Notificao de Acidentes Ocupacionais com Material Biolgico Secretaria
Notificação de Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Secretaria de Estado da Saúde
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador RENAST criada através da Portaria n. º 1679/GM em 19 de setembro de 2002 Dispõe sobre a estruturação da rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador no SUS e dá outras providências. Secretaria de Estado da Saúde
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador A RENAST é uma rede desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Tem como objetivo articular, no âmbito do SUS, ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e tipo de inserção no mercado de trabalho. Secretaria de Estado da Saúde
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Portaria GM/MS nº. 777 de 28 de abril de 2004 I - Acidente de Trabalho Fatal II - Acidentes de Trabalho com Mutilações III - Acidente com Exposição a Material Biológico IV - Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes V - Dermatoses Ocupacionais VI - Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) VII - Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) VIII – Pneumoconioses IX - Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR X - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho XI - Câncer Relacionado ao Trabalho. Secretaria de Estado da Saúde
NOTIFICAR É PRECISO Notificação de Acidentes e Agravos Relacionados ao Trabalho Secretaria de Estado da Saúde
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DEFINIÇÃO DE CASO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO Acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos ocorridos com profissionais da área da saúde durante o desenvolvimento do seu trabalho, onde os mesmos estão expostos a materiais potencialmente contaminados. Os ferimentos com agulhas e material pérfuro-cortante em geral são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, sendo o vírus da Imunodeficiência humana (HIV), o da hepatite B e o da hepatite C (HCV) os agentes infecciosos mais comumente envolvidos. Secretaria de Estado da Saúde
SINAN • Sistema de informação de agravos de notificação; • Implantado de forma gradual e heterogênea a partir de 1994; • Portaria Funasa/Cenepi 073/98 – implantação nacional; • Permite a realização de um diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos, além de vir a indicar riscos aos quais pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica. Secretaria de Estado da Saúde
RISCO BIOLÓGICO De onde ele vem? PROCEDIMENTOS Secretaria de Estado da Saúde
RISCO BIOLÓGICO De onde ele vem? Secretaria de Estado da Saúde
RISCO BIOLÓGICO Risco de Quê? Hepatite A Tuberculose Escabiose Hepatite B Vírus herpes Meningites Hepatite C Staphylococcus sp. Influenzae Secretaria de Estado da Saúde
RISCO OCUPACIONAL: SANGUE E SECREÇÕES O QUE FAZER? BIOSSEGURANÇA • PRECAUÇÕES PADRÃO 1) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 2) CUIDADOS PARA MANIPULAÇÃO E DESCARTE DE MATERIAIS PÉRFURO-CORTANTES • PROCEDIMENTOS QUE DEVEM SER SEGUIDOS APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO POTENCIALMENTE CONTAMINADO MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO - MINISTÉRIO DA SAÚDE - 13/06/01 http: www. aids. gov. br/assistencia/manual_exposicao_ocupa. html Secretaria de Estado da Saúde
Cuidados com Materiais Pérfuro-Cortantes: – Não reencapar agulhas – Não desconectar as agulhas das seringas – Não quebrar ou entortar as agulhas – Desprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequado – Não jogar pérfuro-cortantes no lixo comum – Não deixar agulhas nas camas ou berços dos pacientes – Não usar agulhas para pregar cartazes nos murais – Nunca ultrapassar o limite da capacidade do coletor de material pérfuro-cortante – Utilizar luvas de procedimentos para punção venosa e coleta de sangue Secretaria de Estado da Saúde
Imunização de Profissionais de Saúde • Hepatite B • Difteria e Tétano • Sarampo • Caxumba • Rubéola • Varicela • Hepatite A • Gripe • Pneumococo Secretaria de Estado da Saúde
Acidentes por Material Biológico de Risco –Vacinas –Profilaxia pós exposição HIV Kit Pós Exposição: • Kaletra: Lopinavir + Ritonavir • Biovir: Zidovudina(AZT) + Lamivudina(3 TC) • Caso o paciente for sabidamente HIV Positivo, o esquema a ser administrado é o mesmo do paciente • A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias Secretaria de Estado da Saúde
Acidentes por Material Biológico Riscos de contaminação acidental: 0, 3% para HIV * 4 a 10% para Hepatite C 30 a 40% para Hepatite B * O risco aumenta se o paciente for co-infectado com Hepatite C. Secretaria de Estado da Saúde
