O EXPERIMENTO DA ESCOLHA DEMORADA No interfermetro de

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O EXPERIMENTO DA ESCOLHA DEMORADA No interferômetro de Mach-Zehnder vimos que a é a

O EXPERIMENTO DA ESCOLHA DEMORADA No interferômetro de Mach-Zehnder vimos que a é a presença ou não do semi-refletor S 2 quem determina se o fóton se comporta como partícula ou como onda

S 1 E 1 LASER S 2 E 2 I Detector 1 Detector 2

S 1 E 1 LASER S 2 E 2 I Detector 1 Detector 2 Com o semi-refletor S 2 o fóton revela um comportamento ondulatório

S 1 A E 1 LASER B E 2 Detector 1 Detector 2 Semo

S 1 A E 1 LASER B E 2 Detector 1 Detector 2 Semo semi-refletor S 2 o fóton revela um comportamento corpuscular, como o de uma partícula

Até que instante um cientista pode escolher entre retirar ou deixar S 2, de

Até que instante um cientista pode escolher entre retirar ou deixar S 2, de forma que o fóton possa se mostrar como partícula ou onda? Será que o cientista pode esperar o fóton passar pelo semi-refletor S 1 para então escolher se o fenômeno será corpuscular ou ondulatório? SIM!! Esta escolha pode ser feita até o instante logo antes do fóton chegar em S 2.

Vamos agora acompanhar o fóton depois que ele entra no interferômetro, até o momento

Vamos agora acompanhar o fóton depois que ele entra no interferômetro, até o momento em que ele é detectado. Veremos como cada uma das quatro interpretações que apresentamos explica o que ocorre.

Instante t 1 – o fóton incide no semi-refletor S 1 Instante t 2

Instante t 1 – o fóton incide no semi-refletor S 1 Instante t 2 – o fóton está dentro do interferômetro Instante t 3 – o fóton passa pelo semi-refletor S 2 Instante t 4 – o fóton se aproxima do detector D 1 Instante t 5 – o fóton é detectado em D 1

A INTERPRETAÇÃO ONDULATÓRIA

A INTERPRETAÇÃO ONDULATÓRIA

Instante t 1 – O pacote de onda está em O Instante t 2

Instante t 1 – O pacote de onda está em O Instante t 2 – Pacote de onda se divide em dois, A e B Instante t 3 – Escolhemos pôr ou retirar S 2 Instante t 5 – Detecção. Sem S 2 temos um colapso Instante t 5 – O passado não muda!!!

A INTERPRETAÇÃO DUALISTA-REALISTA

A INTERPRETAÇÃO DUALISTA-REALISTA

Instante t 1 – Fóton e pacote de onda piloto estão em O Instante

Instante t 1 – Fóton e pacote de onda piloto estão em O Instante t 2 – Onda piloto se divide em duas e o fóton escolhe um caminho: A ou B Instante t 3 – Escolhemos pôr ou retirar S 2 Instante t 5 – Detecção de partícula. Sem S 2 sobra uma onda vazia Instante t 5 – Passado não muda!

A INTERPRETAÇÃO DA COMPLEMENTARIDADE

A INTERPRETAÇÃO DA COMPLEMENTARIDADE

Instante t 1 – O fóton está em O Instante t 2 – Nada

Instante t 1 – O fóton está em O Instante t 2 – Nada pode se dizer Instante t 3 – Escolhemos por ou retirar S 2 Instante t 5 – Com S 2 detecta onda. Sem S 2 detecta uma partícula em D 1 ou D 2 Instante t 5 – Com S 2, em t 2 havia uma onda. Sem S 2, em t 2 havia uma partícula em A ou B

Vamos discutir um pouco a interpretação da Complementaridade sobre o experimento da escolha demorada.

Vamos discutir um pouco a interpretação da Complementaridade sobre o experimento da escolha demorada. O que ela diz sobre o que está acontecendo no instante t 2, quando o fóton está dentro do interferômetro? NADA!!! Não se pode dizer nem que o fóton é onda, nem que é partícula. Só no instante t 3, dependendo se S 2 estiver colocado ou não

Para a Complementaridade, só quando o “fenômeno” se completa, e tem-se um registro macroscópico

Para a Complementaridade, só quando o “fenômeno” se completa, e tem-se um registro macroscópico dele em um aparelho de medição (como o que aparece nos detectores D 1 e D 2), no instante t 5, é que se pode dizer se o fóton é onda ou partícula. Só em t 5 é que se pode dizer o que estava acontecendo no passado, no instante t 2!!!

Um famoso físico, Jonh Wheeler, colocou uma dose de realismo na interpretação da Complementaridade.

Um famoso físico, Jonh Wheeler, colocou uma dose de realismo na interpretação da Complementaridade. Ele considerou que onda e partícula descrevem diferentes realidades. Ao fazer isso ele chegou à seguinte conclusão:

Apenas quando o observador participa do experimento é que ele decide se o fenômeno

Apenas quando o observador participa do experimento é que ele decide se o fenômeno será corpuscular ou ondulatório. Só aí é que a realidade passada ganha existência. Antes disso, é como se o passado não existisse!!! Em suas palavras: “ É errado pensar no passado como já existindo em todos os detalhes. O passado é teoria. O passado não tem existência enquanto ele não é registrado no presente”.

Percebeu o que ele quis dizer? ? Para a Complementaridade, no mundo quântico o

Percebeu o que ele quis dizer? ? Para a Complementaridade, no mundo quântico o passado pode passar a existir apenas no presente!!!! O que você acha dessa afirmação? Diga, com suas palavras, o que você sente ao estudar isso.