Manejo de pequenos animais Os ces e os
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Manejo de pequenos animais
• Os cães e os gatos visualizados em vias públicas podem ser enquadrados como: (1) animais semi-domiciliados (aqueles que possuem um responsável, mas permanecem com livre acesso à rua);
• animais comunitários (aqueles que estabelecem com a comunidade fortes vínculos de dependência e manutenção)
• e (3) animais em situação de abandono (aqueles que não estabeleceram vínculo com a comunidade, que não possuem local fixo para abrigar-se, obter alimento e que podem percorrer longas distâncias até obter o que necessitam
• Assim, pode-se constatar que as propostas para manejo e controle das populações de cães e gatos serão efetivas somente com o envolvimento de diversos atores sociais.
• As atividades de manejo das populações de cães e gatos realizadas no Brasil objetivam, em sua maioria, o controle de zoonoses de relevância, como a raiva e a leishmaniose visceral.
• Sendo assim, são reconhecidos três métodos para o manejo da população canina: restrição da movimentação, controle do habitat e controle reprodutivo.
• O raciocínio é reduzir o fluxo da população canina e o número de cães suscetíveis à raiva, através de castração e vacinação
• Animais de estimação são preferência nacional, mas muitos donos de cães e gatos ainda têm dúvidas sobre a alimentação adequada. Para quem tem os dois animais a principal dica é: nunca dê alimentos de cães para gatos e vice-versa.
• Estes bichos possuem metabolismos diferentes, necessidades nutricionais específicas e alguns nutrientes que são essenciais em determinadas quantidades para um podem comprometer a saúde do outro
• É necessário ficar alerta e fornecer apenas a nutrição recomendada de acordo com o animal (cão ou gato) e fase (filhote, adulto, idoso, gestante e lactante).
• Alimentação de cães: • Assim como a dieta humana, a saúde dos cães depende de uma alimentação correta e balanceada que contenha um amplo conjunto de nutrientes para suprir todas as necessidades diárias, são eles, vitaminas, minerais, água. • : nutrientes como proteínas, gorduras, carboidratos
• Cães domésticos devem ter horário, tempo e quantidade de ração controlada. No caso de filhotes, o ideal é fornecer a quantidade diária de alimento, indicada pelo fabricante da ração, dividida em no mínimo três refeições, para adultos duas e idosos também três. Cada refeição deve durar aproximadamente 15 minutos.
• Alimentação de gatos: • Os gatos descendem de uma espécie selvagem que viveu em regiões desérticas da África onde tinham hábitos solitários e caçavam várias vezes ao dia pequenas presas como pássaros e ratos.
• Este fato explica o fato destes animais apresentarem ingestão mais lenta do alimento e grande número de pequenas refeições ao longo do dia. A melhor opção para esta espécie é deixar o alimento a vontade e a quantidade controlada conforme a indicação da embalagem.
• Os cuidados com o manejo alimentar também são importantes, tendo em vista o trato urinário dos felinos e a propensão da concentração de urina, o que favorece a formação de cálculos urinários.
• Deve ser estimulada a ingestão de água limpa, colocada à disposição em um local calmo e seguro, observando a preferência dos animais. Por exemplo, alguns gatos preferem água corrente: como uma torneira ou fonte ou em uma bacia ampla de água
• Um fenômeno relativamente comum em gatos é a formação das bolas de pelos, também conhecida como hairballs, consequência dos hábitos higiênicos, que consiste no ato de se lamber.
• A língua destes animais apresenta estruturas que funcionam como uma lixa e retiram os pelos soltos na superfície da pele.
• Neste processo, na maioria das vezes, muitos pelos são engolidos pelo gato e acabam se misturando com restos de alimentos e secreções, formando bolas de pelos, que podem passar para o intestino ou permanecer no estômago.
• Na tentativa de eliminar este acúmulo de pelos retidos, muitos animais vomitam ou eliminam juntamente com as fezes. Situações como estas são comuns em animais que apresentam pelagem longa e vistosa, como as raças angorá, persa.
• Nem tudo o que comemos pode ser oferecido aos cães e gatos, pois os animais apresentam um metabolismo diferente dos humanos.
• O alimento mais oferecido aos pets e que pode resultar em sérios transtornos é o chocolate
• Ele possui em sua composição a teobromina: uma substância que não é bem processada pelo organismo destes animais. Os chocolates mais escuros, normalmente, os amargos, são os que contêm uma quantidade maior deste componente
• Os sintomas mais comuns de intoxicação por teobromina são: vômito, diarréia, falta de ar, inquietude, perda de controle urinário e aumento da produção de urina. Para evitar estas situações é recomendável não oferecer chocolate e guardar sempre em lugares inacessíveis aos cães e gatos.
