MECANISMOS DE DEFESA CONTRA INFECES Esta aula uma

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MECANISMOS DE DEFESA CONTRA INFECÇÕES Esta aula é uma integração do que vocês aprenderam

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA INFECÇÕES Esta aula é uma integração do que vocês aprenderam sobre os elementos e funções do sistema imune com a sua resposta aos diferentes tipos de patógenos que na verdade também já foram abordados durante o curso. Por isto não se espantem se tiverem a sensação de estarem andando em círculos!

Eu também, Omar, tenho a estranha sensação de que estamos andando em círculo!

Eu também, Omar, tenho a estranha sensação de que estamos andando em círculo!

Resposta Imune à Infecção versus Mecanismos de Escape do Patogeno O hospedeiro desenvolve mecanismos

Resposta Imune à Infecção versus Mecanismos de Escape do Patogeno O hospedeiro desenvolve mecanismos de proteção contra o patógeno e este por sua vez desenvolve mecanismos de proteção para sobreviver

A maior parte dos microrganismos que colonizam as superfícies estão numa relação de mutualismo

A maior parte dos microrganismos que colonizam as superfícies estão numa relação de mutualismo com o hospedeiro. - Quando esta relação se desequilibra dá chance de se estabelecerem microorganismos PATOGÊNICOS. - Quando há deficiências do sistema imune ( por ex. AIDS) alguns não patogênicos passam a causar doença e são chamados de oportunistas: fungo Candida albicans, Pneumocistes carinii

NA RESPOSTA IMUNE CONTRA UM PATOGENO SEMPRE VÃO SER ESTIMULADAS TANTO A PRODUÇÃO DE

NA RESPOSTA IMUNE CONTRA UM PATOGENO SEMPRE VÃO SER ESTIMULADAS TANTO A PRODUÇÃO DE ANTICORPOS COMO DE LINFÓCITOS T EFETORES MAS OS MECANISMOS SER EFETIVOS IMUNES QUE VÃO NA SUA ELIMINAÇÃO DEPENDEM DAS CARACTERÍSTICAS DO PATÓGENO E DE SEUS MECANISMOS DE EVASÃO

PATÓGENOS EXCLUSIVAMENTE EXTRACELULARES üBACTÉRIAS EXTRACELULARES freqüentemente produtores de toxinas: Coccos e bacilos : estafilo

PATÓGENOS EXCLUSIVAMENTE EXTRACELULARES üBACTÉRIAS EXTRACELULARES freqüentemente produtores de toxinas: Coccos e bacilos : estafilo e estreptococcos, bacilo diftérico-C. diphteriae, Vibriões V. cholerae, Treponemas T. pallidum etc. üPROTOZOÁRIOS intestinais como Giardia ou do sangue como Tripanosomas africanos (doença do sono), üHELMINTOS intestinais como Ascaris ou sangue/ linfa Schistossoma e filarias

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA PATÓGENOS EXTRACELULARES São importantes tanto mecanismos da imunidade inata como

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA PATÓGENOS EXTRACELULARES São importantes tanto mecanismos da imunidade inata como adaptativa: São efetuados por ANTICORPOS através da sua capacidade de induzir: a) opsonização ; b) lise via ativação do sistema complemento; c) neutralização das toxinas bacterianas Produtos de bactérias como LPS causam inflamação por ativar TLRs em macrófagos, induzir migraçaõ e ativação de neutrófilos que ingerem e destroem as bactérias. Ao mesmo tempo é induzida a imunidade adaptativa com produção de anticorpos, essenciais para defesa contra estes patógenos e linfócitos CD 4+ que induzem inflamação no local, aumentando atividade dos fagócitos. * Ver aulas de Complemento e Linfócitos B e anticorpos

PATÓGENOS INTRACELULARES üBACTÉRIAS INTRACELULARES obrigatórias ( Mycobaterium leprae) ou facultativas (M. tuberculosis), Brucella, Legionella

