MICROECONOMIA Quantidade demandada a quantidade de produtos que

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MICROECONOMIA Quantidade demandada - é a quantidade de produtos que compradores desejam e podem

MICROECONOMIA Quantidade demandada - é a quantidade de produtos que compradores desejam e podem adquirir a diversos níveis de preço (ótica dos consumidores). Lei da Demanda – existe uma relação inversa negativa entre preço e quantidade demandada. Determinantes da demanda – preço de mercado; renda do consumidor; preço de produtos similares; gosto. Ceteris paribus – significa permanecem constantes. que todas as outras variáveis

MICROECONOMIA Mudança na quantidade demandada (Qd) - move-se sobre a curva da demanda quando

MICROECONOMIA Mudança na quantidade demandada (Qd) - move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de preço. Ocorre quando o preço do bem varia. (deslocamento ao longo da curva) Mudança na demanda – a curva inteira se move para esquerda (queda da demanda) e para a direita (aumento da demanda). Ocorre quando outros fatores, exceto o preço, variam. (deslocamento da curva) Preço – uma mudança na variável causa um movimento ao longo da curva da demanda. Renda – uma mudança na variável causa um deslocamento da curva de demanda.

MICROECONOMIA Bens substitutos ou concorrentes – se um bem possui um similar que satisfaça

MICROECONOMIA Bens substitutos ou concorrentes – se um bem possui um similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o seu preço aumenta, o consumidor passa adquirir o bem substituto, reduzindo assim a demanda do outro bem. (ex. : preço da manteiga aumenta, o consumidor passa a utilizar a margarina e com isso a demanda da manteiga cai) Bens complementares – são bens consumidos em conjunto. Ex. : um aumento no preço dos automóveis deverá diminuir a procura por gasolina. Bem normal – é aquele cujo consumo varia no mesmo sentido da renda, ou seja x > 0 R Exemplo: carne de 1ª - se a renda do consumidor aumenta, ele desejará consumir mais carne de 1ª. Ou seja, R C 1ª No gráfico haverá um deslocamento da curva de Demanda, pois como o preço permanece constante, não podemos falar em aumento da quantidade demandada, que se dá quando há alteração de preço.

MICROECONOMIA Bem inferiror – é aquele cujo consumo varia no sentido inverso da renda,

MICROECONOMIA Bem inferiror – é aquele cujo consumo varia no sentido inverso da renda, ou seja x < 0 R Exemplo: carne de 2ª - se a renda do consumidor aumenta, ele desejará consumir carne de 1ª. Ou seja, R C 2ª Neste exemplo o deslocamento da curva de Demanda será para a esquerda, demonstrando assim uma queda no consumo da carne de 2ª. Bem de consumo saciado ou neutro – é aquele cujo consumo não irá variar ou variará muito pouco em relação ao aumento da renda, ou seja x = 0 R Exemplo: alimentos básicos, como o açúcar, sal, arroz que tendem a ter uma participação cada vez menor no orçamento do consumidor, à medida que sua renda aumenta. Não há nenhum deslocamento da curva ou se houver será bem pequeno.

MICROECONOMIA Elasticidade – significa sensibilidade. Na realidade, a elasticidade mostra quão sensíveis são os

MICROECONOMIA Elasticidade – significa sensibilidade. Na realidade, a elasticidade mostra quão sensíveis são os consumidores de um produto X (ou seus produtores), quando o seu preço sofre uma variação para mais ou para menos. Em outras palavras, a elasticidade serve para medir a reação – grande ou pequena – desses consumidores (ou de seus produtores) diante de uma variação do preço do produto X. Neste caso, teríamos a chamada ELASTICIDADEPREÇO DA DEMANDA (ou, no caso dos produtores, a Elasticidade. Preço da Oferta) por este produto. O mesmo raciocínio poderia ser aplicado em relação a uma variação na RENDA real dos consumidores. Neste caso, estaríamos medindo o quanto a demanda pelo bem X é sensível a uma variação na Renda dos consumidores – e teríamos, então, a chamada ELASTICIDADERENDA.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) É fácil constatar que as pessoas reagem com intensidade

