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Mapa Físico da Ásia
Mapa da Eurasia Mapa de densidade demográfica – final do séc XX. Observe o vermelho na Ásia, são os chamados “formigueiros humanos”. Europa Ásia
1 - O Oriente Médio e a questão da Palestina Localização geográfica Esta região é conhecida também: Ásia Ocidental , Ásia Menor, Ásia Branca, Oriente Próximo e Oriente Médio.
Mapa do Oriente Medio
O Oriente Médio caracteriza-se por ser: 1. 2. 3. 4. 5. área de instabilidade política; um emaranhado de culturas; antagonismos religiosos; diversas organizações políticas e econômicas; interesses das indústrias do petróleo, que em conjunto, intensificam os problemas regionais.
Golfo Pérsico: uma das mais estratégicas regiões do globo: a área concentra os maiores campos petrolíferos do mundo. Os países que o margeiam têm 35% da produção mundial e cerca de 70% das reservas.
PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO MUNDIAL PARTICIPAÇÃO NAS RESERVAS MUNDIAIS 12% 25% Irã 5% 9% Iraque 3% 11% Kuwait 3% 9% Emirados Árabes 3% 9% Outros 7% 7% ORIENTE MÉDIO Arábia Saudita
Estreito de Ormuz: através dele é realizado a maior parte do escoamento do petróleo do Golfo: 60% do petróleo consumido pelo ocidente. Os Emirados Árabes disputa esse território com Irã.
Rotas da Exportação do Petróleo do Golfo Pérsico – 2005 (em milhões de barris por dia)
Presença ocidental no Oriente Médio
Crescente Fértil: Fértil ao dessa área estabeleceram-se as principais civilizações do Oriente Médio.
Os principais rios: o Tigre e o Eufrates, que formam a Mesopotâmia.
O delta desses rios fica no Golfo Pérsico, região denominada de Chatt-al-Arab.
Israel e a questão Palestina A Palestina e sua partilha Formação de dois Estados: Israel e Palestina Proposta da ONU em 1947: --Área do Estado Judeu: 56, 6% (ISRAEL) --- Área do Estado Árabe: 42, 9%¨(PALESTINA) -- Área Intercionalizada: 0, 5% (JERUSALÉM)
Conflitos árabes/judeus: 1º conflito (1948/49) – O mundo árabe ataca Israel, desaparece o Estado Palestino, sendo que uma parte passou a ser ocupada por Israel. O Egito ocupou a Faixa de Gaza e a Jordânia anexou a Cisjordânia. 2° conflito (1956) - Israel ataca Egito com o auxílio da França e Inglaterra. MOTIVO – Nacionalização do Canal de Suez pelo Egito PROBLEMA – O reconhecimento de Israel cada vez mais difícil no mundo árabe.
3° conflito (1967) –Guerra dos Seis Dias ou a melhor defesa é o ataque Euforia árabe com o título: “Vamos jogar os judeus ao mar”. 5 3 -- Israel contra-ataca e vence, tomando os seguintes territórios: 1 --Do Egito 1 – A Faixa de Gaza e a 2 - Penísula do Sinai --Da Jordânia – 3 Cisjordânia e 4 setor de Jerusalém (que foi anexada integralmente a Israel) -- Da Síria – 5 as Colinas de Golã (área das nascentes do Rio Jordão) 2 4
Conseqüências desta Guerra -- Os árabes perdem de forma humilhante -- Paira novos conflitos no ar -- Israel perde parte da popularidade no mundo quando afirma que não devolverá terras conquistadas.
4° conflito – Guerra do Yom Kippur (outubro de 1973) – Síria e Egito contra Israel. -- Israel vence a guerra e passa a sofrer o isolamento diplomático. -- Perde prestígio em âmbito mundial -- O mundo árabe se reúne em 1974 e cria a primeira crise mundial do petróleo, chamada “Choque Petrolífero”, em conseqüência do apoio do mundo ocidental à Israel.
A ONU EXIGE DEVOLUÇÃO DAS ÁREAS OCUPADAS PARA A FORMAÇÃO DA PÁTRIA PALESTINA. -- Israel desconhece o que está acontecendo no mundo, implanta colônias em áreas conquistadas e afirma que não vai devolvê-las. -- A Jordânia aceita a perda da Cisjordânia e não mais se envolverá em guerra contra Israel. -- O Egito e a Síria empenham em buscar suas áreas perdidas em guerras. -- A crise mundial do petróleo aprofunda cada vez mais. -- O Egito aproxima-se mais concretamente dos EUA e consegue mais tarde a devolução da Península de Sinai e passa a ser considerado traidor da causa árabe depois que assina o Tratado de Camp David.
