Moral Fundamental 06 Moral Conscincia moral Aulas previstas

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Moral Fundamental 06 – Moral – Consciência moral Aulas previstas: 01. Moral 01 –

Moral Fundamental 06 – Moral – Consciência moral Aulas previstas: 01. Moral 01 – Introdução (8 slides) 10. Moral 10 – Conversão (8 slides) 02. Moral 02 – Fundamento da Moralidade (8 slides) 03. Moral 03 – Fim último (9 slides) 04. Moral 04 – Liberdade humana (14 slides) 05. Moral 05 – Actos humanos (14 slides) 06. Moral 06 – Consciência moral ( 13 slides) 07. Moral 07 – Leis Moral ( 12 slides ) 08. Moral 08 – Virtudes (11 slides) 09. Moral 09 – Pecado (10 slides)

Consciência moral 1 CCE 1796 : “A consciência moralé um juízo da razão pelo

Consciência moral 1 CCE 1796 : “A consciência moralé um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moralde um acto concreto que pensa fazer, está a fazer ou fez”. Resumo de Gaudium et spes 16: 16 a consciência, sacrário do homem é o mais íntimo da pessoa; na consciência, Deus fala ao homem; a consciência descobre ao crente o preceito máximo do amor; pela consciência os homens unem-se entre si na busca da verdade; a consciência recta é a segurança máxima para ser fiéis na vida moral; não perde a sua dignidade quando actua com ignorância invencível; degrada-se quando, conscientemente, comete o pecado.

Consciência moral 2 Variados tipos de consciência: a relativamente ao momento em que se

Consciência moral 2 Variados tipos de consciência: a relativamente ao momento em que se emite o juízo: antecedente, concomitante, seguinte; b em relação à norma ou lei: verdadeira, errónea (com ignorância vencível ou invencível); c em relação ao assentimento do juízo: certa, duvidosa (dúvida positiva ou negativa); d relativamente ao modo habitual de emitir juízo: delicada, escrupulosa, laxa; e devido à responsabilidadecom que se emite o juízo: recta (ajusta-se ao ditame da razão), falsa (não se submete à própria razão: homem imprudente e temerário).

Consciência moral 3 Princípios morais, 1 1 É preciso actuar sempre com consciência verdadeira.

Consciência moral 3 Princípios morais, 1 1 É preciso actuar sempre com consciência verdadeira. 2 Nunca é lícito actuar com consciência duvidosa acerca da licitude de uma acção, se há fundado temorde errar. => medidas oportunas para sair da dúvida. 3 A dúvida negativa não deve ter-se em conta no momento de actuar (razão de pouco peso). 4 A consciência invencivelmente errónea, quando permite algo que está proibido e o faz, não comete pecado.

Consciência moral 4 Princípios morais, 2 5 A consciência que padece de erro invencível

Consciência moral 4 Princípios morais, 2 5 A consciência que padece de erro invencível deve ser obedecida no que manda ou proíbe, caso contrário actua contra a sua consciência e peca. 6 É pecado actuar com consciência vencivelmente errónea. 7 A consciência é livre, pelo que não deve ser violentada por ninguém: O próprio Deus respeita a liberdade da pessoa humana. Mas o homem não é livre para não formar a sua consciência: está obrigado a usar os meios necessários para formar uma consciência recta.

Consciência moral 5 § Crise da consciência: Nietzsche = “a consciência é uma terrível

Consciência moral 5 § Crise da consciência: Nietzsche = “a consciência é uma terrível doença”; actualmente não falta quem atribua a origem da consciência a preconceitos religiosos, o que, na teoria e na prática equivale a negá-la. => A própria experiência pessoal dá fé da existência da consciência em cada pessoa. § O AT refere-se várias vezes à consciência do homem. No NT menciona-se 30 vezes: louva-se a boa consciência (1 Tim 1, 5); 5 recorda-se o respeito pela consciência própria e alheia (1 Cor 10, 25 -29 ); contrapõe-se a consciência dos pagãos e a dos cristãos (Rom 2, 15; 13, 5 ); recomenda-se respeitar a consciência dos débeis (1 Cor 8, 7 -13 ); etc. .