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) É fácil constatar que as pessoas reagem com intensidade diferente diante de variações dos preços diferentes produtos. Se o sal sobe de preço, as pessoas não vão deixar de comprá-lo por causa disso e, provavelmente, nem vão reduzir a quantidade que costumam comprar desse produto – já que o sal é essencial para elas. Também e por razões diferentes, as pessoas não devem reagir muito a um aumento no preço de uma bala e, aqui, isso se explicaria pelo fato de que o preço da bala é muito baixo e não afeta o bolso do consumidor. Sabe-se, também, que as pessoas não reagem muito a um aumento do preço da gasolina – e, neste caso, isso se deve provavelmente ao fato de que a gasolina, sendo essencial para quem tem carro, não tem substituto e o jeito é arcar com este aumento. De outra parte, porém, se produtos como automóveis, ou passagens áreas, subirem de preço, é bastante provável que sua demanda se reduza significativamente.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Com esses exemplos, podemos ver que a reação das

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Com esses exemplos, podemos ver que a reação das pessoas a uma variação de preço de um produto depende muito do tipo de produto. Em alguns casos, a reação pode ser muito grande, em outros pequena e em uns poucos casos nem reação há. Calculando a Elasticidade-Preço Demanda: 1º momento 2º momento Demanda de X Px Qdx 10 100 12 60 Demanda de Y Py Qdy 20 80 24 76 Note-se que, entre o 1º e o 2º momento, o preço de ambos os produtos subiu 20%. No entanto, é fácil verificar que a reação do consumidor – medida pelas Qd – foi bastante diferente nos dois casos. Enquanto no caso do produto X, a Qd se reduziu 40% (caindo de 100 para 60), no caso do produto Y a Qd só se reduziu 5% (caindo apenas 4 unidades de um total de 80).

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Diante desse exemplo, pode-se concluir que a demanda do

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Diante desse exemplo, pode-se concluir que a demanda do consumidor pelo produto X é mais SENSÍVEL a uma variação do preço do que a do produto Y. Essa sensibilidade – maior ou menor – pode ser medida pelo chamado COEFICIENTE DE ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA – que mede a variação percentual na Qd de um produto em consequência de uma variação percentual em seu preço. Matematicamente, a Elasticidade-Preço da Demanda é definida pela fórmula: Ep = Variação percentual na quantidade demandada Variação percentual no preço No exemplo numérico acima, nós teríamos no caso do bem X: Epx = 40% / 20% = 2 e, no caso do bem Y: Epy = 5% / 20% = 0, 25

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Assim, podemos classificar três situações que podem ocorrer no

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) Assim, podemos classificar três situações que podem ocorrer no resultado do coeficiente de Elasticidade-Preço da Demanda: Se Ep = 0 – Não há variação na quantidade, a Demanda é Totalmente Inelástica – PRODUTOS ESSENCIAIS Se Ep = 0 < e > 1 – Há pouca variação na quantidade. Então, a Demanda é Inelástica (menos sensível) – PRODUTOS DE 1ª NECESSIDADE Se Ep = > 1 – Há grande variação na quantidade. Então, a Demanda é Elástica (mais sensível) – PRODUTOS SUPÉRFULOS

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) X RECEITA TOTAL No caso da Ep = 0

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Epd) X RECEITA TOTAL No caso da Ep = 0 – a Receita Total não irá se modificar, visto que, o resultado da fórmula aponta para uma variação nula, ou seja, uma Demanda Totalmente Inelástica. Ex. : remédios que são essenciais para a sobrevivência. No caso da Ep = 0 < e > 1 – a Receita Total poderá ter um leve aumento ou uma leve queda, pois o resultado da fórmula aponta uma pequena variação, ou seja, uma Demanda Inelástica. Ex. : arroz, feijão. No caso da Ep = > 1 - a Receita Total poderá ter um grande aumento ou uma grande queda, visto que neste resultado a Demanda é Elástica, mostrando assim uma grande variação na Demanda em relação aos preços praticados e ainda porque os produtos na Demanda Elástica são os considerados supérfulos.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) A Elasticidade-Renda (Er) mede a razão entre a variação percentual da

