O Antigo Regime No absolutismo o poder central
O Antigo Regime - No absolutismo o poder central sobrepunha ao local (nobres) e ao universal (Igreja). O rei detinha a totalidade do poder político, valendo-se do poder de um exército nacional, de políticas econômicas, promulgação de leis, determinavam as punições aos infratores, impunham impostos e tributos. Nova adequação do poder, conciliando parcialmente os interesses da tradicional nobreza e da nascente burguesia. Nobreza: burocracia administrativa (cargos) e privilégios (pensões e isenção de impostos). Burguesia: dinamização das atividades comerciais (unificação de moedas, leis, sistemas de pesos e medidas, conquista de mercados e eliminação de barreiras internas prejudiciais ao comércio).
Os Pensadores Absolutistas - Nicolau Maquiavel (1469 -1527) “O Príncipe” “Os fins justificam os meios” Maquiavel
Os Pensadores Absolutistas Jacques Bossuet (1627 -1704) - “Política Segundo a Sagrada Escritura” - o poder político dos reis é delegado por Deus, por isso é ilimitado e incontestável. Bossuet
Os Pensadores Absolutistas Thomas Hobbes (1588 -1679) - “Leviatã” - Segundo Hobbes o homem é naturalmente perverso, só um Estado forte poderia coibir seus abusos. Hobbes
Absolutismo na França - Luís XIV (1643 – 1715): - Cardeal Mazzarino – assume o poder na França, pois Luís XIV só tinha cinco anos. - “Rei Sol” / “O Estado sou eu” - Colbert – incentivo às manufaturas de luxo, navegações, conquistas na América, criação de Companhias de Comércio. - Construção do Palácio de Versalhes. - Aumento constante de impostos. - Revogação do Édito de Nantes (1685) – perseguições e emigração de burgueses.
Absolutismo na Inglaterra - O processo de centralização política na Inglaterra surgiu com o desdobramento da Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453) e principalmente da Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485), pois levou a ruptura e o esgotamento da nobreza inglesa, possibilitando a efetivação do regime absolutista. Dinastia Tudor (1485 -1603) - Henrique VII (1485 - 1509). Henrique VIII (1509 – 1547): Reforma protestante. Ato de Supremacia (1534) – criação da Igreja Anglicana.
- Elizabeth I (1558 – 1603) Retomada do anglicanismo. Colonização da América (Virgínia). Atividade corsária contra Espanha e Portugal. Vitória sobre a “Invencível Armada” (Espanha). Dinamização do comércio. Intensa atividade burguesa. Início da supremacia naval inglesa.
Em 1603, com a morte de Elizabeth I, encerrou-se a dinastia Tudor, pois, como a rainha não havia se casado, não deixou descendentes. Assumiu o trono seu primo rei da Escócia, Jaime I da família Stuart. Jaime I (1603 – 1625) - Apoio ao rei: senhores feudais, igreja anglicana e alta burguesia. Apoio ao parlamento: pequena e média burguesia, nobreza mercantil e puritanos (calvinistas ingleses). Perseguições a católicos e puritanos. Aumento de impostos. Dissolução do parlamento (1614 – 1622). -
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