Musicando pinturas barulhando desenhos MEMES II 2016 Proposta
![Musicando pinturas, barulhando desenhos MEMES II, 2016 Proposta de: Pedro Paulo Salles Monitora: Adriana Musicando pinturas, barulhando desenhos MEMES II, 2016 Proposta de: Pedro Paulo Salles Monitora: Adriana](https://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-1.jpg)
Musicando pinturas, barulhando desenhos MEMES II, 2016 Proposta de: Pedro Paulo Salles Monitora: Adriana Moraes Professor responsável: Marcos Câmara de Castro
![Sobre a atividade ü FAIXA ETÁRIA: Entre 7 e 14 anos. ü DURAÇÃO: 1 Sobre a atividade ü FAIXA ETÁRIA: Entre 7 e 14 anos. ü DURAÇÃO: 1](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-2.jpg)
Sobre a atividade ü FAIXA ETÁRIA: Entre 7 e 14 anos. ü DURAÇÃO: 1 aula. ü CARACTERÍSTICAS: Interdisciplinaridade, Representação sonora de pinturas e Leitura musical. ü ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: Sala de aula. ü ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS: Sentados, na formação tradicional da sala de aula. ü RECURSOS NECESSÁRIOS: Imagens de pinturas com reproduções em papel. Instrumentos musicais e o próprio corpo.
![q Objetivos ü Fazer música a partir de desenhos e pinturas. ü Desenvolver o q Objetivos ü Fazer música a partir de desenhos e pinturas. ü Desenvolver o](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-3.jpg)
q Objetivos ü Fazer música a partir de desenhos e pinturas. ü Desenvolver o conhecimento de estruturas pictóricas a partir de um pensamento musical posto em prática. ü Essa atividade exige um conhecimento básico de artes visuais, o que sugere que seria proveitoso buscar uma parceria com o professor desta área. ü Desenvolver nos alunos a capacidade de criação musical, de prática musical em conjunto, de interpretação de símbolos e de leitura musical de elementos visuais, como se faz com uma partitura, com a diferença de que, aqui, as regras de leitura serão determinadas pelos próprios sujeitos.
![Azul II, de Joan Miró (1961) • Joan Miró Pintor Espanhol , escultor e Azul II, de Joan Miró (1961) • Joan Miró Pintor Espanhol , escultor e](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-4.jpg)
Azul II, de Joan Miró (1961) • Joan Miró Pintor Espanhol , escultor e ceramista surrealista. Data de Nascimento: 20 de abril de 1893 Barcelona, Espanha. Morreu em: 25 de dezembro de 1983 - Palma de Mallorca, Espanha.
![Max Ernst (1891 -1976) O chapéu faz o homem (1920) • Max Ernst foi Max Ernst (1891 -1976) O chapéu faz o homem (1920) • Max Ernst foi](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-5.jpg)
Max Ernst (1891 -1976) O chapéu faz o homem (1920) • Max Ernst foi um pintor alemão, naturalizado norte-americano e depois francês. • Também praticou a poesia entre os surrealistas, movimento do qual fez parte. • Nascimento: 2 de abril de 1891, Brühl, Alemanha. • Falecimento: 1 de abril de 1976, França.
![• A justaposição de objetos livremente associados serve de suporte a uma crítica • A justaposição de objetos livremente associados serve de suporte a uma crítica](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-6.jpg)
• A justaposição de objetos livremente associados serve de suporte a uma crítica irônica ao convencionalismo burguês e ao culto da aparência, explicitando nas paródias aos lugares-comuns e às frases feitas. • O pintor escreve no canto inferior direito: “le style c’ est le tailleur” (o estilo é o alfaiate). • O pintor assimilou a irreverência ”dadá” de Duchamp, Picabia e Tzara, transitando por diversas experiências das “vanguardas” de 1920 e 1930.
![q Descrição da atividade – Etapa 1 ü Observando a pintura escolhida, com os q Descrição da atividade – Etapa 1 ü Observando a pintura escolhida, com os](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-7.jpg)
q Descrição da atividade – Etapa 1 ü Observando a pintura escolhida, com os instrumentos na mão, só resta começar. Transformar a pintura em música é o objetivo básico. ü Uma forma de começar pode ser a improvisação coletiva a partir do quadro e depois conversar sobre o resultado e como cada um interpretou musicalmente a imagem. ü Se o professor julgar melhor, os instrumentos podem ser disponibilizados apenas para grupos menores, que, à sua vez, fazem a experiência de leitura musical, discutem o resultado e as ideias, passando então para o próximo grupo que vai à frente fazer o mesmo.