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) A Elasticidade-Renda (Er) mede a razão entre a variação percentual da Qd de um bem X e a variação percentual da renda do consumidor. Er = variação % quantidade variação % renda Dependendo do valor do coeficiente da Elasticidade-Renda obtido, o bem será classificado em BEM INFERIOR, ou BEM NORMAL ou BEM SUPERIOR. Vejamos a seguir um exemplo prático: Suponha que a renda dos consumidores tenha elevado, num certo período de R$ 1. 000, 00 para R$ 1. 300, em consequência, a quantidade demandada dos bens A, B e C se alteraram de Qd 0 para Qd 1, conforme tabela a seguir:

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) BENS Qd 0 Qd 1 A 20 18 B 25 30

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) BENS Qd 0 Qd 1 A 20 18 B 25 30 C 10 15 Utilizando a fórmula Er = variação % Q / variação % R: A variação do aumento na Renda foi de 30% A – 20 – 18 = 2 (2 representa – 10%) / 30% = - 0, 33 B – 25 – 30 = 5 (5 representa + 20%) / 30% = 0, 67 C – 10 – 15 = 5 (5 representa + 50%) / 30 % = 1, 67 (não esquecer do sinal)

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) CONCLUSÃO: Observa-se que a Qd do bem A diminuiu quando a

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) CONCLUSÃO: Observa-se que a Qd do bem A diminuiu quando a renda aumentou. Quando se verifica esta relação inversa entre o variação na renda do consumidor e a consequente variação no consumo de um bem, este bem é denominado de BEM INFERIOR. Em consequência, o coeficiente da elasticidade-renda dos bens inferiores é negativo, refletindo o fato de que, no caso desses bens, o seu consumo cai quando a renda cresce. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado for menor que 0, isto é, negativo, o produto é chamado de BEM INFERIOR.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem B, verificamos que o seu consumo cresceu

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem B, verificamos que o seu consumo cresceu quando a renda cresceu, embora tenha crescido proporcionalmente menos que o crescimento da renda – o que forneceu um coeficiente da elasticidade-renda positivo, porém menos que 1, ou seja, a demanda desse bem é inelástica a renda. Estes bens são denominados de BENS NORMAIS - que são aqueles cuja demanda tende a acompanhar a direção da variação renda. Se renda cai, o seu consumo também cai; se a renda cresce, o seu consumo também cresce, ainda que não na mesma intensidade. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado situar-se entre 0 e 1, o BEM é NORMAL.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem C, o consumo cresceu proporcionalmente mais que

MICROECONOMIA ELASTICIDADE-RENDA (Er) No caso do bem C, o consumo cresceu proporcionalmente mais que o crescimento na renda, dando um coeficiente de elasticidade-renda positivo maior que 1, ou seja, a elasticidaderenda neste caso é elástica. Estes bens são denominados BENS SUPERIORES. Em síntese, podemos concluir: Se o resultado desta razão for positivo maior que 1, o produto é chamado de BEM SUPERIOR.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Mede a relação entre a variação do

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Mede a relação entre a variação do preço de um produto e a variação na quantidade procurada de outro produto. Ep (x, y) = Variação % na quantidade de X Variação % no preço de Y Ep (x, y) = x Py * Py x

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) > 0 (BENS SUBSTITUTOS)

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) > 0 (BENS SUBSTITUTOS) Se x >0 Py Assim, X e Y variam em sentidos opostos Se o preço de Y sobe (Py) então a quantidade de Y cai e a quantidade de X sobe, são SUBSTITUTOS. Py = Y X Exemplo: O preço (Py) da manteiga (Y) aumentou e o consumidor preferiu comprar margarina (X) em substituição à manteiga.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) < 0 (BENS COMPLEMENTARES)

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) < 0 (BENS COMPLEMENTARES) Se x <0 Py Assim, X e Y variam no mesmo sentido Se o preço de Y sobe (Py) então a quantidade de Y cai e a quantidade de X cai, são COMPLEMENTARES. Py = Y X Exemplo: O preço (Py) do carro (Y) aumentou diminuindo a sua demanda que por sua vez também ocasionou a queda da demanda das peças (X) desse carro.

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) = 0 (BENS INDEPENDENTES)

MICROECONOMIA ELASTICIDADE DE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA Ep (x, y) = 0 (BENS INDEPENDENTES) Se x =0 Py Não há variação em X quando Py varia Se o preço de Y variar (Py) então a quantidade de X não varia, são INDEPENDENTES. Exemplo: O preço (Py) da ração para cachorro (Y) aumentou ou diminuiu. Essas variações em Py não afetaram a demanda da ração para gatos, pois são bens independentes.

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO É a forma

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO É a forma como os fatores de produção são combinados na elaboração do produto. Seja: Y = produto y = quantidades produzidas de Y F 1, F 2, . . . Fn = fatores de produção Assim, y = f(F 1, F 2, . . . Fn)

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA PRODUTIVIDADE MÉDIA DE UM FATOR DE

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA PRODUTIVIDADE MÉDIA DE UM FATOR DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a quantidade produzida e a quantidade utilizada do fator. PRODUTIVIDADE MARGINAL DE UM FATOR DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a variação ocorrida na quantidade produzida e a variação na quantidade utilizada do fator de produção. Seja, por exemplo, y = f(L, K) onde: L = fator trabalho K = capital

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Daí tem-se: Produtividade média (L) =

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Daí tem-se: Produtividade média (L) = y L Produtividade média (K) = y K Produtividade Marginal (L) = y L Produtividade Marginal (K) = y K Variação % de y Variação % de L Variação % de y Variação % de K

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros e 2 fornos produz 12. 000 pães por semana. Ao contratar mais 4 padeiros e comprar mais 3 fornos, produz 30. 000 pães por semana. 1º momento: Pme (L) = y L 12. 000 3 = 4. 000 pães/semana Pme (K) = y K 12. 000 2 = 6. 000 pães/semana

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros

MICROECONOMIA TEORIA DA PRODUÇÃO OU TEORIA DA FIRMA Exemplo: Uma padaria com 3 padeiros e 2 fornos produz 12. 000 pães por semana. Ao contratar mais 4 padeiros e comprar mais 3 fornos, produz 30. 000 pães por semana. 2º momento: Pme (L) = y L 30. 000 3+4 = 4. 285 pães/semana Pme (K) = y K 30. 000 2+3 = 6. 000 pães/semana

MICROECONOMIA CURTO PRAZO x LONGO PRAZO Curto Prazo – pelo menos um fator de

MICROECONOMIA CURTO PRAZO x LONGO PRAZO Curto Prazo – pelo menos um fator de produção é fixo. Exemplo: Tenho um loja de roupas, alugada por um período contratual de 5 anos. Posso variar nos produtos, na estrutura interna da loja, construir nova vitrines, etc. , mas não posso mudar o período de 5 anos de aluguel pactuado através de um contrato de locação. Sendo assim, um fator de produção é fixo, portanto, considera-se curto prazo. Longo Prazo – todos os fatores de produção podem variar. Exemplo: Tenho um loja de roupas e o imóvel da mesma é próprio. Posso variar nos produtos, na estrutura interna da loja, . . etc. , e também posso vender o imóvel e mudar a loja de local, ou seja, todos os fatores de produção podem variar, portanto, considerase longo prazo.

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas crescentes (cresce cada vez mais)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas crescentes (cresce cada vez mais)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas constantes (crescimento igual)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas constantes (crescimento igual)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas decrescentes (cresce cada vez menos)

MICROECONOMIA TIPOS DE FUNÇÃO CRESCENTE 1) Crescer a taxas decrescentes (cresce cada vez menos)

MICROECONOMIA LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES Adicionando-se quantidades iguais e sucessivas de um fator de

MICROECONOMIA LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES Adicionando-se quantidades iguais e sucessivas de um fator de produção, permanecendo constantes os demais fatores, o produto crescerá a taxas crescentes, depois a taxas decrescentes, até atingir um máximo e decrescer.

MICROECONOMIA DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DA PRODUTIVIDADE MÉDICA Em L’ a Pme (L) é máxima. Em

MICROECONOMIA DEMONSTRAÇÃO GRÁFICA DA PRODUTIVIDADE MÉDICA Em L’ a Pme (L) é máxima. Em L” a Pme (K) é máxima, pois y é máximo.

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO O estágio I fica eliminado porque cada situação posterior é

MICROECONOMIA ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO O estágio I fica eliminado porque cada situação posterior é preferível a anterior. O mesmo ocorre com o estágio III onde cada situação posterior é pior a anterior. Resta, portanto, o estágio II. Caso o fator variável L seja o mais caro, é provável que o produtor atue próximo da fronteira com o estágio I, onde a produtividade desse fator é máxima. No caso do fator fixo (K) ser o mais caro, o produtor deverá situar-se próximo da fronteira com o estágio III onde a produtividade média desse fator fixo é máxima. 1, 2, 3. . . (posterior a 2 é 1 posterior a 3 é 2. . . ) . . . 3, 2, 1 (posterior a 3 é 2, posterior a 2 é 1)

MICROECONOMIA CUSTOS DE PRODUÇÃO Fatores de produção fixos geram CUSTOS FIXOS. Fatores de produção

MICROECONOMIA CUSTOS DE PRODUÇÃO Fatores de produção fixos geram CUSTOS FIXOS. Fatores de produção variáveis geram CUSTOS VARIÁVEIS. CT = CF + CV Se y é a quantidade produzida, têm-se: CT(y) = CF(Y) + CV(y) OBS. : se CF(0) = CF (independe da produção) se CV(0) = 0 (depende da produção) se CT(0) = CF

MICROECONOMIA CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO OBS. : CFme(y) depende da produção (y) e será

MICROECONOMIA CUSTOS MÉDIOS DE PRODUÇÃO OBS. : CFme(y) depende da produção (y) e será menor quanto maior for essa produção. Exemplo: Se eu produzo 50 unidades (y) e tenho um CF(y) = 100, meu CFme(y) será de 2, 00, ao passo que eu dobrar a minha produção (100 unidades) obterei o CFme(y) de 1, 00. Isso é o mesmo que dizer que o CF se dilui com a produção.

MICROECONOMIA CUSTO MARGINAL DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a variação % (

MICROECONOMIA CUSTO MARGINAL DE PRODUÇÃO É a relação (divisão) entre a variação % ( ) no CT(y) e a variação na quantidade produzida de y

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: produção = 1º momento: 5 unidades

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: produção = 1º momento: 5 unidades (y) 2º momento: 12 unidades (y) CT = R$ 50, 00 (1º momento) CT = R$ 120, 00 (2º momento) Cmg(y) = 70 / 7 Cmg(y) = R$ 10, 00

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima a zero. O ângulo a cada produção de Y tende para zero. Exemplo: Y 1 = 10 unidades Y 2 = 20 unidades CF = 100, 00 CFme(Y 1) = 100 / 10 = 10, 00 CFme(Y 2) = 100 / 20 = 5, 00

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO A tendência do CFme é ficar próxima a zero. O ângulo a cada produção de Y tende para zero. Exemplo: Y 1 = 10 unidades Y 2 = 20 unidades CF = 100, 00 CFme(Y 1) = 100 / 10 = 10, 00 CFme(Y 2) = 100 / 20 = 5, 00 Y 1 Y 2

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: CV(y) = 50, 00 Produção: 1º

