Minrio O minrio de zinco normalmente usado tanto

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Minério O minério de zinco normalmente usado tanto em pirometalúrgica quanto em hidrometalurgia é

Minério O minério de zinco normalmente usado tanto em pirometalúrgica quanto em hidrometalurgia é o sulfeto Zn. S, blenda ou esfalerita, normalmente concentrado por flotação. Esfalerita No Brasil o minério silicatado de Vazante MG com base na Calamina é particularmente importante por uma fração significativa da produção de zinco ser resultante deste tipo de minério.

Minério Sulfetado A hidrometalurgia tradicional trata dos minérios sulfetados. Esfalerita Zn. S

Minério Sulfetado A hidrometalurgia tradicional trata dos minérios sulfetados. Esfalerita Zn. S

Blenda ou Esfalerita Zns A lixiviação só ocorre em condições muito ácidas.

Blenda ou Esfalerita Zns A lixiviação só ocorre em condições muito ácidas.

Blenda ou Esfalerita Zns A lixiviação só ocorre com formação de gases tóxicos.

Blenda ou Esfalerita Zns A lixiviação só ocorre com formação de gases tóxicos.

Blenda ou Esfalerita Zns Portanto do ponto de vista prático NÃO SE LIXIVIAM SULFETOS.

Blenda ou Esfalerita Zns Portanto do ponto de vista prático NÃO SE LIXIVIAM SULFETOS. Assim, o concentrado precisa ser ustulado.

Ustulação Passagem do Zn. S para Zn. O. No caso de pirometalurgia faz-se uma

Ustulação Passagem do Zn. S para Zn. O. No caso de pirometalurgia faz-se uma ustulação sinterizante para se condicionar o material para o processo de redução, todavia em hidrometalurgia não se deseja aglomerar. Normalmente são usados fornos de leito fluidizado operando entre 650 -900 C dependendo do concentrado e do processo. A ustulação a altas temperaturas pode levar à formação de ferritas de zinco: Fe 2 O 3 +Zn. O = Zn. O. Fe 2 O 3

Ustulação Passagem do Zn. S para Zn. O

Ustulação Passagem do Zn. S para Zn. O

Ustulação A ustulação a altas temperaturas pode levar à formação de ferritas de zinco:

Ustulação A ustulação a altas temperaturas pode levar à formação de ferritas de zinco: Fe 2 O 3 +Zn. O = Zn. O. Fe 2 O 3 As ferritas são mais difíceis de lixiviar do que o Zn. O. Assim, ou terão perdas de zinco ou então o processo deverá trabalhar em condições mais severas de lixiviação.

Lixiviação com p. H final entre 2 e 4, 5

Lixiviação com p. H final entre 2 e 4, 5

Lixiviação A redução do p. H faz com que aumente a velocidade de lixiviação,

Lixiviação A redução do p. H faz com que aumente a velocidade de lixiviação, na prática se trabalha com p. H próximo de 2

Nestas condições solubiliza-se o Ferro também

Nestas condições solubiliza-se o Ferro também

O ferro é o principal contaminante e se estiver na forma de íon ferroso

O ferro é o principal contaminante e se estiver na forma de íon ferroso posteriormente acabará formando um precipitado muito difícil de filtrar, o qual inviabiliza o processo. Nestas condições solubiliza-se o Ferro

E agora o que fazer? Nestas condições solubiliza-se o Ferro

E agora o que fazer? Nestas condições solubiliza-se o Ferro

Aumentar o potencial da solução fazendo o íon ferroso passar para férrico. Adiciona-se minério

Aumentar o potencial da solução fazendo o íon ferroso passar para férrico. Adiciona-se minério de Mn Mn. O 2

E depois aumentando-se o p. H para 4, 5 para precipitar o Fe(OH)3

E depois aumentando-se o p. H para 4, 5 para precipitar o Fe(OH)3

Portanto o processo ocorre em duas fases Primeiro solubiliza-se o Zn. O p. H

Portanto o processo ocorre em duas fases Primeiro solubiliza-se o Zn. O p. H = 2 FASE ÁCIDA

Portanto o processo ocorre em duas fases Primeiro solubiliza-se o Zn. O e eleva-se

Portanto o processo ocorre em duas fases Primeiro solubiliza-se o Zn. O e eleva-se o potencial p. H = 2 FASE ÁCIDA

Portanto o processo ocorre em duas fases Depois aumenta-se o p. H para precipitar

Portanto o processo ocorre em duas fases Depois aumenta-se o p. H para precipitar Fe(OH)3 p. H =4, 5 FASE NEUTRA

Portanto o processo ocorre em duas fases: Todavia o principal motivo para se aumentar

Portanto o processo ocorre em duas fases: Todavia o principal motivo para se aumentar o p. H é o seguinte: Ezn/zn 2+ = -0, 76 E H/H= = -0, 059 p. H – 0, 79 Portanto, aumentando-se o p. H aumenta-se a diferença entre o potencial de eletrodo do zinco e o do hidrogênio evitando a formação de H 2 na eletrólise. FASE NEUTRA p. H =4, 5

Fluxograma da Lixiviação Simples Resíduo Àcido Sílica, silicatos, Al 2(OH)3, Pb. SO 4, Zn.

