N MAQUIAVEL 14691527 PROF CLEBER PESSOA Com Maquiavel
N. MAQUIAVEL (14691527) PROF. CLEBER PESSOA
§Com Maquiavel, novidades importantes no pensamento político: • Introduz o vocábulo ESTADO; • nova classificação das formas de governo assunto tratado nos dois livros: Ø O Príncipe; Ø Os Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio §A novidade na classificação de Maquiavel: “Todos os Estados que existem e já existiram são e foram sempre MONARQUIAS e REPÚBLICAS”. (substitui a tripartição clássica)
MAQUIAVEL: a Teoria das Formas de Governo q A tripartição clássica de Aristóteles: Monarquia/Aristocracia/Democracia(+): boas; Tirania/Oligarquia/Democracia(-): más. q A CLASSIFICAÇÃO DE MAQUIAVEL: Monarquias (principados): governo de um só; Repúblicas: a) Aristocráticas: divisão do poder entre o Príncipe e a Aristocracia; b) Democráticas: divisão do poder entre Príncipe, Aristocracia e Povo.
MAQUIAVEL A “veritá effetuale” (verdade efetiva): a realidade política da época de Maquiavel Ø Europa Moderna: Inglaterra, França e Espanha (formados gradualmente depois da dissolução do Império Romano); Ø A Itália de Maquiavel: fragmentada, dominada por povos estrangeiros, e formada por repúblicas como as de Gênova, Veneza, Florença. . .
MAQUIAVEL § O campo de reflexão de Maquiavel: não foi o das cidades gregas, mas o da “REPÚBLICA ROMANA”: Ø Defesa do “GOVERNO MISTO”: república compósita, complexa, formada por diversas partes que mantêm relações de concórdia contrastantes entre si.
Maquiavel e a obra “O Príncipe”: § Obra dedicada aos principados ü Principados hereditários (sucessão constitucional); ü Principados novos: conquistas (alguém que ainda não era príncipe). Ex. : Francisco Sforza, em Milão. - As formas de conquista: “virtù” X fortuna força X consentimento
Maquiavel: as formas de governo Além de negar a clássica “tripartição aristotélica”, Maquiavel não faz a distinção (como tb. fez Aristóteles) entre formas “boas” e “más” de governo. O Príncipe tirano (per scelera) é como os demais (ex defectu tituli): ? ? - o critério para distinguir a boa política da má não é a MORAL, é o seu ÊXITO (os fins justificam os meios, p. 111. Ed. Un. B, 1982. )
A crítica de Maquiavel às formas clássicas de governo de Políbio § POLÍBIO segue literalmente a teoria de Aristóteles: - Boas: Monarquia, Aristocracia e Democracia; - Más: Tirania, Oligarquia e Oclocracia (democ. negativa). Ø A crítica de Maquiavel: as 3 formas boas porque não podem durar; as 3 outras pelo princípio de corrupção que contêm”
A crítica de Maquiavel às formas clássicas de governo de POLÍBIO MAQUIAVEL criticou também a teoria dos ciclos (anaciclose) de Políbio:
Maquiavel: elogio ao “Governo Misto” § O objetivo de Maquiavel ao elogiar o “Governo Misto” é exaltar a constituição da “República Romana” – como tinha feito Políbio. República Romana:
MAQUIAVEL E O GOVERNO MISTO § Ao defender o “Governo Misto”, Maquiavel antecipa a noção de ‘sociedade civil’: “A saúde dos Estados reside não na harmonia forçada, mas sim na luta, no conflito, no antagonismo”.
MAQUIAVEL e MAX WEBER § O estadista de Maquiavel: homem de “VIRTÙ” *Sua ética: “ética dos fins últimos” ou “ética da convicção”. § O estadista para Max Weber: o “chefe/líder carismático” (estadista moderno) *Sua ética: “ética da convicção” + a “ética da responsabilidade”
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