Localizao no Plano Claudio Esperana Paulo Roma 2002

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Localização no Plano Claudio Esperança Paulo Roma 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 1

Localização no Plano Claudio Esperança Paulo Roma 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 1

O Problema • Dada uma subdivisão poligonal do plano com n vértices e um

O Problema • Dada uma subdivisão poligonal do plano com n vértices e um ponto de consulta q, determinar qual face contém q ▪ q pode coincidir também com arestas ou vértices • Assume-se que a subdivisão é representada através de uma estrutura de dados adequada ▪ DCEL double-connected edge list ▪ Half-edge data structure 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 2

O Problema • k-d-trees e quadtrees resolvem o problema razoavelmente bem na prática, mas

O Problema • k-d-trees e quadtrees resolvem o problema razoavelmente bem na prática, mas boas cotas de complexidade nunca foram estabelecidas • Outras estruturas com ▪ Tempo O(log n) e espaço O (n log n) ▪ Tempo O(log 2 n) e espaço O (n) • Triangulações hierárquicas (Kirkpatrick) ▪ Tempo O(log n) e espaço O (n) ▪ Interessante, mas constante é alta ◦ Pouco prática ▪ Variante randomizada é prática 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 3

Algoritmo de Kirkpatrick • Assume que subdivisão é uma triangulação e face externa é

Algoritmo de Kirkpatrick • Assume que subdivisão é uma triangulação e face externa é um triângulo ▪ Triangular se faces são polígonos quaisquer ▪ Criar um triângulo grande que contenha o fecho convexo ▪ Triangular a região entre os dois 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 4

Estrutura de Kirkpatrick • A estrutura de Kirkpatrick é uma seqüência de triangulações T

Estrutura de Kirkpatrick • A estrutura de Kirkpatrick é uma seqüência de triangulações T 0, T 1, . . . Tk , k = O (log n) ▪ T 0 é a triangulação original ▪ Tk consiste apenas do triângulo externo ▪ Cada triângulo de Ti+1 intersecta um número constante de triângulos de Ti ◦ Na verdade, um número de triângulos limitado por uma constante 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 5

Construção da Estrutura • Dado Ti , construir Ti+1 de tal forma que ▪

Construção da Estrutura • Dado Ti , construir Ti+1 de tal forma que ▪ Ti+1 tenha uma fração (constante) dos triângulos de Ti ◦ Vai garantir que o número total de triangulações é logarítmico ▪ Cada triângulo de Ti+1 cubra um número constante de triângulos de Ti ◦ Permite que consulta seja logarítmica • Idéia ▪ Remover alguns vértices (e arestas incidentes) de Ti e retriangular as cavidades resultantes 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 6

Construção da Estrutura • Na escolha dos vértices a serem retirados, duas restrições devem

Construção da Estrutura • Na escolha dos vértices a serem retirados, duas restrições devem ser observadas ▪ Grau constante: cada vértice deve ter grau ≤ d ◦ Ao deletar o vértice, a cavidade será retriangulada com no máximo d – 2 triângulos ◦ Cada novo triângulo poderá cobrir no máximo d triângulos da triangulação mais fina ▪ Conjunto Independente: vértices a serem deletados não podem ser adjacentes ◦ Cavidades não se comunicam e podem ser retrianguladas independentemente ◦ Triangulação de cada cavidade leva tempo constante 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 7

Construção da Estrutura • Lema: Dado um grafo planar com n vértices, existe um

Construção da Estrutura • Lema: Dado um grafo planar com n vértices, existe um conjunto independente com no mínimo n/18 vértices de grau menor ou igual a 8. Este conjunto pode ser computado em tempo O(n) ▪ Na prática, os números são melhores que estes, mas não existe prova 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 8

Construção da Estrutura • Começamos com T 0, a triangulação original • Escolhe-se um

Construção da Estrutura • Começamos com T 0, a triangulação original • Escolhe-se um conjunto independente de vértices com grau ≤ 8 ▪ Os vértices do triângulo mais externo nunca são escolhidos • Deleta-se os vértices do conjunto independente e retriangula-se as cavidades formadas • Cada triângulo da nova triangulação vai intersectar no máximo 8 triângulos da triangulação anterior • No total teremos k triangulações k = log 18/17 n ≈ 12 log 2 n • Na verdade, pode-se provar que se escolhermos sempre os vértices de menor grau k ≈ 4. 5 log 2 n 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 9

Construção da Estrutura k o n T m 0 z y l j h

Construção da Estrutura k o n T m 0 z y l j h i c d a g T 1 x v u w p f q t r s b e G J T 3 H T 2 I F E A B D C T 4 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 10

Grafo Acíclico Direcionado K H A B p a b r c d J

Grafo Acíclico Direcionado K H A B p a b r c d J I C q T e T D s t f g 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. E u h v i j w k l F x m y n G T z T o T 4 3 2 1 0 11

Algoritmo de busca • Testa-se o ponto q contra Tk ▪ Se q não

Algoritmo de busca • Testa-se o ponto q contra Tk ▪ Se q não pertence a Tk então a busca termina sem sucesso ▪ Caso contrário, testa-se q contra todos os triângulos de Tk-1 (um número limitado) ◦ Seja t o triângulo intersectado de Tk-1 ◦ Então, t intersecta um número limitado de triângulos de Tk-2, que são por sua vez testados contra q ◦ O algoritmo prossegue até encontrar o triângulo procurado em T 0 • Como em cada triangulação fazemos um número constante de testes e o número de triangulações é logarítmico, o algoritmo é O(log n) 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 12

Algoritmo de Busca J E H y G I F AB C x D

Algoritmo de Busca J E H y G I F AB C x D w p v u z t q r s n m k o h g l j i a c d f be K H A B p q J I C r D s t E F u a b c d e f g h i 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. v j G w x y z k l m n o 13

Algoritmo p/ montar o conjunto independente • Marca-se todos os vértices de grau ≥

Algoritmo p/ montar o conjunto independente • Marca-se todos os vértices de grau ≥ 9 • Enquanto existir um vértice não marcado ▪ Escolher um vértice não marcado v ▪ Adicionar v ao conjunto independente ▪ Marcar v e os vértices adjacentes a v • Complexidade O(n) ▪ Vértices não marcados são postos numa lista ▪ Adjacência é determinada com uma DCEL ou equivalente 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 14

Prova do Lema – Grau médio • Fórmula de Euler garante que em uma

Prova do Lema – Grau médio • Fórmula de Euler garante que em uma triangulação de um grafo planar e=3 n– 6 • Somando os graus de todos os vértices, cada aresta é contada 2 vezes • Portanto o grau médio de uma triangulação planar é 6 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 15

Prova do Lema – vértices c/ grau ≤ 8 • Triangulação tem ao menos

Prova do Lema – vértices c/ grau ≤ 8 • Triangulação tem ao menos n / 2 vértices com grau ≤ 8 • Prova: suponha o contrário ▪ n / 2 vértices têm grau 9 ou maior ▪ Os demais vértices têm no mínimo grau 3 ▪ Portanto a soma de todos os graus é ▪. . . o que contraria a suposição 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 16

Prova do Lema • Quando o algoritmo começa, ao menos n / 2 vértices

Prova do Lema • Quando o algoritmo começa, ao menos n / 2 vértices não estão marcados • Ao escolhermos um vértice v (não marcado) este é marcado assim como os vértices adjacentes a v ▪ 9 vértices marcados no máximo • Logo, podemos escolher no mínimo (n / 2) / 9 = n / 18 vértices não marcados 2002 LCG/UFRJ. All rights reserved. 17