O alargamento do conhecimento do mundo ndice O

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O alargamento do conhecimento do mundo

O alargamento do conhecimento do mundo

Índice ØO contributo português para o alargamento do conhecimento geográfico: v. Inovação técnica: a

Índice ØO contributo português para o alargamento do conhecimento geográfico: v. Inovação técnica: a cartografia; v. Inovação técnica: a náutica; v. Observação e descrição da Natureza. ØO conhecimento científico da Natureza: v A matematização do real; v A revolução das conceções cosmológicas.

Inov ação técnica: a cartografia

Inov ação técnica: a cartografia

INTRODUÇÃO DA CARTOGRAFIA No início do século XV, o conhecimento que os europeus tinham

INTRODUÇÃO DA CARTOGRAFIA No início do século XV, o conhecimento que os europeus tinham do mundo era muito limitado. Até aí acreditava-se que a terra era plana e que não havia ligação entre os oceanos atlântico e índico , além de se verificarem muitas deformações da geografia do mundo. Contudo, fruto da observação sistemática realizada nas viagens portuguesas do séc. XV, a representação cartográfica da terra modificou-se. Fig. 1 - Mapa-mundo, de Battista Agnese

Inovação técnica: cartografia • Nos finais da Idade Média , o nosso planeta era

Inovação técnica: cartografia • Nos finais da Idade Média , o nosso planeta era um conjunto de mundos fechados e isolados que não se relacionavam entre si. • Desde sempre, foi um hábito os portugueses fazerem regularmente viagens para norte, o que lhes permitia uma grande experiência e conhecimentos técnicos para navegar. No entanto , quando se deu o início da época das grandes descobertas pouco se sabia do mundo. Fig. 2 - mapa mundo na Idade Média

Especulação teológica medieval: mapas monásticos • Nos mapas monásticos tipo T-0 , a terra

Especulação teológica medieval: mapas monásticos • Nos mapas monásticos tipo T-0 , a terra Santa ocupava o centro do planeta. Para além disso, a terra era representada em forma de disco plano, rodeada por um oceano circular ( em forma de 0) e dividida em três continentes: a europa, ásia e áfrica- distribuídos em forma de um T, formados pelos rio: Nilo, Dom e pelo Mar Mediterrâneo. Fig. 3 -Mapa monástico de tipo T -0

Especulação teológica medieval: mapas monásticos • O símbolo da cruz simbolizava a cidade de

Especulação teológica medieval: mapas monásticos • O símbolo da cruz simbolizava a cidade de Jerusalém que, nestes mapas, surgia no centro da Terra, com o Paraíso representado no continente asiático. • No entanto, no decorrer do século XIII, fruto dos progressos técnicos, da renovação económica e do consequente dinamismo comercial, a Europa ganhou uma nova sede de conhecimentos geográficos e de valorização de saberes antigos.

Mapa-Mundo de Ptolomeu • O Mapa-Mundo de Ptolomeu passou a ser a fonte principal

Mapa-Mundo de Ptolomeu • O Mapa-Mundo de Ptolomeu passou a ser a fonte principal do conhecimento cartográfico, realçando a ideia da esfericidade da Terra, aceite na Antiguidade, e que veio a ser confirmada nos séculos seguintes após as viagens de descoberta empreendidas pelos Portugueses. Fig. 4 -Mapa-Mundo de Ptolomeu

Conhecimento do mundo na Idade Média (mundo isolado e desconhecido) Mundo muçulmano: • Tradução

Conhecimento do mundo na Idade Média (mundo isolado e desconhecido) Mundo muçulmano: • Tradução da obra de Ptolomeu; • Relatos de viagens com registo de várias regiões ( Al-Biruni e Ibn Battuta); • Mapa de Al-Idrisi (imprecisões não regista latitude e longitude). • • • Europa: • Regressão do conhecimento geográfico; • Mapas T-O; • Geographia, de Ptolomeu; • Viagens marítimas dos Portugueses - experiência de navegação. Desenvolvimento da ciência náutica; Nova representação cartográfica da terra; Abertura da europa ao mundo. China: • Desenvolvimento da cartografia; • Mapas locais de qualidade; • Pei Hsiu estabelece as bases da cartografia científica.

