Manejo de Recursos Naturais CONSERVAO DE POPULAES E

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Manejo de Recursos Naturais CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES Prof. Fernando Pires

Manejo de Recursos Naturais CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES Prof. Fernando Pires

Na aula passada. . . • Áreas Fragmentadas • Natural - Especiação • Antrópica

Na aula passada. . . • Áreas Fragmentadas • Natural - Especiação • Antrópica - Extinção • Causas • Efeitos • Métodos • Teoria da Biogeografia de Ilhas • Ecologia de Paisagens • • Stepping stones Bosques Agroflorestais Corredores Ecológicos Permeabilidade da Matriz

Na aula passada. . . PLANO DE ENSINO Ecologia de Áreas Fragmentadas; Teoria Biogeografia

Na aula passada. . . PLANO DE ENSINO Ecologia de Áreas Fragmentadas; Teoria Biogeografia de Ilhas; Efeito de Borda; Efeito da Permeabilidade da Matriz; Efeito do Isolamento; Manejo de Áreas Fragmentadas; Corredores; Stepping Stones - "Trampolins ecológicos";

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos O que é Biologia da Conservação?

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos O que é Biologia da Conservação?

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos Ciência multidisciplinar que foi desenvolvida como resposta

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos Ciência multidisciplinar que foi desenvolvida como resposta à crise com a qual a diversidade biológica se confronta atualmente. Soulé, 1985 OBJETIVOS: • Entender os efeitos da atividade humana nas espécies, comunidades e ecossistemas; • Desenvolver abordagens práticas para prevenir a extinção de espécies e, se possível reintegrar as espécies ameaçadas ao seu ecossistema funcional. ABRANGÊNCIA

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos Novas ideias e enfoques Biologia da Conservação

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos Novas ideias e enfoques Biologia da Conservação Gerenciamento de Recursos • Antropologia • Biogeografia • Ecologia • Estudos ambientais De comunidades • Biologia evolucionária De ecossistemas • Genética Humana • Sociologia De paisagem • Taxonomia Ecologia Econômica • . . . etc Ética ambiental Legislação ambiental • Agricultura • Desenvolvimento comunitário • Planejamento e uso dos solos • Manejo de Populações cativas • Manejo de Unidades de Conservação • Desenvolvimento sustentável • Manejo da vida silvestre • . . . etc Experiência de campo e Desenvolvimento de pesquisas Zoológico Jardim Botânico

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos O que é Diversidade Biológica? Diversidade genética

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos O que é Diversidade Biológica? Diversidade genética Diversidade de espécies Diversidade de comunidades/ecossistemas.

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos

Aula 5 – Biologia da Conservação Conceitos

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. Dentre as definições, a diversidade,

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. Dentre as definições, a diversidade, no seu nível mais simples, é definida como número de espécies encontradas em uma comunidade. • Riqueza de espécies • Abundância / Dominância Uma definição precisa de biodiversidade, entretanto, deve considerar três níveis: a diversidade de espécies, a diversidade genética e a diversidade de ecossistemas. Assim, biodiversidade refere-se a todas as formas de vida, incluindo suas variações ao nível de genes, e todos os ecossistemas num espaço definido como, por exemplo, a própria Terra. Ronald S. M. Barros

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. PAR METRO CONCEITO Abundância Número

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. PAR METRO CONCEITO Abundância Número de indivíduos de um táxon em uma determinada área Abundância Relativa Razão entre a densidade absoluta de uma espécie e a somatória das densidades absolutas de todas as espécies presentes na mesma área Equabilidade Quanto espécies são similares em suas abundâncias Dominância Grau com o qual uma ou poucas espécies dominam a Comunidade

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. A diversidade dentro de um

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. A diversidade dentro de um habitat não deve ser confundida com a diversidade de uma região que contém vários habitats. Portanto, de acordo com a escala utilizada, pode-se distinguir três tipos de diversidade: alfa (α), beta (β) e gama (γ). Índices matemáticos de biodiversidade • Diversidade de espécies em escalas geográficas diferentes • Diversidade alfa - α • Diversidade beta - β • Diversidade gama - γ

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. • Diversidade alfa A diversidade

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. • Diversidade alfa A diversidade α, ou local, corresponde à diversidade dentro de um habitat ou comunidade, e é bastante sensível à definição de habitat, e à área e intensidade da amostragem. • Diversidade beta A diversidade β corresponde à diversidade entre habitats ou outra variação ambiental qualquer, isto é, mede o quanto a composição de espécies varia de um lugar para outro. • Diversidade gama A diversidade γ, ou regional, corresponde à diversidade de uma grande área, bioma, continente, ilha, etc.