• Outros alimentos não recomendados são cebola e alho, quando ingeridos em grandes quantidades podem ser tóxicos. Estes condimentos promovem alterações nas células vermelhas do sangue e consequentemente o desenvolvimento de anemia.
• Outros alimentos não recomendados são cebola e alho, quando ingeridos em grandes quantidades podem ser tóxicos. Estes condimentos promovem alterações nas células vermelhas do sangue e consequentemente o desenvolvimento de anemia.
• Muitas vezes, a cebola e o alho podem estar presentes em algum alimento e passam despercebidos pelos proprietários. É o caso das papinhas prontas (destinadas aos bebês), que podem conter em sua composição estes temperos na forma desidratada.
• Não é aconselhável a uva natural e em sua versão desidratada (uva passa). A fruta contém uma substância que pode causar danos aos rins e acarretar sérios prejuízos à saúde.
• BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS*Aspecto afetivo : companhia • *BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS*Guarda e proteção *Guia para deficientes visuais e / ou aditivos
• BENEFÍCIOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS*Busca e salvamento *Tratamento de crianças com deficiências múltipla
• TRANSTORNOS DA CONVIVÊNCIA COM CÃES E GATOS*Transtornos da convivência entre humanos e animais de estimação surgem por diversos motivos, entre eles os principais são;
• Transmissão de doenças devido ao descuido e /ou desconhecimento dos proprietários em relação à saúde de seu cão ou gato. →Marcação do território pelos animais macho : urina→Ruídos : latidos, miados em horários indevidos (sob o ponto de vista dos humanos)
• Ex: Gata no cio: fisiológico → para o dono e vizinhos: incômodo. → Destruição de objetos. Agressões por mordeduras / arranhaduras “SEJA QUAL FOR O TRANSTORNO CAUSADO PELO ANIMAL , A ORIGEM ESTÁ NA INABILIDADE DO PROPRIETÁRIO EM CONHECER SUPRIR SUAS NECESSIDADES E RESPEITAR SUA NATUREZA”
• *POPULAÇÃO DE CÃES E GATOS EM VIAS PÚBLICAS Vários motivos fazem com que proprietários abandonem seus animais (cãese gatos ) em vias públicas
• Rotineiramente os serviços de controle de zoonoses são solicitados por proprietários querendo doar seus animais quando : Causam transtornos(como foi visto anteriormente); - O animal adoece; - O animal é considerado como “agressivo”;
• - É idoso; -Proprietários mudam de residência ou viajam , “não podendo levar o animal”. - etc ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO GERALMENTE SÃO ABANDONADOS QUANDO HÁ UMA QUEBRA NA HARMONIA DA RELAÇÃO COM OS DONOS.
MANEJO REPRODUTIVO • Puberdade nos cães: Em machos e fêmeas a idade de início da puberdade varia de acordo com o porte do animal (dos 6 meses nas raças miniaturas aos 18 meses nas raças gigantes).
• Esta fase nos machos, caracteriza-se pelo início da produção de espermatozóides fecundantes, estando o animal apto à reprodução
• As fêmeas na puberdade se tornam capazes de ovular, porém não se deve acasalar no 1° cio, pois no início desta fase não há o completo desenvolvimento da estrutura pélvica, dificultando o progresso da gestação e o sucesso do parto. Recomenda-se o acasalamento das fêmeas a partir do 3° cio.
• Cio O cio na cadela é dividido em 4 fases: praestro, diestro/metaestro e anestro.
• No proestro a cadela dá início aos primeiros sinais de cio, como, alteração de comportamento, tumefação da vulva, aparecimento de secreção sanguinolenta que permite ao macho segui-la, sem que ela aceite a monta.
• A fase em que há a aceitação do macho corresponde ao estro e pode ser acompanhada por um reflexo de postura onde ao se tocar a vulva da cadela, ocorre um desvio lateral da posição da cauda. Nesta fase ocorre a ovulação
• Essas duas fases iniciais duram em média três semanas. A fase seguinte corresponde ao tempo de duração de uma gestação: o metaestro e diestro. Segue-se então a fase de anestro em que a fêmea se encontra em repouso reprodutivo e se prepara o início de um novo ciclo
• Gestação A gestação nas cadelas, dura em torno de 55 a 65 dias, ou seja, de sete a nove semanas.
• O que vai depende de fatores, como o número e tamanho dos filhotes. A ultra-sonografia confirma a gestação, mostra o número de fetos e sua posição no útero, e ainda é importante ferramenta para acompanhar o desenvolvimento dos filhotes.
• 30 dias - Pode ser feito diagnóstico através de palpação 35 dias - Observa-se o desenvolvimento das glândulas mamarias, que ficam rosadas e túrgidas. Aumento acentuado de peso 40 dias - Abdome está maior
• 45 dias - Radiografia evidencia ossos da cabeça, vértebras, costelas e ossos longos dos membros 49 dias - A cabeça dos fetos é palpável e há grande aumento nas glândulas mamarias.
