MLDIO DA VIDEIRA ASPECTOS GERAIS Alunos Pedro Marcus

  • Slides: 38
Download presentation
MÍLDIO DA VIDEIRA: ASPECTOS GERAIS. Alunos: Pedro Marcus de Souza Confort Ruan Carlos Navarro

MÍLDIO DA VIDEIRA: ASPECTOS GERAIS. Alunos: Pedro Marcus de Souza Confort Ruan Carlos Navarro Furtado Junho de 2016 Piracicaba-SP Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

INTRODUÇÃO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

INTRODUÇÃO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Introdução – Viticultura geral Aspectos produtivos • Produção mundial em 2012: 67. 067. 129

Introdução – Viticultura geral Aspectos produtivos • Produção mundial em 2012: 67. 067. 129 t. • Produção brasileira em 2015 foi de 1. 499. 353 t em uma área de 81 mil hectares, o colocando na posição de 13º maior produtor de uvas. • No que diz respeito a produção de vinho, o Brasil é o 14º no mundo. Mesa Vinho Foto: Maria Auxiliadora Coêlho de Lima Processamento Fotos: Henrique P. Santos • Vitis vinífera (europeia) • Vitis labrusca (americana)

Introdução – Viticultura geral Regiões produtoras no mundo. • Europa é a mais tradicional

Introdução – Viticultura geral Regiões produtoras no mundo. • Europa é a mais tradicional região de cultivo e berço da viticultura e produção de vinho. • Atualmente os principais produtores de vinho europeus sofrem com doenças introduzidas de outros locais. • Grande valor cultural e histórico para esses países (Enoturismo) Produção mundial total de uvas Pos País Toneladas 1 China 8, 656, 470 2 Italy 7, 789, 830 3 USA 6, 224, 480 4 Spain 6, 109, 580 5 France 5, 852, 150 6 Turkey 4, 252, 820 7 Chile 2, 758, 320 8 Argentina 2, 614, 750 9 India 2, 267, 680 10 Iran 2, 252, 480 Fonte: FAO 2013/2014

Introdução – Viticultura no Brasil Principais estados produtores. Região Sul • Região tradicional de

Introdução – Viticultura no Brasil Principais estados produtores. Região Sul • Região tradicional de cultivo. • Cultura associada a chegada dos imigrantes italianos. • Grande parte da produção destinada a vinhos e sucos. Vale do São Francisco • Região de introdução recente da uva, cerca de 25 anos. • Produção altamente tecnificada. • Produção voltada para uva de mesa e exportação. Fonte: EMBRAPA

Introdução – Viticultura no Brasil Importância econômica e cultural • Produção nacional vem crescendo,

Introdução – Viticultura no Brasil Importância econômica e cultural • Produção nacional vem crescendo, bem como o hábito de consumo de vinhos do brasileiro. Fonte: Folha de SP, 2015 Produção de uvas para processamento e para consumo in natura, no Brasil, em toneladas. Discriminação/ano 2013 2014 2015 Processamento 679. 793 673. 422 781. 412 Consumo in natura 733. 061 762. 652 717. 941 Total 1. 412. 854 1. 436. 074 1. 499. 353 Fonte: Dados estimados por Loiva Maria Ribeiro de Mello - Embrapa Uva e Vinho, considerando os dados oficiais de uva para processamento do RS, e uma estimativa para os demais estados brasileiros.

MÍLDIO DA VIDEIRA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

MÍLDIO DA VIDEIRA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Introdução – Principais doenças Fúngicas : • • Míldio da videira (Plasmopara viticola) Oídio

Introdução – Principais doenças Fúngicas : • • Míldio da videira (Plasmopara viticola) Oídio (Uncinula necator ) Ferrugem (Phakopsora euvitis) Antracnose (Elsinoe ampelina) Bacterioses: • Cancro-bacteriano (Xanthomonas campestris pv. viticola). Viroses: • Enrolamento da folha; • Mal formação infecciosa ou doença dos entrenós curtos (GFLV) Fonte: Embrapa Uva e Vinho.

Introdução – Míldio da videira • Originário da América do Norte; • Grande crise

Introdução – Míldio da videira • Originário da América do Norte; • Grande crise de Phylloxera (Daktulosphaira vitifoliae) na França; Fonte: agric. wa. gov. au • Introdução na Europa em 1875 via porta-enxerto com germoplasma americano; • Grandes perdas na Europa na segunda metade do século 19. • Responsável pela descoberta da calda bordalesa em 1885. Fonte: californiaagriculture. ucanr. org

