Noes Bsicas de Fsica das Radiaes Prof Renan
Noções Básicas de Física das Radiações Prof. Renan Oliveira Mestrando em Ensino de Física – Universidade de Brasília
Estrutura da Matéria
Fundamentos Básicos Física Atômica
Fundamentos da Física Atômica A Física Atômica estuda a estrutura dos átomos e moléculas e seu comportamento sob determinadas condições. É o que chamamos de Física da Matéria condensada
Evolução do Modelo Atômico
Modelo de Rutherford. Bohr
Estrutura atômica Elétron
Representações das Camadas Eletrônicas
Representações das Camadas e Orbitais Eletrônicas
Representações das Camadas e Orbitais Eletrônicas
Distribuição dos elétrons nas Camadas Energia Potencial
Camadas Eletrônicas ou Níveis de Energia Na ELETROSFERA, os elétrons giram em torno do núcleo ocupando o que chamamos de NÍVEIS DE ENERGIA ou CAMADAS ELETRÔNICAS. Cada nível possui um número inteiro de 1 a 7 ou pelas letras maiúsculas K, L, M, N, O, P, Q. Nas camadas, os elétrons se movem e, quando passam de uma camada para outra absorvem ou liberam energia.
Camadas Eletrônicas ou Níveis de Energia Quanto mais próxima do núcleo está uma camada, maior é a atração que o núcleo exerce sobre os elétrons dela e menos energia potencial esses elétrons possuem. Isso significa que os elétrons mais próximos do núcleo, ou seja, os das camadas mais internas, são mais “presos” a ele, enquanto os elétrons das camadas mais externas são mais “livres”.
Camadas Eletrônicas e Níveis Energéticos O conceito de níveis energéticos, é usado para designar o “grau de liberdade” dos elétrons em relação ao núcleo. Em compensação, os elétrons das camadas mais afastadas do núcleo são atraídos por ele com intensidade menor, e portanto possuem mais energia potencial.
Camadas Eletrônicas e Níveis Energéticos Existem elétrons que estão um pouco mais perto do núcleo, chegamos a essa conclusão pelo fato de que alguns elétrons são mais fáceis de serem removidos que outros. Isso ocorre por que quanto mais perto do núcleo o elétron estiver, mais força da sua energia potencial ele irá perder, e a energia cinética aumenta, aumentando assim sua velocidade.
Energia de ligação dos elétrons Be
Energia de ligação dos elétrons Be Os elétrons são mantidos em suas órbitas devida à atração exercida pela concentração de cargas positivas no núcleo atômico. A força atrativa sofre uma pequena atenuação devido à repulsão elétrica dos demais elétrons. A energia que mantém um elétron unido ao átomo é chamada de ENERGIA DE LIGAÇÃO.
Energia de ligação dos elétrons A energia de ligação dos elétrons é maior nas camadas mais internas. Quanto maior o raio atômico, mais distante os elétrons estarão do núcleo e, portanto, mais fraca será a atração sobre eles Por exemplo, para o chumbo a energia de ligação da camada K é de 88 ke. V, enquanto para o elétron mais externo é de 18, 1 e. V.
Características das Partículas Fundamentais Como as partículas que constituem o átomo são extremamente pequenas, uma unidade especial teve que ser criada para facilitar a determinação de suas MASSAS. Essa unidade, denominada unidade de massa atômica, é representada pela letra u. 1 u equivale a aproximadamente 1, 67 · 10− 27 kg
Características das Partículas Fundamentais As massas do próton e do nêutron são praticamente iguais: medem cerca de 1 u. A massa do elétron é 1836 vezes menor que a do próton: essa massa é desprezível, porém é errado dizer que o elétron é desprovido dela.
Características das Partículas Fundamentais O elétron tem uma carga elétrica negativa de e = (− 1. 6 × 10− 19 C) (-0 e ) O próton tem uma carga elétrica positiva de p = (1. 6 × 10− 19 C) (+1 p ) O nêutron não tem carga elétrica ( 01 n ) Esta é uma constante fundamental da física e a unidade de carga elétrica no sistema de unidades atômicas
Características das Partículas Subatômicas Prótons: tem carga elétrica positiva e uma massa unitária. Nêutrons: não tem carga elétrica, mas tem massa unitária. Elétrons: tem carga elétrica negativa e quase não possuem massa. Partícula Massa(u) Massa(kg) Carga(C) Próton(p+) 1, 0 u 1, 672621636× 10− 27 1, 602176487× 10− 19 Nêutron(n 0) 1, 0 u 1, 67492729× 10− 27 0 Elétron(e-) 0, 0 u 9, 10938215× 10− 31 -1, 602176487× 10− 19
Massa Atomica Uma unidade de massa atômica (1 u) corresponde desta forma a de massa de um átomo de isótopo 12 do carbono.
