LINHA DE CUIDADO DA DERMATOLOGIA HANSENASE HANSENASE S

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LINHA DE CUIDADO DA DERMATOLOGIA *HANSENÍASE*

LINHA DE CUIDADO DA DERMATOLOGIA *HANSENÍASE*

HANSENÍASE S A hanseníase é uma doença infecciosa crônica , causada por uma bactéria,

HANSENÍASE S A hanseníase é uma doença infecciosa crônica , causada por uma bactéria, Mycobacterium leprae, também denominada Bacilo de Hansen. S Se não diagnosticada e tratada precocemente pode ser altamente incapacitante. S No Brasil ainda é considerada um grave problema de Saúde Pública.

TRANSMISSÃO S Ocorre principalmente através das vias aéreas superiores S Pessoa a pessoa S

TRANSMISSÃO S Ocorre principalmente através das vias aéreas superiores S Pessoa a pessoa S Contato próximo e prolongado

HANSENÍASE S Apenas 10% da população que entra em contato com um indivíduo multibacilar,

HANSENÍASE S Apenas 10% da população que entra em contato com um indivíduo multibacilar, sem tratamento, pode desenvolver a hanseníase, por isso a doença é considerada de baixa patogenicidade. S Somente as formas multibacilares da doença são contagiosas.

HANSENÍASE - PATOGENIA 90% não adoecem Doente bacilífero sem tratamento 10% Pessoas saudáveis FORMA

HANSENÍASE - PATOGENIA 90% não adoecem Doente bacilífero sem tratamento 10% Pessoas saudáveis FORMA TUBERCULÓIDE FORMA INDETERMINADA FORMA DIMORFA adoecem Cura espontânea FORMA VIRCHOWIANA

HANSENÍASE Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos

HANSENÍASE Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais: a) lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade; b) acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e c) baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico. O DIAGNÓSTICO É ESSENCIALMENTE CLÍNICO OBS : A suspeição diagnóstica pode ser realizada por qualquer profissional , mas cabe ao médico o diagnóstico da hanseníase

CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS NA FICHA SINAN PARA HANSENÍASE S CLASSIFICAÇÃO DE MADRI: Baseada em aspectos

CLASSIFICAÇÕES UTILIZADAS NA FICHA SINAN PARA HANSENÍASE S CLASSIFICAÇÃO DE MADRI: Baseada em aspectos clínicos da doença. Dividida em: Forma Indeterminada (HI) S Forma Tuberculóide (HT) Forma Dimorfa (HD) ou Borderline CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL: Classificação simplificada, baseada no número de lesões cutâneas : paucibacilar (PB) - até 5 lesões ou multibacilar (MB) - >5 lesões Forma Virchowiana (HV)

ATENÇÃO ! Existem casos de hanseníase sem lesões na pele Hanseníase Neural Primária.

ATENÇÃO ! Existem casos de hanseníase sem lesões na pele Hanseníase Neural Primária.

HANSENÍASE Após o diagnóstico da hanseníase seguir os seguintes passos: 1° passo: Realizar a

HANSENÍASE Após o diagnóstico da hanseníase seguir os seguintes passos: 1° passo: Realizar a notificação da doença; 2º passo: Solicitar baciloscopia do raspado dérmico; 3° passo: Solicitar exames complementares (HMG e hepatograma). 4° passo: Realizar avaliação neurológica simplificada e grau de incapacidade ( 0, 1 ou 2 ), conforme Anexos E e F das Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

Continuando. . . 5° passo: Se a unidade possui prontuário eletrônico preencher a aba

Continuando. . . 5° passo: Se a unidade possui prontuário eletrônico preencher a aba referente à hanseníase; 6° passo: Iniciar tratamento conforme classificação ( PQT paucibacilar ou PQT multibacilar), após o resultado dos exames. 7° passo: Solicitar a presença dos contatos domiciliares ( que moram ou moraram com o paciente, dos últimos 5 anos) e contatos sociais com convívio prolongado. Para vigilância dos contatos domiciliares preencher o Formulário de contatos domiciliares (verso da ficha SINAN ) e indicar a BCG nos casos indicados , conforme orientação das Diretrizes para Vigilância, Atenção e Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública do MS 2016.

