Nadir Afonso Rodrigues Pintor arquiteto e filsofo Nadir

Nadir Afonso Rodrigues

Pintor, arquiteto e filósofo, Nadir Afonso Rodrigues nasceu em Chaves, Portugal, a 4 de dezembro de 1920. A sua propensão para a pintura revela-se com apenas quatro anos, em casa, quando traça com tinta vermelha um círculo perfeito na parede da sala. Em 1934, realiza os primeiros trabalhos a óleo e, em 1938, ganha o 2º prêmio do concurso “Qual o mais belo trecho da paisagem portuguesa? ”. Formou-se em arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. Nadir tem apenas 24 anos quando uma das suas obras, “A Ribeira”, dá entrada no Museu de Arte Contemporânea de Lisboa. Alcançou por mérito o privilégio de trabalhar com os dois maiores vultos da arquitetura mundial - primeiro na França, com Le Corbusier, no projeto da “Cité Radieuse” de Marselha (1948 -51), depois no Brasil, com Oscar Niemeyer, no traçado e desenho de Brasília (1952 -54). Apesar da sua notabilidade como arquiteto, Nadir Afonso nunca abandona a sua vocação para a pintura. É motivado por esta paixão que regressa a Paris e desenvolve estudos de estética e pintura a que chama “Espacillimité”. Integra o grupo da Galeria Denise René e expõe juntamente com artistas como Vasarely, Mortensen, Herbin e Bloc. Na vanguarda da arte mundial, mostra, em 1958, no “Salon des Réalités Nouvelles”, um “Espacillimité” animado de movimento (exposto no Museu do Chiado) e, no ano seguinte, realiza a sua primeira grande exposição antológica, na “Maison des Beaux-Arts” de Paris. Em 1965, abandona definitivamente a arquitetura. Em 1967 recebe o Prêmio Nacional de Pintura e em 1969, o Prêmio Amadeo Souza - Cardoso e representa Portugal na Bienal de S. Paulo. Nadir sempre utilizou o mesmo método de trabalho: faz um estudo de pequenas dimensões, depois um guache com cerca de trinta centímetros e envia esse original para ampliação. Nessa fase, o que conta não são as cores mas, fundamentalmente, os contornos. Faz o decalque com o bico de uma esferográfica sobre a tela, ajudado pelo papel grafite, e pinta a óleo com mão firme telas que podem ter dois metros.

Avignon

As Amantes de Lucifer

Banhistas

Au Jardin Celeste Girofle

Bordel

Bristol

Bruxelas

Calcutá

Caracteres Gôndolas

Cerâmica de Chaves - 1939

Cidade dos Galos

Cornualha

Crisele Fantinas

Gardênias

Gare de Austerlitz

Jaipur

Jardins de Alcalá

L' Ange de Gabrielle

L’Emmancipation des Femmes

Labirinto II

Madrasa

Nagasaki

New York

Ópera

Parque de S. Paulo

Pontes de Leninegrado

Serra do Pilar

Sofia

Viena

Créditos Fundo musical: Verdes Anos Carlos Paredes, 1925 - 2004 Produção e Supervisão: Mario Capelluto e Ida Aranha mario. capelluto@globo. com Pesquisa e Formatação: Julia Zappa juliazappa@uol. com. br http: //www. sabercultural. com. br Março 2009

“O homem volta-se para a geometria como as plantas se voltam para o sol: é a mesma necessidade de clareza e todas as culturas foram iluminadas pela geometria, cujas formas despertam no espírito um sentimento de exatidão e de evidência absoluta”. Nadir Afonso Fontes: http: //www. e-cultura. pt/Agenda. Cultural. Display. aspx? ID=19459 http: //convergencias. esart. ipcb. pt/carreira/11 http: //chaves. blogs. sapo. pt/315855. html http: //nadirdechaves. blogs. sapo. pt/ http: //espacillimite. blogs. sapo. pt/ http: //www. mdb. pt/noticia/675 http: //animo 30. wordpress. com/