Mrio Pedrosa e a Amrica Latina Os anos

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Mário Pedrosa e a América Latina

Mário Pedrosa e a América Latina

Os anos vermelhos • O Brasil na década de 1920 • A revolução russa

Os anos vermelhos • O Brasil na década de 1920 • A revolução russa de 1917 e seu impacto na América Latina • O movimento comunista no Brasil e o início da militância de Mário Pedrosa • O surgimento da Oposição de Esquerda • Os oposicionistas no Brasil • A revolução de 1930 e os trotskistas no Brasil

A militância internacionalista A situação no Brasil: a revolução de 1930 e a frente

A militância internacionalista A situação no Brasil: a revolução de 1930 e a frente única operária de 1933 A ditadura Vargas e a fuga de Mário Pedrosa dirigente da 4ª Internacional O Manifesto pela arte livre e revolucionária (Rivera-Trotsky-Breton) O assassinato de Leon Trotsky

Os debates na 4ª Internacional • Mário Pedrosa foi delegado na fundação da 4ª

Os debates na 4ª Internacional • Mário Pedrosa foi delegado na fundação da 4ª Internacional • O debate sobre a 2ª guerra, o papel da URSS e a revolução socialista • A ruptura de Pedrosa com a 4ª IC • O impacto nas atividades de Pedrosa no Brasil e em suas concepções sobre a América Latina após 1945.

O pós guerra no Brasil • Contexto histórico do pós-guerra na América Latina: nacionalismo

O pós guerra no Brasil • Contexto histórico do pós-guerra na América Latina: nacionalismo e revolução • O reposicionamento político de Mário Pedrosa e sua aproximação com Rosa Luxemburgo • O jornal Vanguarda Socialista e o PSB como tentativa de constituir uma esquerda democrática • A difusão das ideias do Manifesto por uma Arte Revolucionária e Independente na América Latina

A vanguarda artística no Brasil • Pagu aderiu ao trotskismo nos anos 1940 e

A vanguarda artística no Brasil • Pagu aderiu ao trotskismo nos anos 1940 e depois acompanhou Mário Pedrosa no jornal Vanguarda Socialista • Defendeu as posições do Manifesto por uma Arte Revolucionária e Independente e polemizou com os principais artistas da época ligados ao Partido Comunista. Patrícia Galvão (Pagu) colaborou com Pedrosa no jornal Vanguarda Socialista

Arte e política entre 1950 e 1960 • Os impasses do movimento operário no

Arte e política entre 1950 e 1960 • Os impasses do movimento operário no contexto da guerra fria • A crise da 4ª Internacional e sua dispersão no Brasil • O movimento revolucionário na América Latina e no Brasil • A militância cultural e política de Pedrosa

Mário Pedrosa crítico de arte Como crítico de arte Mário Pedrosa tornou-se uma referência

Mário Pedrosa crítico de arte Como crítico de arte Mário Pedrosa tornou-se uma referência entre os artistas brasileiros ao lutar pela plena liberdade de estilos e a ruptura com os preconceitos de ordem estética. Crítico de arte e criador da Bienal de São Paulo

Referência internacional na crítica de arte Mário Pedrosa tornou-se uma referência internacional entre os

Referência internacional na crítica de arte Mário Pedrosa tornou-se uma referência internacional entre os críticos de arte, ajudando a fundar a Associação Internacional dos Críticos de Arte Mário Pedrosa no Japão durante um período de estudos como bolsista em 1958

Mário e a arte como caminho para a liberdade • A trajetória de crítico

Mário e a arte como caminho para a liberdade • A trajetória de crítico de arte • Arte e emancipação humana • O capitalismo e a destruição da arte livre • “A arte é cada vez mais um produto da indústria e, portanto, do mercado” • O sonho irrealizado de Brasília

A política cultural no Brasil e seus impasses estruturais • Mário buscou integrar-se ao