Continuando. . . 8° passo: Preencher os boletins de acompanhamento e entregar à CAP,

Continuando. . . 8° passo: Preencher os boletins de acompanhamento e entregar à CAP, para atualização dos dados , de 3/3 meses; 9° passo: Mensalmente relatar em planilha os saídos de registro: alta, óbito, abandono, transferências.

1° Passo : NOTIFICAÇÃO HANSENÍASE S Todos os casos de hanseníase devem ser notificados.

1° Passo : NOTIFICAÇÃO HANSENÍASE S Todos os casos de hanseníase devem ser notificados. S Caso o paciente venha transferido de outra unidade é necessário nova notificação do SINAN. S A ficha SINAN deverá ser preenchida nos dois lados e encaminhada para a CAP.

2° PASSO : SOLICITAR BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO O que é a baciloscopia? S

2° PASSO : SOLICITAR BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO O que é a baciloscopia? S Exame realizado com o objetivo de detectar bacilos no raspado dérmico de quatro sítios (lóbulos da orelha D e E, cotovelos D e E ( ou lesão). Resultado varia de 0 a 6+. S Baciloscopia negativa não exclui o diagnóstico.

COMO SOLICITAR A BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO ? S A solicitação deve ser realizada

COMO SOLICITAR A BACILOSCOPIA DO RASPADO DÉRMICO ? S A solicitação deve ser realizada em guia própria da baciloscopia ou na Requisição de Exames Complementares da SMS (subpav. org), preenchendo o nome do paciente, nome da mãe , data de nascimento, especificando qual a lesão onde deve ser coletado o raspado dérmico. S Se na Unidade ainda não existir profissional habilitado para coleta de baciloscopia, entrar em contato com a unidade executante de referência da CAP, e marcar a realização do exame. S A baciloscopia deve ser inserida no sistema GAL.

LOCAIS ONDE REALIZAR A COLETA DO RASPADO DÉRMICO AP UNIDADE DE SAÚDE AP 1.

LOCAIS ONDE REALIZAR A COLETA DO RASPADO DÉRMICO AP UNIDADE DE SAÚDE AP 1. 0 CMS Marcolino Candau, CMS Oswaldo Cruz e CMS Ernesto Zefferino Tibau AP 2. 1 HM Rocha Maia AP 2. 2 Policlínica Hélio Pellegrino, CMS Maria Augusta Estrella AP 3. 1 Policlínica José Paranhos Fontenelle, CMS Maria Cristina Paumgarten, CMS José Breves, CMS Necker Pinto AP 3. 2 CMS MF Magarão, CMS Eduardo A. Vilhena Policlínica Rodolfo Rocco AP 3. 3 Pol. A. Amaral Peixoto, CMS Clementino Fraga, CMS Sylvio F. Brauner AP 4. 0 CMS Jorge S. B. Mello AP 5. 1 CMS Waldir Franco, Pol. Manoel Guilherme da Silveira; CMS Dr. Henrique Monat e CMS Dr. Eithel P. O. Lima, CMS Prof. Masao Goto AP 5. 2 CMS Belizário Penna, Pol Carlos A Nascimento, CF Antônio Gonçalves, CMS Manoel de Abreu, CMS Alvimar de Carvalho, CMS Maia Bittencourt e CF Alkindar Soares; CMS Vila do Céu e CF Ana Gonzaga AP 5. 3 Policlínica Lincoln de Freitas Filho OBS: Após coleta, enviar material ao laboratório de referência para leitura

Laboratórios de referência para realização da leitura da baciloscopia Laboratórios de referência AP Pol.

