Manaus Equipe Itinerante Nos caminhos desse rio muita
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Manaus Equipe Itinerante “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar. . . ” Caminhos de rio - Natasha Andrade
Histórico • Jun/1996: O “Projeto de Itinerancia” foi proposto por primeira vez no encontro anual dos Jesuítas do Distrito da Amazônia. • Jan/1998: Pe. Albano SJ e Pe. Paulo Sérgio SJ iniciam o projeto com ribeirinhos e marginalizados urbanos. • Out/1998: O Pe. Fernando SJ e a Ir. Arizete CSA abrem a frente indígena da equipe. • Nov/1999: Chegam o Pe. Paco SJ e Tadeu, leigo. • Jan/2000: A Ir. Arizete fica liberada. Chegam a Ir. Odila FSC e Cláudia, leiga (CNBB-Sul 3). • Fev/2000: Abre-se a Comunidade Itinerante. • Nestes anos varias religiosos/as e leigos/as passaram fazendo experiência com a equipe. • Out/2002: O Projeto é assumido interinstitucionalmente pelas Cônegas, Filhas do Sagrado Coração e Companhia de Jesus.
Inspiração e fundamentação • Jeito de Jesus Cristo e da Igreja Primitiva realizar a missão. • Mobilidade dos primeiros Jesuítas (séc. XVII) do “Grão Pará” junto aos povos indígenas desta região. • Olhar para a Amazônia como área de missão no Brasil. • Critério: onde a vida está mais ameaçada. • Nova Evangelização que exige “novo ardor, método e conteúdo”. • Necessidade de assessoria às Igrejas locais e aos Movimentos Populares. • Fortalecer a organização e formação das comunidades mais distantes, nas próprias comunidades.
Localização e população VENEZUELA RORAIMA COLÔMBIA G U I A N A S U R I N A M E GUIANA Francesa R. Branco R. Negro Manaus R. Amazonas R. Solimões R. Araguaia PERU AMAZONAS PARÁ R. Madeira R. Purus R. Tapajós R. Xingu BOLÍVIA • Estados do Amazonas, Roraima e parte do Pará (Santarém). Com aproximadamente 2. 000 Km. • População: Geral: 3. 000 hab. Urbana: 2. 000 hab. Indígena: 125. 000 hab. Rural: 875. 000 hab.
Objetivo geral • Despertar, incentivar e apoiar os projetos e as iniciativas no mundo Ribeirinho, Indígena e Marginalizado Urbano, • através da itinerância e da articulação com pessoas e entidades afins, • para que os pobres, excluídos e diferentes se tornem sujeitos da sua libertação e se reconheçam como pessoas e filhos/as de Deus, • a fim de evangelizar, humanizando os ambientes mais agressivos, injustos e opressores onde a vida humana está sendo ameaçada, as culturas desrespeitadas e os direitos humanos ignorados.
Objetivos específicos • Conhecer a vida concreta das pessoas, aprendendo delas a maneira de servi-las; • Contribuir com assessorias específicas e formação às comunidades, Igrejas, movimentos populares e organizações sociais; • Estudar e aprofundar temas de interesse da Equipe; • Registrar, sistematizar, devolver, teorizar a práxis e memória da Equipe e das comunidades.
Destinatários: Marginalizados Urbanos • Na cidade de Manaus vivem mais 2. 5 milhões de pessoas que corresponde a mais de 60% da população amazonense. • Manaus é uma das capitais brasileiras de maior concentração da renda estadual (95%) devido às indústrias da “Zona Franca” o que gera também uma enorme desigualdade social. • É uma cidade que cresce em média de 12% ao ano de forma desordenada causando um progressivo processo de “invasões” ou “ocupações”. • O déficit de emprego e moradia é muito alto. • A fome faz parte do cotidiano de milhares de famílias vindas comunidades ribeirinhas, indígenas e migrantes.
Ribeirinhos • São migrantes nordestinos e de outro Estados, que vieram para a Amazônia no século XIX, por ocasião do “ciclo da borracha” e aqui formaram famílias, muitas vezes, casando-se com indígenas, dando origem à “cultura cabocla”. • Habitantes e trabalhadores das ribeiras dos rios, lagos e igarapés que vivem em povoados, aldeias ou casas isoladas. • Vivem na Várzea quando baixam as águas e em terra firme, palafitas ou flutuantes em tempo de cheia. Vivem da agricultura familiar, do extrativismo e pequenos negócios. • Sua alimentação básica é farinha e o peixe. • É o povo mais desorganizado e dêsassistido da Amazônia que está em busca de sua Identidade como classe social.
