Modulo 1 Gnero Raa e Etnia em Sociedade

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Modulo 1: Gênero, Raça e Etnia em Sociedade

Modulo 1: Gênero, Raça e Etnia em Sociedade

Conceitos n Gênero- Categoria de análise relacional entre masculino e feminino fora do determinismo

Conceitos n Gênero- Categoria de análise relacional entre masculino e feminino fora do determinismo biológico

Conceitos n Raça- Conceito científico que deu base para o racismo científico n Etnia-

Conceitos n Raça- Conceito científico que deu base para o racismo científico n Etnia- Diferenciação dos grupos humanos envolvendo partilha comum de cultura, religião, língua, dentre outros elementos

Conceitos n Sexismo- Discriminação e preconceito com base no gênero n Racismo- Convicção de

Conceitos n Sexismo- Discriminação e preconceito com base no gênero n Racismo- Convicção de que uma raça é superior à outra. n Etnocentrismo- A ideia de que um determinado conjunto cultural é superior a outro

Feminismo n Luta para equiparação dos direitos a partir do gênero n Destaque para

Feminismo n Luta para equiparação dos direitos a partir do gênero n Destaque para movimentos do século XIX ao início do século XX com destaque para o Reino Unido e EUA n Bandeiras incluem direitos de propriedade, mas o voto é o principal destaque

Feminismo

Feminismo

Feminismo n A Segunda Guerra Mundial levou as mulheres para o mercado de trabalho

Feminismo n A Segunda Guerra Mundial levou as mulheres para o mercado de trabalho (Modernidade/avanços econômicos) n Direitos Reprodutivos: o advento da pílula

Feminismo no Brasil n Século XIX e início do Século XX: Bandeira do voto.

Feminismo no Brasil n Século XIX e início do Século XX: Bandeira do voto. Rio Grande do Norte e Minas Gerais foram Estados pioneiros a legalizar o voto feminino. A primeira eleitora registrada foi Celina Guimarães Viana n Alzira Soriano, em 1929, foi a primeira eleita para cargo público: intendente do município de Lages no Rio Grande do Norte

Feminismo no Brasil n Alzira Soriano

Feminismo no Brasil n Alzira Soriano

Feminismo no Brasil n Antonieta de Barros : 1ª deputada na AL de Santa

Feminismo no Brasil n Antonieta de Barros : 1ª deputada na AL de Santa Catarina e 1ª negra eleita para cargo público (1934)

Feminismo no Brasil n Direito de voto veio em 1933. Carlota Pereira de Queirós

Feminismo no Brasil n Direito de voto veio em 1933. Carlota Pereira de Queirós é a primeira deputada eleita para a Constituinte de 1934

Movimento de Mulheres Negras n Embora com conquistas significativas o feminismo no Brasil não

Movimento de Mulheres Negras n Embora com conquistas significativas o feminismo no Brasil não deu conta de demandas específicas como a exclusão de mulheres negras e indígenas. Ver (Carneiro. Sueli. Mulheres em movimento. Estud. av. vol. 17. n. 49. p. 118 )

Movimento de Mulheres Negras n Agenda específica diante de demandas específicas n Histórico de

Movimento de Mulheres Negras n Agenda específica diante de demandas específicas n Histórico de lutas desde a resistência no contexto de escravidão: escravas de ganho, libertas, lideranças religiosas como as negras do Partido Alto que formaram a Irmandade da Boa Morte, sediada em Cachoeira, Bahia

Movimento de Mulheres Negras n Irmandade da Boa Morte- Cachoeira-Bahia

Movimento de Mulheres Negras n Irmandade da Boa Morte- Cachoeira-Bahia

Movimento de Mulheres Negras n A visão e a luta de Lélia Gonzalez: n

Movimento de Mulheres Negras n A visão e a luta de Lélia Gonzalez: n Fato da maior importância (comumente “esquecido” pelo próprio Movimento Negro), era justamente o da atuação das mulheres negras que, ao que parece, antes mesmo da existência de organizações do Movimento de Mulheres, reuniam-se para discutir o seu cotidiano marcado, por um lado, pela discriminação racial e, por outro, pelo machismo não só dos homens brancos, mas dos próprios negros. . Nesse sentido, o feminismo negro possui sua diferença específica em face do ocidental: a da solidariedade, fundada numa experiência histórica comum". (1984)

