NUTRIO REFERENCIAL TERICO Andreia Araujo Lima Torres PrEnsino

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NUTRIÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Andreia Araujo Lima Torres Pró-Ensino na Saúde GRUPO IMPACTO

NUTRIÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Andreia Araujo Lima Torres Pró-Ensino na Saúde GRUPO IMPACTO

Transição Nutricional e Epidemiológica Queda na morbimortalidade por doenças infecciosas transmissíveis; p Elevação progressiva

Transição Nutricional e Epidemiológica Queda na morbimortalidade por doenças infecciosas transmissíveis; p Elevação progressiva das doenças e agravos não transmissíveis. p (FUNASA, 2003) p Grupos econômicos menos favoráveis enfrentam os maiores fardos e tem os menores recursos para tratamento adequado. (SAWAYA & ROBERTS, 2003)

Causas Mudanças econômicas, sociais, demográficas e nos padrões nutricionais da população. p Século XX

Causas Mudanças econômicas, sociais, demográficas e nos padrões nutricionais da população. p Século XX - marcado por uma dieta rica em gorduras (principalmente as de origem animal), açúcar e alimentos refinados, e reduzida em carboidratos complexos e fibras. Evidências apontam que o predomínio desta dieta em conjunto ao declínio progressivo da atividade física dos indivíduos tem contribuído para o aumento da obesidade. p (MONTEIRO, 2000; KAC & VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, 2003; ESCODA, 2002; SIGULEM et al. , 2001; ABRANTES et al. , 2003; IBGE, 2004)

Déficit de peso no Brasil p Menores de cinco anos: queda na prevalência de

Déficit de peso no Brasil p Menores de cinco anos: queda na prevalência de desnutrição de 20, 1% para 5, 6%; (MONTEIRO et al. , 1999) p Crianças de 6 -9 anos: queda na prevalência de desnutrição de 12, 3% para 6, 1%; p Adolescentes: queda na prevalência de desnutrição de 16, 1% para 9, 6% entre 10 -18 anos nas regiões Nordeste e Sudeste. (WANG et al. , 2002) p População geral - queda de 29, 3% (1975) para 7, 2% (2009) (IBGE, 2010)

Excesso de peso no Brasil p Adultos: 40, 6% sobrepeso, e cerca de 10,

Excesso de peso no Brasil p Adultos: 40, 6% sobrepeso, e cerca de 10, 9% obesos; (IBGE, 2004) p Homens – 50, 1% sobrepeso; Mulheres: 48%. (IGBE, 2010) Adolescentes: 16, 7% de excesso de peso; (IBGE, 2006) p Obesidade em crianças menores de 10 anos: prevalência de 8% nas famílias de maior renda, das regiões Sul e Sudeste; (SOTELO et al. , 2004) p Escolares de Brasília: prevalência de excesso de peso de 21, 1% no sexo masculino e 22, 9% no sexo feminino nas classes média e média alta. p (CARNEIRO & GIUGLIANO, 2004)

Participação relativa (%) de grupos alimentos no total de calorias

Participação relativa (%) de grupos alimentos no total de calorias

Fatores de risco para mortalidade atribuível – América Latina e Caribe

Fatores de risco para mortalidade atribuível – América Latina e Caribe

Guia alimentar Instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação

Guia alimentar Instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas saudáveis de alimentos para a população brasileira.

Guia alimentar para a população brasileira - composto por 9 diretrizes p 1 a

Guia alimentar para a população brasileira - composto por 9 diretrizes p 1 a diretriz: Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis ao longo do dia. Objetivos: • Estimular o convi vio familiar nas refeic o es, • Desestimular “pular refeic o es”; • Incentivar o aleitamento materno até os 2 anos de vida; • Compor refeições coloridas e variadas.