A política cultural no Brasil e seus impasses estruturais • Mário buscou integrar-se ao recém criado Conselho Nacional de Cultural , durante o governo Jânio Quadros, na esperança de influir nos rumos da produção cultural do pais. Secretário-geral do Conselho nacional de Cultura, 1961

A resistência na ditadura

A resistência na ditadura

O golpe de 1964 • A ruptura com o PSB e a formação da

O golpe de 1964 • A ruptura com o PSB e a formação da Ação Democrática com Raquel de Queiroz • Uma plataforma política socialista independente: • O livro “Opção Imperialista” • O livro “Opção Brasileira”

As opções do Brasil: nacionalismo e socialismo Os livros Opção Brasileira e Opção Imperialista

As opções do Brasil: nacionalismo e socialismo Os livros Opção Brasileira e Opção Imperialista representaram um esforço para interpretar a nova realidade do país , que para Mário Pedrosa só poderia ser compreendida no quadro de crise mundial do imperialismo. Ele crítica e debate com as correntes nacionalistas: - Desenvolvimentismo e teoria da dependência como ideologias pra encobrir as limitações da burguesia e do capitalismo nacional - Celso Furtado e sua crença na consciência de classe burguesa - Caio Prado e sua defesa do capitalismo industrial nacional (a defesa das teses do etapismo) - Bresser Pereira e a visão dualista da nova classe de empresários industriais em “oposição” ao núcleo tradicional da economia nacional Capa original de um dos dois livros que Pedrosa escreve no calor dos primeiros anos da ditadura militar

A planificação socialista • Mário Pedrosa retoma os debates teóricos e as experiências então

A planificação socialista • Mário Pedrosa retoma os debates teóricos e as experiências então existentes de economias planificadas socialistas, bem como as tendências contemporâneas em sua época do capitalismo mais avançado (EUA) para desenvolver sua elaboração teórica: – Os debates sobre planificação socialista nos primeiros anos da economia – – – soviética (Preobrazensky e Bukharin) O problema do mercado mundial e do desenvolvimento desigual e combinado frente às economias de planificação socialista (Trotsky e o livro “A revolução traída”) O contexto dos debates sobre planificação socialista na década de 1960 (a revolução cubana, a reforma soviética de 1963, a Iugoslávia ) Os grandes monopólios capitalistas e as perspectivas de uma economia mundial planificada (Paul Baran e Paul Sweezy) Livro Opção brasileira

A planificação socialista Mário Pedrosa propõe combinar as perspectivas nacionalista e socialista para se

A planificação socialista Mário Pedrosa propõe combinar as perspectivas nacionalista e socialista para se pensar o desenvolvimento da economia brasileira: “Voltemos ao Brasil. O segredo do seu desenvolvimento parece estar na procura de um tipo de planejamento equivalente ao soviético, guardadas, ciosamente guardadas as nossas diferenças de meio, de cultura, a geografia e tradições. O que é indispensável é que o modelo de plano a adotarmos tenha nervos e vigor, que responda às condições intrínsecas e às necessidades reais do nosso povo. (…) O que já podemos afirmar é que o Brasil está nas melhores condições econômicas e sociais para a grande experiência. ”

A planificação socialista • “Somente a formulação de uma nova política de desenvolvimento realmente

A planificação socialista • “Somente a formulação de uma nova política de desenvolvimento realmente nacional pode congregar as forças populares intelectuais dispersas e vencidas. Será agora a formulação de um modelo socialista, do socialismo combinado que poderá chamar ao supremo teste da nacionalidade as únicas grandes classes brasileiras até aqui em parte fora das responsabilidades socais e politicas e ainda intactas nas suas vivas e profundas virtualidades – a classe operária e a classe camponesa. Não se riam, nelas poderão estar as reservas do renascimento brasileiro. ” ( Livro Opção brasileira)

