Mdia televisiva proposta de leitura em sala de

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Mídia televisiva: proposta de leitura em sala de aula Carmem Lúcia da C. Rocha

Mídia televisiva: proposta de leitura em sala de aula Carmem Lúcia da C. Rocha – mestranda/UFPI Profª. Dra. Beatriz Gama Rodrigues - UFPI

Apresentação da proposta • A televisão, enquanto imagem eletrônica, é um dos veículos mais

Apresentação da proposta • A televisão, enquanto imagem eletrônica, é um dos veículos mais populares, influente, organizador de identidades socioculturais (Menezes, 2010), ou seja, muitas pessoas não fazem ideia da grandiosidade do mercado que a TV movimenta sob sua influência. Nesse sentido, pensar em estudá-la se torna uma atividade relevante, uma vez que a maioria das pessoas adotam concepções e valores reproduzidos por esse meio tecnológico.

Apresentação da proposta • Levar textos de circulação social para serem trabalhados na sala

Apresentação da proposta • Levar textos de circulação social para serem trabalhados na sala de aula, é uma atividade que busca formar leitores críticos, reflexivos e práticos. Devemos explorar qualquer meio tecnológico que circule no meio social, não apenas o celular, o computador ou o Tablet, mas é válido observar de todas as formas como a mídia nos influencia no que se refere ao uso desses meios tecnológicos.

Objetivo • Abordar a mídia televisiva como uma possibilidade de leitura em sala de

Objetivo • Abordar a mídia televisiva como uma possibilidade de leitura em sala de aula.

Referencial teórico • Menezes (2010) • Aranha (1993) • Bordenave (2006) • Leite (2002)

Referencial teórico • Menezes (2010) • Aranha (1993) • Bordenave (2006) • Leite (2002) • Martins (2012, 1988) • Moran (1993) • (etc)

Linguagem e comunicação • A comunicação confunde-se, assim, com a própria vida. Temos tanta

Linguagem e comunicação • A comunicação confunde-se, assim, com a própria vida. Temos tanta consciência de que comunicamos como de que respiramos ou andamos. Somente percebemos a sua essencial importância quando, por um acidente ou uma doença, perdemos a capacidade de nos comunicar. Pessoas que foram impedidas de se comunicarem durante longos períodos, enlouqueceram ou ficaram perto da loucura. (BORDENAVE, 2006, p. 19)

O poder da mídia televisiva • Antigamente, um meio de comunicação disponível em alguns

O poder da mídia televisiva • Antigamente, um meio de comunicação disponível em alguns lares, era o rádio. Com o surgimento da televisão, por exemplo, mudaramse as formas de transmissão e de crenças. (Aranha, 1993). • “Hoje, além do rádio e do jornal, a televisão também mantém essa relação de confiança. Tudo o que ela noticia é lido como verdade. O peso de crença na tevê é enriquecido pelo fato de ela também trabalhar com a imagem”. (MENEZES, 2010, p, 23)

Metodologia • Estudo bibliográfico, de abordagem qualitativa, descritiva.

Metodologia • Estudo bibliográfico, de abordagem qualitativa, descritiva.

Possibilidades de leitura em sala de aula • Ao pensar na noção de leitura,

Possibilidades de leitura em sala de aula • Ao pensar na noção de leitura, defendemos que é dever da escola e do professor permitir que o aluno tenha acesso a uma diversidade de textos de circulação social, não apenas o texto escrito ou o livro didático. No entanto, não desmerecemos o valor destes, mas o queremos defender é uma prática de leitura que leve o aluno a interagir socialmente, que sua prática de leitura não se restrinja apenas à interpretação de textos, mas que vá além da mera compreensão textual, pois ler o que circula na sociedade é sobretudo agir socialmente.