Profissionais de saúde – orientar: Sobre necessidade de refeic o es dia rias, intercaladas

Profissionais de saúde – orientar: Sobre necessidade de refeic o es dia rias, intercaladas com lanches saudáveis p Quanto a importa ncia da consulta e interpretac a o da informac a o nutricional e da lista de ingredientes presentes nos ro tulos dos alimentos, para a selec a o de alimentos mais sauda veis; p As mulheres durante a gestac a o sobre a importa ncia da pra tica do aleitamento materno exclusivo ate os 6 meses de idade da crianc a e sobre os passos para a alimentac a o complementar apo s esse peri odo. p

Saber que: p Os cereais, de prefere ncia integrais, as leguminosas e as frutas,

Saber que: p Os cereais, de prefere ncia integrais, as leguminosas e as frutas, legumes e verduras, no seu conjunto, devem fornecer mais da metade (55% a 75%) do total de energia dia ria da alimentac a o.

2 a diretriz: cereais, tubérculos e raízes p Inclua diariamente seis porções do grupo

2 a diretriz: cereais, tubérculos e raízes p Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. Objetivo: • Estimular o consumo de carboidratos complexos, para garantir 45 a 65% da energia total diária da alimentação.

Profissionais de saúde – saber que: - A presenc a dia ria desses alimentos

Profissionais de saúde – saber que: - A presenc a dia ria desses alimentos na alimentac a o vem diminuindo (em 1974, correspondia a 42, 1% e em 2003 era de 38, 7%). Essa tende ncia deve ser revertida, por meio do incentivo ao consumo desses grupos de alimentos pela populac a o, na forma in natura; p É obrigato ria a fortificac a o das farinhas de trigo e milho com ferro e a cido fo lico, estrate gia que objetiva a reduc a o da anemia ferropriva e de problemas relacionados a ma -formac a o do tubo neural. p

3 a diretriz: frutas, legumes e verduras Coma diariamente pelo menos 3 porções de

3 a diretriz: frutas, legumes e verduras Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches. Objetivos • Aumentar o consumo de fibras, vitaminas e minerais; • Consumir pelo menos 400 gramas/dia de frutas, verduras e legumes variados. • Reduzir o risco de DCNT e contribuir para manter o peso sauda vel, ale m de aumentar a resiste ncia a infecc o es. p

Profissionais de saúde – saber que: A participac a o de frutas, legumes e

Profissionais de saúde – saber que: A participac a o de frutas, legumes e verduras no valor energe tico total fornecido pela alimentac a o das fami lias brasileiras, independentemente da faixa de renda, e baixa, variando de 3% a 4%, entre 19742003; p O consumo mi nimo recomendado de frutas, legumes e verduras e de 400 gramas/dia para garantir 9% a 12% da energia dia ria consumida, considerando uma dieta de 2. 000 kcal. Isso significa aumentar em pelo menos 3 vezes o consumo me dio atual da populac a o brasileira. p

4 a diretriz – feijões e outros alimentos vegetais ricos em proteínas Coma feijão

4 a diretriz – feijões e outros alimentos vegetais ricos em proteínas Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas para a boa saúde Objetivo: • Estimular o consumo de 1 porção de leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja), que quando combinado com arroz (1: 2) fornecem fonte completa de proteína. p

Profissionais de saúde – saber que: Embora a participac a o relativa de feijo

Profissionais de saúde – saber que: Embora a participac a o relativa de feijo es na alimentac a o brasileira (5, 68%) ainda esteja dentro da faixa recomendada de consumo, ha uma tende ncia de queda preocupante, necessitando ser revertida em curto tempo. p Para melhor aproveitar o ferro existente nesses alimentos, e adequado orientar o consumo de verduras ricas em vitamina C, junto com os feijo es, ou temperar saladas com lima o. A presenc a de um pedac o de carne na refeic a o, mesmo que pequeno, tambe m aumenta a absorc a o do ferro de origem vegetal, se esses alimentos forem consumidos juntos. p