Consciência moral § Liberdade de consciência: a que pretende situar-se à margem de qualquer

Consciência moral § Liberdade de consciência: a que pretende situar-se à margem de qualquer norma, incluindo a lei de Deus, com o fim de fazer o que mais apeteça. A consciência pessoal seria absoluta. § Liberdade das consciências: diz respeito à dignidade da consciência de cada pessoa, pelo que deve ser respeitada. Deve ser garantida juridicamente, para estar protegida. 6

Consciência moral Consciência e verdade, 1 § A função da consciência é emitir juízos

Consciência moral Consciência e verdade, 1 § A função da consciência é emitir juízos práticos acerca da bondade ou malícia de um acto: portanto está relacionada com a verdade prática (conhecimento do bem e do mal moral objectivos). § Veritatis splendor 32: 32 “Atribuiu-se à consciência individual as prerrogativas de uma instância suprema do juízo moral, que decide categórica e infalivelmente sobre o bem e o mal. Ao considerar-se que se deve seguir a própria consciência acrescentou-se indevidamente a afirmação de que o juízo moral é verdadeiro pelo próprio facto de que provém da consciência”. 7

Consciência moral Consciência e verdade, 2 § Erro = falso conceito da verdade. Nega-se

Consciência moral Consciência e verdade, 2 § Erro = falso conceito da verdade. Nega-se que exista uma Verdade universal acerca do bem e do mal e afirma-se que os cria a consciência em relação com cada um dos seus actos. § A consciência não cria a verdade, mas tão só goza de uma capacidade inata para a descobrir. Por isso, logo que tem o uso da razão, todo homem discerne, de modo mais ou menos claro, o bem e o mal. A consciência é uma luz inextinguívelque nos é dada pela própria natureza. Daqui a necessidade de formar bem a própria consciência já que não é infalível nos seus juízos e necessita conhecer a verdade. 8

Consciência moral § CCE 1783 : “Há que formar a consciência, e esclarecer o

Consciência moral § CCE 1783 : “Há que formar a consciência, e esclarecer o Juízo moral. Uma consciência bem formada é recta e veraz. Formula os seus juízos segundo a razão, conforme o bem verdadeiro querido pela sabedoria do Criador. A educação da consciência é indispensável aos seres humanos submetidos a influências negativas e tentados pelo pecado a preferir o seu próprio juízoe a afastar-se dos ensinamentos válidos”. § CCE 1784 : “A educação da consciência é uma tarefa de toda a vida (. . . ). A educação da consciência garante a liberdade e origina a paz do coração”. 9

Consciência moral 10 Meios para formar uma consciência recta: a A aceitação dos ensinamentos

Consciência moral 10 Meios para formar uma consciência recta: a A aceitação dos ensinamentos da moral: estar atento aos ensinamentos morais que oferece o Magistério da Igreja. b O conhecimento da vida cristã. c A reflexão: “é preciso que cada um preste atenção a si mesmo para ouvir a voz da sua consciência. Esta exigência de interioridade é tanto mais necessária quanto a vida leva com frequência a prescindirde qualquer reflexão, exame ou interiorização” (CCE 1799). 1799 d O exame pessoal: ajuda a que se adquiram critérios firmes e estáveis sobre a moralidade da própria existência. e O Sacramento da Penitência. f A direcção espiritual. g Exercício das virtudes cardeais e teologais.

Consciência moral A consciência moral pode sofrer deformações e também corrupções. § “O desconhecimentode

Consciência moral A consciência moral pode sofrer deformações e também corrupções. § “O desconhecimentode Cristo e do seu Evangelho, os maus exemplos recebidos de outros, a servidão às paixões, a pretensão de autonomia mal entendida da consciência, a não aceitação da autoridade da Igreja e dos seus ensinamentos, a falta de conversão e de caridade podem conduzir a desvios do juízo na conduta moral” (CCE 1792 ). 11

Consciência moral Decidir em consciência pode ser por vezes difícil. § CCE 1789 :

Consciência moral Decidir em consciência pode ser por vezes difícil. § CCE 1789 : “Em todos os casos são aplicáveis algumas regras: regras § Nunca está permitido fazer o mal para obter um bem. § A ‘regra de ouro’: ‘Tudo (. . . ) o queirais que vos façam os homens, fazei-o a eles também vós’ (Mt 7, 12). 12 § A caridade deve actuar sempre com respeito pelo próximo e pela sua consciência: ‘Pecando assim contra os vossos irmãos, ferindo a sua consciência, pecais contra Cristo’ (1 Co 8, 12). 12 ‘O bom é (. . . ) não fazer coisa que seja para teu irmão ocasião de queda, tropeço ou debilidade’ (Rm 14, 21 )”. 12

Ficha técnica § Bibliografia § Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de

Ficha técnica § Bibliografia § Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) § Slides § Original em português europeu - disponível em: http: //sites. google. com/site/inicteol 13