Inovação técnica: a náutica

Inovação técnica: a náutica

INTRODUÇÃO DA NÁUTICA • As novas representações geográficas que surgiram nos séculos XV e

INTRODUÇÃO DA NÁUTICA • As novas representações geográficas que surgiram nos séculos XV e XVI resultaram de um conjunto de saberes e de inovações técnicas adquiridos pelos Portugueses. A experiência de vida dos marinheiros; a relação que mantinham desde há séculos com os navegadores árabes, e com os italianos e catalães que faziam escala no porto de Lisboa; e o domínio e o aperfeiçoamento dos instrumentos náuticos, conjugados com a observação e descrição da natureza, constituíram as condições que permitiram suplantar o conhecimento dos Antigos. Fig. 5 -Tábuas do Lugar do Sol, de João Lavanho(1558)

Inovação técnica: a náutica • A localização geográfica de Portugal e a sua extensa

Inovação técnica: a náutica • A localização geográfica de Portugal e a sua extensa costa atlântica foram um dos fatores que influenciaram os portugueses a investir na atividade marítima. No início da expansão, estes já possuíam uma vasta herança de técnicas e instrumentos naúticos como por exemplo: a bússola, o astrolábio , o quadrante etc. • A navegação, nesta época, realizava-se por “rumo e estima”. Era necessário desenvolver novas técnicas que permitissem alcançar terras mais longíquas e ultrapassar as dificuldades sentidas em alto-mar. Então, mais tarde, apareceram novas invenções que levaram ao desenvolvimento da naútica astronómica. Fig. 6 - quadrante Fig. 7 - astrolábio

Continuação • A evolução das técnicas e invenções náuticas , exigiu cada vez mais

Continuação • A evolução das técnicas e invenções náuticas , exigiu cada vez mais conhecimentos por parte dos pilotos, o que levou à elaboração de roteiros manuscritos. • Para além disso, registaram-se progressos na construção naval, nomeadamente a adaptação ao alto-mar da vela “latina”, dando origem à caravela. • A partir do século XVI, as longas viagens para o Oriente e para a América obrigaram à construção de naus e galeões. Fig. 8 - caravela

Observação e descrição da Natureza • Nas terras e mares descobertos, os portugueses tomaram

Observação e descrição da Natureza • Nas terras e mares descobertos, os portugueses tomaram contacto pela primeira vez com fauna, flora e seres humanos com características diferentes das que se conheciam na Europa. Assim, com base na observação e na experiência, fizeram-se descrições com correção científica de regiões até aí desconhecidas. • Através da observação e da experiência, o saber dos Antigos foi contestado e reformulado (espírito critico), construindo-se um novo saber(experencialismo). Na Europa, estimulou-se a curiosidade e difundiu-se um conjunto de novos saberes (literatura técnico-científica) com a ajuda da imprensa, transformando radicalmente as estruturas mentais do Homem da época.

Expansão portuguesa (sécs. XV e XVI) Inovação e desenvolvimento técnico: • Novas técnicas de

Expansão portuguesa (sécs. XV e XVI) Inovação e desenvolvimento técnico: • Novas técnicas de navegação; • Novos instrumentos; • Navegação astronómica; • Novas embarcações. Alargamento do conhecimento do mundo • • • Rutura com o saber dos Antigos; Nova conceção do Mundo; Mentalidade moderna. Novos conhecimentos: • Comunicabilidade entre o Atlântico e o Índico; • Comprovação da esfericidade da Terra • Observação da Natureza; • Reflexão técnico- científica; • Experiencialismo.