PATÓGENOS INTRACELULARES üBACTÉRIAS INTRACELULARES obrigatórias ( Mycobaterium leprae) ou facultativas (M. tuberculosis), Brucella, Legionella üFUNGOS DE MICOSES PROFUNDAS como Paraccoccideoides brasiliensis – blastomicose sul americana, Criptococcus üPROTOZOÁRIOS EXCLUSIVAMENTE INTRACELULARES – Leishmanias

OS MECANISMOS DE DEFESA CONTRA PATÓGENOS INTRACELULARES Estes patógenos sobrevivem e replicam-se dentro de

OS MECANISMOS DE DEFESA CONTRA PATÓGENOS INTRACELULARES Estes patógenos sobrevivem e replicam-se dentro de fagócitos, sendo inacessíveis aos anticorpos e dependem portanto exclusivamente dos Fagócitos que via de regra necessitam estar ativados por citocinas como IFN gama para terem seus mecanismo microbicidas amplificados. As células NK da imunidade inata podem ser induzidas a produzir esta citocina durante a infecção mas o maior contingente de IFN gama vem da imunidade adaptativa por linfócitos TCD 4+. Portanto a principal resposta protetora contra bacterias intracelulares DEPENDE DE LINFÓCITOS T h 1 QUE ATIVAM AS FUNÇÕES MICROBICIDAS DE MACRÓFAGOS *Ver aula de Mecanismo efetores de Linfócitos T

Figure 8 -27

Figure 8 -27

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA VÍRUS • Imunidade inata: a) inibição da infecção por interferon

MECANISMOS DE DEFESA CONTRA VÍRUS • Imunidade inata: a) inibição da infecção por interferon tipo 1 e b)morte de células infectadas mediada por células NK • Imunidade adaptativa : a) anticorpos que impedem a ligação do vírus ao receptor da célula do hospedeiro e b) CTLs que destroem as células infectadas

Existem outros patógenos, além dos vírus, que tem uma fase de passagem no meio

Existem outros patógenos, além dos vírus, que tem uma fase de passagem no meio extracelular ( nos tecidos ou no sangue). Como exemplo , alguma bactérias como Salmonella (febre tifóide); protozoários como Plasmodium (Malária) , Trypanosoma cruzi ( Doença de Chagas), Toxoplasma gondii (toxoplasmose). Os mecanismos de defesa contra estas infecções dependem: a) de ações combinadas de anticorpos que inibem a adesão e promovem a opsonização das diferentes formas destes patógenos e b) mecanismos de ativação de macrófagos por linfócitos TCD 4+ ou c) citotoxicidade por linfócitos TCD 8+.

EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO HOSPEDEIRO 1. ELIMINAÇÃO TOTAL DO PATÓGENO 2. RESPOSTA IMUNE CONTROLA TOTALMENTE

EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO HOSPEDEIRO 1. ELIMINAÇÃO TOTAL DO PATÓGENO 2. RESPOSTA IMUNE CONTROLA TOTALMENTE O PATÓGENO: MAS NÃO ELIMINA Infecção / Doença crônica RESPOSTA IMUNE POUCO EFICIENTE/ VIRULENCIA ALTA E/OU CARGA INFECTIVA ALTA SISTEMA IMUNE OK SEM CONSEQUENCIAS PATOLOGICAS GRAVES DOENÇA INFECÇÃO SEM DOENÇA INFECÇÃO COM DOENÇA 3. RESPOSTA IMUNE NÃO CONSEGUE CONTROLAR O PATÓGENO – Morte hospedeiro - ALTA VIRULÊNCIA DO PATÓGENO - O PATÓGENO IMUNOSSUPRESSÃO: SARAMPO , HIV - HOSPEDEIRO INDUZ do (V. CHOLERA, VÍRUS EBOLA, SARS-COV-2) IMUNOSSUPRIMIDO DEVIDO INFECÇÕES, DESNUTRIÇÃO

ESTUDO DIRIGIDO

ESTUDO DIRIGIDO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES 1. Cite dois mecanismo da imunidade inata eficientes em eliminar as B.

