ME D I A O C DE ONFLITOS

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ME D I A Ç Ã O C DE ONFLITOS Módulo Básico Ricardo Dornelles

ME D I A Ç Ã O C DE ONFLITOS Módulo Básico Ricardo Dornelles adv. piresdornelles@gmail. com

MEDIAÇÃO 1. Apresentações e acolhimento 2. Noções Introdutórias 3. Cidadania e Cultura de Paz

MEDIAÇÃO 1. Apresentações e acolhimento 2. Noções Introdutórias 3. Cidadania e Cultura de Paz 4. Garantias fundamentais / Direitos Humanos 5. Cultura do diálogo 6. Antecedentes históricos e conceitos 7. Mediação como acesso à Justiça 8. Mudança de paradigmas 9. Aplicações , vantagens, limites 10. Princípios norteadores da Mediação 11. Mediação e sensibilidade 12. Abordagem sobre conflito 13. Justiça Restaurativa

MEDIAÇÃO INTRODUÇÃO Segundo Warat, não desejamos mostrar apenas um visão poética da mediação. Precisamos

MEDIAÇÃO INTRODUÇÃO Segundo Warat, não desejamos mostrar apenas um visão poética da mediação. Precisamos refletir sobre as outras metodologias aplicada à mediação: diferença entre os mediadores da linha acordista e a concepção humanista.

Analise a situação… Alcançar soluções depende de se descobrira raiz do problema Colocar-se No

Analise a situação… Alcançar soluções depende de se descobrira raiz do problema Colocar-se No lugar do outro ajuda-nos a entender as pessoas, seu modo de pensar e agir Faça justiça… Lute para resolver as diferenças, não para ganhar Não se precipite, Tenha paciência. Aprenda a escutar…Ouvir é muito Importante para Solucionar o problema A mediação Instrumentaliza a Cultura da paz… No entanto, a boa Convivência nem Sempre é fácil… Seja solidário(a)… Demonstre interesse pelo Outro e por sua realidade de vida Respeite as pessoas que Pensam diferente de você… As diferenças verdadeira riqueza para todos Pense positivo… procure valorizar o Que a situação e o(s)outro(s) têm de positivo Peça desculpas… Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos Mude a maneira de ver os conflitos… A cultura da paz mostra que o conflito pode ter resultados positivos

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia CONFÚCIO IDENTIDADE LIGADA A COMUNIDADE CO RESPONSABILIZAÇÃO VISÃO SUBJETIVA

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia CONFÚCIO IDENTIDADE LIGADA A COMUNIDADE CO RESPONSABILIZAÇÃO VISÃO SUBJETIVA DA VERDADE SEM JULGAMENTO INCLUSÃO INTEGRAÇÃO

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia �Novo procedimento? �Século V a. C. – Confúcio (até

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia �Novo procedimento? �Século V a. C. – Confúcio (até hoje mantêm-se os ensinamentos �Japão �Tribos africanas (Soba ou reuniões Comunitárias)

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia �Os Quakers (disputa comerciais e maritais). �A �A Comunidade

MEDIAÇÃO: História, conceito e filosofia �Os Quakers (disputa comerciais e maritais). �A �A Comunidade Maori na Nova Zelândia. Comunidade judaica (nos EUA criouse o Jewish Conciliation Board em 1930)

FUNÇÃO SOCIAL DA MEDIAÇÃO �Envolve a comunidade �É pedagógica e transformativa �Mediado transforma-se em

FUNÇÃO SOCIAL DA MEDIAÇÃO �Envolve a comunidade �É pedagógica e transformativa �Mediado transforma-se em um agente da mudança da cultura

"A mediação é a arte de harmonizar conflitos. Ela parte de uma lógica que

"A mediação é a arte de harmonizar conflitos. Ela parte de uma lógica que se opõe à disputa e procura encontrar soluções compartilhadas”

NOVOS PARADIGMAS EM MEDIAÇÃO A MEDIAÇÃO PERMITE A MUDANÇA DO PARADIGMA GANHA/PERDE PARA O

NOVOS PARADIGMAS EM MEDIAÇÃO A MEDIAÇÃO PERMITE A MUDANÇA DO PARADIGMA GANHA/PERDE PARA O GANHA/GANHA = SATISFAZER/SATISFAZER GANHAR É TER SEUS INTERESSES SATISFEITOS

