” da “turma”, da “gangue”, o que o leva a “uniformização”, a “estandardização”, a mediocridade da média padronizada. A “turma” cobra o preço da “proteção”, que é a aceitação e repetição do comportamento da “tribo”, a aceitação de que aquilo é correto, que os errados são os que daquela forma não procedem. Na “turma”, o senso crítico é abafado.

² De modo geral, o senso crítico da sociedade vai sendo abafado pela padronização.

² De modo geral, o senso crítico da sociedade vai sendo abafado pela padronização. Como informação é poder, que a detém a manipula no sentido de atender a seus interesses. Esconde-se o que não “interessa” e massifica-se o que é “interessante”. A sociedade perdeu o hábito da análise seletiva da informação, da busca do fato e da verdade. ² Exemplos: ü Pesquisas eleitorais ü Reforma do ensino ü “Maconha x Fumo” ü “A globalização é inevitável” ü O futuro do emprego

O HOMEM DE BEM, SEGUNDO O ESPIRITISMO Ø “O verdadeiro homem de bem é

O HOMEM DE BEM, SEGUNDO O ESPIRITISMO Ø “O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade”. Ø “Ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo pergunta se suas atitudes não violentarão as leis naturais. ” Ø “Faz aos fizessem”. Ø “Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. ” outrens tudo o que desejara lhe

Ø “Não devemos nos conservar fora das leis da sociedade onde vivemos. Devemos viver

Ø “Não devemos nos conservar fora das leis da sociedade onde vivemos. Devemos viver com as pessoas da nossa época, como devem viver os homens. Somos chamados a estar em contato com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos. ” Ø “Devemos ser joviais, alegres, porém essa alegria deve prover de uma consciência limpa. ” Ø “Não consiste a virtude em assumirmos severo e lúgubre aspecto, em repelirmos os prazeres que a condição humana nos permite. Basta reportarmos todos os atos da nossa vida ao Criador , em guiarmos nossas atitudes pela justiça e pela caridade. ”

“A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade; mas, a

“A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade; mas, a caridade alcança todas as atitudes e relações sociais. ” Ø “Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contato com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la. ” Ø “Para vivermos em comunicação constante com o plano maior, para vivermos sob as vistas do Senhor, não é preciso ser triste, amargo, cinzento, fechado, taciturno, isolado. Podemos buscar a alegria e a felicidade que a vida possa nos propiciar, desde que nossos pensamentos e ações sejam regidas pela Lei Maior, sob a orientação da consciência tranqüila. ” Ø

 • “O dever principia, para cada um de nós, exatamente no ponto em

• “O dever principia, para cada um de nós, exatamente no ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranqüilidade do nosso próximo; acaba no limite que não desejamos ninguém transponha com relação a nós. ” • “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más. ” • “Espíritas: Amem e se Instruam”

E O JOVEM, O QUE DEVE FAZER ? Ê Por ser jovem, tem tudo

E O JOVEM, O QUE DEVE FAZER ? Ê Por ser jovem, tem tudo a construir, e construindo, pode mudar o mundo. Ê Tem a obrigação de informar-se, de desenvolver o espírito crítico, de instruir-se. Ê Deve viver intensamente a vida, sempre com o cuidado de não “trombar” com as Leis Naturais. Ê Deve exercitar a paz, a paciência, a não violência, a dialética como sinalizador do trânsito entre diferentes opiniões e tendências.

Ê Deve exercitar a mudança e a evolução constante, pela participação efetiva na sociedade,

Ê Deve exercitar a mudança e a evolução constante, pela participação efetiva na sociedade, na escola, em casa e na casa espírita. Ê Não pode calar-se com as injustiças, nem omitirse na participação societária. Ê Não deve ter vergonha da exemplificação correta, nem do abandono da mediocridade. Ê Deve usar a experiência dos mais velhos para facilitar a elaboração do seu projeto de vida, e ao mesmo tempo a ousadia da juventude para se propor um projeto mais ousado.

ÊDeve ter a consciência e assumir a responsabilidade de que a mudança só é

ÊDeve ter a consciência e assumir a responsabilidade de que a mudança só é possível quando existe flexibilidade, quando a razão e a emoção se encontram numa mentalidade que ainda pode ser mudada, e que se dispõe a estar mudando, e que isto é uma característica do JOVEM ÊSem sombra de dúvida, o mundo só mudará para melhor, num caminho pacífico e controlado, se os jovens decidirem que irão mudá-lo dessa maneira, numa construção individual, que na evolução das gerações, levará à evolução e construção coletiva.