MICROECONOMIA Quantidade demandada a quantidade de produtos que


























































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MICROECONOMIA Quantidade demandada - é a quantidade de produtos que compradores desejam e podem adquirir a diversos níveis de preço (ótica dos consumidores). Lei da Demanda – existe uma relação inversa negativa entre preço e quantidade demandada. Determinantes da demanda – preço de mercado; renda do consumidor; preço de produtos similares; gosto. Ceteris paribus – significa permanecem constantes. que todas as outras variáveis

MICROECONOMIA Mudança na quantidade demandada (Qd) - move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de preço. Ocorre quando o preço do bem varia. (deslocamento ao longo da curva) Mudança na demanda – a curva inteira se move para esquerda (queda da demanda) e para a direita (aumento da demanda). Ocorre quando outros fatores, exceto o preço, variam. (deslocamento da curva) Preço – uma mudança na variável causa um movimento ao longo da curva da demanda. Renda – uma mudança na variável causa um deslocamento da curva de demanda.

MICROECONOMIA Bens substitutos ou concorrentes – se um bem possui um similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo assim a demanda do outro bem. (ex. : preço da manteiga aumenta, o consumidor passa a utilizar a margarina e com isso a demanda da manteiga cai) Bens complementares – são bens consumidos em conjunto. Ex. : um aumento no preço dos automóveis deverá diminuir a procura por gasolina. Bem normal – é aquele cujo consumo varia no mesmo sentido da renda, ou seja x > 0 R Exemplo: carne de 1ª - se a renda do consumidor aumenta, ele desejará consumir mais carne de 1ª. Ou seja, R C 1ª No gráfico haverá um deslocamento da curva de Demanda, pois como o preço permanece constante, não podemos falar em aumento da quantidade demandada, que se dá quando há alteração de preço.

MICROECONOMIA Bem inferiror – é aquele cujo consumo varia no sentido inverso da renda, ou seja x < 0 R Exemplo: carne de 2ª - se a renda do consumidor aumenta, ele desejará consumir carne de 1ª. Ou seja, R C 2ª Neste exemplo o deslocamento da curva de Demanda será para a esquerda, demonstrando assim uma queda no consumo da carne de 2ª. Bem de consumo saciado ou neutro – é aquele cujo consumo não irá variar ou variará muito pouco em relação ao aumento da renda, ou seja x = 0 R Exemplo: alimentos básicos, como o açúcar, sal, arroz que tendem a ter uma participação cada vez menor no orçamento do consumidor, à medida que sua renda aumenta. Não há nenhum deslocamento da curva ou se houver será bem pequeno.

MICROECONOMIA Elasticidade – significa sensibilidade. Na realidade, a elasticidade mostra quão sensíveis são os consumidores de um produto X (ou seus produtores), quando o seu preço sofre uma variação para mais ou para menos. Em outras palavras, a elasticidade serve para medir a reação – grande ou pequena – desses consumidores (ou de seus produtores) diante de uma variação do preço do produto X. Neste caso, teríamos a chamada ELASTICIDADEPREÇO DA DEMANDA (ou, no caso dos produtores, a Elasticidade. Preço da Oferta) por este produto. O mesmo raciocínio poderia ser aplicado em relação a uma variação na RENDA real dos consumidores. Neste caso, estaríamos medindo o quanto a demanda pelo bem X é sensível a uma variação na Renda dos consumidores – e teríamos, então, a chamada ELASTICIDADERENDA.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) É fácil constatar que as pessoas reagem com intensidade diferente diante de variações dos preços diferentes produtos. Se o sal sobe de preço, as pessoas não vão deixar de comprá-lo por causa disso e, provavelmente, nem vão reduzir a quantidade que costumam comprar desse produto – já que o sal é essencial para elas. Também e por razões diferentes, as pessoas não devem reagir muito a um aumento no preço de uma bala e, aqui, isso se explicaria pelo fato de que o preço da bala é muito baixo e não afeta o bolso do consumidor. Sabe-se, também, que as pessoas não reagem muito a um aumento do preço da gasolina – e, neste caso, isso se deve provavelmente ao fato de que a gasolina, sendo essencial para quem tem carro, não tem substituto e o jeito é arcar com este aumento. De outra parte, porém, se produtos como automóveis, ou passagens áreas, subirem de preço, é bastante provável que sua demanda se reduza significativamente.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Com esses exemplos, podemos ver que a reação das pessoas a uma variação de preço de um produto depende muito do tipo de produto. Em alguns casos, a reação pode ser muito grande, em outros pequena e em uns poucos casos nem reação há. Calculando a Elasticidade-Preço Demanda: 1º momento 2º momento Demanda de X Px Qdx 10 100 12 60 Demanda de Y Py Qdy 20 80 24 76 Note-se que, entre o 1º e o 2º momento, o preço de ambos os produtos subiu 20%. No entanto, é fácil verificar que a reação do consumidor – medida pelas Qd – foi bastante diferente nos dois casos. Enquanto no caso do produto X, a Qd se reduziu 40% (caindo de 100 para 60), no caso do produto Y a Qd só se reduziu 5% (caindo apenas 4 unidades de um total de 80).