Introdução – Míldio da videira • Uvas finas (Vitis vinifera L. ) geralmente mais

Introdução – Míldio da videira • Uvas finas (Vitis vinifera L. ) geralmente mais suscetíveis; • Maior ocorrência e disseminação em períodos de grande umidade. • Pode infectar folhas, inflorescência, frutos e ramos herbáceos. • Atualmente principal doença de videira no Brasil. Desfolha prematura causada por P. vitícola na Vírginia, EUA. ’ Fonte: vineyardadvising. com

ETIOLOGIA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

ETIOLOGIA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Etiologia – Plasmopora viticola Agente causal • Plasmopara viticola (Berk. & Curlis) Berl &

Etiologia – Plasmopora viticola Agente causal • Plasmopara viticola (Berk. & Curlis) Berl & de Toni. • Classe Oomycetes, família Pereonosporaceae; • Fase assexual (zoósporos) disseminação; Emissão de esporangióforos via estômato; Zoósporos biflagelados. 1 – 10 zoósporos por esporangióforos. • Em condições favoráveis o ciclo secundário pode durar 4 dias. • Fase sexual (oósporos) sobrevivência.

Etiologia – Plasmopora viticola Agente causal (diversidade genética) • Oósporo: fase sexual (sobrevivência) União

Etiologia – Plasmopora viticola Agente causal (diversidade genética) • Oósporo: fase sexual (sobrevivência) União do anterídio e oogônio = variabilidade genética. • Importância epidemiológica. • As infecções primarias provenientes dos oósporos possuem grande variabilidade genética. A abundância de genótipos indica a importância destas infecções. Os oósporos podem sobreviver e germinar conforme o estação de crescimento. • Surgimento de raças resistentes a fungicidas. Analise filogenética de população de P. vitícola na Europa. (Gobbin, et al. 2006).

CICLO DA DOENÇA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

CICLO DA DOENÇA Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Plasmopora viticola Ciclo da Doença – Ciclo Primário

Plasmopora viticola Ciclo da Doença – Ciclo Primário

Míldio da Videira– Ciclo da doença Sobrevivência • Oósporos servem como estrutura de resistência

Míldio da Videira– Ciclo da doença Sobrevivência • Oósporos servem como estrutura de resistência durante o inverno. • Gravetos com micélio ativo podem servir de fonte de inóculo. • No ambiente de cultivo europeu, o início da doença se dá a partir da germinação dos primeiros oósporos.

Míldio da Videira– Ciclo da doença Disseminação e Infecção • Tanto no ciclo primário

Míldio da Videira– Ciclo da doença Disseminação e Infecção • Tanto no ciclo primário quanto secundário, é na fase de zoósporo que o P. viticola se dispersa. • Gotas de água e vento transportam os zoósporos de seu esporângio para folhas adjacentes. • Na folha se dá início a pré-penetração, na qual os zoósporos se deslocam dentro do filme d’água em direção ao estômato. • Uma vez em contato com as células guarda do estômato, estes zoósporos encistam, emitem um peg de penetração e ganham acesso ao interior da câmara sub-estomática.

Míldio da Videira– Ciclo da doença Colonização • Após a penetração, Plasmopora viticola se

Míldio da Videira– Ciclo da doença Colonização • Após a penetração, Plasmopora viticola se estabelece na câmara sub-estomática. • Uma vez estabelecido se dá início ao período de incubação, no qual hifas do fungo crescem intercelularmente, emitindo haustórios nas células adjacentes.

Míldio da Videira– Ciclo da doença Reprodução • Fungo heterotálico, reprodução só ocorre com

Míldio da Videira– Ciclo da doença Reprodução • Fungo heterotálico, reprodução só ocorre com “Mating types” diferentes. • Responsável pela variabilidade genética em epidemias em que o ciclo primário prevalece. Oogônio e Anterídio se Pareiam Recombinação de Material genético(Cariogamia) Oósporo

Etiologia – Plasmopora viticola. Ciclo da Doença – Ciclo Secundário

Etiologia – Plasmopora viticola. Ciclo da Doença – Ciclo Secundário

Míldio da videira – Sintomatologia Danos diretos Sintomas foliares • Mancha amarela de óleo

Míldio da videira – Sintomatologia Danos diretos Sintomas foliares • Mancha amarela de óleo na parte superior da folha. • Esporangióforos se manifestam como uma massa branca na parte inferior. Sintomas nas bagas • Quando pequenas os frutos infectados param de crescer, ressecam e endurecem. • Em cachos mais desenvolvidos surgem manchas depressivas e pode ocorrer queda de frutos, mas os danos são menores. Cachos e ramos • Ramos infectados ficam escurecidos. • Os ramos com infecção severa podem se quebrar e abrigar micélio dormente. Fotos: EMBRAPA Fotos: Meyriele Pires de Camargo

Míldio da videira – Danos a cultura Danos diretos • Queda prematura de folhas.