Profilaxia Pós Exposição • Importante: • Ter um protocolo de atendimento; • Criar uma rotina de trabalho; • Treinar pessoas responsáveis para atendimento imediato ao acidente com material biológico; • Ter o “KIT AIDS/HEPATITE”; • Colher os exames do paciente-fonte e do profissional de saúde; • Avaliar início de medicação precocemente; • Fazer a notificação do acidente. Secretaria de Estado da Saúde
Profilaxia pós exposição • Exames a solicitar do paciente fonte: paciente vítima: – – Anti HIV HBs. Ag Anti HCV VDRL – – – Anti HIV HBs. Ag Anti-HBs Anti HVC VDRL Secretaria de Estado da Saúde
FATOR EMOCIONAL O IMPACTO EMOCIONAL DE UM ACIDENTE COM AGULHA PODE SER FORTE E DURADOURO, MESMO QUANDO NÃO HÁ CONTAMINAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE O DESCONHECIMENTO DA SOROLOGIA DO PACIENTEFONTE ACENTUA AINDA MAIS O ESTRESSE DO PROFISSIONAL ACIDENTADO, DA SUA FAMÍLIA E DOS SEUS COLEGAS DE TRABALHO NIOSH - NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH /CDC -Alert Preventing Needlestick Injuries in Health Care Settings - Publication No. 2000 - 108, November 1999. Secretaria de Estado da Saúde
Conduta Pós-Acidente • Cuidados com a área exposta • Avaliação do acidente • Orientações e aconselhamento ao acidentado • Notificação do acidente • Tratamento profilático Ministério da Saúde. Exposição a material biológico; 2006. Secretaria de Estado da Saúde
Conduta pós-acidente • Cuidados com a área exposta § Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea. § Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica. § Não há evidência de que o uso de anti-sépticos no local do ferimento reduza o risco de transmissão. § Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais. Ministério da Saúde. Exposição a material biológico; 2006. Secretaria de Estado da Saúde
Conduta pós-acidente • Avaliação do acidente § Estabelecer o material biológico envolvido § Tipo de acidente: perfuro-cortante, contato com mucosa, contato com pele com solução de continuidade. § Conhecimento da fonte: fonte comprovadamente infectada ou exposta à situação de risco ou fonte com origem fora do ambiente de trabalho. § Fonte desconhecida. Ministério da Saúde. Exposição a material biológico; 2006. Secretaria de Estado da Saúde
Conduta pós-acidente • Orientações e aconselhamento ao acidentado § Com relação ao risco do acidente § Possível uso de quimioprofilaxia § Consentimento para realização de exames sorológicos § Comprometer o acidentado com seu acompanhamento § Prevenção da transmissão secundária § Suporte emocional devido estresse pós-acidente § Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço Ministério da Saúde. Exposição a material biológico; 2006. Secretaria de Estado da Saúde
Conduta pós-acidente • Notificação do acidente § Registro do acidente em CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) § Notificar CCIH ou setor responsável: iniciar conduta em até 72 h após o acidente § Preenchimento da ficha de notificação do Sinan Secretaria de Estado da Saúde
Distribuição Espacial das Notificações de Acidentes Ocupacionais com Material Biológico - Por Regional de Saúde – SC - 2007 A 2012. Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Casos de Acidente de Trabalho com Material Biológico - segundo faixa etária e sexo Santa Catarina, 2007 a 2012. Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Casos de acidente com material biológico, segundo categoria profissional, Santa Catarina, 2007 a 2012. OCUPAÇÃO CASOS Técnico de enfermagem 4028 Outros 1337 Enfermeiro 686 Médico 578 Auxiliar de enfermagem 555 Dentista 541 Estudante 513 Coletor de Lixo 158 Profissional de laboratório 133 TOTAL 8529 Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Casos de Notificações de Acidente de Trabalho com Material Biológico - Segundo Circunstância do Acidente Santa Catarina, 2007 a 2012. Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Uso de EPI - Segundo Situação no Mercado de Trabalho, Santa Catarina - 2007 a 2012. Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Esquema vacinal Completo contra Hepatite B - Segundo Situação no Mercado de Trabalho Santa Catarina, 2007 a 2012. Fonte: GE DST/AIDS/HV/SINAN/DIVE Secretaria de Estado da Saúde
Acidentes por Material Biológico A melhor forma de prevenção é evitar o acidente, obedecendo as normas de biossegurança, e estar vacinado. Secretaria de Estado da Saúde
OBRIGADA ! Simone T. Bittencourt Divisão de Hepatites Virais Gerência de DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais DIVE/SES/SC simonebittencourt@saude. sc. gov. br Secretaria de Estado da Saúde
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