MBA em Gesto Financeira e Controladoria Economia Empresarial
MBA em Gestão Financeira e Controladoria Economia Empresarial Aula 02 – Teoria da Produção. Estruturas de Mercado. Prof. Jeferson Carvalho
Apresentação do Plano de Ensino - Ementa • • • Oferta e demanda - Equilíbrio de mercado O comportamento do consumidor Elasticidades Função de produção Rendimentos de escala Concorrência perfeita, monopólios e oligopólio Consumo e poupança Investimento Governo Setor externo: O setor público: Inflação e moeda Investimentos: Juros e câmbio Balanço de Pagamentos e Balança Comercial
Aula 02 - Objetivos • Entender o que representa a função de produção e dos custos de produção. • Destacar os diferentes tipos de rendimentos das firmas. • Apresentar as diferentes estruturas de mercado.
Produção É o processo de transformação dos insumos/fatores adquiridos pela empresa em novos produtos para a venda no mercado. Não se refere apenas aos bens físicos e materiais mas também a serviços como transportes, comércio e outras atividades.
Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão-de-obra. Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza). Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes).
Princípios Fundamentais Fatores de Produção • Fatores de produção: São os recursos utilizados no processo produtivo dos mais variados tipos de bens. • Função de produção: É a relação que mostra quais as quantidades obtidas de produto a cada combinação do fatores de produção em determinado período de tempo. Y= f (K, L, T, CE, A) Onde: K = capital físico L = trabalho T = terra CE = capacidade empresarial A = tecnologia
Fatores de produção e tipo de remuneração
Fluxo circular de renda
Teoria da produção A teoria da produção e a teoria dos custos de produção constituem a chamada teoria da oferta da firma individual. Os princípios da teoria da produção e da teoria dos custos de produção são peças fundamentais para a análise dos preços e do emprego dos fatores, assim como de sua alocação entre os diversos usos alternativos na economia.
PAPÉIS DA TEORIA DA PRODUÇÃO E TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • Base da análise da relação produção e custos de produção (importante para teoria da formação de preços). • Apoio para análise da procura da firma com relação à disponibilidade aos fatores de produção.
PREOCUPAÇÃO DA TEORIA DA PRODUÇÃO • Preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre quantidade física de produtos (outputs) e fatores de produção (inputs). • Trata da relação física, não importando os preços dos insumos. PREOCUPAÇÃO DA TEORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • Relação da quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. • Trata tanto do aspecto físico (quantidades), como também com os preços dos insumos.
Produção – Conceitos Básicos Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. inputs Compra insumos Combinação dos Fatores de Produção outputs Vende produtos no Mercado
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados quando a produção varia. Ex. : O capital físico e as instalações da empresa. Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida. Ex. : Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas.
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. Longo Prazo – Todos os fatores se alteram. Obs. 1: O longo prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). Obs. 2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
Produção com um fator variável e um fixo: Uma análise de curto prazo. q = f (N, K) Dois fatores de produção Mão-de-obra e Capital Supondo constante ou fixo no curto prazo. q = f (N) O nível do produto varia apenas em função de alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.
Análise de curto prazo Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. PT = q Produtividade Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra PMe. N = PT/N do capital PMe. K = PT/K
Análise de curto prazo Produtividade Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra PMg. N = Var. PT/Var. N = Var. Q /Var. N do capital PMg. K = Var. PT / Var. K = Var. Q / Var. K
PRODUTOS TOTAL, MÉDIO E MARGINAL K N PT Pme = PT/N PMg = var. PT/var. N 10 0 10 1 3 3 3 10 2 8 4 5 10 3 12 4 4 10 4 15 3, 8 3 10 5 17 3, 4 2 10 6 17 2, 8 0 10 7 16 2, 3 -1 10 8 13 1, 6 -3
PT Máximo Fator de Produção (N) PMg = ZERO Fator de Produção (N)
Lei dos Rendimentos Decrescentes O formato das curvas PMg. N e PMe. N dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes. “Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa. ” Ex. : Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada). Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).
Produção a Longo Prazo Considera que todos os fatores de produção (mão-de -obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. q = f (N, K) Dois fatores de produção => Mão-de-obra e Capital (Ambos Variáveis) É uma função de produção representada por uma curva chamada de Isoquanta.
