Lucas Wada Representao Documentria Mara Pinto Molina Hacia

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Lucas Wada Representação Documentária María Pinto Molina ‘’ Hacia un modelo de representación documental:

Lucas Wada Representação Documentária María Pinto Molina ‘’ Hacia un modelo de representación documental: la técnica de resumir’’ ‘’Para um modelo de representação documental: a técnica de resumir’’

María Pinto Molina Universidad de Granada, Facultad Biblioteconomía y Documentación. Licenciada en Filosofía y

María Pinto Molina Universidad de Granada, Facultad Biblioteconomía y Documentación. Licenciada en Filosofía y Letras. Universidad de Granada, 1979. Doctora en Filosofía y Letras. Universidad de Granada, 1984.

Introdução: Objetivo do Resumo: • ‘’O resumo é um processo que se inicia de

Introdução: Objetivo do Resumo: • ‘’O resumo é um processo que se inicia de forma linguística’’. • Segundo Mijailov, Cherniil e Guiliarevskii, o resumo é proporcionar uma breve exposição do conteúdo de um documento. • Fondin fala que é uma redução com o objetivo de analisar o conteúdo documental para apresentar de forma objetiva. • Para Cleveland, é o processo complexo dirigido a apresentar o conteúdo dos documentos analisados como uma forma de guia para o leitor, o guiando com as informações mais apropriadas. • A unanimidade entre todos os teóricos é a de que é o processo de representar abreviadamente o conteúdo do • O resumo é a atividade mais complexa e difícil de toda a análise documentária. • com Van Dijk e Petőf, surge a teoria da Representação Documentária: O resumo. • • O resumo é um produto documental, criativo, polêmico. • É a autentica Pedra Angular no domínio da comunicação científica.

Metodologia (1ºpasso) *As características peculiares do resumo proporcionam a criação de uma metodologia para

Metodologia (1ºpasso) *As características peculiares do resumo proporcionam a criação de uma metodologia para a realização do mesmo. • 1 – Razões de economia : de tempo, e de produção (‘’que pode vir a ter uma lista dos documentos a serem resumidos de baixa prioridade’’) • 2 – A natureza do material : seu suporte, sua originalidade, circulação, acessibilidade são fatores que devem ser considerados pelo resumidor. • 3 – Origem da publicação : entendimento e sentido de procedência do documento, qualidade, e reconhecimento da autoria, assim como o prestigio da revista. • 4 – Pertinências documentos: deverão ser fontes de informação adequadas ao meio correspondente. • 5 – Interesses temáticos dos usuários: tomando noção da frequência de solicitação de um certo tipo de documento *Procedimento que Lancaster põe em dúvida. • Conclui-se que a seleção de documentos deve estar estritamente relacionada com a aplicação e o uso correspondente.

(2º passo) • Em segundo lugar, devem estar estabelecidos o objetivo da análise, delimitando

(2º passo) • Em segundo lugar, devem estar estabelecidos o objetivo da análise, delimitando o domínio cientifico de efeito/atuação. E agora sim, se inicia o processo de resumir, cujo a exposição fragmentada é a resposta coerente aos objetivos prioritários e pedagógicos. Para distinguir o processo, a autora divide em 3 partes: 1 – Análise prévia da leitura do documento 2 – Análise de redução 3 – Síntese, transformação/substituição

1 – Pré Análise/Análise prévia • A intenção é de estudar apenas o documento,

1 – Pré Análise/Análise prévia • A intenção é de estudar apenas o documento, então a noção do documento como produção cientifica é essencial, assim, deixando de lado o que não é bibliográfico (o que não faz parte do documento). • Coincide com a fase da leitura do ‘’texto-documento’’ que será resumido. Correspondente ao momento de familiarização entre o resumidor e o documento. • A leitura é a única forma de acesso ao conteúdo do documento. De acordo com Cremmins, a habilidade prática e os bons hábitos de leitura são os pré requisitos para escrever bem de qualquer forma, sendo assim, uma parte vital para o resumidor. • É fundamental que o resumidor domine a língua original do documento, caso haja uma tradução.

1 – Pré Análise/Análise prévia • De acordo com Robert Escarpit a linguagem fônica,

1 – Pré Análise/Análise prévia • De acordo com Robert Escarpit a linguagem fônica, é um instrumento privilegiado da comunicação verbal. E, a própria natureza impede a sincronia e a estabilização. A fixação da palavra no documento tem sido por muito tempo um sonho antigo da humanidade. E a solução é anotar manualmente a linguagem fônica mediante a uma linguagem de traços. • Sendo assim, uma transcodificação. Relacionando a parte oral, com a parte escrita. • Assim temos as 3 condições simultâneas que um texto possui: discursiva (oral), documental e icónica.