Míldio da videira – Danos a cultura Danos diretos • Queda prematura de folhas. • Perda de até 75% dos frutos. * Anos de El Niño intensificam os danos causados pela doença na região sul do país, graças ao aumento das temperaturas e ocorrência de chuvas torrenciais. • Destruição total ou parcial da inflorescência. Danos indiretos • Perda nas reservas da planta. • Prejudicial ao rebrotamento. Imagem: CLIMATEMPO

Míldio da videira – Ocorrência * Atualmente, o Chile é um dos poucos países

Míldio da videira – Ocorrência * Atualmente, o Chile é um dos poucos países produzindo uva na ausência de Míldio e Filoxera. Viña de Martino Foto: UK-Wine. Forum. co. uk Fonte: Platwise. org

MANEJO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

MANEJO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Míldio da videira – Controle cultural e alternativo. • • Poda verde Maior espaçamento

Míldio da videira – Controle cultural e alternativo. • • Poda verde Maior espaçamento Evitar áreas de baixada Evitar áreas pouco ensolaradas e voltadas para o sul • Extratos vegetais: • Chloris virgata, Dalbergia hupeana, Pinus massoniana, Paeonia suffruticosa e Robinia pseudoacacia Fonte: Embrapa Uva e Vinho. • Microorganismos antagonistas: • Fusarium proliferatum • Trichoderma harzianum • Penicillium chrysogenum

Míldio da videira – Controle Sistemas de aviso Avanço dos conhecimentos sobre o ciclo

Míldio da videira – Controle Sistemas de aviso Avanço dos conhecimentos sobre o ciclo Mecanismo de modelamento de infecção primaria (Rossi et al. 2008) biológico do patógeno (1920). Modelos empíricos: Sistema 3 -10 • Necessidade de calibração. • Considera apenas as condições do meio. • Leva em conta todas as etapas da infecção primaria e as condições climáticas necessárias para ocorrerem. • Estabelece as etapas passo-a-passo • Estimativa de aparecimento de sintomas. Mecanismo de modelamento de infecção secundaria • Modelo empírico x numero de lesões por área foliar x coeficiente de sobrevivência do esporo. • Diversos modelos: PLASMO, VINEMILD, MILVIT, D-model, PRO. Fonte: Rossi, et al, 2012

Míldio da videira – Controle químico • • • Compostos cúpricos: Millardet (1885) e

Míldio da videira – Controle químico • • • Compostos cúpricos: Millardet (1885) e a calda bordalesa = sulfato de cobre, cal virgem e água Burgundy (1887) = sulfato de cobre, carbonato de sódio, Kurtakol e Perocid. • Segunda Guerra Mundial (1939 -1945) • Fungicidas acúpricos: Mancozeb, Ditiocarbamatos e captan • Fungicidas sistêmicos (1980): • Efeito persistente (9 -18 dias) • Menor fitotoxicidade • Efeito curativo quando a infecção já estabelecida • Novas moléculas: • Iprovalicarbe; • Famoxadone; • Fenamidone; • Cymoxanil. Fonte: GESLLER, et al, 2011.

Míldio da videira – Controle químico Fonte: Embrapa Uva e Vinho. Fonte: GESLLER, et

Míldio da videira – Controle químico Fonte: Embrapa Uva e Vinho. Fonte: GESLLER, et al, 2011.

CONTROLE GENÉTICO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

CONTROLE GENÉTICO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

Míldio da videira – Controle Genético • Uvas não europeias apresentam níveis variáveis de

Míldio da videira – Controle Genético • Uvas não europeias apresentam níveis variáveis de resistência a P. viticola, sugerindo mecanismos de resistência. Reconhecimento Ativação de genes ligados a patogenicidade (PR) • Vitis vinifera, apesar de suscetível ao míldio, apresenta resistência a outras doenças fúngicas, o que indica a presença de mecanismos de resistência latentes, o qual Aumento na atividade de peroxidasses. P. viticola consegue burlar. • Tendo em mente que o fenômeno da doença é decorrente de uma interação compatível entre patógeno e hospedeiro, Jurger et al (2009), classificou através de observações histológicas a interação entre plantas gênero Vitis e P. viticola em três classes. Deposição de calose no estômato (i) Inibição do desenvolvimento do patógeno logo após a adesão dos zoósporos. (ii) Colonização ocorre com sucesso no mesófilo. (iii) Desenvolvimento Acumulação de ERO’s anormal, no qual o patógeno é incapaz de se aderir as células guarda e produz hifas estéreis.