Capital (K) Isoquanta significa de igual quantidade. Isoquanta 6 4 Pode ser definida como sendo uma curva na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida. 2 q = 1000 50 80 100 150 Mão-de-obra (N)
Rendimentos de escala ou economia de escala Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. • Rendimentos crescentes de escala • Rendimentos decrescentes de escala • Rendimentos constantes de escala
Rendimentos crescentes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. Ex. : 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em mais de 10% Devido à : Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc.
Rendimentos decrescentes de escala Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. Ex. : 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em 5%. Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem.
Rendimentos decrescentes de escala Lei dos rendimentos decrescentes Algum fator de produção é fixo (curto prazo) Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos fatores de produção são constantes. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em 10%
Teoria da Firma: Custos de Produção O objetivo básico de uma firma é a maximização de seus resultados quando da realização de sua atividade produtiva. Assim sendo, ela procurará sempre obter a máxima produção possível em face da utilização de certa combinação de fatores. A otimização dos resultados da firma poderá ser conseguida quando for possível alcançar um dos dois objetivos seguintes: a) maximizar a produção para um dado custo total; ou b) minimizar o custo total para um dado nível de produção.
Custos totais de produção Conhecidos os preços dos fatores, é sempre possível determinar o custo total de produção ótimo para cada nível de produção. Assim, define-se custo total de produção como o total das despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais econômica dos fatores, por meio da qual é obtida determinada quantidade do produto. Os custos totais de produção (CT) são divididos em custos variáveis totais (CVT) e custos fixos totais (CFT): CT = CVT + CFT
• Custos variáveis totais (CVT): parcela dos custos totais que depende da produção, e por isso muda com a variação do volume de produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção. Por exemplo: folha de pagamentos, gastos com matérias-primas. Na contabilidade privada, são chamados de custos diretos; • Custos fixos totais (CFT): correspondem a parcela dos custos totais que independe da produção. São decorrentes dos gastos com os fatores fixos de produção. Por exemplo: aluguéis, iluminação. Na contabilidade empresarial, são também chamados de custos indiretos.
Curto prazo x longo prazo Como na teoria da produção, a análise dos custos de produção também é dividida em curto e longo prazos: • custos totais de curto prazo: são caracterizados pelo fato de serem compostos por parcelas de custos fixos e de custos variáveis; • custos totais de longo prazo: são formados unicamente por custos variáveis. Ou seja, no longo prazo, não existem fatores fixos de produção, inclusive a planta ou tamanho da empresa (normalmente considerado fator fixo no curto prazo).
Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixo, enquanto a produção varia. Ex. : Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex. : gastos c/ folha de pagamento, despesas com matériasprimas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
Custos a Curto Prazo • custo total médio (CTMe ou CMe): é obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida: • custo variável médio (CVMe): é o quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida:
• custo fixo médio (CFMe): é o quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida: • custo marginal (CMg): é dado pela variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida:
Custos declinantes Custos a taxas crescentes Lei dos rendimentos decrescentes = Lei dos custos crescentes
CTMe e CVMe tendem a igualar-se. C. Fixos tendem a zero c/ aumento de “q”.
Formato das curvas de custos no curto prazo
Formato das curvas Obs. : O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Inicialmente: Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital. Vantajoso absorver mão-deobra e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-deobra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).
Custos a longo prazo Uma situação de longo prazo caracteriza-se pelo fato de todos os fatores de produção serem variáveis, inclusive o tamanho ou dimensão da empresa. Ou seja, os custos totais correspondem aos custos variáveis, uma vez que não existem custos fixos no longo prazo. Dessa forma, o formato em U da curva de custo médio de longo prazo deve-se às economias de escala, com todos os fatores de produção variando, incluindo o próprio tamanho ou escala da empresa, enquanto o formato em U do custo médio de curto prazo deve-se à lei dos custos crescentes (lei dos rendimentos decrescentes), que supõe um fator fixo de produção.