Massa Atomica Massa atômica(MA) é o número que indica quantas vezes a massa de um átomo de um determinado elemento é mais pesada que 1 u, ou seja, do átomo de 12 C. Comparando-se a massa de um átomo de um determinado elemento com a unidade de massa atômica (1 u), obtém-se a massa desse átomo.
Massa Atomica Exemplo: Quando dizemos que a massa atômica do átomo de 32 S é igual a 32 u, concluímos que: A massa atômica de um átomo de 32 S é igual a 32 vezes a massa de do átomo de C-12. A massa de um átomo de 32 S é igual a 2, 7 vezes a massa de um átomo de C-12.
Notação de um Elemento Químico C 12 7 S = símbolo do elemento Z = número de prótons N = número de nêutrons A = Z+N = número de massa
Isótopos São nuclídeos com o mesmo número de protons Z mas diferentes números de nêutrons N. 131 53 I 99 m 53 99 Tc 43 123 43 I 125 53 I 85 Tc 43 Tc 127 53 I 86 43 Tc
Isótopos Radioativos Radioisótopos Além dos nuclídeos estáveis, existem os instáveis, que são radioativos, denominados de radioisótopos ou radionuclídeos. 137 55 Cs 57 27 Co 60 27 Co 133 56 Ba
Processo de Ionização Ao interagir com a matéria, os diferentes tipos de radiação podem produzir variados efeitos, entre eles a produção de íons (+) e elétrons livres(íons negativos).
Energia de ionização (e. V) Energia Potencial de ionização 25 Os valores máximos correspondem a de elementos He com a última camada eletrônica completa. Ne 20 A Kr 15 Xe Rn 10 5 Li Na K U Cs Rb 0 00 10 20 30 40 50 Z 60 70 80 90 100
Energia de ligação dos elétrons Assim, quanto maior o raio atômico, menor o potencial de ionização. Os valores máximos correspondem a de elementos com a última camada eletrônica completa. Quando o átomo é grande (Z>82), essa energia de ligação pode ser de milhares de elétrons-volt (ke. V), enquanto a energia de ligação dos elétrons das camadas mais externas é menor, de alguns elétrons-volt.
Radiações Classificação das Radiações • NÃO IONIZANTES • IONIZANTES
Tipos de Radiações Ionizantes. Partículas Alfa Carregada positivamente Beta Carregada negativamente Ondas Eletromagnética Radiação Gama e Raios-X Energia das Radiações E = h
Que tal um pequeno Descanso
Radiações Ionizantes As radiações são denominadas de ionizantes quando produzem íons, radicais e elétrons livres na matéria que sofreu a interação. Sob o ponto de vista dos sentidos humanos, as radiações ionizantes são: invisíveis, inodoras, inaudíveis, insípidas e indolores
Radiações Ionizantes As radiações que tem carga, como elétrons, partículas alfas, atuam principalmente por meio de seu campo elétrico e transferem sua energia para muitos átomos ao mesmo tempo, e são denominadas: Radiações Diretamente Ionizantes As radiações que não possuem carga, como as radiações eletromagnéticas e os nêutrons, interagem individualmente transferindo sua energia para elétrons, que irão provocar novas energias, são denominadas: Radiações Indiretamente Ionizantes
Radiações Ionizantes
Transições Os elétrons podem se mover-se de uma camada para a outra, em um processo chamado transição. Nesse processo deve ser cedida energia ao elétron para que ele transicionar para uma camada mais externa. No caminho inverso, transicionar para uma camada mais interna, o elétron cede energia para o meio exterior em forma de radiação eletromagnética.
Transições eletromagnéticas
Transições Atômicas ou Nucleares Quando o átomo se encontra em equilíbrio, os seus elétrons e seus nucleons se encontram em orbitais estacionários. Transições atômicas ou nucleares, com emissão de radiação, são eventos que ocorrem para estabelecer o estado de equilíbrio do sistema.