![q Descrição da atividade – Etapa 2 ü O diálogo a partir da observação q Descrição da atividade – Etapa 2 ü O diálogo a partir da observação](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-8.jpg)
q Descrição da atividade – Etapa 2 ü O diálogo a partir da observação da pintura é muito importante. ü O professor deve perguntar às crianças o que elas veem na imagem em termos de elementos identificáveis. ü Estes elementos serão fundamentais na experiência, já que eles é que serão transformados em sons. ü Assim, se o quadro tiver um fundo azul, uma bolona preta e uma linha vermelha, estes elementos deverão ser identificados, assim como suas características: o tipo de azul, se ele mantém a tonalidade por todo o campo pictórico, se a bolona preta é redonda ou deformada, se a linha é vertical ou transversal, se é reta ou ondulada, e assim por diante. ü Esses elementos as crianças têm toda condição de identificar, a depender da complexidade da pintura.
![ü Caso a pintura seja mais complexa, os elementos devem ser apontados pelo professor, ü Caso a pintura seja mais complexa, os elementos devem ser apontados pelo professor,](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-9.jpg)
ü Caso a pintura seja mais complexa, os elementos devem ser apontados pelo professor, deixando que as crianças o descrevam, assim como sua função no quadro. ü No caso de uma pintura figurativa, os elementos da imagem também devem ser identificados e interpretados, tanto aqueles mais concretos em termos sonoros, quanto aqueles mais subjetivos e abstratos (conforme apontamos nas Dicas práticas para a ação). ü Essa interpretação é a busca de significações nos elementos da imagem e em sua disposição na cena.
![q Descrição da atividade – Etapa 3 ü A cada elemento ü Dessa maneira, q Descrição da atividade – Etapa 3 ü A cada elemento ü Dessa maneira,](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-10.jpg)
q Descrição da atividade – Etapa 3 ü A cada elemento ü Dessa maneira, vai se identificado, as crianças constituindo um já podem começar a dar repertório de sons e ideias sonoras e a elementos pictóricos experimentá-las para a composição final. coletivamente.
![Descrição da atividade – Etapa 4 ü Feito isso, resta combinar com as crianças Descrição da atividade – Etapa 4 ü Feito isso, resta combinar com as crianças](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-11.jpg)
Descrição da atividade – Etapa 4 ü Feito isso, resta combinar com as crianças como será a leitura dos elementos trabalhados em termos de sequência (visual e sonora), levando-se em consideração a pintura como um todo e a temporalidade implicada numa música. ü Assim, a espacialidade da imagem, poderá se traduzir numa temporalidade dos sons, em uma sequência de eventos sonoros.
![q Descrição da atividade – Etapa 5 ü a) Escolhe-se um trajeto de visualização q Descrição da atividade – Etapa 5 ü a) Escolhe-se um trajeto de visualização](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-12.jpg)
q Descrição da atividade – Etapa 5 ü a) Escolhe-se um trajeto de visualização da imagem a ser acompanhada por todos enquanto tocam; desse modo, alguém vai apontando na imagem esse percurso, enquanto os outros tocam de acordo combinado; ü b) Escolhem-se dois ou mais trajetos a serem lidos simultaneamente, instaurando assim a simultaneidade de eventos; ü c) Os percursos são livres e cada um realiza o caminho que quiser na leitura musical da obra; ü d) A pessoa que estiver indicando a trajetória na pintura escolhe o caminho que todos deverão seguir para tocar; ü e) Não há percurso, há uma leitura do todo.
![ü Lembremos que, em qualquer um dos casos (excetuando o último tipo), os trajetos ü Lembremos que, em qualquer um dos casos (excetuando o último tipo), os trajetos](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-13.jpg)
ü Lembremos que, em qualquer um dos casos (excetuando o último tipo), os trajetos podem ser lidos com ida e volta, ou seja, a leitura de um determinado elemento pictórico pode se repetir a depender do percurso realizado e do desejo dos criadores. ü Como o olhar errante, que passeia por uma pintura ou uma fotografia, que ora se atém a detalhes, ora ao todo, a música também pode ter uma temporalidade multidirecional.