Laboratórios de referência para realização da leitura da baciloscopia Laboratórios de referência AP Pol. Hélio Pellegrino AP 1. 0, 2. 2 e 3. 2 HM Rocha Maia AP 2. 1 CF Felipe Cardoso e HM Loreto AP 3. 1 e 3. 3 HM Raphael P. Souza AP 4. 0 Pol. Manoel Guilherme da Silveira AP 5. 1 CMS Vila do Céu AP 5. 2 Pol. Lincoln de Freitas Filho AP 5. 3

ATENÇÃO!!!! S Baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase. S Baciloscopia positiva classifica

ATENÇÃO!!!! S Baciloscopia negativa não afasta o diagnóstico da hanseníase. S Baciloscopia positiva classifica o paciente como multibacilar, independente do número de lesões. S Não é necessário esperar o resultado da baciloscopia para iniciar o tratamento

Como realizar a baciloscopia? S Em pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com

Como realizar a baciloscopia? S Em pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com alteração de sensibilidade, a coleta deverá ser feita em lóbulo auricular direito (LD), lóbulo auricular esquerdo (LE), cotovelo direito (CD) e lesão (L). OBS: Vídeo explicativo disponível na plataforma Subpav. S Protocolo da técnica de coleta e leitura: Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnic os_corticosteroides_hanseniase. pdf

3º PASSO: SOLICITAR EXAMES COMPLEMENTARES S Hemograma S Hepatograma Quando possível, oferecer : S

3º PASSO: SOLICITAR EXAMES COMPLEMENTARES S Hemograma S Hepatograma Quando possível, oferecer : S EPF S EAS S Teste rápido para hepatite, sífilis, HIV

4° PASSO : AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA E GRAU DE INCAPACIDADE S A avaliação neurológica

4° PASSO : AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA E GRAU DE INCAPACIDADE S A avaliação neurológica e o grau de incapacidade deverão ser avaliados a cada 3 meses até a alta por cura; S ou ser realizada quando o paciente apresentar qualquer queixa que indica acometimento de nervo periférico ( perda de força, dormência, dor etc ); S Preencher Anexos E e F das Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

5º PASSO: Se a unidade possui sistema informatizado, preencher aba do prontuário eletrônico /

5º PASSO: Se a unidade possui sistema informatizado, preencher aba do prontuário eletrônico / Hanseníase

6° PASSO : TRATAMENTO S O tratamento da hanseníase é realizado com a poliquimioterapia

6° PASSO : TRATAMENTO S O tratamento da hanseníase é realizado com a poliquimioterapia (PQT) padrão, preconizada pelo Ministério da Saúde /OMS. S Os medicamentos devem ser solicitados mensalmente, pelo farmacêutico da Unidade de Saúde (US), ao NAF da CAP, através de planilha, após notificação do paciente. S Esquemas: PQT paucibacilar ( Dapsona e Rifampicina) e PQT multibacilar( Dapsona, rifampicina e clofazimina). S A apresentação dos medicamentos é confeccionada em blisters , que se dividem em duas partes: -parte superior – dose supervisionada que deve ser administrada por profissional de saúde a cada 28 dias e -parte inferior será autoadministrada diariamente pelo paciente

CARTELA PAUCIBACILAR Dose supervisionada Autoadministrada Rifampicina 300 mg (RFP) Dapsona 100 mg (DDS)

CARTELA PAUCIBACILAR Dose supervisionada Autoadministrada Rifampicina 300 mg (RFP) Dapsona 100 mg (DDS)

CARTELA MULTIBACILAR Clofazimina 100 mg (CFZ) Dose supervisionada Rifampicina 300 mg (RFP) Autoadministrada Dapsona

CARTELA MULTIBACILAR Clofazimina 100 mg (CFZ) Dose supervisionada Rifampicina 300 mg (RFP) Autoadministrada Dapsona 100 mg (DDS) Clofazimina

FLUXOGRAMA HANSENÍASE CASO DE HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL PB (≤ 5 lesões) MB (> 5