Transições Atômicas ou Nucleares Assim, as radiações são resultados da busca do equilíbrio do átomo ou do núcleo , e não de sua desagregação.
Interação da Radiação com a Matéria Ao interagir com a matéria, os diferentes tipos de radiação podem produzir variados efeitos que, podem ser simplesmente a sensação de cor, a percepção de uma mensagem codificada e manipulada em áudio e vídeo numa televisão, a sensação de calor provocada por feixes de lasers, o aquecimento de alimentos num forno de microondas, uma imagem obtida numa chapa radiográfica.
Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria A compreensão das propriedades de interação das radiações com a matéria é importante para: v Operar os equipamentos de detecção; v Conhecer e controlar os riscos biológicos sujeitos à radiação v Interpretar corretamente os resultados radioensaios.
Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria As probabilidades de interação (e de nãointeração) dependem de características do meio e da energia da radiação. A interação da radiação com a matéria depende da energia do fóton incidente depende numero atômico do material absorvedor
Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Na faixa de energias que inclui os raios X e gama, há várias interações possíveis com o átomo ou com elétrons atômicos ou ainda com o núcleo, mas há também a possibilidade de não-interação, ou seja, a radiação eletromagnética pode atravessar distâncias consideráveis em um meio material sem modificá-lo e sem se modificar.
Interação da Radiação com a Matéria. Sob o ponto de vista físico, as radiações ao interagir com um material, podem nele provocar excitação atômica ou molecular, ionização ou ativação do núcleo.
Interação da Radiação com a Matéria. Excitação Adição de energia a um átomo, elevando-o do estado fundamental de energia ao estado de excitação. Os elétrons são deslocados de seus orbitais de equilíbrio e, ao retornarem, emitem a energia excedente sob a forma de radiação (luz ou raios-X característicos).
Interação da Radiação com a Matéria. Ionização Processo de formação de átomos eletricamente carregados, ou seja, íons, pela remoção ou acréscimo de um ou mais elétrons.
Interação da Radiação com a Matéria. Ativação Interação de radiações com energia superior à energia de ligação dos nucleons e que provoca reações nucleares, resultando num núcleo residual e na emissão de radiação.
Origem das Radiações Ionizantes Por processos de ajuste do núcleo: Radiação Alfa - Radiação Beta - Radiação Gama e Captura eletrônica Por processos de decaimentos: Raios-X Característicos - Elétrons Auger e Conversão Interna Por interação da radiação com a matéria: Bremsstrahlung - Produção de pares e Aniquilação de pares
Estrutura do Núcleo A estrutura do núcleo atômico, suas formação e transformações. As radiações alfa, beta e gama são originadas a partir de “ajustes” que ocorrem no núcleo
Energia Nuclear Os prótons têm a tendência de se repelirem, porque têm a mesma carga (positiva). Como eles estão juntos no núcleo, comprova-se a existência de uma energia nos núcleos dos átomos com mais de uma partícula para manter essa estrutura. Energia de um sistema derivada de forças coesivas que contêm prótons e nêutrons juntos como o núcleo atômico.
Energia Nuclear A energia que mantém os prótons e nêutrons juntos no núcleo é a energia de ligação dos nucleons (partículas do núcleo) ENERGIA NUCLEAR. A Energia Nuclear é medida em UNIDADES e. V (eletron-Volt) 1 e. V = 1, 6 x 10 -19 Joules 1 ke. V=103 e. V e 1 Me. V=106 e. V
Transições nucleares
Radiações Ionizantes Ajustes no Núcleo
Transformações Nucleares Busca da Estabilidade
Origem das Radiações Ionizantes Processos de ”ajuste” no núcleo Radiação Alfa - Quando o número de prótons e nêutrons é elevado, o núcleo pode se tornar instável devido à repulsão elétrica entre os prótons, que pode superar a força nuclear atrativa. Nesses casos pode ocorrer a emissão pelo núcleo de partículas alfa. Radiação Beta (elétrons de origem nuclear) - Sua emissão constitui um processo em núcleos que possuem excesso de nêutrons ou de prótons em relação à estrutura estável correspondente.
Partículas Alfa ( ) É constituída de dois prótons e de dois nêutrons equivalendo a um núcleo de um átomo de Hélio(He). Estas quatro partículas estão fortemente ligadas entre si de modo que a partícula se comporta como se fosse uma partícula fundamental.