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Diante desse exemplo, pode-se concluir que a demanda do consumidor pelo produto X é mais SENSÍVEL a uma variação do preço do que a do produto Y. Essa sensibilidade – maior ou menor – pode ser medida pelo chamado COEFICIENTE DE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA – que mede a variação percentual na Qd de um produto em consequência de uma variação percentual em seu preço. Matematicamente, a Elasticidade-Preço da Demanda é definida pela fórmula: Ep = Variação percentual na quantidade demandada Variação percentual no preço No exemplo numérico acima, nós teríamos no caso do bem X: Epx = 40% / 20% = 2 e, no caso do bem Y: Epy = 5% / 20% = 0, 25

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Assim, podemos classificar três situações que podem ocorrer no resultado do coeficiente de Elasticidade-Preço da Demanda: Se Ep = 0 – Não há variação na quantidade, a Demanda é Totalmente Inelástica – PRODUTOS ESSENCIAIS Se Ep = 0 < e > 1 – Há pouca variação na quantidade. Então, a Demanda é Inelástica (menos sensível) – PRODUTOS DE 1ª NECESSIDADE Se Ep = > 1 – Há grande variação na quantidade. Então, a Demanda é Elástica (mais sensível) – PRODUTOS SUPÉRFULOS

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) X RECEITA TOTAL No caso da Ep = 0 – a Receita Total não irá se modificar, visto que, o resultado da fórmula aponta para uma variação nula, ou seja, uma Demanda Totalmente Inelástica. Ex. : remédios que são essenciais para a sobrevivência. No caso da Ep = 0 < e > 1 – a Receita Total poderá ter um leve aumento ou uma leve queda, pois o resultado da fórmula aponta uma pequena variação, ou seja, uma Demanda Inelástica. Ex. : arroz, feijão. No caso da Ep = > 1 - a Receita Total poderá ter um grande aumento ou uma grande queda, visto que neste resultado a Demanda é Elástica, mostrando assim uma grande variação na Demanda em relação aos preços praticados e ainda porque os produtos na Demanda Elástica são os considerados supérfulos.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) A Elasticidade-Renda (Er) mede a razão entre a variação percentual da Qd de um bem X e a variação percentual da renda do consumidor. Er = variação % quantidade variação % renda Dependendo do valor do coeficiente da Elasticidade-Renda obtido, o bem será classificado em BEM INFERIOR, ou BEM NORMAL ou BEM SUPERIOR. Vejamos a seguir um exemplo prático: Suponha que a renda dos consumidores tenha elevado, num certo período de R$ 1. 000, 00 para R$ 1. 300, em consequência, a quantidade demandada dos bens A, B e C se alteraram de Qd 0 para Qd 1, conforme tabela a seguir:

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) BENS Qd 0 Qd 1 A 20 18 B 25 30 C 10 15 Utilizando a fórmula Er = variação % Q / variação % R: A variação do aumento na Renda foi de 30% A – 20 – 18 = 2 (2 representa – 10%) / 30% = - 0, 33 B – 25 – 30 = 5 (5 representa + 20%) / 30% = 0, 67 C – 10 – 15 = 5 (5 representa + 50%) / 30 % = 1, 67 (não esquecer do sinal)

