Moral Fundamental 08 Moral Virtudes Aulas previstas 01

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Moral Fundamental 08 – Moral - Virtudes Aulas previstas: 01. Moral 01 – Introdução

Moral Fundamental 08 – Moral - Virtudes Aulas previstas: 01. Moral 01 – Introdução (8 slides) 10. Moral 10 – Conversão (8 slides) 02. Moral 02 – Fundamento da Moralidade (8 slides) 03. Moral 03 – Fim último (9 slides) 04. Moral 04 – Liberdade humana (14 slides) 05. Moral 05 – Actos humanos (14 slides) 06. Moral 06 – Consciência moral ( 13 slides) 07. Moral 07 – Leis Moral ( 12 slides ) 08. Moral 08 – Virtudes (11 slides) 09. Moral 09 – Pecado (10 slides)

Virtudes 1 § No Baptismo comunica-se uma nova vida: o cristão “participa da vida

Virtudes 1 § No Baptismo comunica-se uma nova vida: o cristão “participa da vida divina” (2 P 1, 4 ) e pode dizer: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive e mim” (Gal 2, 20). 20 Para nos identificarmos com Cristo é necessário a acção do Espírito Santo. Esta identificação abarca todo o ser espiritual: razão, vontade, vida afectiva. § “À acção do Espírito Santo o cristão deve respondercom uma luta ascética continuada: esta cooperação do homem com o Espírito Santo há-de ser habitual: criar hábitos no sujeito, que se chamam virtudes: a virtude é um hábito que facilita ao homem poder actuar bem.

Virtudes Duas definições entre outras: A virtude é uma disposição habitual e firme para

Virtudes Duas definições entre outras: A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. A virtude é um hábito operativo bom. O hábito operativo distingue-se do entitativo. A virtude distingue-se também do vício (hábito operativo mau). 2

Virtudes 3 Importância da virtude: virtude 1 supõe no sujeito uma disposiçãoconsciente e querida

Virtudes 3 Importância da virtude: virtude 1 supõe no sujeito uma disposiçãoconsciente e querida para praticar o bem; 2 é semelhante a uma “segunda natureza”: o homem tem mais facilidade para fazer o bem; 3 4 5 6 facilita o exercício da liberdade; impede que a pessoa se deixe levar pela espontaneidade, que por vezes a faz actuar como os animais; ajuda a pessoa a adquirir a perfeiçãoque lhe corresponde; no virtuoso o pecado tem muito de fraqueza (não de malícia como no vicioso).

Virtudes § O CCE dá uma divisão tripartida das virtudes: as humanas em general,

Virtudes § O CCE dá uma divisão tripartida das virtudes: as humanas em general, as cardeais e as teologais. I As virtudes humanassão atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais do entendimento e da vontade que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Proporcionam facilidade, domínio e gozo para levar uma vida moralmente boa. O homem virtuoso é o que pratica livremente o bem” (CCE 1804 ). Essas virtudes são adquiridas. § São Josemaria: “compõem o fundamento das sobrenaturais”. 4

Virtudes II 5 As virtudes cardeaisaparecem enumeradas em Sab 8, 7: 7 temperança, prudência,

Virtudes II 5 As virtudes cardeaisaparecem enumeradas em Sab 8, 7: 7 temperança, prudência, justiça e fortaleza. Chamam-se cardeais porque são como o “cardo” “gonzo” ou eixo sobre o qual assenta o actuar moral. 1 Prudência: “auriga virtutum” porque indica às outras virtudes a regra e a medida em que devem praticar-se. => CCE 1806 : “A prudência é a virtude que dispõe a razão prática para discernir em qualquer circunstânciao nosso verdadeiro bem e a escolher os meiosrectos para o levar a cabo”. => facilita ao sujeito a aplicação aos actos concretosdos princípios morais que hão-de reger a sua conduta.

Virtudes 2 6 Justiça: é a constante e firme vontade de dar a cada

Virtudes 2 6 Justiça: é a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu. Þ referida a Deus denomina-se “virtude da religião”, que não cumpre propriamente uma das características essenciais da justiça, a saber a equidade, porque a criatura não pode devolver a Deus o que d’Ele recebeu. Þ referida aos homens contempla as relações dos homens na convivência, em ordem a alcançar o bem comum. => AT: mais de 800 textos exortando a praticar a justiçae condenando os pecados de injustiça. Þ NT: o homem recto identifica-se com o justo (São José, Zacarias, Simeão, Cornélio. . . ). Messias e justo são sinónimos. Também exortações a praticar a justiça.

Virtudes 3 4 Fortaleza: é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura

Virtudes 3 4 Fortaleza: é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e aconstância na busca do bem. => É uma virtude em si mesma, mas além disso possibilita o exercício das outras virtudes(a prática virtuosa é tarefa árdua e custosa). => Não existe vida moral sem fortaleza. Temperança: “modera a atracção dos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados” (CCE 1809 ). A pessoa há-de ter um domínio das tendências que a inclinam ao pecado. 7

Virtudes 5 8 1 As virtudes moraisestão unidas entre si: se uma cresce, também

Virtudes 5 8 1 As virtudes moraisestão unidas entre si: se uma cresce, também acontece o mesmo às outras; se uma falta, nenhuma outra é perfeita. 2 Costuma-se dizer que “a virtude está no meio”. Mas “é um equívoco pensar que as expressões ‘termo médio’ ou ‘justo meio’, como algo característico das virtudes morais, significam mediocridade: algo assim como metade do que é possível realizar. Esse meio entre o excesso e o defeitoé um cume, um ponto alto: o melhor que a prudência indica. Por outro lado, para as virtudes teologaisnão se admitem meios termos: não se pode crer, esperar ou amar demasiado” (Amigos de Deus 83). 83

Virtudes III 9 As virtudes teologaistêm relação directa com Deus. São específicas da moral

Virtudes III 9 As virtudes teologaistêm relação directa com Deus. São específicas da moral cristã. Não são fruto do esforço humano, mas são virtudes infusas. O seu fundamento é a “participação na natureza divina” (2 P 1, 4 ). 1 Fé: virtude teologal pela qual cremos em Deus e nas verdades que Ele revelou, segundo os ensinamentos da Igreja. Há-de ser guardada (não a pôr em perigo), aumentada (pela oração e os Sacramentos), defendida (estar atento aos erros) e estendida (propagá-la entre quem desconhece a mensagem cristã).

Virtudes 2 . 3 10 Esperança: garante ao cristão a certeza da salvação eterna

Virtudes 2 . 3 10 Esperança: garante ao cristão a certeza da salvação eterna e concede-lhe a fortaleza para se manter seguro no meio das dificuldadespara a alcançar. O cristão confia, não apoiado nas suas forças, mas fiado na ajuda de Deus que não há-de faltar, no poder de Deus e no seu amor ilimitado pelohomem. Caridade: virtude teologal pela qual se ama Deus sobre todas as coisas e aos homens por amor a Ele. O coração humano não é capaz de produzir tal amor, que é antes uma pura doação gratuita de Deus. O amor a Deus é a fonte e a raiz do amor ao próximo, e este é o sinal de que o amor a Deus é verdadeiro. => “Nisso está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 7 -10 )

Ficha técnica § Bibliografia § Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de

Ficha técnica § Bibliografia § Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) § Slides § Original em português europeu - disponível em: http: //sites. google. com/site/inicteol 11