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Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz DOSE: AS PREOCUPAÇÕES DA TOXICOLOGIA COM A EXPOSIÇÃO

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz DOSE: AS PREOCUPAÇÕES DA TOXICOLOGIA COM A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES O Diflubenzuron e a Saúde dos Trabalhadores do Combate à Dengue no Estado do Rio de Janeiro Observatório Técnico RJ, 5 de Julho de 2010 Ana Maria Cheble Bahia Braga anabraga@ensp. fiocruz. br

Apresentação Ø Toxicologia X Dose Ø Avaliação de Risco e Exposição Ø Diflubenzuron e

Apresentação Ø Toxicologia X Dose Ø Avaliação de Risco e Exposição Ø Diflubenzuron e Exposição Ocupacional anabraga@ensp. fiocruz. br 2

Toxicologia Ø É a ciência que estuda os efeitos nocivos produzidos pelas substâncias químicas

Toxicologia Ø É a ciência que estuda os efeitos nocivos produzidos pelas substâncias químicas sobre os organismos vivos. anabraga@ensp. fiocruz. br 3

Toxicologia Paracelsus, 1493 - 1541 Ø Toda substância é tóxica. Não tem nenhuma que

Toxicologia Paracelsus, 1493 - 1541 Ø Toda substância é tóxica. Não tem nenhuma que não seja tóxica. É a dose que diferencia uma substância tóxica e um medicamento. anabraga@ensp. fiocruz. br 4

Princípio da Dose: Composto Arsênio Sal Açúcar 2 g 300 g 1000 g Dose

Princípio da Dose: Composto Arsênio Sal Açúcar 2 g 300 g 1000 g Dose Letal anabraga@ensp. fiocruz. br 5

Princípio da Dose: Ø Vitamina D: Ca, vômito, fraqueza, H. A. , dano renal;

Princípio da Dose: Ø Vitamina D: Ca, vômito, fraqueza, H. A. , dano renal; Ø Flúor (cárie) prevalência de fluorose dental Ø. . . anabraga@ensp. fiocruz. br 6

AVALIAÇÃO DE RISCO Fatos gerados pela Toxicologia X Hipóteses (pouca informação) Exemplo: Fato: sacarina

AVALIAÇÃO DE RISCO Fatos gerados pela Toxicologia X Hipóteses (pouca informação) Exemplo: Fato: sacarina é indutor de câncer em animais Hipótese ou previsão: concluir que ocorrerá o mesmo em humanos. anabraga@ensp. fiocruz. br 7

TOXICOLOGIA X RISCO Ø RISCO: RISCO É função da probabilidade de ocorrência de um

TOXICOLOGIA X RISCO Ø RISCO: RISCO É função da probabilidade de ocorrência de um efeito adverso à saúde, resultante da exposição a um agente tóxico. Wal & Pascal, 2000 anabraga@ensp. fiocruz. br 8

Percepção é PIRAPORA DO BOM JESUS – São Paulo Realidade ? anabraga@ensp. fiocruz. br

Percepção é PIRAPORA DO BOM JESUS – São Paulo Realidade ? anabraga@ensp. fiocruz. br 9

TOXICOLOGIA X RISCO = TOXICIDADE Paracelsus X EXPOSIÇÃO Avaliação de Risco EXPOSIÇÃO = DOSE

TOXICOLOGIA X RISCO = TOXICIDADE Paracelsus X EXPOSIÇÃO Avaliação de Risco EXPOSIÇÃO = DOSE RISCO = TOXICIDADE anabraga@ensp. fiocruz. br X DOSE 10

O que é Análise de Risco? ? 3 questões: Ø O quão seguro é?