Partículas Beta ( ) A Radiação Beta consiste de elétrons de alta energia que se originam no núcleo. Os núcleos radioativos podem emitir +) partículas beta de carga positiva ( chamadas de pósitrons e de carga negativa ( -). Reações Nucleares + 0 + 1 p 1 n + 0 e + 0 1 n +1 p + -0 e +
Captura Eletrônica (EC) É o processo de transformação de prótons em nêutrons pela captura de um elétron orbital das camadas mais próximas do núcleo.
Captura eletrônica Para núcleos de número atômico(Z) elevados, este tipo de transformação é bastante provável e compete com o processo de emissão +.
Radiação Gama ( ) A radiação gama é uma onda eletromagnética do mesmo tipo dos raios X, das ondas de rádio e da luz. Esta radiação consiste de pacotes de energia (quanta) transmitidos em forma de um movimento ondulatório. Em geral, a emissão ocorre em seguida à emissão de partículas ou .
Origem das Radiações Ionizantes Por processos de decaimentos Ajustes nas Camadas Eletrônicas dos Átomos. São radiações eletromagnéticas de alta energia originadas em transições eletrônicas do átomo que sofreu excitação ou ionização após interação.
Ajuste nas Camadas Eletrônicas dos Átomos Transição Eletrônica 64
Raios X Característicos
Raio-X característicos A partir da interação de partículas carregadas com elétrons das camadas eletrônicas do átomo formam se os Raios-X característicos, que são radiações eletromagnéticas com um poder de penetração relativamente considerável.
Raio-X característicos Elétrons das camadas externas fazem transições para ocupar lacunas produzidas pelas radiações nas camadas mais internas, próximas do núcleo, emitindo o excesso de energia sob a forma de Raios-X. Como as energias das transições são típicas da estrutura de cada átomo, elas podem ser utilizadas para a sua identificação, numa técnica de análise de materiais denominada de fluorescência de Raio-X.
Conversão interna
Eletrons Auger Ø Elétrons que podem ser emitidos em átomos com vacâncias nos níveis internos. Ø Emitidos por radionuclídeos após conversão interna ou captura eletrônica. Ø Em alguns radionuclídeos utilizados em Medicina Nuclear (I-125).
Emissão de elétrons Auger SALTO ELETRÔNICO ELÉTRON “BURACO” NÚCLEO ELÉTRON NÍVEL DE ENERGIA
Emissão de elétrons Auger “SALTO ELETRÔNICO” TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NÚCLEO ELÉTRON NÍVEL DE ENERGIA
Emissão de elétrons Auger ELÉTRON NÚCLEO ELÉTRON EJETADO NÍVEL DE ENERGIA
Alguns radionuclídeos emissores de elétrons Auger e propriedades físicas Radionuclídeo Meia-vida 77 Br 57 horas 99 m. Tc 6 horas 111 In 2, 8 dias 123 I 13, 3 horas 125 I 60, 5 dias 193 m. Pt 4, 3 dias 195 m. Pt 4 dias 201 Tl 73 horas
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Origem das Radiações Ionizantes Por interação da radiação com a matéria: Bremsstrahlung Produção de pares e Aniquilação de pares
Interação de partículas carregadas com o núcleo atômico Radiação de Frenamento (Bremsstrahlung) As radiações constituídas por partículas carregadas como α, β e elétrons acelerados, ao interagir com a matéria, podem converter uma parte de sua energia cinética em radiação eletromagnética. Esta é o resultado da interação entre os campos elétricos da partícula incidente, do núcleo e dos elétrons atômicos.
Produção de raio X Elétron incidente Elétron orbital Raio X de freamento Núcleo atômico Elétron espalhado
Interação de partículas carregadas com o núcleo atômico Bremsstrahlung é uma palavra em alemão que significa “radiação de frenagem”.
Interação da Radiação Eletromagnética com a matéria Este efeito ocorre quando fótons de energia superior a 1, 022 Mev passam perto do núcleo de Z elevado, interagindo com o forte campo elétrico nuclear. Formação de Pares
Efeito formação de pares e- E = h e+ Nesta interação, a radiação desaparece e dá origem a um par elétron-pósitron ( 2 moc 2 Me. V).