Movimento de Mulheres Negras n Lélia Gonzalez

Movimento de Mulheres Negras n Lélia Gonzalez

Movimento de Mulheres n Lélia Gonzalez aponta que as concepções do feminismo brasileiro traziam

Movimento de Mulheres n Lélia Gonzalez aponta que as concepções do feminismo brasileiro traziam o viés eurocentrista omitindo a questão de raça e também o distanciamento da realidade vivida pela mulher negra n Talvez, por este motivo, o feminismo arrefeceu em visibilidade, mas o movimento de mulheres negras continua fortalecido e revigorado

Sexismo X Racismo n Pobreza, dificuldade de acesso à saúde e exposição à violência

Sexismo X Racismo n Pobreza, dificuldade de acesso à saúde e exposição à violência segue curva racial. Dados de 2000 Mulheres Negras Mulheres brancas 1, 25 morte por 100 mil habitantes 0, 93 morte por 100 mil habitantes Fonte: Texto extraído do artigo “Desigualdades nas questões racial e social”)-Caderno de texto do Curso de Gênero, raça e etnia para jorlistas ONU Mulheres/Fenaj p. 57

Sexismo X Racismo n Nas seis maiores RMs, em 2010, a disparidade salarial acompanha

Sexismo X Racismo n Nas seis maiores RMs, em 2010, a disparidade salarial acompanha gênero e cor Brancos R$ 1. 926, 02 Pretos e Pardos R$ 1. 021, 55

Sexismo X Racismo Mulheres Brancas R$ 1. 579, 30 Pretas e Pardas R$ 847,

Sexismo X Racismo Mulheres Brancas R$ 1. 579, 30 Pretas e Pardas R$ 847, 48 Fonte: Mercado de Trabalho e os dados desagregados raça/cor- Caderno de Textos do Curso de Gênero, Raça e Etnia para jornalistas ONU Mulheres/Fenaj p. 59

Sexismo X Racismo n No caso das mulheres indígenas há o agravante da invisibilidade,

Sexismo X Racismo n No caso das mulheres indígenas há o agravante da invisibilidade, inclusive em relação a dados de forma geral (Conf. “Mulheres Indígenas e Participação Política. ”- Caderno de textos do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas- ONU Mulheres/Fenaj p. 65)

Sexismo X Racismo n Mídia precisa ser aliada na denúncia desse encontro entre racismo

Sexismo X Racismo n Mídia precisa ser aliada na denúncia desse encontro entre racismo e sexismo e também no combate a esteréotipos n Na atividade jornalística estas relações também estão presentes n Conferir: Minha face é diferente da tua- Um guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia- Angélica Basthi- ONU Mulheres e Fenaj p. 18 )

Definições n Assédio Moral- Caracteriza-se pela exposição dos/as trabalhadores/as a situações humilhantes e constrangedoras

Definições n Assédio Moral- Caracteriza-se pela exposição dos/as trabalhadores/as a situações humilhantes e constrangedoras repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício das funções. Há a relação de hierarquia e autoridade n Assédio Sexual- Previsto como crime no art. 216 - A do Código Penal (acrescido pela Lei 10. 224/01), é o ato de “constranger algum com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o/a agente de sua condição hierárquica ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função.

Definições n Lei Maria da Penha-Lei nº 11. 340/2006 - Inova no rigor das

Definições n Lei Maria da Penha-Lei nº 11. 340/2006 - Inova no rigor das punições para a violência contra a mulher n Tipos de violência contra a mulher: n Doméstica n Física n http: //www. youtube. com/watch? v=fj 3 JYU 0 n. P 44/ n (Violência simbólica-midiática- Música Me dá a Patinha- Black Style)

Definições n Femicídio n Violência psicológica n Violência de Estado (Dificuldades de acesso à

Definições n Femicídio n Violência psicológica n Violência de Estado (Dificuldades de acesso à saúde) n http: //www. correio 24 horas. com. br/noticias/det alhes/detalhes-1/artigo/mae-de-santo-acusapoliciais-militares-de-tortura-em-ilheus/ n Violência Institucional (Caso Mãe Bernadete. Ilhéus- Bahia: