METODOLOGIA CIENTFICA Thales Galdino Andrade Graduao em Biologia
METODOLOGIA CIENTÍFICA Thales Galdino Andrade Graduação em Biologia e Mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal do Piauí
O MÉTODO CIENTÍFICO – A TEORIA DA INVESTIGAÇÃO Descobrimento do problema; Colocação precisa do problema; Procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema; Tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados; Invenção de novas ideias;
O MÉTODO CIENTÍFICO – A TEORIA DA INVESTIGAÇÃO Obtenção de uma solução; Investigação das consequências da solução obtida; Prova da solução; Correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na obtenção da solução incorreta.
MÉTODO INDUTIVO Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal.
MÉTODO INDUTIVO Cobre Zinco Cobalto conduz energia; conduz energia Ora, cobre, zinco e cobalto são metais. Logo, (todo) metal conduz energia.
MÉTODO DEDUTIVO Todo mamífero tem coração; Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm coração.
MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO P 1___________TT___________EE_____________P 2 P 1 – Primeiro problema TT – Teoria Tentativa EE – Eliminação do erro P 2 – Segundo problema
Conhecimento prévio (teorias existentes) Lacuna (problema) HIPÓTESES Testagem Análise dos resultados Avaliação das conjecturas Falseamento Corroboração Nova Teoria (trazendo novos problemas)
PESQUISA Procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento.
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO PESQUISADOR Conhecimento do assunto a ser pesquisado; Curiosidade; Criatividade; Integridade intelectual; Atitude autocorretiva; Sensibilidade social; Imaginação disciplinada; Perseverança e paciência; Confiança na experiência.
PLANEJAMENTO DA PESQUISA - PREPARAÇÃO Decisão; Especificação dos objetivos; Elaboração de um plano de trabalho; Constituição da equipe de trabalho; Levantamento de recursos e cronograma.
PLANEJAMENTO DA PESQUISA - FASES Escolha do tema; Delimitação da pesquisa; Levantamento de dados; Amostragem; Formulação do problema; Seleção de métodos e técnicas; Construção de hipóteses; Organização do instrumental de pesquisa. Indicação de variáveis;
PLANEJAMENTO DA PESQUISA - EXECUÇÃO Coleta de dados; Elaboração dos dados; Análise e interpretação dos dados; Representação dos dados; Conclusões. Relatório de Pesquisa
TRABALHOS DE GRADUAÇÃO - FUNDAMENTAL Capa Introdução Metodologia Resultados Conclusão Referências Formatação
APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS Postura; lógica, uso do quadro); Tom de voz; Interação com os ouvintes; Domínio do conteúdo; Criatividade; Transmissão do conteúdo; Bom uso do tempo. Material de apresentação (Slides não poluídos, letra visível, sequência
PROJETO DE PESQUISA PDF
RELATÓRIO DE PESQUISA PDF
ARTIGOS PDF
RESUMO O resumo é constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas, nas quais devem ser indicadas: natureza do problema, material e métodos utilizados, resultados mais significativos e conclusões, não ultrapassando 500 palavras. Deve-se evitar o uso de fórmulas, símbolos, abreviaturas. Quando estes caracteres forem imprescindíveis, deve-se defini-los na primeira vez que aparecerem no texto.
INTRODUÇÃO A introdução deve: a) Estabelecer o assunto de forma sucinta sem deixar dúvidas. Evidenciar o período de abrangência da pesquisa, incluindo informações sobre a natureza e a importância do tema. b) Indicar os objetivos, a finalidade e a justificativa do trabalho c) Destacar os tópicos principais do texto, dando o roteiro ou a ordem de exposição, exceto os resultados obtidos.
METODOLOGIA É importante que se considerem neste item os seguintes aspectos: a) a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores; b) os métodos inéditos desenvolvidos pelo autor devem ser justificados, e as suas vantagens em relação a outros devem ser apontadas; c) em relação às técnicas e aos métodos já conhecidos, pode-se fazer apenas referência e não descrição. Nesse caso, a citação do autor se faz necessária; d) técnicas novas podem ser descritas com detalhes. Novos equipamentos devem ser ilustrados com fotografias e desenhos; e) hipóteses e generalizações devem ser evitadas, quando não estiverem embasadas nos elementos contidos no trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos devem ser apresentados de forma precisa e clara, em que devem ser considerados os seguintes aspectos: a) análise dos dados, sua interpretação e a discussão teórica que podem estar conjugadas ou separadas, conforme sua adequação aos objetivos do trabalho; b) os resultados obtidos podem, para maior clareza, ser acompanhados de tabelas, gráficos, quadros ou figuras com valores estatísticos; c) os dados experimentais obtidos podem ser analisados e relacionados com os principais problemas que existam sobre o assunto, dando subsídios para a conclusão. Na discussão recomenda-se: relacionar causas e efeitos; d) esclarecer teorias e princípios relativos ao trabalho e exceções, contradições, modificações; • indicar as aplicações e limitações teóricas dos resultados obtidos; e) ressaltar os aspectos que confirmem ou modifiquem de modo significativo as teorias estabelecidas, apresentando novas perspectivas para a continuidade da pesquisa.
CONCLUSÃO OU CONCLUSÕES É a recapitulação sintética dos resultados e da discussão do estudo ou da pesquisa. Pode apresentar deduções lógicas e correspondentes aos objetivos propostos, ressaltando o alcance e as consequências de suas contribuições. Pode conter a indicação de problemas dignos de novos estudos, além de recomendações, quando for o caso.
REDAÇÃO DO TEXTO A redação deve ser simples, clara, de forma objetiva e impessoal, preferivelmente na 3ª pessoa do singular, mantendo a uniformidade de tratamento em todo o trabalho. Evitar as expressões “meu trabalho”, “nosso trabalho” ou “eu”, frases introdutórias desnecessárias, prolixidade, repetições e descrições supérfluas.
FORMATAÇÃO Papel branco e cor da digitação em preto; Impresso em um só lado do papel; Margens: 3 cm Superior 3 cm Esquerda 2 cm Inferior 2 cm Direita
FONTE – ARIAL OU TIMES NEW ROMAN Tamanho 14 – capa Tamanho 12 – texto e folha de rosto Tamanho 10 – citações textuais (entre aspas) de mais de 3 linhas notas de rodapé legendas (ilustrações, figuras, tabelas etc) natureza do trabalho área de concentração folha de rosto e capa orientador(a)
ESPAÇAMENTO Todo o texto com espaçamento de 1, 5; Exceto as citações de mais de 3 linhas, notas, referências e legendas, deverão ser em espaço simples (1, 0); Todo o texto deve ser justificado.
PARÁGRAFOS Com 1, 5 cm
LEGENDAS DE FIGURAS E TABELAS Tabela 2. Análise multivariada da associação entre variáveis sociodemográficas e envolvimento religioso na população adulta brasileira (n = 2. 346). Tabela 1 – Identificação dos 24 acessos de feijão-fava (Phaseolus lunatus L. ) do Banco de Germoplasma da Universidade Federal do Piauí com características agronômicas superiores, locais de origem e referência de caracterização. CD = Crescimento Determinado. PDF = Poucos dias para floração. ANVP = Alto Número de vagens por planta. ANSV = Alto Número de sementes por vagem. GVS = Grande Volume da Semente. APRODP = Alta Produtividade por Planta. RA = Resistente à Antracnose. RM = Resistente à Macrophomina. Figura 1 – Distribuição geográfica dos 24 acessos de feijão-fava (Phaseolus lunatus L. ) com características agronômicas superiores do Banco de Germoplasma da Universidade Federal do Piauí.
ABNT - CITAÇÕES Citação direta; Citação indireta; Citação de citação.
CITAÇÃO DIRETA Lucena (2004, p. 32) ou (LUCENA, 2004, p. 32); Segundo Lucena (2004, p. 32), “o ministério pastoral vem se tornando mais difícil a cada dia”. “O ministério pastoral vem se tornando mais difícil a cada dia” (LUCENA, 2004, p. 32). A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (LUCENA, 2004, p. 32).
CITAÇÃO INDIRETA Segundo Lucena (2004), o ministério pastoral vem se tornando mais difícil a cada dia. O ministério pastoral vem se tornando mais difícil a cada dia (LUCENA, 2004).
CITAÇÃO DE CITAÇÃO Para Glover, Ronning e Reynolds (apud EYSENCK, 1999, p. 235) “A criatividade é um assunto muito complexo”. O processo criativo do ser humano é visto como o processo de fazer, de dar a vida (WEBSTER apud MAY, 2016).
ABNT - SISTEMA DE CHAMADA Autor-data Tudo é viver, previvendo, segundo Andrade e Silva (2016). Tudo é viver, previvendo (ANDRADE; SILVA, 2016). Tudo é viver, previvendo (ANDRADE et al. , 2016) – mais de 2 autores Sistema numérico Tudo é viver, previvendo ²³
ABNT - REFERÊNCIAS – ARTIGOS Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver). COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131 -148, 1998. GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15 -21, set. 1997. MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.
ABNT - REFERÊNCIAS – DOCUMENTO JURÍDICO Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42. 822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217 -220, 1998 BRASIL. Medida provisória no 1. 569 -9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156 -1157, maio/jun. 1991.
ABNT - REFERÊNCIAS - LIVROS Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: Ed. UFF, 1998. 137 p. , 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131 -132. ISBN 85 -228 -0268 -8. MUSEU DA IMIGRAÇÃO (São Paulo, SP). Museu da Imigração – S. Paulo: catálogo. São Paulo, 1997. 16 p. HOUAISS, Antonio (Ed. ). Novo dicionário Folha Webster’s: inglês/português, português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de S. Paulo.
ABNT - REFERÊNCIAS – DISSERTAÇÕES E TESES Os elementos essenciais são: autor, título, tipo de trabalho, academia, local e data de publicação. PIRES, C. J. Divergência genética em introduções de Phaseolus lunatus L. do banco de germoplasma da Universidade Federal do Piauí. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento). Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2014. SOARES-SCOTT, M. D. Caracterização citogenética de algumas espécies e híbridos interespecíficos de Passiflora. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas). Universidade Estadual de Campinas, 1998. SOUSA, E. S. Novos agentes etiológicos de doenças do feijão-fava no Brasil. 2016. Dissertação (Mestrado em Agronomia). Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2016.
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