FLUXOGRAMA HANSENÍASE CASO DE HANSENÍASE CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL PB (≤ 5 lesões) MB (> 5 lesões) -Iniciar PQT PB - Iniciar PQT MB -Notificação -Avaliação do Grau de incapacidade - Avaliação do Grau de Incapacidade 6 doses ( 6 meses até 9 meses) ALTA 12 doses (12 meses até 18 meses) ALTA Casos de baciloscopia positiva, considerar como multibacilar independemente do número de lesões

Atenção!! Após a primeira dose do tratamento, o paciente multibacilar, na maioria dos casos

Atenção!! Após a primeira dose do tratamento, o paciente multibacilar, na maioria dos casos deixa de transmitir a doença.

O QUE ORIENTAR AOS PACIENTES QUANTO AOS EFEITOS COLATERAIS DA PQT? S Pode ocorrer

O QUE ORIENTAR AOS PACIENTES QUANTO AOS EFEITOS COLATERAIS DA PQT? S Pode ocorrer urina avermelhada ou alaranjada, 24 a 48 h após ingestão da Rifampicina S Existe diminuição da ação do anticoncepcional pela Rifampicina. Ofertar ao paciente outros métodos opcionais. S Pode ocorrer cefaléia, intolerância gástrica, vômitos, anemia (Dapsona). Tratar com sintomáticos. S Pode ocorrer xerose (ressecamento cutâneo), alteração da coloração da pele constipação (clofazimina). Podemos utilizar o creme de ureia 10% em mãos e pés e/ou óleo mineral no corpo.

O QUE FAZER QUANDO OCORREM EFEITOS COLATERAIS GRAVES DA PQT ? S No caso

O QUE FAZER QUANDO OCORREM EFEITOS COLATERAIS GRAVES DA PQT ? S No caso de reações graves: - Síndrome de Steven Jonhson - Síndrome Sulfona - Anemia Hemolítica grave - Metemoglobilenemia - Síndrome Pseudogripal - ou qualquer outra situação de risco ; SOLICITAR VAGA ZERO. Síndrome Steven Jonhson

7º PASSO VIGIL NCIA DE CONTATOS S Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos

7º PASSO VIGIL NCIA DE CONTATOS S Compreende a realização do exame dermatoneurológico dos contatos e orientação sobre a transmissão e sinais e sintomas da hanseníase e aplicação de BCG nos casos indicados. S Condutas: Sem lesões de hanseníase Com hanseníase Lesão suspeita de hanseníase Avaliação da cicatriz BCG Iniciar tratamento Avaliação do médico ESF ou especialista Crianças <1 ano de idade com uma cicatriz de BCG não necessitam da 2ª dose Crianças >1 ano de idade esquema igual ao adulto. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

7º PASSO VIGIL NCIA DE CONTATOS CONSIDERAÇÕES: S TODOS os contatos intradomiciliares deverão ser

7º PASSO VIGIL NCIA DE CONTATOS CONSIDERAÇÕES: S TODOS os contatos intradomiciliares deverão ser avaliados. S Os contatos sociais deverão ser avaliados quando houver convívio próximo e prolongado. S Nesses casos, deverão ser montadas estratégias para não vincular a doença ao indivíduo, evitando discriminação e possíveis penalidades. S Poderá ser feita, por exemplo, ação coletiva. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

8° PASSO: PREENCHER OS BOLETINS DE ACOMPANHAMENTO Anexo V , PORTARIA 3. 125, Ministério

8° PASSO: PREENCHER OS BOLETINS DE ACOMPANHAMENTO Anexo V , PORTARIA 3. 125, Ministério da Saúde 2010. • O ANEXO DEVERÁ SER EMITIDO PELO BANCO DE DADOS SINAN MENSALMENTE PELAS CAPs E ENVIADO ÀS UNIDADES PARA ATUALIZAÇÃO. • O ANEXO DEVERÁ SER DEVOLVIDO À CAP, APÓS PREENCHIMENTO.