• A partir da 8ª semana de gestação (56 dias), o movimento dos filhotes já pode ser visto quando a cadela está deitada. Os filhotes já podem nascer de forma segura.
• Duas semanas antes do parto – média de 46 dias Prepare o local que a cadela irá ter seus filhotes. Estimule-a a deitar e dormir nele. Isso a deixará mais segura na hora do parto.
• Uma semana antes do parto É comum, nas fêmeas em primeira gestação, ocorrer secreção aquosa nas glândulas mamarias. É normal que no final da gestação a cadela perca o apetite, principalmente quando está próximo da hora do parto.
• A caixa ou local para a cadela ter seus filhotes; • Jornais para manter o local limpo durante o trabalho de parto; • Lixeira para os jornais sujos e materiais que serão usados durante o parto
• Separe uma caixa menor, forrada com toalha macia, para colocar os filhotes enquanto a mãe está em trabalho de parto dos demais; • Relógio para controlar o tempo de parto;
• Caso esteja frio, coloque um abajur ou instalação elétrica, com uma lâmpada de 100 w próxima a caixa dos filhotes; • Caso esteja calor, coloque um ventilador para a mãe; • Fio dental e tesoura, afiada e esterilizada, para amarrar e cortar os cordões umbilicais;
• • Anti-séptico para desinfetar o cordão umbilical cortado; • Toalhas e panos macios para serem trocados duas vezes ou mais ao dia, na caixa ou abrigo da mãe e filhotes.
• Os primeiros sinais aparecem nas 48 horas antes do parto, quando começa a produção de colostro pelas glândulas mamarias e a fêmea faz um "ninho". A descarga vaginal acontece 12 horas antes.
• Após o começo das contrações pode levar até 4 h para a saída do primeiro filhote. Se até esse tempo nenhum filhote nascer, procure logo seu veterinário.
• Para a saída do filhote, a bolsa de água aparece e normalmente se rompe, então o filhote sai de dentro dela. A placenta pode ou não se soltar nessa hora. Nunca puxe o filhote, porque você poderá causar nele uma hérnia umbilical
• Espere ela se soltar. Se a mãe não cortar o cordão você terá que fazê-lo, usando fio dental e tesoura esterilizada
• Depois passe um anti-séptico, como iodo. Importante também é contar o número de placentas. Elas devem corresponder ao número de filhotes, caso não ocorrer é porque houve retenção. E precisa ser tratado, pois a mãe corre o risco de ter uma séria infecção uterina.
• Você pode ajudá-la a limpar os filhotes com uma toalhinha macia, enxugando-os até que chorem. Esfregá-los, ao mesmo tempo em que limpa ajuda a estimular a respiração.
• Se isso não fizer o filhote respirar e chorar, segure-o firme de cabeça para baixo, protegendo sua cabeça e pescoço, e balance-o. A força centrífuga irá ajudar a retirar o muco da garganta e narinas dele, para que ele possa respirar.
• O filhote é expulso, ainda envolvido na bolsa amniótica • A mãe abre a bolsa com os dentes e puxa-a para baixo • • A cadela corta o cordão umbilical e lambe o filhote;
• Vermifugação • A vermifugação em fêmeas gestantes deve ser feita durante a gestação, pois alguns parasitas possuem a capacidade de atravessar a barreira placentária.
• . Se indica 1 semana antes do parto. Outros parasitas podem ser transmitidos aos filhotes através da amamentação (via transmamária), portanto se recomenda a vermifugação 2 -3 semanas após o parto também.
• Porte do animal. Nº de filhotes. Raça pequena(<de 10 kg) 1 – 3 • Raça média(10 a 25 kg) 4 – 6 • Raça grande(25 a 45 kg)8 – 10 • Raça gigantes(45 a 90 kg)8 - 12
• Maturidade sexual – 6 a 18 meses. • Duração do cio – 3 semanas (proestro e estro). • Dia ótimo para fecundação – 11° a 13° dia após início do cio. • Duração gestação – 58 a 70 dias.
• Descida do testículo nos filhotes – antes do 5° mês. • Abertura dos olhos no filhote – de 10 a 14 dias após o nascimento. • Sensibilidade a dor – desde o nascimento.
• • Ao lambe-lo, estimula a circulação; • Os filhotes encontram os mamilos da mãe por instinto.
• • Locomoção – rastejam desde o 7° ao 14° dia, começam a andar à partir do 16° dia e andam quase normalmente à partir do 21° dia de nascido. • Resposta ao frio – possuem termotropismo, ou seja, procuram sempre por uma fonte de calor.
• Umbigo – cai no 2° ou no 3° dia. • Dentes – Nascem à partir dos 30 dias. • Canais auditivos – à partir do 5° dia. •
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