Monografia apresentada ao Programa de Residncia Mdica em

  • Slides: 17
Download presentation
Monografia apresentada ao Programa de Residência Médica em Pediatria Hospital Regional da Asa Sul

Monografia apresentada ao Programa de Residência Médica em Pediatria Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF Perfil das crianças expostas ao HIV atendidas em ambulatório de referência HIV/AIDS em Brasília- DF Visão sobre o atendimento pré-natal Ariadne Bueno de Almeida Brasília, 25 de outubro de 2010 www. paulomargotto. com. br

Introdução Síndrome da Imunodeficiência humana adquirida (SIDA) Grande problema de saúde pública da atualidade

Introdução Síndrome da Imunodeficiência humana adquirida (SIDA) Grande problema de saúde pública da atualidade VIH-1 SIDA Retrovírus RNA VIH-2

Introdução • A epidemia de SIDA nos últimos anos vem mudando seu perfil epidemiológico:

Introdução • A epidemia de SIDA nos últimos anos vem mudando seu perfil epidemiológico: Mulheres Heterossexual Crianças • Transmissão vertical: – 65% - Trabalho de parto; – 35% - Intra-útero; – Risco adicional: Aleitamento materno (7 a 22%)

Introdução • Fatores relacionados ao vírus - • Carga viral Fatores obstétricos -- •

Introdução • Fatores relacionados ao vírus - • Carga viral Fatores obstétricos -- • Genótipo Duração da ruptura de membranas Fatores Maternos --- Fenótipo Estado • Hemorragia Fatoresnutricional inerentes ao recém--nascido Duração do parto Estado imunológico --Manobras Presença invasivas de DST -- Uso de drogas e práticas sexuais Prematuridade desprotegidas - Baixo peso ao nascer

Introdução PACTG 076 AZT Fórmula infantil Brasil. Ministério da Saúde (2007) Redução de 67,

Introdução PACTG 076 AZT Fórmula infantil Brasil. Ministério da Saúde (2007) Redução de 67, 5% na TV TARV para todas as gestantes Independente do estado imunológico ou virológico

Objetivo • Delinear o perfil clínico-epidemiológico da população pediátrica com idade inferior a dois

Objetivo • Delinear o perfil clínico-epidemiológico da população pediátrica com idade inferior a dois anos, exposta ao vírus da imunodeficiência humana no período gestacional, acompanhadas em Unidade de Referência.

Material e métodos IDENTIFICAÇÃO • Estudo retrospectivo das crianças expostas ao VIH acompanhadas no

Material e métodos IDENTIFICAÇÃO • Estudo retrospectivo das crianças expostas ao VIH acompanhadas no Hospital DIA, sendo utilizado protocolo pré-estabelecido; • O estudo foi realizado no período de agosto a setembro de 2010 após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (CEP/SESDF). Paciente : Sexo: Data de nascimento: Procedência: ANTECEDENTES NEONATAIS Mãe: Pré-natal: ( )sim Data de nascimento: ( )não Onde: Número de consultas: Sorologia prévia: ( )sim ( )não Uso de TARV na gestação: ( )sim ( ) não Uso de AZT durante o parto: ( )sim ( )não Início: Uso de AZT no RN: ( )sim ( )não Idade Gestacional: Tempo de bolsa rota: Peso ao nascer: Estatura: Aleitamento materno: ( )sim ( )não Tipo de parto: Hospital de nascimento:

Material e métodos • A amostra se constituiu de 89 pacientes que preencheram os

Material e métodos • A amostra se constituiu de 89 pacientes que preencheram os critérios de inclusão, atendidos no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009; • O Termo de Consentimento Livre Esclarecido, após informação, foi assinado pelo responsável; • Realizada estatística descritiva, através do programa SPSS versão 14.

Resultados 51% 49% Masculino Feminino FIGURA 1 – Distribuição por sexo de 89 pacientes

Resultados 51% 49% Masculino Feminino FIGURA 1 – Distribuição por sexo de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 60 50 Número de pacientes 40 30 59, 5% 20 29, 3% 10

Resultados 60 50 Número de pacientes 40 30 59, 5% 20 29, 3% 10 5, 6% 0 Brasília Cidades satélites Entorno Outros Estados FIGURA 2 – Distribuição de acordo com a procedência de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 50 45 40 Número de pacientes 35 30 25 50, 6% 20 40,

Resultados 50 45 40 Número de pacientes 35 30 25 50, 6% 20 40, 5% 15 10 5 8, 9% 0 Prévio Pré-natal Parto FIGURA 3 – Distribuição de acordo com o momento do diagnóstico de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 10% 90% Adequado Inadequado FIGURA 4 – Distribuição de acordo com a realização

Resultados 10% 90% Adequado Inadequado FIGURA 4 – Distribuição de acordo com a realização do pré-natal de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 100 90 80 Número de Pacientes 70 60 50 40 100% Parto Recém-nascido

Resultados 100 90 80 Número de Pacientes 70 60 50 40 100% Parto Recém-nascido 90% 30 20 10 0 Gestação FIGURA 5 – Distribuição de acordo com o momento da realização de profilaxia de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 4% 96% Infectados Não infectados FIGURA 6 - Distribuição de acordo com o

Resultados 4% 96% Infectados Não infectados FIGURA 6 - Distribuição de acordo com o número de crianças infectadas de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Resultados 15% 85% Cesárea Parto vaginal FIGURA 7 - Distribuição de acordo com o

Resultados 15% 85% Cesárea Parto vaginal FIGURA 7 - Distribuição de acordo com o tipo de parto realizado de 89 pacientes em acompanhamento ambulatorial de crianças expostas ao VIH em serviço de referência HIV/AIDS em Brasília – DF no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. FONTE: Fichas de avaliação do trabalho.

Conclusão • Transmissão vertical adquiriu importância como principal causa de SIDA em crianças; •

Conclusão • Transmissão vertical adquiriu importância como principal causa de SIDA em crianças; • Apesar de terem sido instituídas melhorias no padrão de assistência pré-natal, o Sistema de Saúde do Distrito Federal encontra-se sobrecarregado; • Há urgente necessidade de implementação de medidas de prevenção da infecção pelo VIH.

Obrigada!

Obrigada!