9º PASSO : REGISTRO DAS SAÍDAS S MENSALMENTE RELATAR EM PLANILHA OS CASOS SAÍDOS

9º PASSO : REGISTRO DAS SAÍDAS S MENSALMENTE RELATAR EM PLANILHA OS CASOS SAÍDOS DE REGISTRO (SE HOUVER): ALTA, ÓBITO, ABANDONO, TRANSFERÊNCIAS. S ENVIAR PARA CAP.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

SITUAÇÕES ESPECIAIS

Reações Hansênicas S São reações inflamatórias que podem acometer o paciente antes, durante ou

Reações Hansênicas S São reações inflamatórias que podem acometer o paciente antes, durante ou após o tratamento com a poliquimioterapia (PQT) padrão, representando uma urgência. S Pode ser desencadeada por: infecções, stress físico ou emocional, cirurgias, traumas, vacinação, gestação. . . Pacientes com reação devem ser encaminhados para referência da área.

Reações Hansênicas Podem ser de 2 tipos : 1) Tipo 1 ou reação reversa

Reações Hansênicas Podem ser de 2 tipos : 1) Tipo 1 ou reação reversa ocorre inflamação súbita das lesões pré existentes e/ou surgimento de novas lesões. 2) Tipo 2 a manifestação mais comum é o eritema nodoso hansênico. Pode haver: S aparecimento súbito de nódulos (caroços) vermelhos e doloridos; S piora do quadro geral com febre, mal estar, feridas e adenomegalias; dor e vermelhidão nos olhos; S diminuição súbita da acuidade visual; edema de mãos, pernas, pés e face.

NEURITE É uma inflamação aguda do nervo periférico que pode evoluir com sequelas se

NEURITE É uma inflamação aguda do nervo periférico que pode evoluir com sequelas se não for detectada precocemente. Pode ocorrer na reação do tipo 1, tipo 2 ou se apresentar isoladamente

QUANDO SUSPEITAR? S Paciente apresentando dor aguda, principalmente em nervos de face, mãos e/ou

QUANDO SUSPEITAR? S Paciente apresentando dor aguda, principalmente em nervos de face, mãos e/ou pés; S Piora da sensibilidade de mãos e pés; S Perda súbita da força muscular ou surgimento de paralisias em face, mãos e pés O QUE FAZER? S Encaminhar o paciente para referência da área: Dermatologista e Terapeuta Ocupacional.

REFERÊNCIAS EM PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES Com Terapeutas Ocupacionais CAP Unidades de Saúde 1. 0

REFERÊNCIAS EM PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES Com Terapeutas Ocupacionais CAP Unidades de Saúde 1. 0 CMS Ernesto Zeferino Tibau Jr 2. 1 CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues 2. 2 Centro Municipal de Reabilitação Oscar Clark 3. 1 Pol. José Paranhos Fontenelle; CMS Mª Cristina R. Paugartten; Pol. Newton Alves Cardoso 3. 2 Centro Municipal de Reabilitação do Engenho de Dentro 3. 3 CMS Alberto Borgerth; CMS Augusto Amaral Peixoto; CMS Clementino Fraga 4. 0 CMS Newton Bethlen 5. 1 CMS Waldyr Franco; Pol. Manoel G. Silveira Filho 5. 2 CMS Belizário Penna; CMS Mário Rodrigues Cid ; CMS Mário Vitor de Assis Pacheco 5. 3 Pol. Lincoln de Freitas Filho

Quando indicar biópsia de pele na Hanseníase? S O diagnóstico da hanseníase , na

Quando indicar biópsia de pele na Hanseníase? S O diagnóstico da hanseníase , na maioria dos casos é clínico, mas em algumas situações é necessário a realização de biópsia para fechar o diagnóstico, que deve preferencialmente, ser indicada pela referência. S O material deve ser encaminhado em formol a 10%, em frasco de boca larga, acompanhado do formulário de solicitação de exame histopatológico para a referência da CAP. S Solicitar no pedido de exame histopatológico, coloração para BAAR.

