Mdico ou Enfermeiro o povo est doente Educador

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 Médico ou Enfermeiro, o povo está doente, Educador ou Professor, a colheita depende

Médico ou Enfermeiro, o povo está doente, Educador ou Professor, a colheita depende da semente. Para assinar com o dedo tem muita gente; para assinar com o dedo tem muita gente. Agricultor ou Peão Rural, o povo está só no leite e pão, Advogado, Juiz ou Escrivão, justo é o açoite da corrupção.

Pedreiro ou Engenheiro, o povo está sem teto e chão. Líder Comunitário, o povo

Pedreiro ou Engenheiro, o povo está sem teto e chão. Líder Comunitário, o povo está sem direção. Repórter ou Jornalista, povo está mal informado, Político ou Economista, o país está endividado.

Somos um grupo pequeno, em número, sem expressão, mas concentramos poder: terra; capital; e

Somos um grupo pequeno, em número, sem expressão, mas concentramos poder: terra; capital; e informação. Precisamos de vocês na desunião, para manter eterna esta situação; precisamos de vocês na desunião, para manter eterna esta situação. MAI/88

Caso seja interesse conhecer a historinha referente clique Violão: Carlos Fagundes – Maestro das

Caso seja interesse conhecer a historinha referente clique Violão: Carlos Fagundes – Maestro das Ruas Composição, Voz e Texto: J. Coêlho

Frustração Profissional O elefante não sabe a força que tem. Se soubesse não estaria

Frustração Profissional O elefante não sabe a força que tem. Se soubesse não estaria sendo dizimado por uma minoria de caçadores. Dizem que são facilmente domados, desde que bem cedo sejam aprisionados por fortes correntes. Com os sucessivos insucessos para livrarem-se das correntes, absorvem um condicionamento de que não adianta lutar. Garantido este condicionamento os seus dominadores passam a conduzi-los com uma simples corda. É fácil entender o porquê de os elefantes não se organizarem, somarem esforços e reagirem para fugirem do extermínio. Da mesma forma o porquê de não perceberem que não existem mais as grossas correntes. Não sei a que veio essa história dos pobres elefantes, pois nosso objetivo é registrar um sentimento de frustração profissional. Esse sentimento, Frustração Profissional, surge nos homens que entendem que suas passagens pelo planeta têm a finalidade de colocar uma pedrinha para a construção de um mundo melhor e mais feliz. Esses homens, após refletirem sobre suas profissões, quando concluem que, no exercício das mesmas, não conseguiram atingir a finalidade de suas vidas, sofrem essa grande frustração. Entretanto, para tentar aliviar, esses profissionais conscientes, reconhecem que o resultado de suas vidas profissionais depende demais do sistema político e administrativo vigente na sociedade em que vivem.

Quando uma sociedade vive sob um sistema que: entrega as finanças à agiotagem internacional

Quando uma sociedade vive sob um sistema que: entrega as finanças à agiotagem internacional triplicando o passivo e reduzindo bastante o ativo; produz como manchetes nos meios de comunicação o desespero dos profissionais da saúde para decidir quais serão os doentes que deverão ser abandonados por falta de condições de trabalho nos hospitais; reduz violentamente os postos de trabalho; mantém seus índices vergonhosos de analfabetismo, fome endêmica, concentração de rendas e de terras; são muitos aqueles que sentem essa frustração profissional. Sistemas selvagens como o que exemplificamos, não utiliza os profissionais para melhorar nossa saúde, nos ensinar a ler e a escrever, melhorar nossa alimentação, nos ensinar a planejar nossa família para reduzirmos o crescimento populacional. Nesses sistemas os profissionais são utilizados e às vezes corrompidos para o crescimento dos grupos econômicos e manutenção do poder dos grupos políticos dominantes. Agora sim! Podemos justificar a que veio a história dos pobres elefantes. É que dizem que o povo é como o elefante, não sabe a força que tem. A minoria dominante, da mesma forma, utilizando processos de condicionamento, nos conduz como marionetes por finos cordões e está convicta de que não reconheceremos nosso extermínio e continuaremos a fugir e nos dispersar num processo instintivo e emocional. “ De Uderre à Esquerda” é o recado do desespero pela percepção do extermínio, daquele que, fingindo-se ser da minoria dominante, instiga e fustiga seus semelhantes, para que alterem seus comportamentos, para que todos possam a vir organizar-se e, por meio de uma tática de luta racional, compatibilizarem os interesses da minoria dominante com o nosso desenvolvimento , bem-estar e a conservação da natureza. “ De Uderre à Esquerda” também instiga parte de nossas lideranças ou representantes que, esquecendo os objetivos maiores de sua função, se perdem nas divergências de encaminhamentos, na disputa pelo poder entre as correntes e na loucura de não subordinar a Política à Moral. Com esse comportamento a credibilidade e o pouquinho de mobilização que nos resta poderão se esvaziar.