1 – Pré Análise/Análise prévia • O escritor e o resumidor são separados um

1 – Pré Análise/Análise prévia • O escritor e o resumidor são separados um do outro. • Para a brasileira Cintra, a leitura é um processo interativo entre o leitor e o texto que implica algo a mais do que está escrito. • Por isso, o resumidor do meio científico tem de dominar o conteúdo que está resumindo. • É necessário ter noção de que a escrita, possui uma codificação em linguagem oral, e uma em linguagem visual autônoma. • E como Ullman diz: ‘’a palavra é a mais pequena unidade de uma língua capaz de atuar como uma expressão completa’’. • Da palavra se tira, o signo fonético, o elemento fonético, e o seu símbolo.

Tipos de Leitura • E tem dois tipos de leitura, a hipologográfica e hiperlogográfica.

Tipos de Leitura • E tem dois tipos de leitura, a hipologográfica e hiperlogográfica. • Na primeira opção, o leitor realiza somente a leitura do que foi escrito, sem utilizar nada de sua memória externa. Sendo um movimento estritamente linear. • A segunda opção, o leitor identifica o signo gráfico diretamente, e faz um reconhecimento do que foi dito, e possui a liberdade para explorar e desenvolver anexos com o que foi lido. Não sendo linear e sendo multidimensional. • O domínio desse tipo de leitura (hiperlogográfica) é o fator decisivo dos níveis de conhecimentos prévios do resumidor.

Modos de Leitura • Botton Up – de baixo para cima: é uma leitura

Modos de Leitura • Botton Up – de baixo para cima: é uma leitura rápida (sendo útil apenas como uma primeira leitura), inicia através das partes fragmentadas para um ‘’todo’’. • Top down – de cima para baixo: é de caráter explorativo e caminha da ideia geral para os fragmentos. Essa leitura aproveita os conhecimentos prévios do leitor.

Campos de Leitura • Cintra- distingue os campos de estratégia de leitura. • 1

Campos de Leitura • Cintra- distingue os campos de estratégia de leitura. • 1 – As cognitivas : que são os comportamentos automáticos de compreensão e entendimento da leitura (é o modo de interpretação inconsciente). • 2 – As metas-cognitivas: que são os comportamentos desautomatizados, e que por isso, causam uma proximidade maior com o texto. Essa estratégia se baseia na parcimônia e na coerência.

Conclusão da análise prévia • Em qualquer caso, o resumidor fara uma leitura rápida,

Conclusão da análise prévia • Em qualquer caso, o resumidor fara uma leitura rápida, do documento original para focar na forma, classe, e a estrutura da informação. • Tomando a identificação dos principais temas, a parte explícita, a argumentação. Identificando juntamente as partes secundárias, como a parte implícita, que são tratados paralelamente. • Mas, será necessária uma segunda leitura. Sendo essa, cuidadosa e atenciosa. Se focando na parte estrutural central (epigrafo/tema), e suas sessões bases (introdução, objetivos, metodologia e conclusão no meio científico). Cremmins denomina essa segunda leitura como recuperativa. • Para concluir, Otlet diz que ‘’ o documento é um verdadeiro edifício intelectual, uma síntese de ideias, e não unicamente uma coleção sistematizada (ordenada) de informações.

2 – Análise/Extração/Redução *Condições • Após a análise prévia, o resumidor deve começar a

2 – Análise/Extração/Redução *Condições • Após a análise prévia, o resumidor deve começar a segmentação/seleção das palavras, frases e parágrafos representativos do documento. • Nessa fase, a linguística é muito importante. Sendo fundamental em todas as ciências, tal como a lógica é para a matemática. • Existe uma distinção entre dois planos : O plano conceitual e o plano Linguístico

Plano Linguístico • Trata da célula básica de toda língua. O signo. • Este

Plano Linguístico • Trata da célula básica de toda língua. O signo. • Este como realidade, e significado e significante. • São claramente diferenciados, e o significado(abstrato) é o ponto de interesse do resumidor. • O signo possui dois eixos: o sintagmático e o paradigmático. • O conhecimento das relações sintagmáticas e paradigmáticas leva o resumidor a formulação dos campos semânticos. Que permitem uma melhor organização para a análise. • Assim, a estruturação, a transformação e a distribuição são os conceitos globais para qualquer análise textual. • De acordo com Lyons, ‘’ o significado do enunciado, depende fundamentalmente do contexto’’. • Os resumidores devem distinguir perfeitamente a palavra, o enunciado e o texto.

Plano Linguístico • Palavra é a célula base de toda estrutura linguística. E se

Plano Linguístico • Palavra é a célula base de toda estrutura linguística. E se constitui pelo eixo paradigmático, sendo a parte seletiva. • Enunciado é o nível mínimo de enunciação. E se constitui pelo eixo sintagmático, a relação combinatória da língua. • Texto é uma sequência de frases que se juntam em prol de manter uma sequência, conexão e coerência. • De acordo com Greimas e Petőfi, ‘’ a primeira realidade do texto é a sua composição, isto é, sua produção como síntese (. . . )’’ • Síntese é a elasticidade do discurso.