Fluxograma da Lixiviação Simples Resíduo Àcido Sílica, silicatos, Al 2(OH)3, Pb. SO 4, Zn. S, Pb. S, Fe. S 2 USTULADO s. a. v. c. Pachucas Àcida 106°C p. H = 1, 5 – 1, 8 Filtração Àcida Sol. Filtrada Àcida 60°C p. H = 4 -5 Ca(OH)2 ou Ca. CO 3 Pachucas Neutras Filtração Neutra Resíduo Neutro Ca. SO 4, Fe 4 O 5(OH)5 As, Fe 4 O 5(OH)5 Sb, Si. O 2, Al 2 O 3, micas, Fe(OH)3 Sol. Neutra Purificação

Fluxograma da Lixiviação Dupla USTULADO - 325 # PACHUCAS NEUTRAS FILTRAÇÃO NEUTRA SOL. NEUTRA

Fluxograma da Lixiviação Dupla USTULADO - 325 # PACHUCAS NEUTRAS FILTRAÇÃO NEUTRA SOL. NEUTRA 98 OC Ph = 4. 5 (~o, 5 g H 2 SO 4/l) RESÍDUO NEUTRO S. A. V. C. PURIFICAÇÃO PACHUCAS ÁCIDAS p. H = 2 FILTRAÇÃO ÁCIDA RESÍDUO ÁCIDO SOL. ÁCIDA

Reações da Lixiviação Fase Àcida: 1) Zn. O + H SO (s. a. v.

Reações da Lixiviação Fase Àcida: 1) Zn. O + H SO (s. a. v. c. ) Zn. SO (s. a. ) +H O (u) 2 4 4 2 2) Fe. O(u) + H SO (s. a. v. c. ) Fe. SO (s. a. ) + H O 2 4 4 2 3) Fe O (u) +3 H SO (s. a. v. c. ) Fe (SO ) (s. a) + H O 2 3 2 43 2 4) Zn. SO (u) + H O Zn. SO (s. a. ) + H O 2 4 4 2 5) As O (u) + 3 H O 2 As. O H (s. a. ) 2 3 3 6) Sb O (u) + 3 H O 2 sb. O H (s. a. ) 2 3 3 7) 2 Fe. SO (s. a. ) + 2 H SO + Mn. O Fe (SO ) (s. a. ) + 4 2 43 2 Mn. SO (s. a. )+ H O 4 2

Fase Neutra Lixiviação Simples Lixiviação Dupla

Fase Neutra Lixiviação Simples Lixiviação Dupla

Purificação Por que purificar a solução?

Purificação Por que purificar a solução?

Purificação Eliminação das Impurezas que prejudicam o processo de redução eletrolítica. As, Sb, Co,

Purificação Eliminação das Impurezas que prejudicam o processo de redução eletrolítica. As, Sb, Co, Cu, Ni, Cd, Ge, Te, In. Baseia-se na reação das impurezas formando compostos estáveis que precipitam, para condições de temperatura e p. H bem definidas. Cuº Refino com Zn em pó. precipitação: Cu 2+ + Zn = Cu + Zn 2+ Cd 2+ + Zn = Cd + Zn 2+ Znº

Purificação Refino com Zn em pó. precipitação: Cu 2+ + Zn = Cu +

Purificação Refino com Zn em pó. precipitação: Cu 2+ + Zn = Cu + Zn 2+ Cd 2+ + Zn = Cd + Zn 2+ A precipitação pode ser seletiva: Cu 2+ + Cd = Cu + Cd 2+ Portanto o cobre tende a ser removido primeiro e assim por diante.

Purificação Elevando-se a temperatura diminui-se o teor de O 2 dissolvido e aumenta-se a

Purificação Elevando-se a temperatura diminui-se o teor de O 2 dissolvido e aumenta-se a velocidade das reações de precipitação. dissolução: M + 2 H+ +1/2 O 2 = M 2+ + H 2 O

Adições de Tartarato de antimônio e potássio ou trióxido de antimônio ou arsênico favorecem

Adições de Tartarato de antimônio e potássio ou trióxido de antimônio ou arsênico favorecem a precipitação de compostos estáveis do cobalto, níquel e cobre. É necessário ter-se cobre em solução (150 a 400 ppm), para favorecer a dissolução do aditivo.

Fatores que influem na sobretensão -Impurezas -Temperatura -Densidade de Corrente • O aumento da

Fatores que influem na sobretensão -Impurezas -Temperatura -Densidade de Corrente • O aumento da densidade de corrente causa aumento na sobretensão. • O aumento da temperatura causa diminuição na sobretensão. • Influência das impurezas. Impurezas Anódicas Relacionadas ao aumento da corrosão no anôdo de Pb e afetando a deposição de O 2. Cl - F - NO 3 - Cl. O 3 -2

Zn (pó) 1° - ETAPA Sol Neutra FILTRAÇÃO Resíduo Sb 2 O 3 Zn

Zn (pó) 1° - ETAPA Sol Neutra FILTRAÇÃO Resíduo Sb 2 O 3 Zn (pó) 2° ETAPA FILTRAÇÃO Zn (pó) Solução purificada De cobre Vapor Resíduo Cu, Co, Ni, Cd, etc 3° ETAPA FILTRAÇÃO Resíduo (Zn, Cd)