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. Diversidade α Diversidade β Diversidade

Aula 5 – Biologia da Conservação Diversidade Biológica Medição. Diversidade α Diversidade β Diversidade γ

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Porque Conservar Populações? Quais espécies devem

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Porque Conservar Populações? Quais espécies devem ser conservadas?

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Problema das pequenas populações. • “Espécies

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Problema das pequenas populações. • “Espécies carismáticas” Ferramenta para outras ‘etapas’ de conservação • População Viável Mínima (PVM) Número de indivíduos necessários para assegurar a sobrevivência de uma espécie. “Uma população viável mínima para qualquer espécie em um Padrões estocásticos são aqueles que têm origem em processos não determinado habitat é a menor população isolada que tenha 99% de determinísticos, com origem em eventos aleatórios. Por exemplo, o chances de continuar existindo por 1. 000 anos, a despeitos dos lançar de dados resulta num processo estocástico, pois qualquer uma efeitos previsíveis de estocasticidade genética, ambiental e das 6 faces do dado tem iguais probabilidades de ficar para cima demográfica, e de catástrofes naturais. ” quando de seu arremesso. Shaffer, 1981

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Problema das pequenas populações. • População

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Problema das pequenas populações. • População Viável Mínima (PVM) Para ter um número preciso de PVM de uma determinada espécie, é necessário um estudo demográfico detalhado da população e uma análise ambiental da área. Vertebrados Invertebrados, Plantas anuais 500 a 1. 000 indivíduos 10. 000 indivíduos • Área Dinâmica Mínima (ADM) Extensão de habitat adequado para manter a PVM. Pode ser estimada através de um estudo dos tamanhos de áreas de habitação dos indivíduos e dos grupos Mamíferos de pequeno porte 10, 000 a 100, 000 ha

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais vulnerável • Perda de variabilidade genética • Depressão endogâmica • Depressão exogâmica • Variação demográfica • Nº indivíduos X Capacidade de carga • Dinâmica Populacional • Proporção de sexos • Variação ambiental • Estocasticidade ambiental • Catástrofes

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais vulnerável • Perda de variabilidade genética Depressão endogâmica Depressão exogâmica Usp, 2012

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais vulnerável • Variação demográfica • Nº indivíduos X Capacidade de carga Fonte: www. cursoanglo. com. br

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais vulnerável • Variação demográfica • Dinâmica Populacional Germano Schüür, 2000

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Quanto menor, mais vulnerável • Variação demográfica • Proporção de sexos (sex ratio) Santos, 2000

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Metcalfe & Isozaki

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Metcalfe & Isozaki 2009 Quanto menor, mais vulnerável • Variação ambiental • Estocasticidade ambiental Catástrofes

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Azucena de la

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Vórtices da extinção Azucena de la Cruz, 2012

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Variação Ambiental Eventos Catastróficos Mudanças Climáticas

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Variação Ambiental Eventos Catastróficos Mudanças Climáticas Vórtices da extinção Menor tamanho efetivo da população (Ne) Destruição de habitats Degradação ambiental Fragmentação Superexploração Espécies invasoras EXTINÇÃO Maior variação demográfica População subdividida por fragmentação Maior depressão endogâmica Maior genética Adaptado de Primack & Rodrigues, 2001

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP)

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP) Uma extensão da análise demográfica que busca determinar se uma espécie tem habilidade de sobreviver em um ambiente Shaffer, 1991 Examina uma série de exigências que uma espécie tem e os recursos disponíveis em seu ambiente, a fim de identificar estádios vulneráveis na sua história natural Gilpin e Soulé, 1986 http: //programas. inema. ba. gov. br

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Em que a AVP pode auxiliar

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Em que a AVP pode auxiliar no processo de Manejo?