Efeito formação de pares O fóton interage com o campo elétrico do núcleo e converte sua energia em massa e energia cinética de dois elétrons, um positivo (pósitron) e outro negativo q A probabilidade de ocorrência cresce com a energia após ultrapassar o limiar de 1, 02 Me. V q A energia do fóton deve ser maior que 1, 02 Me. V = 2 m o c 2 q A probabilidade de ocorrência cresce com Z 2
Radiação de Ø Quando um pósitron, após perder sua energia cinética, Aniquilação interage com um elétron e a matéria é toda transformada em energia, resultando dois fótons de aniquilação de 511 ke. V, emitidos na mesma direção, mas em sentidos opostos. Fenômeno de aniquilação de pósitron
Aniquilação do pósitron ou do beta mais E=mc 2= 511 ke. V
Poder de Penetração das Radiações ionizantes Alfa - Como estas partículas são pesadas elas são dificilmente desviadas do seu caminho, apresentando uma trajetória retilínea, um baixo poder de penetração Beta - Como estas partículas tem uma massa muito pequena, sofrem desvios ao interagirem em um dado meio apresentando uma trajetória tortuosa, um poder de penetração superior às partículas alfas Gama - Por serem ondas eletromagnéticas(fótons) são muito penetrantes sendo necessário pesadas blindagens para detêlos.
Poder de Ionização e Alcance Quanto maior é o poder de ionização da radiação incidente, menor é seu poder de penetração. As partículas alfa por possuírem duas cargas positivas (+2), quatro unidades de massa atômica e por terem alta energia cinética apresentam elevado poder de ionização. A máxima ionização ocorre no fim do seu percurso (alcance) uma vez que à medida que vão perdendo sua energia passam a interagir mais fortemente com os elétrons dos átomos do meio.
Poder de Ionização e Alcance As partículas beta, por outro lado, por serem bem mais leves do que as partículas alfa, por possuírem uma carga negativa (-1) e energia cinética geralmente menor do que as partículas tem poder de ionização menor do que as partículas e maior alcance.
Poder de Penetração das Radiações ionizantes
Poder de Penetração das Radiações ionizantes
Proteção contra a Irradiação Externa TEMPO Planejamento e Rodízio
Proteção contra a Irradiação Externa Distância
Proteção contra a Irradiação Externa Blindagem Partícula Alfa: não é necessária proteção especial Partícula Beta: material com espessura igual ao alcance da partícula Radiação Gama ou X: material de alta densidade
Resumindo. . Radionuclídeo CSR(cm) Cs -137 Co - 60 ‘ Fe - 59 I - 131 Au - 198 Na - 24 0, 5 1, 2 1, 1 0, 3 1, 5
Proteção contra a Irradiação Externa Carro e container Blindado Óculos plumbíferos do Avental gonodal ida Transportador de seringa Blindagens Cu Blindagem para seringa Protetor de tireóide Aventais pumblíferos
Proteção contra a Irradiação Externa e Contaminação Símbolo da presença de radiação. Deve ser respeitado, e não temido.
Fontes Não não Seladas são normalmente As fontes utilizadas como traçadores ou para marcarem compostos ou, ainda, para marcar uma parte de um sistema, podendo este ser desde um processo industrial a uma função biológica. Então, por meio de um detector sensível, é possível acompanhar o traçador ou o item marcado através do sistema ou conduzir ensaios quantitativos em amostras retiradas do sistema em estudo.
Fontes Não Seladas Fontes em uso no SMN Tc-99 m - I-131 - I-123 - Ga-67 - Y-90 Tl -201 – Sm-153 – In-111 - F-18 . . . etc.
Administração
Fontes Seladas A fonte selada é um material radioativo solidamente incorporado em matéria sólida inativa ou, ainda, contido em cápsula inativa hermeticamente fechada, de tal forma que não se disperse em condições normais de uso ou quando submetida a ensaios específicos (impacto, percussão, flexão, térmico).
Fontes Seladas Fontes Gama: Co-60; Cs-137; Ir-192; Ra-226. Fontes Beta: P-32; Kr-85; Sr-90; Tl-204. Fontes padrões de referência de Co-57 Ba-133 e Cs-137 Uma fonte selada só pode ser aberta por meio de sua destruição
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Grandeza Exposição (X) Ela é definida como a quantidade de carga elétrica, gerada pela radiação através da ionização, por unidade de massa do ar.