O que é Análise de Risco? ? 3 questões: Ø O quão seguro é? Ø O quão certo estamos? Ø Isso é aceitável? anabraga@ensp. fiocruz. br 11

Componentes do Risco Ø Agente tóxico (o que)? Ø Receptores (quem? ) Ø Vias

Componentes do Risco Ø Agente tóxico (o que)? Ø Receptores (quem? ) Ø Vias de exposição (como? ) Contaminante Receptor Risco Vias de Exposição anabraga@ensp. fiocruz. br 12

AVALIAÇÃO DO RISCO À SAÚDE HUMANA Exposição Perigo Risco anabraga@ensp. fiocruz. br 13

AVALIAÇÃO DO RISCO À SAÚDE HUMANA Exposição Perigo Risco anabraga@ensp. fiocruz. br 13

AVALIAÇÃO DE RISCO Ø O estabelecimento do risco deve basearse na análise dos dados

AVALIAÇÃO DE RISCO Ø O estabelecimento do risco deve basearse na análise dos dados de toxicidade da substância sob determinadas condições de exposição. (CHASIN & AZEVEDO, 2003) anabraga@ensp. fiocruz. br 14

ANÁLISE DA EXPOSIÇÃO Ø Exposição: Ø É a medida de contato entre o agente

ANÁLISE DA EXPOSIÇÃO Ø Exposição: Ø É a medida de contato entre o agente químico e o organismo; é função da concentração e do tempo. Ø Análise da exposição : Ø propriedades físico-químicas Ø magnitude, freqüência, duração Ø via de exposição Ø suscetibilidade dos sistemas biológicos anabraga@ensp. fiocruz. br 15

Toxicologia x Dose = magnitude + duração + freqüência anabraga@ensp. fiocruz. br 16

Toxicologia x Dose = magnitude + duração + freqüência anabraga@ensp. fiocruz. br 16

Risco X Avaliação da Exposição Questões fundamentais: Ø Qual a magnitude da exposição? Ø

Risco X Avaliação da Exposição Questões fundamentais: Ø Qual a magnitude da exposição? Ø Qual a frequência? Ø Qual a confiabilidade das informações? Ø Qual as incertezas associadas? Ø Qual o número de pessoas expostas? ØQual a relevância da exposição? Ø Qual a severidade do dano esperado para o grupo exposto? anabraga@ensp. fiocruz. br 17

Diflubenzuron X Efeitos à Saúde Ø Toxicidade Pouco tóxico – exposição aguda ØExposição Ocupacional

Diflubenzuron X Efeitos à Saúde Ø Toxicidade Pouco tóxico – exposição aguda ØExposição Ocupacional e Ambiental População geral – risco mínimo (dieta) Trabalhadores - sulfemoglobinemia (de 1 a 7 dias) methemoglobinemia (1 semana a meses) 4 – cloroanilina (monitoramento) (WHO, 1996; EPA, 1997) anabraga@ensp. fiocruz. br 18

Exposição ambiental Exposição ocupacional anabraga@ensp. fiocruz. br 19

Exposição ambiental Exposição ocupacional anabraga@ensp. fiocruz. br 19

Princípio da Precaução “ Quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio-ambiente ou

Princípio da Precaução “ Quando uma atividade representa ameaças de danos ao meio-ambiente ou à saúde humana, medidas de precaução devem ser tomadas, mesmo se algumas relações de causa e efeito não forem plenamente estabelecidas cientificamente. " anabraga@ensp. fiocruz. br 20

Precaução Dr John Snow, 1854 Cólera X água Ø Fraca evidência de nexo de

Precaução Dr John Snow, 1854 Cólera X água Ø Fraca evidência de nexo de causalidade entre a propagação da cólera via água. Ação simples e relativamente barata, porém, foi muito eficaz. anabraga@ensp. fiocruz. br 21

Segurança no uso As substâncias químicas dever ser: Ø produzidas, Ø manipuladas, Ø transportadas

Segurança no uso As substâncias químicas dever ser: Ø produzidas, Ø manipuladas, Ø transportadas e Ø descartadas em condições seguras (Chemviews Chemecology, 1980) anabraga@ensp. fiocruz. br 22

“Sabedoria é saber, Que nada sabemos. ” (Sócrates) Uma lição antiga, ultimamente esquecida? (David

“Sabedoria é saber, Que nada sabemos. ” (Sócrates) Uma lição antiga, ultimamente esquecida? (David Gee, 2004) anabraga@ensp. fiocruz. br 23

Obrigada!! anabraga@ensp. fiocruz. br 24

Obrigada!! anabraga@ensp. fiocruz. br 24