5 a diretriz: proteínas animais Consuma diariamente três porções de leite e derivados e

5 a diretriz: proteínas animais Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Objetivos: • Estimular o consumo de cálcio, ferro e proteínas de alto valor biológico. • Diminuir o consumo de gorduras saturadas retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação p

Profissionais de saúde – saber que: Os produtos derivados da carne, embutidos, hambu rgueres,

Profissionais de saúde – saber que: Os produtos derivados da carne, embutidos, hambu rgueres, salsichas e outros, te m quantidades bem maiores de gordura e alto teor de sal, devendo ser consumidos apenas ocasionalmente. p -Para crianc as, adolescentes e gestantes, e recomendado o consumo de leite e derivados integrais, porque nessas fases do curso da vida ha necessidade de a cidos graxos essenciais importantes para a formac a o do tecido nervoso, que esta o contidos na gordura do leite e derivados. p

6 a diretriz: Gorduras, açúcar e sal Consuma, no máximo, uma porção por dia

6 a diretriz: Gorduras, açúcar e sal Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans. Objetivos: • Estimular o menor consumo desses alimentos; • Consumo ma ximo de 5 gramas de sal/dia; • Ac u car: <10%do. VET; • Gordura saturada <10% do VET; • Gordura trans < 1% do VET. p

Profissionais de saúde – saber que: Em uma alimentac a o sauda vel, a

Profissionais de saúde – saber que: Em uma alimentac a o sauda vel, a ingesta o de gordura na o deve ser menor do que 15% do total de energia. Para as pessoas fisicamente ativas, uma quantidade de ate 30% de gordura pode na o ser prejudicial, desde que o consumo da gordura saturada e gorduras hidrogenadas permanec a baixo. p O consumo de açúcar e alimentos adoçados deve ser de no máximo 10% do VET. p Para que a meta de redução de sal seja alcançada é preciso desestimular o consumo de alimentos processados como pães, ketchup, embutidos, enlatados p

7 a diretriz: água Alimento indispensável. Toda água deve ser tratada, filtrada ou fervida.

7 a diretriz: água Alimento indispensável. Toda água deve ser tratada, filtrada ou fervida. Objetivo: • Incentivar o consumo de água independente de outros líquidos; • Orientar o consumo de no mínimo dois litros de água por dia, preferencialmente entre as refeições. • Estimular a oferta regular de água às crianças e idosos.

Saber: p A necessidade estimada de água para adultos é de 1 ml/kcal e

Saber: p A necessidade estimada de água para adultos é de 1 ml/kcal e para crianças de 1, 5 ml/kcal

Diretriz especial 1: atividade física p Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física

Diretriz especial 1: atividade física p Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Objetivos: • Orientar sobre a importância do equilíbrio entre gasto e consumo de energia; • Incentivar as crianças a realizarem brincadeiras mais ativas; • Diminuir o risco de DCNT. • Estimular a formação de grupos para a prática de atividade física; Realizar avaliação antropométrica para acompanhamento do peso.

Diretriz especial 2: Qualidade sanitária dos alimentos Objetivo: • Incentivar práticas de higiene a

Diretriz especial 2: Qualidade sanitária dos alimentos Objetivo: • Incentivar práticas de higiene a serem adotadas nos serviços de alimentação, unidades de comercialização dos alimentos e domicílios; • Orientar sobre as medidas preventivas e de controle; • Informar que alimentos manipulados ou conservados inadequadamente são fatores de risco importantes para muitas doenças.

Proposta Curso UNA-SUS Material de curso para médicos, enfermeiros e odontólogos – pós a

Proposta Curso UNA-SUS Material de curso para médicos, enfermeiros e odontólogos – pós a distância

Módulo 4

Módulo 4

Plano ensino disciplina presencial Nutrição – alunos de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia) – 2

Plano ensino disciplina presencial Nutrição – alunos de graduação (Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia) – 2 créditos