A liderança Palestina -- O líder Yasser Arafat disse: “A Palestina é a pátria do povo palestino, parte indivisível da vasta pátria árabe, e o povo palestino é parte da nação árabe”. -- Em 1974, a ONU admite a OLP como membro observador e reconheceu o direito da luta palestina pela sua pátria. -- Porém, com as perdas de guerras para os judeus (sionismo), Arafar vai aceitar a divisão proposta pela ONU e passa a ser considerado traidor da causa árabe. -- A partir dos anos 1980, a OLP passa a contar com o apoio de diversos países do terceiro mundo pela sua causa. -- Surge a milícia islâmica do Hizbollah (palestina) que ocupa o sul do Líbano e lá permanece até hoje.
8 de dezembro de 1988: Revolta da INTIFADA (Guerra das Pedras) -- O mundo exige uma solução para a questão palestina. -- Arafat aproveita este momento e volta como grande líder palestino. -- Em 1988, o Conselho Nacional Palestino declarou na ONU: a) Rejeição ao terroroismo b) Aceitação de todas as resoluções da ONU OLP passa a ser considerada traidora e surge com força grupos HAMAS, HIZBOLLAH (já existia) e JIRAD ISLâMICA c) Solução da Paz d) Aceitação do Estado Palestino
ANOS 1990 – Israel e tentativas de acordos de paz Jericó -- Com ajuda norte-americana, em 1993, Arafat e Rabin assinam o 1° acordo para o futuro Estado Palestino. -- Israel devolveria a cidade de Jericó e a Faixa de Gaza à OLP (que passa a ser chamada de ANP). -- Este acordo previa que as demais terras da Cisjordânia seriam devolvidas até o dia 13 de setembro de 2000, quando seria formado o Estado Palestino. -- Essas resoluções não aconteceram.
Os problemas com os acordos -- A ANP começou à enfrentar oposições dos grupos radicais, chamados HAMMAS, HIZBOLLAH e JIRAD ISL MICO; que passaram a fazer atentados terroristas para que as resoluções assinadas não fossem compridas. -- Os atentados perturbam exageradamente Israel.
Um dos problemas básicos da questão palestina passa por Jerusalém -- Jerusalém é considerada sagrada tanto para os judeus quanto para os palestinos. -- Palestinos não aceitam perder Jerusalém Oriental que para eles será sua futura capital. -- Israel considera Jerusalém sua capital indivisível e não quer nenhuma cláusula sobre isso com os palestinos.
Problemas do final dos anos 1990 que continuam até hoje -- Israel retira-se do sul do Líbano e este espaço caiu na mão dos terroristas do Hizbollah, que declararam vitoriosos frente à Israel e não devolveram o espaço para o governo libanês. -- Em meados da 1ª década do século XXI, houve a 1ª guerra entre o Estado de Israel e a milícia do Hizbollah, “notalizando” uma área dentro de um Estado que gerou uma nova polêmica mundial. Uma nova e polêmica liderança contra Israel Hassan Nasrallah
Merecem ser destacados como dois fatos importantes na Questão Palestina- Judaíca 2 1 1 – Colinas de Golã (nascentes do Rio Jordão) que não foram devolvidas (veja localização no mapa ao lado) 2 - a presença no sul do Líbano dos radicais islâmicos O Rio Jordão é o principal rio desta região.
Se forem resolvidos os problemas com os grupos radicais (do HIZBOLLAH, HAMMAS e JIRAD ISL MICA) que não aceitam a presença do Estado de Israel na região, quais os outros problemas que a ANP teria que resolver para assinar um acordo com o Estado de Israel? 1 – Assentamento judaicos em espaços palestinos. 2 – A questão de Jerusalém Oriental 3 – Refugiados palestinos querem voltar para a região (cerca de 4 milhões de pessoas). O Estado de Israel não aceita nenhuma dessas reivindicações.
-- Em 2006, numa decisão surpreendente, o primeiro ministro israelense, Ariel Sharon, devolveu a Faixa de Gaza para a ANP (Fatah) que passou a receber ajuda internacional para a formação da futura nação palestina. Um novo problema: O muro em volta da Cisjordânia. O primeiro ministro de Israel manda construir um muro separando o Estado de Israel da Cisjordânia para evitar os atentados às cidades judaicas. --Complica a situação dos palestinos que trabalham para a comunidade judaica. -- Palestinos acusam que parte do seu território está sendo tirada pelo muro. -- E realmente os atentados diminuem.
Grupo de terroristas do HAMMAS
-- Em 2007, eleições dentro da Faixa de Gaza, levam o HAMMAS à vitória e a volta do radicalismo na região, quando este grupo passa a chamar o Fatah (Líder da ANP) de traidor. -- A paz na região hoje torna-se cada vez mais difícil pois a comunidade internacional não apóia atitude do HAMMAS. -- A perda de prestígio do atual primeiro ministro de Israel, Ehud Olmert, depois do ataque do Hizbollah no sul do Líbano à Israel fez com que tivéssemos a primeira vitória de uma comunidade árabe sob Israel (a comunidade internacional acusou Israel de atacar civis libaneses).
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