LNGUA PORTUGUESA 6 ANO INTERTEXTUALIDADE A intertextualidade o

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LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA 6º ANO

INTERTEXTUALIDADE A intertextualidade é o diálogo entre textos, onde um texto faz referência (explícita

INTERTEXTUALIDADE A intertextualidade é o diálogo entre textos, onde um texto faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto. Essa relação pode ser estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre outros.

Intertextualidade implícita e explícita A intertextualidade pode ser classificada conforme sua relação com o

Intertextualidade implícita e explícita A intertextualidade pode ser classificada conforme sua relação com o texto fonte, isto é, se aparece de forma direta (explícita) ou indireta (implícita). Implícita: não é facilmente identificada pelos leitores, exigindo recorrer a conhecimentos prévios para compreender o conteúdo. Por isso, não estabelece relação direta com o texto fonte nem elementos que o identifiquem. Explícita: os leitores identificam a intertextualidade de forma rápida por elementos e relação direta estabelecida com o texto fonte. Não exige que haja dedução ou algum conhecimento prévio para compreensão.

Tipos de Intertextualidade ● Paródia: aparece geralmente, em forma de crítica irônica de caráter

Tipos de Intertextualidade ● Paródia: aparece geralmente, em forma de crítica irônica de caráter humorístico. ● Paráfrase: recriação de um texto já existente mantendo a ideia do texto original, entretanto, com a utilização de outras palavras. ● Epígrafe: acréscimo de uma frase ou parágrafo que tenha alguma relação com o que será discutido no texto. Como exemplo podemos citar um artigo sobre Patrimônio Cultural e a epígrafe do filósofo Aristóteles (384 a. C. -322 a. C. ): "A cultura é o melhor conforto para a velhice". ● Citação: Acréscimo de partes de outras obras numa produção textual, ; geralmente vem expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de outro autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apresentação sem relacionar a fonte utilizada é considerado “plágio” (cópia). ● Alusão: Faz referência aos elementos presentes em outros textos.

ATIVIDADES 1 - Leia os textos: Texto I Peixinho sem água, floresta sem mata

ATIVIDADES 1 - Leia os textos: Texto I Peixinho sem água, floresta sem mata É o planeta assim sem você Rios poluídos, indústria do inimigo É o planeta assim sem você http: //mataatlantica-pangea. blogspot. com. br/2009/10/parodia-meio-ambiente_02. html Texto II Avião sem asa Fogueira sem brasa Sou eu assim, sem você Futebol sem bola Piu-Piu sem Frajola Sou eu assim, sem você (Claudinho e Buchecha) Os textos I e II apresentam intertextualidade, um conjunto de enunciados, tomados de outros textos, que se cruzam e se relacionam. Dessa forma, pode-se dizer que o tipo de intertextualidade do texto I em relação ao texto II é a) epígrafe, pois o texto I recorre a trecho do texto II para introduzir o seu texto. b) citação, porque há transcrição de um trecho do texto II ao longo do texto I. c) paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a uma reflexão crítica. d) paráfrase, porque apesar das mudanças das palavras no texto I, a ideia do texto II é confirmada pelo novo texto.

2 - Mais de 25 séculos após Heráclito dizer que Não se toma banho

2 - Mais de 25 séculos após Heráclito dizer que Não se toma banho duas vezes no mesmo rio , Raul Seixas declarou Prefiro ser Essa metamorfose ambulante Eu prefiro ser Essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião Formada sobre tudo (Metamorfose ambulante – Raul Seixas) A intertextualidade entre o pensamento de Heráclito e a música de Raul Seixas se realiza por: a) Paródia. b) Citação c) Alusão. d) Paráfrase.

3 -Leia os textos: Texto 1 IDEOLOGIA: EU QUERO UMA PRA VOTAR! Rafael Sirangelo

3 -Leia os textos: Texto 1 IDEOLOGIA: EU QUERO UMA PRA VOTAR! Rafael Sirangelo Belmonte de Abreu. 1 A cada dois anos, a sociedade brasileira depara com um grande dilema: o voto. Os movimentos que começam a 2 tomar forma no seio da política partidária dão conta de que neste ano a inglória tarefa de escolher um representante não 3 será diferente daquilo que tem sido nas últimas eleições. Uma verdadeira salada de siglas agrupa-se de forma aleatória, 4 criando coligações não convencionais que aproximam históricos desafetos ou opõem tradicionais aliados. As eleições deste 5 ano, em razão do ambiente regional em que se realizam, aprofundam esse esdrúxulo quadro. 6 Volta e meia, surgem partidos novos, “nem de direita nem de esquerda”, que, ao invés de trazerem alento à 7 sociedade, apenas escancaram a falta de ideologia, a ausência do confronto de ideias, enfim, o abismo representativo que 8 nos assola. Juntam-se todos à turma dos “em cima do muro”, aliás, dos “em cima de cargos”, pois o muro, que se saiba, caiu 9 ainda na década de 80. Nem de longe se vislumbram tomadas de posição sobre temas críticos, como o tamanho do Estado, 10 por exemplo. Enfim, qual a medida de liberdade queremos para a nossa vida?

Texto 2 A intertextualidade é um elemento constituinte e constitutivo do processo de escrita/leitura

Texto 2 A intertextualidade é um elemento constituinte e constitutivo do processo de escrita/leitura e estabelece relação entre dois ou mais textos. Portanto, podemos afirmar que há intertextualidade entre os textos 1 e 2? Em caso positivo, Justifique com uma passagem do texto

4 - Observe o texto abaixo: Ideologia Meu partido É um coração partido E

4 - Observe o texto abaixo: Ideologia Meu partido É um coração partido E as ilusões estão todas perdidas Os meus sonhos foram todos vendidos Tão barato que eu nem acredito Eu nem acredito Que aquele garoto que ia mudar o mundo (Mudar o mundo) Frequenta agora as festas do "Grand Monde". (. . . ) E as ilusões estão todas perdidas (v. 3) Esse verso pode ser lido como uma alusão a um livro intitulado Ilusões perdidas, de Honoré de Balzac. Tal procedimento constitui o que se chama de: a) metáfora b) pertinência c) pressuposição d) intertextualidade

GABARITO 1 -Letra C. Paródia, pois a voz do texto II é retomada no

GABARITO 1 -Letra C. Paródia, pois a voz do texto II é retomada no texto I para transformar seu sentido, levando a uma reflexão crítica. 2 - Letra D. 3 - Sim. “Volta e meia, surgem partidos novos, “nem de direita nem de esquerda”, que, ao invés de trazerem alento à sociedade, apenas escancaram a falta de ideologia, a ausência do confronto de ideias, enfim, o abismo representativo que nos assola. “ 4 - LETRA D.