Mudança de paradigma Distinguindo debate de diálogo “A diferença estabelecida na comunicação através do

Mudança de paradigma Distinguindo debate de diálogo “A diferença estabelecida na comunicação através do diálogo é que a intenção não é advogar, argumentar ou convencer, mas perguntar, explorar e descobrir (PRUITT e THOMAS, 2007). Os processos que usam do diálogo estão preocupados em formar e manter as relações entre as pessoas de forma duradoura e têm as seguintes características: a) inclusão, desenvolver o senso de propriedade, de participação no processo, etc; b) empoderamento das pessoas para que possam dirigir seu próprio futuro;

Mudança de paradigma Distinguindo debate de diálogo c) aprendizagem no sentido de uma abertura

Mudança de paradigma Distinguindo debate de diálogo c) aprendizagem no sentido de uma abertura para ouvir e refletir sobre o que os outros dizem, para que interajam de forma não adversarial; d) humanidade: respeitar o outro, desenvolver empatia, assumir responsabilidades tanto pelo problema como pela solução, reconhecer as diferenças e semelhanças e demonstrar capacidade para mudar. A abordagem do diálogo, em resumo, inclui respeito pelo outro, abertura, empatia e transparência. ” (SUARES, 2010)

SINERGIA Fenômeno que ocorre no relacionamento pessoas entre quando as há cooperação, provoca uma

SINERGIA Fenômeno que ocorre no relacionamento pessoas entre quando as há cooperação, provoca uma ativação ou multiplicação de seus talentos e recursos

O PODER DA PERGUNTA �Obter informação dos fatos, experiências e percepção das pessoas em

O PODER DA PERGUNTA �Obter informação dos fatos, experiências e percepção das pessoas em relação ao conflito �Realizar movimentos estratégicos (=intervenções realizadas pelo mediador), que em função da circularidade da comunicação (=influência recíproca), produzem determinados efeitos nos participantes

A ESTRATÉGIA DA PERGUNTA: ORIENTADA A SOLUÇÕES �O mediador deve buscar apenas as informações

A ESTRATÉGIA DA PERGUNTA: ORIENTADA A SOLUÇÕES �O mediador deve buscar apenas as informações necessárias à compreensão dos pontos controvertidos; �os interesses dos envolvidos; sentimentos para que as divergências possam ser resolvidas

A intervenção do mediador é utilizada para facilitar a gestão de um conflito já

A intervenção do mediador é utilizada para facilitar a gestão de um conflito já existente ou potencial por meio de diálogo cooperativo �O mediador não tem o poder de decidir. �A decisão é dos envolvidos no conflito. �Se uma das pessoas estiver muito rebaixada, se tiver mais dificuldade para se articular e não conseguir se expressar, o mediador trabalha para equilibrá-la.

Na mediação, os participantes são conduzidos à cultura: �da comunicação �do diálogo cooperativo �da

Na mediação, os participantes são conduzidos à cultura: �da comunicação �do diálogo cooperativo �da administração pacífica de seus próprios �conflitos

Resultados positivos em mediação A mediação não é finalizada apenas quando se chega a

Resultados positivos em mediação A mediação não é finalizada apenas quando se chega a um acordo, mas quando se consegue que os participantes do conflito: � tenham compreendido de modo claro o que importa realmente; � as alternativas que possuem; � que têm poder de decisão sobre seus próprios interesses e necessidades

� criar as melhores soluções para a composição do litígio Objetivos finais da mediação

� criar as melhores soluções para a composição do litígio Objetivos finais da mediação � proporcionar uma satisfação mútua por intermédio da maximização de ganhos recíprocos � buscar a melhor satisfação para os participantes

Vantagens da mediação Não há perdedor nem vencedor pois são construidos as melhores ou

Vantagens da mediação Não há perdedor nem vencedor pois são construidos as melhores ou as soluções possíveis. � As pessoas sentem-se satisfeitas por construírem soluções � Os participantes geralmente sentem-se melhor em relação aos outros pois passam a conhecer suas razões � Há a participação ativa no processo de resolução de problemas � A comunicação posterior é facilitada pois cria-se espaço de interlocução entre as pessoas e ambiente amistoso � As relações interpessoais são transformadas e melhoradas � Desenvolve-se a criatividade

“Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão

“Chamamos de Ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de Caráter” Oscar Wilde Favorecimento de interesses pessoais, familiares, políticos, � Econômicos ou de outros grupos de identificação � Divulgação de informação confidencial � Uso de informação privilegiada � Uso de facilidades do serviço para benefício pessoal � Uso indevido da posição e de facilidades profissionais � Aceitação indevida de ofertas � Falta de honestidade nas despesas suportadas pela Instituição �

Princípios da Mediação a) liberdade dos mediandos; b) Não competitividade ou não adversariedade (colaboração);

Princípios da Mediação a) liberdade dos mediandos; b) Não competitividade ou não adversariedade (colaboração); c) poder de decisão das partes (autonomia); d) participação do terceiro imparcial; e) competência do mediador; f) informalidade do processo; g) confidencialidade do processo As fronteiras são mais ou menos severas dependendo da “escola” de mediação!

a) Por que teoria & prática? “Cada uno deberá encontrar su propio estilo para

a) Por que teoria & prática? “Cada uno deberá encontrar su propio estilo para intervenir como mediador y cada uno trabajá sobre él. Pero ello no es lo mismo que decir que cada uno puede hacer cualquier cosa que se le ocurra. Básicamente, pensamos que un profesional serio de la mediación debe, al menos, poder dar cuenta de por qué hace lo que hace, y cuál es el marco teórico en el que se está moviendo cuando interviene de una cierta forma. Si no es así, y si se interviene de cualquier manera y ‘por intuición’ sin entender las razones y los efectos de la intervención, entonces se puede estar desacreditando la mediación como una práctica profesional seria y responsable. (…)

b) Por que teoria & prática? “ (…) Pensamos que se puede hablar de

b) Por que teoria & prática? “ (…) Pensamos que se puede hablar de un ‘estilo’ propio para mediar recién cuando se ha llegado a un nivel de práctica y capacitación en el que el profesional se encuentra ya tan seguro con lo que hace que puede permitirse el lujo de implementar las innovaciones que quiera en su práctica, porque sabe que casi todo lo que haga será eficaz. El mediador consigue ser inconscientemente competente. Ese es el ‘arte’” Francisco Diez y Gachi Tapia - mediadores argentinos.

Significados da Mediação Conciliar X Mediar

Significados da Mediação Conciliar X Mediar

Conciliação A conciliação ocorre quando um terceiro ou terceiros(conciliadores)desenvolvem esforços e se empenham, com

Conciliação A conciliação ocorre quando um terceiro ou terceiros(conciliadores)desenvolvem esforços e se empenham, com sugestões e propostas, para o consenso dos interessados diretos em resolver os conflitos

Mediação (do latim) mediare = mediar, dividir ao meio ou intervir, é em sua

Mediação (do latim) mediare = mediar, dividir ao meio ou intervir, é em sua essência, uma tentativa de acordo sem imposição Meio alternativo de solução de controvérsias, litígios e impasses praticado por 3º imparcial que, escolhido ou aceito pelos interessados, as escuta, as orienta e as estimula, sem apresentar soluções, com o propósito de lhes permitir a prevenção ou solução de conflitos de modo Consensual

ATRIBUTOS Três características comuns aos processos autocompositivos: 1) a voluntariedade das pessoas envolvidas numa

ATRIBUTOS Três características comuns aos processos autocompositivos: 1) a voluntariedade das pessoas envolvidas numa situação de conflito em participar do processo de decisão; 2) a intervenção de um terceiro destituído de autoridade decisória do qual os demais participantes esperam neutralidade e imparcialidade na coordenação das ações; 3) e, a sujeitabilidade dos participantes ao resultado mutuamente aceitável obtido no processo.

Mediar significa estabelecer pontes , facilitar diálogos, restabelecer relações!

Mediar significa estabelecer pontes , facilitar diálogos, restabelecer relações!