O conhecimento científico da Natureza

O conhecimento científico da Natureza

INTRODUÇÃO Á MATEMATIZAÇÃO DO REAL • Nos séculos XV e XVI, a Europa conheceu

INTRODUÇÃO Á MATEMATIZAÇÃO DO REAL • Nos séculos XV e XVI, a Europa conheceu grandes progressos, fruto da inovação técnica e da expansão marítima. A atividade mercantil proporcionou o desenvolvimento de uma mentalidade prática, concreta e influenciada pela ideia de cálculo e de número: a mentalidade quantitativa. O Homem europeu desenvolveu, também, uma nova curiosidade, desperta para a observação atenta e crítica da Natureza. Promoveuse, assim, um surto de investigação científica, patente sobretudo na Matemática, pré-anunciando o aparecimento da ciência moderna. Fig. 9 - Páginas do Tratado da Esfera, de Pedro Nunes (1537)

A matematização do real: • Uma das características mais importantes do renascimento foi a

A matematização do real: • Uma das características mais importantes do renascimento foi a progressiva orientação para a matemática e para a ciência quantitativa. • O crescimento do comércio, provocado pelas viagens de longa distância e pela intensificação das trocas, promoveu a valorização da matemática. Marcadamente influenciada pela ideia do cálculo e do número, esta foi um fator importante para a formação da mentalidade quantitativa. • Neste período de tempo, assiste-se a uma revolução na área da contabilidade. Para além disso, desenvolveram-se técnicas bancárias e, na administração, existiu uma preocupação do Estado em controlar as despesas.

Continuação: • Para facilitar as operações dos cálculos começaram a ser utilizados os algarismos

Continuação: • Para facilitar as operações dos cálculos começaram a ser utilizados os algarismos árabes. • Nos finas do século XV e também durante o século XVI começaram a ser editados livros de pesos, medidas e moedas e , também começaram a existir roteiros de viagens com as indicações da latitude e distância. • Os espaços passaram a ser medidos exatamente com as medidas obtidas através de dados astronómicos. • Os números tornaram-se muito importantes nas atividades marítimas.

A revolução das conceções cosmológicas: Em inícios do renascimento existiam dois princípios no campo

A revolução das conceções cosmológicas: Em inícios do renascimento existiam dois princípios no campo da astronomia. Estes eram: • Geocentrismo: - A Terra permanecia imóvel no centro do universo e todos os corpos celestes giravam à sua volta , percorrendo órbitas circulares. • Heliocentrismo: - O sol estava no centro e os planetas giravam à sua volta em órbitas circulares. Fig. 10 - Heliocentrismo Fig. 11 - Geocentrismo

Mentalidade quantitativa (reflexão técnico-científica) Estado: • Contabilidade pública; • Receitas e despesas; • Contagem

Mentalidade quantitativa (reflexão técnico-científica) Estado: • Contabilidade pública; • Receitas e despesas; • Contagem da população; • Cobrança de impostos. Navegação: • Roteiros com distâncias medidas em tempo; • Horário das marés; • Duração de viagens. Comércio: • Livros de pesos e medidas; • Livros de moedas; • Custo de produtos, fretes e seguros. Vida quantitativa: • Horários de trabalho; • Difusão do relógio; • Sistemas de correios. Ciência: • Desenvolvimento científico (matemática, física, botânica, medicina, química e astronomia); • Revolução coperniciana heliocentrismo.

o ã s u l c n o C e u q s mo

o ã s u l c n o C e u q s mo uiu a c i f i er conseg o v , a vid zad omem i e l d a e o a r s, o H mund s i u q es tempo ca do e várias p a r Após ngo dos ais ace ue fez, d náutica. o, os ao lo r muito m entos q rafia e a do temp e, o sabe escobrima cartog o passar voluind os aos d as como so, com s foram e guns nov form além dis náutico tados al Para umentos am inven sário. instr ém, for se neces tamb rme fos o conf

Trabalho realizado por: Alunos: • Jéssica Freitas nº 13 • Diana Almeida nº 8

Trabalho realizado por: Alunos: • Jéssica Freitas nº 13 • Diana Almeida nº 8 • Beatriz Ferreira nº 5 • Juliana Leão nº 14 • André Almeida nº 4 Partes realizadas por cada um: • Estética: Diana; Jéssica; Beatriz • Cartografia : Diana • Náutica: Jéssica • O conhecimento científico da natureza: Beatriz • Esquemas: Jéssica • Conceitos: Juliana