Possibilidades de leitura em sala de aula • O BLOQUEIO DO DIÁLOGO A tevê

Possibilidades de leitura em sala de aula • O BLOQUEIO DO DIÁLOGO A tevê por possuir ás 24 hs de programação nos permite manter um diálogo sobre a informação que não foi clara, pois acatamos, aceitamos, e raramente fazemos perguntas sobre algum verdadeiro significado do que nos tenha sido repassado. • A REPETIÇÃO NA TEVÊ Devido a interrupção do telespectador, a tevê investe na repetição com a finalidade de localizá-lo. “[. . . ] anúncios são passados inúmeras vezes em um mesmo dia, em um mesmo período de dias, como uma sequência que precisa ser memorizada”. (MENEZES, 2010, p, 22)

Possibilidades de leitura em sala de aula • O PODER DA CRENÇA O peso

Possibilidades de leitura em sala de aula • O PODER DA CRENÇA O peso de crença na tevê é enriquecido pelo fato de ela também trabalhar com a imagem (. . . ) a televisão tem efeito hipnótico. Entendese por esse efeito um torpor, uma diferença, uma inércia, que toma conta do telespectador. A razão desse efeito se deve a forma como o homem percebe o mundo pela visão. (MENEZES, 2010, p, 23)

Possibilidades de leitura em sala de aula • O TELESPECTADOR VISTO COMO MERCADO O

Possibilidades de leitura em sala de aula • O TELESPECTADOR VISTO COMO MERCADO O telespectador passa a ser visto como um valor de mercado, medido em dinheiro, medido pelo interesse do anunciante, sem que se considerem os valores éticos. • O RISCO DE LIBERDADE Até a autoridade de um professor em sala de aula pode ser contestada pelos valores veiculados na mídia televisiva (. . . ), sustentamos aquilo queremos. (MARCONDES, 2010)

Possibilidades de leitura em sala de aula • O HUMOR E O PRECONCEITO Um

Possibilidades de leitura em sala de aula • O HUMOR E O PRECONCEITO Um dos grandes aspectos característicos mais contidos na mídia televisiva é o “riso”, em que muitas vezes se torna motivo de preconceito e negação. • O FEIO E O ENGRAÇADO Dos programas cujo objetivo é o entretenimento, os humorísticos merecem especial atenção. “[. . . ] a grande maioria dos programas exibidos pauta-se no clássico chavão de expor ao ridículo uma imagem estereotipada”. (MENEZES, 2010, p, 28)

Considerações finais • Estudar a televisão “[. . . ] nas escolas é tão

Considerações finais • Estudar a televisão “[. . . ] nas escolas é tão importante. Afinal, é possível ler a tevê de maneira saudável, até mesmo para perceber sozinho o quanto ela é perniciosa. No entanto, analisar a televisão em sala de aula é tarefa bem complexa que exige muita observação do professor”. (MARCONDES, 2010, p, 21) • Dessa forma, o professor deve levar para a sala de aula questionamentos, reflexões acerca desse meio midiático, e buscar lê-lo de maneira saudável. No entanto, não é seu papel denegrir a imagem deste recurso e muito menos negar sua influência no meio social, mas deve buscar compreender essa tecnologia por meio de leituras reflexivas.

Referências • ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução á filosofia/ M. Lúcia de

Referências • ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução á filosofia/ M. Lúcia de Aranha, M. Helena Pires Martins. 2 ed. rev. Atual. São Paulo, Moderna, 1993. • BARTHES, Roland. Aula. Trad. Leyla Perrone- Moisés. São Paulo, Cultrix, 1989. • BORDENAVE, Juan Díaz. O QUE É COMUNICAÇÃO. São Paulo, Brasilense, 2006. • BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional Brasília, DF: MEC/CNE, 1998. e Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB n. 4/98. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. • LEITE, Yonne; Callou, Dinah. Como falam os brasileiros. Rio de Janeiro, Zahar, 2002. • MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19 ed. São Paulo, Brasilense, 2012. • MENEZES, Gilda. Como usar outras linguagens em sala de aula. 6 ed. São Paulo, Contexto, 2010. • MORAN, J. M. Leituras dos meios de comunicação. São Paulo, Pancast, 1993. • MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1974.