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) CONCLUSÃO: Observa-se que a Qd do bem A diminuiu quando a renda aumentou. Quando se verifica esta relação inversa entre o variação na renda do consumidor e a consequente variação no consumo de um bem, este bem é denominado de BEM INFERIOR. Em consequência, o coeficiente da elasticidade-renda dos bens inferiores é negativo, refletindo o fato de que, no caso desses bens, o seu consumo cai quando a renda cresce. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado for menor que 0, isto é, negativo, o produto é chamado de BEM INFERIOR.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem B, verificamos que o seu consumo cresceu quando a renda cresceu, embora tenha crescido proporcionalmente menos que o crescimento da renda – o que forneceu um coeficiente da elasticidade-renda positivo, porém menos que 1, ou seja, a demanda desse bem é inelástica a renda. Estes bens são denominados de BENS NORMAIS - que são aqueles cuja demanda tende a acompanhar a direção da variação renda. Se renda cai, o seu consumo também cai; se a renda cresce, o seu consumo também cresce, ainda que não na mesma intensidade. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado situar-se entre 0 e 1, o BEM é NORMAL.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem C, o consumo cresceu proporcionalmente mais que o crescimento na renda, dando um coeficiente de elasticidade-renda positivo maior que 1, ou seja, a elasticidaderenda neste caso é elástica. Estes bens são denominados BENS SUPERIORES. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado desta razão for positivo maior que 1, o produto é chamado de BEM SUPERIOR.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Mede a relação entre a variação do preço de um produto e a variação na quantidade procurada de outro produto. Ep (x, y) = Variação % na quantidade de X Variação % no preço de Y Ep (x, y) = x Py * Py x

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) > 0 (BENS SUBSTITUTOS) Se x >0 Py Assim, X e Y variam em sentidos opostos Se o preço de Y sobe (Py) então a quantidade de Y cai e a quantidade de X sobe, são SUBSTITUTOS. Py = Y X Exemplo: O preço (Py) da manteiga (Y) aumentou e o consumidor preferiu comprar margarina (X) em substituição à manteiga.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) < 0 (BENS COMPLEMENTARES) Se x <0 Py Assim, X e Y variam no mesmo sentido Se o preço de Y sobe (Py) então a quantidade de Y cai e a quantidade de X cai, são COMPLEMENTARES. Py = Y X Exemplo: O preço (Py) do carro (Y) aumentou diminuindo a sua demanda que por sua vez também ocasionou a queda da demanda das peças (X) desse carro.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) = 0 (BENS INDEPENDENTES) Se x =0 Py Não há variação em X quando Py varia Se o preço de Y variar (Py) então a quantidade de X não varia, são INDEPENDENTES. Exemplo: O preço (Py) da ração para cachorro (Y) aumentou ou diminuiu. Essas variações em Py não afetaram a demanda da ração para gatos, pois são bens independentes.

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO É a forma como os fatores de produção são combinados na elaboração do produto. Seja: Y = produto y = quantidades produzidas de Y F 1, F 2, . . . Fn = fatores de produção Assim, y = f(F 1, F 2, . . . Fn)

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA PRODUTIVIDADE MÉDIA DE UM FATOR DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a quantidade produzida e a quantidade utilizada do fator. PRODUTIVIDADE MARGINAL DE UM FATOR DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a variação ocorrida na quantidade produzida e a variação na quantidade utilizada do fator de produção. Seja, por exemplo, y = f(L, K) onde: L = fator trabalho K = capital

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Daí tem-se: Produtividade média (L) = y L Produtividade média (K) = y K Produtividade Marginal (L) = y L Produtividade Marginal (K) = y K Variação % de y Variação % de L Variação % de y Variação % de K

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros e 2 fornos produz 12. 000 pães por semana. Ao contratar mais 4 padeiros e comprar mais 3 fornos, produz 30. 000 pães por semana. 1º momento: Pme (L) = y L 12. 000 3 = 4. 000 pães/semana Pme (K) = y K 12. 000 2 = 6. 000 pães/semana

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros e 2 fornos produz 12. 000 pães por semana. Ao contratar mais 4 padeiros e comprar mais 3 fornos, produz 30. 000 pães por semana. 2º momento: Pme (L) = y L 30. 000 3+4 = 4. 285 pães/semana Pme (K) = y K 30. 000 2+3 = 6. 000 pães/semana

MICROECONOMIA CURTO PRAZO x LONGO PRAZO Curto Prazo – pelo menos um fator de produção é fixo. Exemplo: Tenho um loja de roupas, alugada por um período contratual de 5 anos. Posso variar nos produtos, na estrutura interna da loja, construir nova vitrines, etc. , mas não posso mudar o período de 5 anos de aluguel pactuado através de um contrato de locação. Sendo assim, um fator de produção é fixo, portanto, considera-se curto prazo. Longo Prazo – todos os fatores de produção podem variar. Exemplo: Tenho um loja de roupas e o imóvel da mesma é próprio. Posso variar nos produtos, na estrutura interna da loja, . . etc. , e também posso vender o imóvel e mudar a loja de local, ou seja, todos os fatores de produção podem variar, portanto, considerase longo prazo.

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas crescentes (cresce cada vez mais)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas constantes (crescimento igual)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas decrescentes (cresce cada vez menos)

MICROECONOMIA LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES Adicionando-se quantidades iguais e sucessivas de um fator de produção, permanecendo constantes os demais fatores, o produto crescerá a taxas crescentes, depois a taxas decrescentes, até atingir um máximo e decrescer.