DIFERENÇAS ENTRE Conciliação � � � A postura do conciliador é Intervencionista Mediação •

DIFERENÇAS ENTRE Conciliação � � � A postura do conciliador é Intervencionista Mediação • O mediador atua apenas como facilitador da comunicação O conciliador interfere no conflito apresentam sugestões, propostas formas de solucioná-lo • O mediador auxilia as partes a Restabelecerem a comunicação e a elaborarem acordo reciprocamente satisfatório, para finalizar as divergências O acordo é finalidade • O acordo é uma consequência possível

Os conceitos de mediação e de Conciliação são utilizados como Sinônimos por não produzirem

Os conceitos de mediação e de Conciliação são utilizados como Sinônimos por não produzirem efeitos Jurídicos distintos. Já adotada em diversos países como o Canadá, o Reino Unido e a Austrália, EUA e da Europa.

Especialistas em Negociação: üCliente: especialista no conteúdo üAdvogado: especialista no marco legal e no

Especialistas em Negociação: üCliente: especialista no conteúdo üAdvogado: especialista no marco legal e no métodos de resolução üMediador: especialista na comunicação “Quando focamos nossa atenção no conteúdo do que estamos fazendo, paramos de nos preocupar com o processo, que fica menos eficiente. ” Allan Stitt

Mediação e sensibilidade �O acolhimento é essencial no relacionamento, buscado pelo mediador, onde se

Mediação e sensibilidade �O acolhimento é essencial no relacionamento, buscado pelo mediador, onde se estabelece a maior liberdade na comunicação entre as pessoas, entre si, e com o mediador. � Conquista-se � Obtém-se a confiança empatia capaz de estimular as pessoas a falar sobre o problema

A postura do mediador Atitude compreensiva �saber ouvir o outro com serenidade �não fazer

A postura do mediador Atitude compreensiva �saber ouvir o outro com serenidade �não fazer qualquer julgamento �deixar as pessoas falarem sem interrompê -las antes de ouvir o que efetivamente pretendem dizer é postura muito difícil de se assumir se não houver treinamento, vontade e sensiblidade

�CONFLITO �O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as

�CONFLITO �O manejo de situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações como fonte geradora de mudanças, pois das tensões conflitivas, dos diferentes interesses das partes envolvidas é que nascem as oportunidades de crescimento mútuo.

TIPOS DE CONFLITOS OBJETIVOS: Estão contidos nas disputas por valores quantificáveis e são de

TIPOS DE CONFLITOS OBJETIVOS: Estão contidos nas disputas por valores quantificáveis e são de mais fácil solução. SUBJETIVOS: Estão contidos no relacionamento. São mais difíceis de identificar. Influenciam e perturbam o conflito objetivo. Envolvem emoções e sentimentos (medo, raiva, vingança)

HIERARQUIA DE A. MASLOW Necessidade de auto-realização Necessidade de auto-estima Necessidades sociais Necessidade de

HIERARQUIA DE A. MASLOW Necessidade de auto-realização Necessidade de auto-estima Necessidades sociais Necessidade de segurança Necessidades fisiológicas

IDENTIDADE � SER E TER P R O F I S S Ã O

IDENTIDADE � SER E TER P R O F I S S Ã O PSICO FÍSICO PROPRIEDADES A F E C T O S

IDENTIDADE �RECONHECIMENTO DO SUJEITO PELO OUTRO SATISFAÇÃO/ CONFIRMAÇÃO �FALTA DE RECONHECIMENTO DO SUJEITO PELO

IDENTIDADE �RECONHECIMENTO DO SUJEITO PELO OUTRO SATISFAÇÃO/ CONFIRMAÇÃO �FALTA DE RECONHECIMENTO DO SUJEITO PELO OUTRO FRUSTRAÇÃO/ PERDA/ AMEAÇA PERDA IDENTIDADE

CONFLITO – ORIGENS CAUSAS ØNECESSIDADES ØIDENTIDADES INSATISFEITAS NÃO RECONHECIDAS

CONFLITO – ORIGENS CAUSAS ØNECESSIDADES ØIDENTIDADES INSATISFEITAS NÃO RECONHECIDAS

ADMINISTRAR O CONFLITO

ADMINISTRAR O CONFLITO

ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS 1. EVITAR 2. COMPETIR 3. CEDER 4. CONCEDER 5. COOPERAR

ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS 1. EVITAR 2. COMPETIR 3. CEDER 4. CONCEDER 5. COOPERAR

EVITAR (PERDE/PERDE) �Falta de vontade de cooperar. �Não conhecimento da existência do problema.