MICROECONOMIA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Exemplo: CV(y) = 50, 00 Produção: 1º momento = 20 2º momento = 40 CVme(y) = 50 / 20 = 2, 50 CVme(y) = 50 / 40 = 1, 25

MICROECONOMIA EQUILÍBRIO DA FIRMA Objetivo = Lucro Máximo LT = RT – CT LT

MICROECONOMIA EQUILÍBRIO DA FIRMA Objetivo = Lucro Máximo LT = RT – CT LT = Lucro Total RT = Receita Total CT = Custo Total

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Monopólio • Um agente de oferta para muitos consumidores •

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Monopólio • Um agente de oferta para muitos consumidores • O monopolista define preço e quantidade produzida • Há atuação de órgãos do Governo e de Defesa do Consumidor coibindo abusos • Produtos que requerem elevadíssimos investimentos • Grande dificuldade para ingresso de concorrentes Exemplo: Light, Fetranspor, Cedae

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Oligopólio • • Poucos agentes de oferta para muitos consumidores

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Oligopólio • • Poucos agentes de oferta para muitos consumidores Concorrência extra preço (marketing, etc. ) Produtos bons substitutos Certa dificuldade para ingresso de concorrentes OBS. : Cartel – é um acordo formal de oligopolistas na fixação de preços e quantidades produzidas. Ex. : O. P. E. P – controla a produção de petróleo Exemplo e oligopólio: Telefonia móvel (Claro, TIM, Oi, Vivo)

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência Perfeita • Muitos agentes de oferta para muitos consumidores

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência Perfeita • Muitos agentes de oferta para muitos consumidores • A grande concorrência faz com que o preço seja definido pelo mercado • Produtos são substitutos perfeitos • Livre ingresso de concorrentes Exemplo: Ambulantes na praia, supermercados, papelarias

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO CONCORRÊNCIA PERFEITA

MICROECONOMIA EXERCÍCIO – CUSTOS DE PRODUÇÃO COMPLETE A TABELA PRODUÇÃO CF CV CT CFme

MICROECONOMIA EXERCÍCIO – CUSTOS DE PRODUÇÃO COMPLETE A TABELA PRODUÇÃO CF CV CT CFme CVme CTme Cmg 0 65, 00 0 0 10 65, 00 20, 00 85, 00 6, 50 2, 00 8, 50 2, 00 15 65, 00 34, 00 99, 00 4, 33 2, 27 6, 60 2, 80 25 65, 00 43, 00 108, 00 2, 60 1, 72 4, 32 0, 90 37 65, 00 50, 00 115, 00 1, 76 1, 35 3, 11 0, 58 53 65, 00 60, 00 125, 00 1, 23 1, 13 2, 36 0, 63 70 65, 00 0, 92 65, 00 1, 07 1, 10 1, 67 2, 03 61 77, 00 142, 00 102, 00 167, 00 2, 74 1, 00 2, 78 69 65, 00 147, 00 212, 00 0, 94 2, 13 3, 07 5, 63

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência perfeita O preço do produto é fixado pelo mercado.

MICROECONOMIA TIPOS DE MERCADO Concorrência perfeita O preço do produto é fixado pelo mercado. É um dado para o produtor = P Rme = Preço, pois a Rme = RT / X e RT = P. x, assim ficaria: Rme = RT = P. X = Preço x x Rmg = P , ou seja, a Rmg é igual ao preço constante.

Lucro Total Custo Fixo Receita Total (RT) Custo(CTme) variável (CVme) Custo Total

Lucro Total Custo Fixo Receita Total (RT) Custo(CTme) variável (CVme) Custo Total

Mudança na quantidade demandada Move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de

Mudança na quantidade demandada Move-se sobre a curva da demanda quando há mudança de preço. Relação inversa negativa entre preço e quantidade demandada. Y A Py 1 Mudança na quantidade demandada (deslocamento na própria curva) Lei da Demanda B Py 2 Quando Py 1 cai, a mudança na quantidade demandada (Qd 2) aumenta na mesma curva Preço Quantidade Preço X 1 Quantidade X 2 X Qd 1 Qd 2