![ü Além disso, o trabalho pode ter o objetivo de se chegar a uma ü Além disso, o trabalho pode ter o objetivo de se chegar a uma](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-14.jpg)
ü Além disso, o trabalho pode ter o objetivo de se chegar a uma composição final coletiva, que pode ser ensaiada e mesmo apresentada (tendo-se em mente que, se for apresentada, o quadro poderá estar exposto e o público deve ser preferencialmente informado do processo de elaboração).
![q DICA 1 ü A distribuição dos instrumentos deve ser bem planejada e pode q DICA 1 ü A distribuição dos instrumentos deve ser bem planejada e pode](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-15.jpg)
q DICA 1 ü A distribuição dos instrumentos deve ser bem planejada e pode ser importante como elemento organizador nas criações. ü O professor deve mostrar aos alunos que cada instrumento cumpre um papel único e insubstituível. ü Nas primeiras tentativas de criação coletiva, os instrumentos de som mais fraco ficam invariavelmente encobertos pelos de som mais forte. ü Encontrar soluções políticas e éticas vão gerar uma democracia dos sons e, no âmbito musical, vão trazer maior riqueza de timbres e transparência nas sonoridades. ü Iniciada a criação coletiva, o professor pode propor sua organização, para que os que estão tocando os mesmos instrumentos se agrupem e fiquem juntos. ü Tais agrupamentos são chamados de naipes, na música clássica (ou erudita).
![• No caso das crianças, o ideal seria que elas mesmas organizassem e • No caso das crianças, o ideal seria que elas mesmas organizassem e](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-16.jpg)
• No caso das crianças, o ideal seria que elas mesmas organizassem e nomeassem os naipes no início das criações ou num processo separado de classificação dos instrumentos, mas sempre partindo da experiência sonora, e não só da aparência dos instrumentos.
![q DICA 2 ü A escolha das pinturas ou desenhos tem como premissa básica q DICA 2 ü A escolha das pinturas ou desenhos tem como premissa básica](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-17.jpg)
q DICA 2 ü A escolha das pinturas ou desenhos tem como premissa básica que o professor tenha consciência dos desafios que cada tipo de imagem impõe à sua interpretação sonora e musical. ü Isso requer algum tempo de experiência, mas podemos adiantar que, as pinturas figurativas podem ser mais difíceis de serem interpretadas do que aquelas abstratas. ü As pinturas figurativas requerem, em certos casos, uma interpretação mais abstrata e subjetiva, enquanto que as pinturas abstratas requerem uma leitura mais direta (mais “figurativa”) das imagens observadas e, por isso, às vezes, mais fáceis para o aluno.
![ü Podemos dizer que a pintura figurativa pode apresentar pelo menos dois tipos de ü Podemos dizer que a pintura figurativa pode apresentar pelo menos dois tipos de](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-18.jpg)
ü Podemos dizer que a pintura figurativa pode apresentar pelo menos dois tipos de desafios: a representação de paisagens sonoras(elementos da imagem que remetam a sons concretos, como passos, chuva etc. ), e a representação de sentimentos, sensações e outros elementos que, a princípio não sonoros (como o medo, o luar, a escuridão e outros elementos mais abstratos).
![q Sugestão de Imagens ü A Asa da Calhandra, de Joan Miró (1967). ü q Sugestão de Imagens ü A Asa da Calhandra, de Joan Miró (1967). ü](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-19.jpg)
q Sugestão de Imagens ü A Asa da Calhandra, de Joan Miró (1967). ü Azul II, de Joan Miró (1961) e todas as outras pinturas da série Azul. ü Amarelo, Vermelho e Azul, Wassily Kandinsky (1925). ü Arquitetura Polifônica, Paul Klee (1936). ü O Chapéu faz o Homem, de Max Ernst (1920). ü Thanksgiving, Dóris Lee (1942). ü Alguns Círculos, Wassily Kandinsky (1926). ü Pipas, Cândido Portinari (1941). ü Perigos do Mar, Oswaldo Goeldi (1955).
![A música na escola Disponível em: www. amusicanaescola. com. br A música na escola Disponível em: www. amusicanaescola. com. br](http://slidetodoc.com/presentation_image_h2/64700d65019c300692d54fb40f106424/image-20.jpg)
A música na escola Disponível em: www. amusicanaescola. com. br
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