EVITAR (PERDE/PERDE) �Falta de vontade de cooperar. �Não conhecimento da existência do problema.

COMPETIR (GANHAR/PERDER) IMPOSIÇÃO �Vencer o conflito a qualquer custo. �A relação GANHAR/PERDER é baseado

COMPETIR (GANHAR/PERDER) IMPOSIÇÃO �Vencer o conflito a qualquer custo. �A relação GANHAR/PERDER é baseado no PODER. �Pouca preocupação com a outra parte.

CONCEDER ( PERDER/ GANH Confundir relacionamento com problema É o CONTRÁRIO da competição

CONCEDER ( PERDER/ GANH Confundir relacionamento com problema É o CONTRÁRIO da competição

CEDER (PERDER/GANHAR/PERDER) �Envolve barganha �Repetir a diferença �As pessoas cedem �Interesse nos seus próprios

CEDER (PERDER/GANHAR/PERDER) �Envolve barganha �Repetir a diferença �As pessoas cedem �Interesse nos seus próprios objetivos

COOPERAR (SATISFAZER/SATISFAZER) �Melhor e mais difícil método. �Regras de confiança e criatividade. �Preocupação com

COOPERAR (SATISFAZER/SATISFAZER) �Melhor e mais difícil método. �Regras de confiança e criatividade. �Preocupação com o relacionamento. �Sensibilização e solidariedade. �Respeito e responsabilidade.

POSIÇÕES OS DISCURSOS �O QUE DIZ QUERER �AS EXIGÊNCIAS �AS FINALIZAÇÕES E AS CONDIÇÕES

POSIÇÕES OS DISCURSOS �O QUE DIZ QUERER �AS EXIGÊNCIAS �AS FINALIZAÇÕES E AS CONDIÇÕES �O QUE DIZ QUE VAI FAZER �O QUE DIZ QUE NÃO VAI FAZER

INTERESSES MOTIVAÇÕES INTERNAS �AS PREOCUPAÇÕES �OS TEMORES �OS DESEJOS �AS EXPECTATIVAS

INTERESSES MOTIVAÇÕES INTERNAS �AS PREOCUPAÇÕES �OS TEMORES �OS DESEJOS �AS EXPECTATIVAS

CONHECIMENTOS - DIFERENÇAS �OUTROS PROFISSIONAIS SABEM. SEUS CLIENTES NÃO • MEDIADOR NÃO SABE SEUS

CONHECIMENTOS - DIFERENÇAS �OUTROS PROFISSIONAIS SABEM. SEUS CLIENTES NÃO • MEDIADOR NÃO SABE SEUS CLIENTES, SIM • VISÃO HOLÍSTICA �PARCIALIZAM POR MULTIDISCIPLINAR NOVO PROFISSIONAL DISCIPLINA �USAM • DESPOJAR-SE DA SUA VISÃO �SÃO • SER PARTEIRO SEUS PAR METROS PROTAGONISTAS

O QUESTIONAMENTO COMO MODELO �Formas de intervenção �Binária ou Terciária �Diferenciar os modelos �Oposição

O QUESTIONAMENTO COMO MODELO �Formas de intervenção �Binária ou Terciária �Diferenciar os modelos �Oposição x Respeito �Conhecer a opinião do outro.

POSICÕE S DECLARADAS INTERESSE S O que afirmamos OBSCURECIDO S PELAS POSIÇÕES O que

POSICÕE S DECLARADAS INTERESSE S O que afirmamos OBSCURECIDO S PELAS POSIÇÕES O que Desejamos NECESSIDADES Básico do qual não podemos prescindir

FUNÇÕES DO MEDIADOR �Acolher �Sensibilizar a comunicação �Investigar as verdadeiras motivações �Ressaltar as convergências

FUNÇÕES DO MEDIADOR �Acolher �Sensibilizar a comunicação �Investigar as verdadeiras motivações �Ressaltar as convergências �Ordenar as discussões �Estimular a criatividade na procura de soluções �Auxiliar na escolha das melhores soluções �Auxiliar a avaliar o acordo-justo, equitativo e duradouro