REFERÊNCIAS PARA HISTOPATOLÓGICO CAP REFERÊNCIA LABORATÓRIO CONTRATADO 1. 0 ***** AFIP 2. 1 H

REFERÊNCIAS PARA HISTOPATOLÓGICO CAP REFERÊNCIA LABORATÓRIO CONTRATADO 1. 0 ***** AFIP 2. 1 H M JESUS DASA 2. 2 H M JESUS DASA 3. 1 H FEDERAL BONSUCESSO AFIP 3. 2 ***** AFIP 3. 3 ***** AFIP 4. 0 H M LOURENÇO JORGE DASA 5. 1 H M JESUS DASA 5. 2 H M JESUS DASA 5. 3 H M JESUS DASA

HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS Casos notificados em <15 anos: além da notificação

HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS Casos notificados em <15 anos: além da notificação SINAN, deve ser preenchido o Protocolo de Investigação Diagnóstica de Casos em Menores de 15 anos (Anexo C) das Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

Casos de Recidiva Casos notificados como recidiva: ATENÇÃO: Além da notificação, deve ser preenchida

Casos de Recidiva Casos notificados como recidiva: ATENÇÃO: Além da notificação, deve ser preenchida a Ficha de Investigação de Suspeita de recidiva (Anexo D) , das Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública do MS 2016.

Resumo para acompanhamento dos casos paucibacilares 1 a 2 a 3 a 4 a

Resumo para acompanhamento dos casos paucibacilares 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a 6 a ALTA Blister PB X X X X Baciloscopia X Avaliação neurológica simplificada e do grau de Incapacidade X Notificação SINAN X Hemograma X DOSE SUPERVISIONADA 28/28 dias U CR TGO TGP EAS / EPF FA X X Regularidade: 6 cartelas em até 9 meses X X Informar dados no Boletim de Acompanhamento de Casos Informar alta por cura

Esquema simplificado para acompanhamento dos casos multibacilares 1 a 2 a 3 a 4

Esquema simplificado para acompanhamento dos casos multibacilares 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a 6 a 7 a 8 a 9 a 10 a 11 a 12 a A LTA Blister MB X X X X Baciloscopia X Avaliação neurológica simplificada e do Grau de Incapacidade X Notificação SINAN X Hemograma X U CR TGO TGP FA ƍGT X EAS, EPF X DOSE SUPERVISIONADA 28/28 dias X X X Informar dados no Boletim de Acompanhamento de Casos CRITÉRIO DE REGULARIDADE: 12 DOSES EM ATÉ 18 MESES X Informar alta por cura

Bibliografia S PORTARIA GM/MS 3. 125 de 7 de outubro de 2010 http: //www.

Bibliografia S PORTARIA GM/MS 3. 125 de 7 de outubro de 2010 http: //www. anvisa. gov. br/hotsite/talidomida/legis/portaria_n_3125_hanseniase_2010. pdf S Cadernos de Atenção Básica N 21 – Vigilância em Saúde http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_vigilancia_saude. pdf S Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/guia_procedimentos_tecnicos_corticosteroides_hanseniase. pdf S Manual de Prevenção de Incapacidades http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/manual_prevencao_incapacidades. pdf S Orientações para uso: corticosteroides em hanseníase http: //bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/orientacoes_para_corticosteroides_hanseniase. pdf

Equipe ØCoordenadora de Doenças Transmissíveis: Patrícia Durovni – pdurovni@gmail. com ØGerente da Dermatologia Sanitária

Equipe ØCoordenadora de Doenças Transmissíveis: Patrícia Durovni – pdurovni@gmail. com ØGerente da Dermatologia Sanitária Cristiane Saad – cristianesaad. sms@gmail. com ØTécnicas do Programa de Dermatologia Sanitária Maria Edilene Lopes Maria Cristina Dias Mariana França Rachel Tardin Contato: 3971 -1796/1639/1665 dermatologiario. rj@gmail. com