O Atendimento Clnico de Feridas na Ateno Primria
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O Atendimento Clínico de Feridas na Atenção Primária à Saúde: Abordagem de Casos Clínicos Ms. Enf. Sandra Joseane F. Garcia
FERIDAS CRÔNICAS X ATENÇÃO PRIMÁRIA • Problema de saúde pública 20/09/2010 • Responsabilidades éticas • Consequências para a equipe e para a pessoa com ferida crônica FONTE : Ambulatório de Feridas/ Arquivo pessoal
Que pacientes chegam nas unidades de saúde? Que pacientes encontramos na visita domiciliar das ESF? O que referenciar? • • • Úlceras de Estase Venosa Úlceras Arteriais (Pé Diabético) Úlceras por pressão
Componentes da cicatrização da ferida Tipos de células envolvidas Processo de coagulação Plaquetas Fase inflamatória Plaquetas Macrófagos Neutrófilos Fase proliferativa Macrofagos Linfócitos Fibroblastos Células epiteliais Células endoteliais Fase de remodelação Fibroblastos Trauma Horas Dias Semanas Kane DP, Krasner D. In: Chronic Wound Care. 2 nd ed. Health Management Publications Inc; 1997: 1 -4.
Dados relevantes na avaliação em Unidade Básica de Saúde e na Visita Domiciliar • • Patologias associadas HAS e DM Edema local Suprimento vascular Infecção Aumento da pressão - hiperqueratose Fricção e cizalhamento Baixa albumina Incontinência fecal ou urina
Úlceras venosas na UBS Insuficiência Venosa Mecanismo fisiopatológico mais frequente de estase venosa • Falha do “Coração Periférico” • Falha das Válvulas Pérfuro-Comunicantes
Úlceras venosas na UBS Insuficiência Venosa • Diminuição da Drenagem Linfática • Obstrução dos Linfáticos (Processos Infecciosos) • Hiperpigmentação parda • Úlcera • Infecção • Lipodermatoesclerose (Celulite Indurativa)
Avaliação de confirmação de insuficiência venosa e exclusão de doença arterial • Quando indicada terapia compressiva na redução do edema e exudato. Índice Tornozelo/Braço < 0. 5 Nenhuma insuf. arterial 0. 6 0. 8 Reduzida insuf. arterial 1. 0 Alta insuf. venosa BLAIR et al, 1998; CORNWALL et al, 1996)
Problemas: colonização crítica e biofilmes bacterianos COLONIZAÇÃO BIOFILME
Apresentação clínica CRITICAMENTE COLONIZADO • • Cicatrização retardada Mudança na coloração do leito da ferida Tecido de granulação friável Tecido de granulação ausente ou anormal ou odor anormal drenagem serosa dor no local da ferida INFECÇÃO SISTÊMICA • • • Eritema progredindo Febre Calor Edema/inchaço Dor Purulência
Redução de colonização crítica e biofilme solução de irrigação de feridas • • • É composto por polihexanida (0, 1%) e undecilenamidopropil betaina (0, 1%) Mecanismo de ação Aplicação Aquasept® Prontosan®
Úlceras exudativas Escolha Coberturas/Curativos Pequeno Hidrogéis Alginato Espumas Absorventes Moderado Grande
Relato de caso Paciente L. C. R. , 30 anos, portador de úlcera venosa em pantorrilha E, originada após acidente automobilístico há 5 anos. Acompanhamento com médico angiologista (prescrição de ATB + faixa elástica + curativos com sulfadiazina prata 2 x/dia). 24/03/14: iniciado uso de cobertura (espuma sem adesivo com prata) com troca a cada 48 h (exsudação ↑ e inspeção de rotina).
Aspecto inicial da ferida • Diâmetro: 15 x 10 cm (profundidade) • Leito da lesão com aproximadamente 80% de tecido com esfacelo e 20% de granulação. • Pele ao redor intacta com poucas áreas de maceração. • Alto nível de exsudação e presença de odor acentuado.
24/03/2014
26/03/2014: 48 hs após uso de curativo antimicrobiano
Uma semana de tratamento • Diâmetro: 15 x 10 cm (profundidade ↓) • Leito da lesão com aprox. 60% de tecido com esfacelo e 40% de granulação. • Pele ao redor intacta com poucas áreas de maceração. • Baixo nível de exsudação e sem presença de odor.
04/04/14: 11 dias de tratamento
15/04/14: 23 dias de tratamento
Avaliação geral do caso • Redução no diâmetro: 1 cm no comprimento e 1, 5 cm na largura. • Redução da profundidade. • Aumento do tecido de granulação. • Redução do tecido com esfacelo. • Redução do exsudato. • Eliminação do odor. • Periodicidade de troca conforme aspecto atual da lesão: 36 h.
Insuficiência arterial • A causa mais comum de insuficiência arterial é a arterosclerose obliterante (95% dos casos); • Formação de placas de gordura nas paredes dos vasos, obstruindo a passagem do sangue para os tecidos e órgãos do corpo. ( MAFFEI, 1986)
PÉ DIABÉTICO / PREVENÇÃO/ DESCREVER NO PRONTUÁRIO DIABÉTICOS / insulino-dependentes
Investimento com retorno
PÉ DIABÉTICO COM MAL PERFURANTE PLANTAR HIPERQUERATOSE PELA PRESSÃO NAS ZONAS DE DESABAMENTO ÓSSEO: como reduzir na UBS? Fotos: David Armstrong, MD
Espumas são curativos redutores de pressão Escolha coberturas/ curativos Moderado Espuma Grande
Terapia de pressão negativa
Estágios das úlceras por pressão Pacientes sob cuidado domiciliar
Úlceras por pressão
Colchões piramidais com densidade Hidratação Mobilização no leito
Úlceras por pressão ESFACELO NECROSE ÚMIDA 19/05/08 20/06/08
Obrigada! Profa. Ms. Sandra Joseane Garcia Instituto Federal de Santa Catarina/IFSC/SC E-mail: sandra. garcia@ifsc. edu. br
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