BACTÉRIAS EXTRACELULARES 1. Cite dois mecanismo da imunidade inata eficientes em eliminar as B. E. • 2. Endotoxinas como o LPS ativam os macrófagos levando a produção elevada de citocinas. Cite duas. • 3. O que é choque séptico, quais os sintomas e o que causa estes sintomas? • 4. Qual mecanismo da imunidade adaptativa é mais importante contra as B. E e como funciona? • 5. Porque o linfócito T CD 4+ é também importante na defesa contra B. E? • 6. A resposta imune contra B. E. pode ter efeitos adversos para o hospedeiro. Cite dois • 7. Como as B. E. escapam da imunidade inata ? • 8. Como as B. E. escapam da imunidade adaptativa ?

Bactérias intracelulares • 1. Como as B. I. sobrevivem dentro dos macrófagos? (mecanismo de

Bactérias intracelulares • 1. Como as B. I. sobrevivem dentro dos macrófagos? (mecanismo de evasão) • 2. Cite um mecanismo da Imunidade inata que é eficiente contra B. I. • 3. Qual o mecanismo da imunidade adaptativa mais eficiente contra B. I. ? • 4. O que acontece com os macrófagos quando ativados com IFN gama que é importante na defesa contra B. I. ? • 5. A ativação de macrófagos por LT efetores além de ser fundamental na proteção contra B. I. pode causar reações adversas no hospedeiro. Cite uma. • 6. Como seria a infecção por M. tuberculosis em camundongos deficientes do gene para IFN gama? • 7) O indivíduo que desenvolve lepra lepromatosa faz uma resposta Th 2 com altos níveis de anticorpos, IL 4 e IL 10. Como é a infecção nestes indivíduos? • 8) O individuo com lepra tuberculóide faz uma resposta Th 1 com poucos anticorpos e muito IFN gama e IL 12. Como é a infecção nestes indivíduos? • 9) Listeria monocytogenes produz um tipo de hemolisina que lhe permite escapar do fagossomo e ir para o citoplasma. Qual mecanismo imune é efetivo para sua eliminação. • 10) A geração de NO é um importante mecanismo de defesa. Como ele mata a bactéria?

Protozoários/Helmintos • 1. Cite uma característica geral destes organismos relacionada ao seu ciclo de

Protozoários/Helmintos • 1. Cite uma característica geral destes organismos relacionada ao seu ciclo de vida. • 2. Cite 2 dados laboratoriais são indicativos de uma infecção por helmintos? • 3. Que tipo de linfócito T é eficiente na defesa contra helmintos? • 4. Quais as duas citocinas que desempenham papel chave nas infecções por helmintos e o que elas fazem? • 5. Porque a Ig. E é efetiva nas infecções por helmintos? • 6. A Leishmania é um protozoário que sobrevive no interior dos macrófagos. Qual o mecanismo imune mais eficiente contra ele? • 7. Na infecção por Leishmania os camundongos Balb/c fazem resposta Th 2 enquanto os C 57 Bl 6 fazem resposta Th 1. Como seria a infecção nestas 2 linhagens? • 8. Cite um mecanismo de evasão dos protozoários/helmintos. • 9. Cite uma reação adversa decorrente da RI da infecção por protozoários/helmintos. • 10. Os ovos de schistossoma ficam retidos no fígado, pulmão e mucosa intestinal. Antígenos dos ovos induzem uma resposta Th 2. Que reação adversa poderia ocorrer em consequência disto?

Vírus • 1. Qual a característica principal dos vírus que permite a sua sobrevivência?

Vírus • 1. Qual a característica principal dos vírus que permite a sua sobrevivência? • 2. Cite uma molécula do sistema imune que facilita a entrada dos vírus nas células? • 3. Na imunidade inata qual é o linfócito que tem importante função protetora? • 4. Como as células NK atuam na defesa contra vírus? • 5. Na imunidade adaptativa qual é o tipo de linfócito que é mais importante na defesa contra vírus? • 6. No caso de vacinação contra gripe qual o mecanismo principal responsável pela proteção? • 7. Como os LT CD 8+ efetores matam as células infectadas? • 8. Na defesa contra vírus qual é a participação de LT CD 4+? • 9. Cite um mecanismo de evasão dos vírus. • 10. Descreva uma reação adversa da defesa contra vírus