MICROECONOMIA DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DA PRODUTIVIDADE MÉDICA Em L’ a Pme (L) é máxima. Em L” a Pme (K) é máxima, pois y é máximo.

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO O estágio I fica eliminado porque cada situação posterior é preferível a anterior. O mesmo ocorre com o estágio III onde cada situação posterior é pior a anterior. Resta, portanto, o estágio II. Caso o fator variável L seja o mais caro, é provável que o produtor atue próximo da fronteira com o estágio I, onde a produtividade desse fator é máxima. No caso do fator fixo (K) ser o mais caro, o produtor deverá situar-se próximo da fronteira com o estágio III onde a produtividade média desse fator fixo é máxima. 1, 2, 3. . . (posterior a 2 é 1 posterior a 3 é 2. . . ) . . . 3, 2, 1 (posterior a 3 é 2, posterior a 2 é 1)

MICROECONOMIA CUSTOS DE PRODUÇÃO Fatores de produção fixos geram CUSTOS FIXOS. Fatores de produção variáveis geram CUSTOS VARIÁVEIS. CT = CF + CV Se y é a quantidade produzida, têm-se: CT(y) = CF(Y) + CV(y) OBS. : se CF(0) = CF (independe da produção) se CV(0) = 0 (depende da produção) se CT(0) = CF

MICROECONOMIA CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO OBS. : CFme(y) depende da produção (y) e será menor quanto maior for essa produção. Exemplo: Se eu produzo 50 unidades (y) e tenho um CF(y) = 100, meu CFme(y) será de 2, 00, ao passo que eu dobrar a minha produção (100 unidades) obterei o CFme(y) de 1, 00. Isso é o mesmo que dizer que o CF se dilui com a produção.

MICROECONOMIA CUSTO MARGINAL DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a variação % ( ) no CT(y) e a variação na quantidade produzida de y

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: produção = 1º momento: 5 unidades (y) 2º momento: 12 unidades (y) CT = R$ 50, 00 (1º momento) CT = R$ 120, 00 (2º momento) Cmg(y) = 70 / 7 Cmg(y) = R$ 10, 00

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima a zero. O ângulo a cada produção de Y tende para zero. Exemplo: Y 1 = 10 unidades Y 2 = 20 unidades CF = 100, 00 CFme(Y 1) = 100 / 10 = 10, 00 CFme(Y 2) = 100 / 20 = 5, 00

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima a zero. O ângulo a cada produção de Y tende para zero. Exemplo: Y 1 = 10 unidades Y 2 = 20 unidades CF = 100, 00 CFme(Y 1) = 100 / 10 = 10, 00 CFme(Y 2) = 100 / 20 = 5, 00 Y 1 Y 2

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: CV(y) = 50, 00 Produção: 1º momento = 20 2º momento = 40 CVme(y) = 50 / 20 = 2, 50 CVme(y) = 50 / 40 = 1, 25

MICROECONOMIA EQUILÍBRIO DA FIRMA Objetivo = Lucro Máximo LT = RT – CT LT = Lucro Total RT = Receita Total CT = Custo Total

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Monopólio • Um agente de oferta para muitos consumidores • O monopolista define preço e quantidade produzida • Há atuação de órgãos do Governo e de Defesa do Consumidor coibindo abusos • Produtos que requerem elevadíssimos investimentos • Grande dificuldade para ingresso de concorrentes Exemplo: Light, Fetranspor, Cedae

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Oligopólio • • Poucos agentes de oferta para muitos consumidores Concorrência extra preço (marketing, etc. ) Produtos bons substitutos Certa dificuldade para ingresso de concorrentes OBS. : Cartel – é um acordo formal de oligopolistas na fixação de preços e quantidades produzidas. Ex. : O. P. E. P – controla a produção de petróleo Exemplo e oligopólio: Telefonia móvel (Claro, TIM, Oi, Vivo)

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência Perfeita • Muitos agentes de oferta para muitos consumidores • A grande concorrência faz com que o preço seja definido pelo mercado • Produtos são substitutos perfeitos • Livre ingresso de concorrentes Exemplo: Ambulantes na praia, supermercados, papelarias