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP)

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP) • Estabelecimento de novas populações • Programas de reintrodução • Programas de acréscimo Beck e Martinez, 1995

Aula 5 – Biologia da Conservação ENEM, 2004 - Programas de reintrodução de animais

Aula 5 – Biologia da Conservação ENEM, 2004 - Programas de reintrodução de animais consistem em soltar indivíduos, criados em cativeiro, em ambientes onde sua espécie se encontra ameaçada ou extinta. O mico-leãodourado da Mata Atlântica faz parte de um desses programas. Como faltam aos micos criados em cativeiro habilidades para sobreviver em seu habitat, são formados grupos sociais desses micos com outros capturados na natureza, antes de soltá-los coletivamente. O gráfico mostra o número total de animais, em uma certa região, a cada ano, ao longo de um programa de reintrodução desse tipo. A análise do gráfico permite concluir que o sucesso do programa deveu-se a)à adaptação dos animais nascidos em cativeiro ao ambiente natural, mostrada pelo aumento do número de nascidos na natureza. b) ao aumento da população total, resultante da reintrodução de um número cada vez maior de animais. c) à eliminação dos animais nascidos em cativeiro pelos nascidos na natureza, que são mais fortes e selvagens. d) ao pequeno número de animais reintroduzidos, que se mantiveram isolados da população de nascidos na natureza. e) à grande sobrevivência dos animais reintroduzidos, que compensou a mortalidade dos nascidos na natureza.

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP)

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Análise da Viabilidade de População (AVP) • Estabelecimento de novas populações • Programas de reintrodução Processos de reintrodução envolvem "variáveis imprevisíveis". É pretensão ou ingenuidade humana querer trazer de volta espécies extintas naturalmente ou que ele mesmo ajudou a extinguir, sem um estudo das consequências dessa reintrodução. Terra, 2000

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Estratégias de Conservação • In Situ

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Estratégias de Conservação • In Situ • Melhor estratégia a longo prazo; • Preservação de comunidades naturais e populações no ambiente selvagem; • Não eficiente para pequenas populações. • Ex Situ • Estratégia para evitar a extinção total de espécies; • Manutenção de indivíduos em condições artificiais sob supervisão humana; • Funcional para grupos com menos espécies e grandes exigências de espaço.

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Categorias de Conservação de Espécies UICN

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Categorias de Conservação de Espécies UICN – União Mundial para Conservação • Extintas • Não existem mais no ambiente natural; • Buscas nas localidades onde eram encontradas não tem sido bem sucedidas; • Em Perigo • Grande probabilidade de extinção num futuro próximo; • Número reduzido; • Vulneráveis • Podem se tornar ameaçadas; • Diminuição do tamanho das populações;

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Categorias de Conservação de Espécies UICN

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações Categorias de Conservação de Espécies UICN – União Mundial para Conservação • Raras • Número reduzido • Extensões geográficas limitadas • Baixa densidade populacional • Insuficientemente Conhecidas • Sem dados suficientes para ser classificadas; • Comuns • Abundantes http: //www. fomosplanejados. com. br

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações E como conservar comunidades?

Aula 5 – Biologia da Conservação de Populações E como conservar comunidades?

Aula 2 – Fatores Legais Para Leitura O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA

Aula 2 – Fatores Legais Para Leitura O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE A protecção da biodiversidade como factor de competitividade nas empresas Vicente Bento http: //area 1 manejo. wordpress. com/

Para Discussão DISCUSSÃO CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FRAGMENTOS FLORESTAIS Virgílio M. Viana Leandro A.

Para Discussão DISCUSSÃO CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FRAGMENTOS FLORESTAIS Virgílio M. Viana Leandro A. F. V. Pinheiro http: //area 1 manejo. wordpress. com/

Manejo de Recursos Naturais Atividade Prof. Fernando Pires

Manejo de Recursos Naturais Atividade Prof. Fernando Pires