Grandeza Exposição (X) A UNIDADE dessa grandeza foi primeiramente definida como Roentgen (R), mas no Sistema Internacional de Unidades usa-se Coulomb por quilograma (C/kg) 1 Roentgen é quantidade de radiação X ou Gama que produz, em 1 kg de ar, íons correspondentes a 1 C de carga elétrica de cada sinal.
Grandeza Exposição (X) Fator de conversão entre essas unidades é 1 R = 2, 58 x 10 -4 C/kg. Essa grandeza é definida para raios X ou Gama no ar É comum utilizar-se para a medida da intensidade de um campo de radiação X ou gama, a taxa de exposição, que pode ser dada em R/h, m. R/min, etc. Para taxa de contaminação é dada em CPS, CPM ou k. CPM, etc. CPS = Contagem Por Segundo CPM = Contagem Por Minuto
Detectores de Radiação Monitor de Área Monitor de Taxa de Exposição Monitor de Contaminação de Superfície Monitor de Taxa de Contaminação
Interação da Radiação Eletromagnética com a Matéria Efeito Fotoelétrico É a emissão de elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética de frequência suficientemente alta, que depende do material. Radiação Eletromagnética
Interação da Radiação Eletromagnética com a matéria Efeito Fotoelétrico
Efeito fotoelétrico = h - Be
Efeito fotoelétrico O fóton é absorvido, transferindo toda sua energia para um elétron, após retirá-lo da orbital q. A probabilidade de interação é maior para os elétrons com maior energia de ligação (camadas internas) q. A probabilidade de interação decresce com a energia do fóton q. A direção do elétron ejetado varia com a energia do fóton: para baixa energia é próxima de 90 o; para alta energia é próxima de 0 o q. Cresce com Z 4 q. A energia do elétron será: Ee= h - Be
Interação da Radiação Eletromagnética com a Efeito Compton matéria
Efeito Compton
Efeito Compton O fóton transfere parte de sua energia para um elétron e é espalhado em outra direção com a energia restante q. A probabilidade de ocorrência é maior para elétrons com baixa energia de ligação (camadas externas) q. A distribuição angular dos elétrons e fótons espalhados depende da energia do fóton incidente q. A probabilidade de ocorrência é proporcional a Z
Transferência Linear de Energia (LET) Outro efeito da interação da radiação com a matéria é a transferência de energia
Radiações de Baixo LET As radiações consideradas de baixo LET, são: Raios X, Raios , + - Radiações de Alto LET As radiações consideradas de alto LET, são: Partículas , neutrons, íons pesados e Fragmentos de fissão.
LET Radiações de alto LET Partículas alfa, nêutrons, prótons e íons pesados Radiações de baixo LET Raios X, radiação gama, elétrons, radiação beta Obs. : nêutrons, raios X e raios gama, embora não tenham carga e nem d. E/dx, após a interação geram elétrons que possuem.
Atenuação de um feixe de Radiação Toda vez que a radiação atravessa a matéria, interage com ela. Ocorre: • perda de energia por parte da radiação • ionização ou excitação da matéria • há transferência de energia para a matéria
Atenuação de um feixe de Radiação Quando um feixe de raios X ou gama atravessa a matéria, sua intensidade é reduzida (atenuada). Isto resulta da perda de fótons individuais, principalmente por interações.
Atenuação de um feixe de Radiação As radiações têm sua intensidade diminuída em função das interações que ocorrem com o material que as absorve. As principais interações da radiação com a matéria que nos interessa de imediato ocorrem na forma de efeito fotoelétrico, efeito Compton e produção de pares. Ainda assim, devido às energias usadas em raios X para diagnóstico convencional, a produção de pares não é relevante nessa escala.
Atenuação de um feixe de Radiação Em geral conforme aumenta a energia do feixe aumenta a passagem do feixe pelo objeto. A probabilidade de que um fóton interaja com um elétron arbitrário é maior quando a energia do fóton se iguala á energia de ligação do elétron. Esta probabilidade diminui com o aumento da energia do fóton.
Atenuação de um feixe de Radiação ou Raio X
Coeficiente de atenuação linear (µ) O coeficiente de atenuação linear (µ) é a fração real de fótons que interagem por unidade de espessura atravessada do material. No nosso exemplo, a fração que interage em um centímetro de largura é 0, 1 ou 10 %, de modo que o valor da atenuação linear é 0, 1 por cm (0, 1 cm-1).
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