FUNÇÃO DOS MEDIADOS �INFORMAR ABERTAMENTE �ESCUTAR ATENTAMENTE �RESPEITAR �ESTABELECER CLARAMENTE AS NECESSIDADES �CRIAR OPÇÕES

FUNÇÃO DOS MEDIADOS �INFORMAR ABERTAMENTE �ESCUTAR ATENTAMENTE �RESPEITAR �ESTABELECER CLARAMENTE AS NECESSIDADES �CRIAR OPÇÕES �ASSUMIR RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADES DOS PARTICIPANTES � Participar de boa fé e compartilhar toda informação relevante. �

RESPONSABILIDADES DOS PARTICIPANTES � Participar de boa fé e compartilhar toda informação relevante. � Usar a comunicação aberta e construtiva, escutando ativamente aos demais participantes. � Vir com a mente aberta e disposto a usar o processo para expressar-se e entender melhor as questões. � Vir disposto a entender os interesses da outra parte e os seus próprios.

COMUNICAÇÃO �FALAR PARA O OUTRO �CONCENTRAR-SE NO PASSADO �DISCUTIR SOBRE O CERTO E O

COMUNICAÇÃO �FALAR PARA O OUTRO �CONCENTRAR-SE NO PASSADO �DISCUTIR SOBRE O CERTO E O ERRADO �PROCURA CULPADOS �TIRAR VANTAGENS • FALAR COM O OUTRO • CONCENTRAR-SE NO FUTURO • ENFRENTAR O PROBLEMA • ESCLARECER OS INTERESSES • CRIAR OPÇÕES

Aspectos positivos dos conflitos � Gera motivação e energia para executar melhor as tarefas

Aspectos positivos dos conflitos � Gera motivação e energia para executar melhor as tarefas � Facilita a inovação, a mudança e a adaptação � Torna o clima organizacional mais entusiasmante � Reduz a preguiça social � As pessoas aprendem pelo confronto de ideias, o que pode melhorar a qualidade das decisões � Permite libertar tensões

Sugestões para administrar conflitos �Procure soluções, não culpados �Analise a situação �Mantenha um clima

Sugestões para administrar conflitos �Procure soluções, não culpados �Analise a situação �Mantenha um clima de respeito �Aperfeiçoe a habilidade de ouvir �Seja construtivo ao fazer uma crítica �Procure a solução ganha-ganha �Aja sempre no sentido de eliminar os conflitos �Evite preconceitos �Mantenha a calma �Quando estiver errado, reconheça �Não varra os conflitos para debaixo do tapete

“Acredita-se que os excelentes mediadores já nascem com o dom de mediar conflitos. São

“Acredita-se que os excelentes mediadores já nascem com o dom de mediar conflitos. São aqueles que se voltam para a compreensão do homem e de suas relações em busca da pacificação social e sabem lidar com o ser humano de maneira natural e de forma a oferecer a confiança necessária para transformar o diálogo entre as partes, criando vínculos entre elas. O tempo, a prática, o estudo contribuem para o seu aperfeiçoamento. ” Lilian Sales

Bibliografia FISHER, Roger; et. al. Como chegar ao sim: a negociação de acordos sem

Bibliografia FISHER, Roger; et. al. Como chegar ao sim: a negociação de acordos sem concessões, 2ª ed. , Rio de Janeiro: Imago, 1994. FISHER, Roger; et. al. Más Allá de Maquiavelo: herramientas para afrontar conflictos, Buenos Aires: Granica, 2006. FOLBERG, Jay e TAYLOR, Alison. Mediación: resolución de conflictos sin litigio, México: Limusa, 1997. SIX, Jean- François. Dinâmica da Mediação, Tradução de Águida Arruda Barbosa, Eliana Riberti Nazareth e Giselle Groeninga, Belo Horizonte: Del Rey. 2001. VEZZULLA, Juan Carlos. ¿Qué mediador soy yo? In: Revista La Trama. Buenos Aires; Dez. , 2007. WARAT, Luis Alberto. Surfando na pororoca: Ofício do mediador, Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.