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA

MICROECONOMIA EXERCÍCIO – CUSTOS DE PRODUÇÃO COMPLETE A TABELA PRODUÇÃO CF CV CT CFme CVme CTme Cmg 0 65, 00 0 0 10 65, 00 20, 00 85, 00 6, 50 2, 00 8, 50 2, 00 15 65, 00 34, 00 99, 00 4, 33 2, 27 6, 60 2, 80 25 65, 00 43, 00 108, 00 2, 60 1, 72 4, 32 0, 90 37 65, 00 50, 00 115, 00 1, 76 1, 35 3, 11 0, 58 53 65, 00 60, 00 125, 00 1, 23 1, 13 2, 36 0, 63 70 65, 00 0, 92 65, 00 1, 07 1, 10 1, 67 2, 03 61 77, 00 142, 00 102, 00 167, 00 2, 74 1, 00 2, 78 69 65, 00 147, 00 212, 00 0, 94 2, 13 3, 07 5, 63

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência perfeita O preço do produto é fixado pelo mercado. É um dado para o produtor = P Rme = Preço, pois a Rme = RT / X e RT = P. x, assim ficaria: Rme = RT = P. X = Preço x x Rmg = P , ou seja, a Rmg é igual ao preço constante.

Lucro Total Custo Fixo Receita Total (RT) Custo(CTme) variável (CVme) Custo Total

Mudança na quantidade demandada Move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de preço. Relação inversa negativa entre preço e quantidade demandada. Y A Py 1 Mudança na quantidade demandada (deslocamento na própria curva) Lei da Demanda B Py 2 Quando Py 1 cai, a mudança na quantidade demandada (Qd 2) aumenta na mesma curva Preço Quantidade Preço X 1 Quantidade X 2 X Qd 1 Qd 2

Mudança na demanda (aumento) A curva inteira se move para a esquerda e para a direita. Provocado pela alteração de uma ou mais variáveis da condição Coeteris Paribus, exceto o preço. Y A´ Py 1 A´´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a direita significa aumento da demanda Causa provável: Aumento na renda do consumidor, desejando comprar mais. X 1 X 2 X Qd 1 Qd 2

Mudança na demanda (diminuição) A curva inteira se move para a esquerda e para a direita. Provocado pela alteração de uma ou mais variáveis da condição Coeteris Paribus, exceto o preço. Y A´´ Py 1 A´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Causa provável: Diminuição na renda do consumidor, desejando comprar menos. X 2 X 1 X Qd 2 Qd 1

Bens substitutos OU CONCORRENTES Quando o preço de um bem aumenta e há no mercado um substituto, o consumidor irá desejar comprar mais do bem substituto. Manteiga = R$ 3, 50 – o consumidor deseja comprar X 1´ Y Manteiga = R$ 4, 50 – o consumidor deseja comprar X 1´´ (queda da Qd da manteiga) A´´ Py 2 = 4, 50 Margarina = R$ 3, 00 – como no mercado há substituto para a manteiga o consumidor desejará consumir mais margarina, aumentando assim a Qd da margarina em detrimento da manteiga. A´ B 3, 50 Py. B 1==3, 00 X 1´B x X 1´´ X Qd 1 Qd 2

Bens substitutos OU CONCORRENTES INTERESSANTE: no exemplo anterior notamos que a Demanda da margarina aumentou, devido a influência do preço do outro bem, demonstrando assim um deslocamento da curva de demanda Y B´ Py 1 = 3, 00 B´´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a direita significa aumento da demanda Não houve variação do preço da margarina, mas houve uma variação das outras variáveis (preço do outro bem) X 1 X 2 X Qd 1 Qd 2

BENS COMPLEMENTARES São bens consumidos em conjunto. Se o preço de um produto aumenta a procura do outro produto, que é complementar, tenderá a cair. Y Automóveis A´´ Py 1 A´ Preço Gasolina Quantidade A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Causa: Aumento no preço dos automóveis. A procura por gasolina tenderá a cair. D 1 - Gasolina X 2 X 1 D 2 - Gasolina X Qd 2 Qd 1

BENS normal Aumentos da renda levam ao aumento da demanda do bem. Y Renda A´ Py 1 Carne de 1ª A´´ A curva se deslocando para a esquerda significa aumento da demanda Antes do aumento da renda o consumo de carne de 1ª era Qd 1, após o aumento da renda o consumo passa para Qd 2. D 2 – Carne de 1ª X 1 X 2 D 1 – Carne de 1ª X Qd 1 Qd 2

BENS inferiores Aumentos da renda levam a queda da demanda do bem. Renda Y A´´ Py 1 Carne de 1ª A´ A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Antes do aumento da renda o consumo de carne de 2ª era Qd 1, após o aumento da renda o consumo passa para Qd 2. D 1 – Carne de 2ª X 2 X 1 D 2 – Carne de 2ª X Qd 2 Qd 1