Outras visões sobre os custos Existem muitas diferenças entre a ótica utilizada pelo economista e a utilizada nas empresas, por contadores e administradores. Em linhas gerais, pode-se dizer que a visão econômica é mais global, olhando mais o mercado (o ambiente externo da empresa), enquanto na ótica contábil-financeira é especifica, centrando-se mais no detalhamento dos gastos da empresa específica. As principais diferenças estão nos seguintes conceitos: • custos de oportunidade e custos contábeis; • externalidades (custos privados e custos sociais); • custos e despesas.
Maximização dos Lucros A teoria microeconômica tradicional (também chamada teoria neoclássica ou teoria marginalista) parte da premissa de que as empresas tem como objetivo maior a maximização de lucros, seja no curto ou no longo prazos. Define-se lucro total como a diferença entre as receitas de vendas da empresa e seus custos totais de produção. LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção.
Maximização dos Lucros Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Definição: Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto.
Maximização dos Lucros A empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro. Se RMg > CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. Se RMg < CMg Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
8 Lucro Máximo
Custo Brasil: o que (sunoresearch. com. br) é, como funciona e quais seus efeitos?
Estruturas de Mercado As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de 3 características: a) número de empresas que compõem esse mercado; b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado.
Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado). Produtos Homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado.
Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita Características básicas: Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado. Racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos , as receitas e os lucros dos concorrentes;
Estruturas de Mercado Como o preço é fixado, a receita adicional (marginal) também é fixada e igual ao preço. Assim, em concorrência perfeita, a condição na qual a empresa maximiza lucro( RMg = CMg), pode ser dada por P = CMg.
Estruturas de Mercado Concorrência Pura ou Perfeita LUCROS EXTRAORDINÁRIOS x LUCROS NORMAIS Obs. : Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde as receitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade), ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra atividade.
Estruturas de Mercado Monopólio Características básicas: - uma única empresa produtora do bem ou serviço; - não há produtos substitutos próximos; - existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.
Estruturas de Mercado Monopólio As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas: Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida, exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística já estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar com baixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer a um preço equivalente à firma monopolista; Patentes: direito único de produzir o bem. Controle de matérias-primas chaves. Ex. : o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.
Estruturas de Mercado
Estruturas de Mercado Monopólio estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. Obs. : Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo em mercados monopolizados.
Estruturas de Mercado Exemplos
Estruturas de Mercado Oligopólio Definido de duas formas: -pequeno nº de empresas no automobilística, telecomunicações. setor. Ex. Indústria -ou um pequeno nº de empresas que dominam um setor com muitas empresas. Ex. : setor de bebidas (Ambev, Heineken e Cervejaria Petrópolis com a maioria da participação do mercado).
Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alterações de preços. No oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para a entrada de novas empresas no setor.
Estruturas de Mercado Oligopólio Características básicas: Tipos de oligopólio: com produto homogêneo (alumínio, cimento); com produto diferenciado (automóveis). Obs. : A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão.
Estruturas de Mercado Oligopólio Formas de atuação das empresas: - concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções (forma de atuação pouco frequente); - formam cartéis. Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre as empresas.
Exemplos
Estruturas de Mercado Concorrência monopolística Características básicas: - muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; - cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; - cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de escolha, de acordo com sua preferência.
Estruturas de Mercado Concorrência monopolística Características básicas: Obs. : Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrência perfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
Exemplo X
Resumo camarada
Resumo nº de Controle Produto Empresas de Preços Concorrência Muito grande Homogêneo Rigidez Perfeita Não há Empresa Só há uma Monopólio substitutos com poder empresa próximos Características Oligopólio Concorrência Monopolística Pequeno Grande Pode ser homogêneo ou diferenciado Poder com Dependência mútua Diferenciado Pouca margem de manobra Ingresso Sem barreiras Há barreiras p/ as novas Sem barreiras
Resumo Exemplos Características Concorrência Perfeita Paradigma (referencial de perfeição) – Ex. : Trigo Monopólio Petróleo, energia. Oligopólio Algumas rotas aéreas. Concessionárias de veículos. Concorrência Monopolística Software (Editor de Texto, planilhas, etc. )
O futuro do setor bancário brasileiro em um cenário disruptivo de pós-crise | Mc. Kinsey
Economia Empresarial Intervalo!
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