Mudança na demanda (aumento) A curva inteira se move para a esquerda e para

Mudança na demanda (aumento) A curva inteira se move para a esquerda e para a direita. Provocado pela alteração de uma ou mais variáveis da condição Coeteris Paribus, exceto o preço. Y A´ Py 1 A´´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a direita significa aumento da demanda Causa provável: Aumento na renda do consumidor, desejando comprar mais. X 1 X 2 X Qd 1 Qd 2

Mudança na demanda (diminuição) A curva inteira se move para a esquerda e para

Mudança na demanda (diminuição) A curva inteira se move para a esquerda e para a direita. Provocado pela alteração de uma ou mais variáveis da condição Coeteris Paribus, exceto o preço. Y A´´ Py 1 A´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Causa provável: Diminuição na renda do consumidor, desejando comprar menos. X 2 X 1 X Qd 2 Qd 1

Bens substitutos OU CONCORRENTES Quando o preço de um bem aumenta e há no

Bens substitutos OU CONCORRENTES Quando o preço de um bem aumenta e há no mercado um substituto, o consumidor irá desejar comprar mais do bem substituto. Manteiga = R$ 3, 50 – o consumidor deseja comprar X 1´ Y Manteiga = R$ 4, 50 – o consumidor deseja comprar X 1´´ (queda da Qd da manteiga) A´´ Py 2 = 4, 50 Margarina = R$ 3, 00 – como no mercado há substituto para a manteiga o consumidor desejará consumir mais margarina, aumentando assim a Qd da margarina em detrimento da manteiga. A´ B 3, 50 Py. B 1==3, 00 X 1´B x X 1´´ X Qd 1 Qd 2

Bens substitutos OU CONCORRENTES INTERESSANTE: no exemplo anterior notamos que a Demanda da margarina

Bens substitutos OU CONCORRENTES INTERESSANTE: no exemplo anterior notamos que a Demanda da margarina aumentou, devido a influência do preço do outro bem, demonstrando assim um deslocamento da curva de demanda Y B´ Py 1 = 3, 00 B´´ Mudança na demanda (deslocamento da curva) A curva se deslocando para a direita significa aumento da demanda Não houve variação do preço da margarina, mas houve uma variação das outras variáveis (preço do outro bem) X 1 X 2 X Qd 1 Qd 2

BENS COMPLEMENTARES São bens consumidos em conjunto. Se o preço de um produto aumenta

BENS COMPLEMENTARES São bens consumidos em conjunto. Se o preço de um produto aumenta a procura do outro produto, que é complementar, tenderá a cair. Y Automóveis A´´ Py 1 A´ Preço Gasolina Quantidade A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Causa: Aumento no preço dos automóveis. A procura por gasolina tenderá a cair. D 1 - Gasolina X 2 X 1 D 2 - Gasolina X Qd 2 Qd 1

BENS normal Aumentos da renda levam ao aumento da demanda do bem. Y Renda

BENS normal Aumentos da renda levam ao aumento da demanda do bem. Y Renda A´ Py 1 Carne de 1ª A´´ A curva se deslocando para a esquerda significa aumento da demanda Antes do aumento da renda o consumo de carne de 1ª era Qd 1, após o aumento da renda o consumo passa para Qd 2. D 2 – Carne de 1ª X 1 X 2 D 1 – Carne de 1ª X Qd 1 Qd 2

BENS inferiores Aumentos da renda levam a queda da demanda do bem. Renda Y

BENS inferiores Aumentos da renda levam a queda da demanda do bem. Renda Y A´´ Py 1 Carne de 1ª A´ A curva se deslocando para a esquerda significa diminuição da demanda Antes do aumento da renda o consumo de carne de 2ª era Qd 1, após o aumento da renda o consumo passa para Qd 2. D 1 – Carne de 2ª X 2 X 1 D 2 – Carne de 2ª X Qd 2 Qd 1