Isomorfia Linguística Estruturas *Superficiai s *Profundas *Macroestrutur a

Isomorfia Linguística Estruturas *Superficiai s *Profundas *Macroestrutur a

Caminho Analítico

Caminho Analítico

Aspectos Metalinguísticos

Aspectos Metalinguísticos

Procedimento (Redução) -Segmentação • Segmentação como primeiro passo, que busca decompor o texto em

Procedimento (Redução) -Segmentação • Segmentação como primeiro passo, que busca decompor o texto em meios mais manejáveis. Resultando em Segmentos. • Partindo das partículas mais pequenas, sendo uma tarefa difícil de ‘’strip-tease’’ que permite ver por completo todas as contribuições do documento.

Procedimento (Redução) -Identificação • Através do conceito de superestrutura textual, da independência do texto,

Procedimento (Redução) -Identificação • Através do conceito de superestrutura textual, da independência do texto, se encontra as superestruturas mais comuns : Narrativa e Argumentativa. • Em que a Narrativa segue o esquema Trama-Resolução. • E a Argumentativa segue o esquema Hipótese-Conclusão. Sendo a mais comum dos textos científicos. • Deve se identificar os indicadores básicos. • 1 – Objetivos e alcance • 2 – Metodologia • 3 – Resultados • 4 – Conclusões

Procedimento (Redução) -Identificação • 1 – Objetivos e alcance: O resumidor deve se perguntar

Procedimento (Redução) -Identificação • 1 – Objetivos e alcance: O resumidor deve se perguntar sobre qual o proposito do autor. Para assim compreender a natureza do problema e sua pertinência. • 2 – Metodologia: Considerar as técnicas utilizadas pelo autor. • 3 – Resultados: Apresentar os resultados de forma clara. • 4 – Conclusões: Considerar as consequências dos resultados obtidos. E especialmente, como essas consequências se relacionam com a pertinência do documento. Aqui também se inclui aplicações, hipóteses, sugestões. . .

Procedimento (Redução) Regras de transformação • São macro regras, que permitem a união entre

Procedimento (Redução) Regras de transformação • São macro regras, que permitem a união entre micro e macro estruturas. • 1ª - Omitir: Na qual se descarta toda informação pouco importante e não essencial. • 2ª - Selecionar: Se exclui as hipóteses que são condições, preposições ou consequências da proposta não omitida. • 3ª - Generalizar: Em que varias proposições são substituídas por uma só proposição que representa todas as outras. • 4ª - Integração/Construção: Substitui uma série de preposições por uma nova que pressupõe todas as outras.

Procedimento (Redução) Conceitos práticos • 1. Indique o resultado e omita como se conseguiu

Procedimento (Redução) Conceitos práticos • 1. Indique o resultado e omita como se conseguiu o mesmo. • 2. Para eixos conhecidos, evita-se exemplos e definições/explicações. • 3. Elimine as proposições com pouco conteúdo. • 4. Elimine os gráficos, tabelas e referências. • 5. Omita aquele que o autor julgou como menos importante. • 6. Dispense qualquer coisa de resultado óbvio. • 7. Desconsidere o que não foi dito ou escrito. • 8. Escolha o geral, o grupo/conjunto, e não os seus membros. *Lembrete: A macro estrutura é comumente variável

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Clarificação • 1 – Busque expressões precisas. •

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Clarificação • 1 – Busque expressões precisas. • 2 – Defina o conceito central se for necessário. • 3 – Se não encontra uma formulação clara (terminológica), elimine-a. • 4 – Se tem uma abreviatura/sigla incomum, especifique-a na primeira vez que aparece. • 5 – Use terminologia normalizada.

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Reorganização • 1 – Elimine preposições sem referencias.

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Reorganização • 1 – Elimine preposições sem referencias. • 2 – Reajuste a coerência e a estrutura textual • 3 – Situe a oração tópica na posição principal. • 4 – Reajuste a estrutura das orações • 5 - Ponha as informações análogas juntas.

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Estilo • 1 – Usar tempo presente e

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Estilo • 1 – Usar tempo presente e voz ativa. • 2 – Usar conectores de orações. • 3 – Elimine construções toscas e expressões retóricas • 4 – Utilizar frases curtas.

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Critérios • 1 – Fidelidade ao original. •

3 – Transformação/Representação/Substituição Recomendações Gerais • Critérios • 1 – Fidelidade ao original. • 2 – Precisão. Excluindo redundâncias e repetições. • 3 – Claridade expositiva. Utilizando a terminologia apropriada para cada documento. • 4 – Entropia. Dando a frase, plenitude de sentido com o mínimo de palavras.