O exílio chileno • O contexto histórico do governo de Salvador Allende • A

O exílio chileno • O contexto histórico do governo de Salvador Allende • A plataforma política da Unidade Popular • As mobilizações revolucionárias : reforma agrária e cordões industriais • A direita golpista • O legalismo de Allende

Cartas do Chile, agosto de 1971 “A revolução é para mim o ponto mais

Cartas do Chile, agosto de 1971 “A revolução é para mim o ponto mais alto da arte, porque é a transformação mesma da arte, o que propõe a arte. Eu dizia na minha juventude que Lênin era o maior poeta. (…) Toda vez que um povo, um estado revolucionário, inicia a grande tarefa de mudar o mundo, de destruir o mundo burguês, isto é para mim a arte. A maior criação. “Como nunca em outra época, os melhores artistas sentem duas coisas: por um lado, a crise profunda de todos os valores e a crise da arte; e por outro, a necessidade, de um ou outro modo, de configurar o mundo, transformar as condições para o homem novo, completo, livre, individual. Esta é uma tarefa gigantesca. ”

O museu da solidariedade O Museu da Solidariedade conseguiu através dos contatos de Mário

O museu da solidariedade O Museu da Solidariedade conseguiu através dos contatos de Mário com o mundo da arte internacional doações de grandes artistas como Juan Miró, Picasso, Alexander Calder entre outros. Mário Pedrosa e Salvador Allende durante a inauguração do Museu da Solidariedade no Chile

O longo caminho de volta ao Brasil • A fuga do Chile sob Pinochet

O longo caminho de volta ao Brasil • A fuga do Chile sob Pinochet (1973) • O último exílio na França e uma nova perspectiva sobre a América Latina (a década de 1970) • A volta ao Brasil e a célebre “Carta aberta a um líder operário” na crise da ditadura (1977) • A questão da independência politica do movimento operário como “herança” trotskista • A questão perene da Assembleia Constituinte livre e soberana • O filiado nº 1 na fundação do PT e a retomada de um fio de continuidade histórica?

Mário Pedrosa e a fundação do PT Após o exílio Mário retorna ao Brasil

Mário Pedrosa e a fundação do PT Após o exílio Mário retorna ao Brasil e insere-se nos processos políticos contra a ditadura e que levariam a fundação do PT Mário Pedrosa com Lélia Abramo e Sérgio Buarque de Holanda no Ato de fundação do PT

Mário Pedrosa na fundação do PT

Mário Pedrosa na fundação do PT

Obras publicadas de Mário Pedrosa Os socialistas e a terceira guerra mundial. Rio de

Obras publicadas de Mário Pedrosa Os socialistas e a terceira guerra mundial. Rio de Janeiro: Vanguardas Socialista, 1948. Arte, necessidade vital. Rio de Janeiro: Casa do estudante do Brasil, 1949. Panorama da pintura moderna. Rio de Janeiro: Ministério da educação e saúde, 1952. Dimensões da arte. Brasília: MEC - Serviço de Documentação, 1964. Opção brasileira. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1966. A opção imperialista. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1966. Mundo, homem, arte em crise. Organizado por Aracy Amaral, São Paulo: Perspectiva, 1975. Arte, forma e personalidades: 3 estudos. São Paulo: Kairós, de 1979. A crise mundial do imperialismo e Rosa Luxemburgo. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979. Sobre o PT. São Paulo: Ched editorial, 1980. Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. (organiza lado por Aracy Amaral) São Paulo, ed. Perspectiva, 1981. Política das artes: textos escolhidos. Organizado por Otília Arantes, São Paulo: Edusp, 1995. Acadêmicos e modernos: textos escolhidos, volume organizado por Otília Arantes, São Paulo: Edusp, 1998. Forma e percepção estética: textos escolhidos. organizado por Otília Arantes, São Paulo: Edusp, 2000. Modernidade cá e lá: textos escolhidos. Organizado por Otília Arantes, São Paulo: Edusp, 2000.