• Moradores ancestrais e originários da floresta amazônica, com línguas e culturas milenares. • De 5 milhões no ano 1500, passaram a ser apenas 200. 000 na ditadura militar queria integra-los a sociedade e que no ano 2000 não tivesse mais índios. • Mas os índios lutaram e resistiram. Hoje são 650 mil: 358. 310 nas aldeias, 150. 891 nas cidades e 900 sem contato com ocidente. Muitos povos estão ressurgindo. • Atualmente são 240 povos, falam 180 línguas. O 51% dos indígenas do Brasil vivem no Norte, na Amazônia. • Desafios: Demarcação e defesa das terras; militarização; invasão de empresas mineradoras, madeireiras e de biodiversidade (biopirataria); respeito a seus direitos diferenciados (saúde, educação, organização socio-econômica, crenças e valores. . . ). • Os conhecimentos e práticas milenares dos povos indígenas são sementes de solução para muitos dos problemas do ocidente. . . Indígenas
Três destinatários interligados 3 INDÍGENAS RIBEIRINHOS 4 2 1 MARGINALIZADOS URBANOS 1. Marginalizados urbanos que foram ribeirinhos. 2. Indígenas que são Marginalizados urbanos. 3. Ribeirinhos que são indígenas. 4. Indígenas que foram ribeirinhos e que são hoje marginalizados urbanos.
Subequipes, parcerias e apoios Equipe Itinerante: três subequipes (Leigos/as, Irmãs/os, Padres) Sub-equipe “Marginalizados Urbanos” Parcerias Sub-equipe “Indígenas” Sub-equipe “Ribeirinhos” Equipe de apoio intelectual e técnico ·CRB; ·CPT; ·CNBB; ·CIMI; ·CDH; ·Pastorais Sociais; ·Sindicatos; ·Mov. Populares; ·ONGs; ·Org. Indígenas ·. . .
Recursos humanos, materiais e econômicos • Recursos humanos: Padres, Religiosas/os, Leigos/as. • Recursos econômicos: Dois salários mínimos por pessoa/mês, colocados no caixa comum da missão. • Serviços por dois anos; pode ser reeleito/a por um ano mais. • Escritório e biblioteca para apoiar os trabalhos da Equipe. • Encontros e reuniões para refletir, rezar, partilhar, estudar, descansar. . . Três encontros ao ano de 5 dias cada um. Cada sub-equipe organiza suas reuniões periodicamente conforme com suas necessidades. Equipe Itinerante Sub-Equipes 1. Coordenador/a geral. 1. Coordenador/a área Ribeirinha. 2. Administrador/a. 2. Coordenador/a área Marginalizados Urbanos. 3. Secretario/a. 3. Coordenador/a área Indígena.
Metodologia 1. Caminhar ao ritmo da canoa, nem na frente nem atrás, mas ao lado do povo. 2. Criatividade para a busca de caminhos novos e não de soluções pré-fabricadas. 3. Reflexão sobre a práxis. 4. Visitas periódicas, de modo gratuito, numa atitude de escuta, acolhida e aprendizado. 5. Manter uma presença inserida no meio dos pobres e excluídos/as (com, onde e como). 6. Atitude de escuta profunda, ouvir mais que fazer. 7. Apoiar iniciativas e projetos dos outros. 8. Trabalho em parceria, colaboração ou assessoria mutua. 9. Ser presença solidária, gratuita e diferenciada. 10. Registrar, sistematizar e devolver a memória.
Espiritualidade Itinerante Itinerar interna e geograficamente, deixando-se conduzir pelo Espírito de Deus, discernindo no cotidiano a Vontade de Deus a partir da vida dos pobres, diferentes e excluídos da realidade social.
Nossa Comunidade Itinerante
Venham remar e itinerar com a gente! Equipe Itinerante
Manaus Rua Luis de Freitas, 113 – São Jorge CEP: 69. 033 -540, MANAUS-AM - Brasil Fone-Fax: (92) 625 -2899 E-mail: itiner@argo. com. br Equipe Itinerante “Nos caminhos desse rio, muita história pra contar. Navegar nessa canoa é ter o mundo pra se entranhar. . . ” Caminhos de rio - Natasha Andrade
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