Míldio da videira – Controle Genético (i) Inibição do desenvolvimento do patógeno logo após

Míldio da videira – Controle Genético (i) Inibição do desenvolvimento do patógeno logo após a adesão dos zoósporos. (ii) Colonização ocorre com sucesso no mesófilo. (iii) Desenvolvimento anormal, no qual o patógeno é incapaz de se aderir as células guarda e produz hifas estéreis. SV: Vesícula subestomatal

Míldio da videira – Controle Genético (iii) Desenvolvimento anormal, no qual o patógeno é

Míldio da videira – Controle Genético (iii) Desenvolvimento anormal, no qual o patógeno é incapaz de se aderir as células guarda e produz hifas estéreis

Míldio da videira – Controle Genético • Tentativas de seleção artificial para resistência de

Míldio da videira – Controle Genético • Tentativas de seleção artificial para resistência de cultivares de uva ao míldio da videira se iniciaram no começo do século XIX. • Sabor “foxado” das uvas americanas foi um grande entrave a produção de híbridos. • Híbridos de uvas europeias e americanas altamente resistentes foram o foco destas tentativas de melhoramento. • Avanços no controle químico do míldio na Europa e uma dificuldade em transportar a resistência das uvas americanas, sem comprometer o sabor da uva europeia, levaram a uma estagnação da busca por resistência. • Atualmente avanços na bioinformática e genômica tem permitido o mapeamento de genes de resistência específicos, permitindo o desenvolvimento da seleção assistida por marcadores e mapas de ligação genética (Linkage map). Imagem: vinhoedelicias. com. br

Míldio da videira – Controle Genético & Indução de resistência • Uma vez demonstrado

Míldio da videira – Controle Genético & Indução de resistência • Uma vez demonstrado que a V. vinifera possui mecanismos de resistência latentes, a indução de resistência se mostra como uma possível alternativa de controle através da indução do estado de alerta da planta (“Priming”) Controle Acido aminobutírico APS 2005

Referências bibliográficas. • JERMINI, M. ; BLAISE, P. ; GESSLER, C. Quantitative effect of

Referências bibliográficas. • JERMINI, M. ; BLAISE, P. ; GESSLER, C. Quantitative effect of leaf damage caused by downy mildew (Plasmopara viticola) on growth and yield quality of grapevine “Merlot” (Vitis vinifera). Vitis - Journal of Grapevine Research, v. 49, n. 2, p. 77– 85, 2010. • UNGER, S. ; BÜCHE, C. ; BOSO, S. ; KASSEMEYER, H. -H. The Course of Colonization of Two Different Vitis Genotypes by Plasmopara viticola Indicates Compatible and Incompatible Host-Pathogen Interactions. Phytopathology, v. 97, p. 780– 786, 2007. • GESSLER, C. ; PERTOT, I. ; PERAZZOLLI, M. <i>Plasmopara viticola<i/>  a review of knowledge on downy mildew of grapevine and effective disease management. Phytopathologia Mediterranea, v. 50, n. 1, p. 3– 44, 2011. Disponível em: <http: //www. fupress. net/index. php/pm/article/view/9360>. • LEROY, P. ; SMITS, N. ; CARTOLARO, P. ; DELIÈRE, L. ; GOUTOULY, J. P. ; RAYNAL, M. ; ALONSO UGAGLIA, A. A bioeconomic model of downy mildew damage on grapevine for evaluation of control strategies. Crop Protection, v. 53, p. 58– 71, 2013. Disponível em: <http: //dx. doi. org/10. 1016/j. cropro. 2013. 05. 024>. •

Referências bibliográficas. • HAMIDUZZAMAN, M. ; JAKAB, G. ; BARNAVON, L. ; NEUHAUS, J.

Referências bibliográficas. • HAMIDUZZAMAN, M. ; JAKAB, G. ; BARNAVON, L. ; NEUHAUS, J. -M. ; MAUCHMANI, B. beta-Aminobutyric acid-induced resistance against downy mildew in grapevine acts through the potentiation of callose formation and jasmonic acid signaling. Molecular plant-microbe interactions  MPMI, v. 18, n. 8, p. 819– 829, 2005. • TOFFOLATTI, S. L. ; VENTURINI, G. ; MAFFI, D. ; VERCESI, A. Phenotypic and histochemical traits of the interaction between Plasmopara viticola and resistant or susceptible grapevine varieties. BMC plant biology, v. 12, p. 124, 2012. Disponível em: <http: //www. pubmedcentral. nih. gov/articlerender. fcgi? artid=3509031&tool=pmcentr ez&rendertype=abstract>. • ROSSI, V. ; CAFFI, T. ; GOBBIN, D. Contribution of molecular studies to botanical epidemiology and disease modelling: grapevine downy mildew as a case-study. Eur J Plant Pathol 135: 641– 654, 2012 • ROSSI, V. , CAFFI, T. , GIOSUÈ, S. , & BUGIANI, R. A mechanistic model simulating primary infections of downy mildew in grapevine. Ecological Modeling, 212(3– 4), 480– 491. 2008

OBRIGADO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.

OBRIGADO Fonte: Dpt de agricultura do oeste Astraliano.