LIMO DO CURU Localizada ao sul do Arquiplago

LIMÃO DO CURUÁ Localizada ao sul do Arquipélago do Bailique na Ilha do Curuá, a comunidade de Limão de Curuá, situa-se entre as mais antigas. Nela é possui encontrar vestígios arqueológicos da época em que navegavam embarcações holandesas, inglesas e francesas pela região que faziam o comércio de seus produtos por matéria-prima. Caracterizada por planície flúvio-estuarina, com áreas inundáveis, sofre com processos de erosão e deposição sedimentar. A extração vegetal para utilização da madeira; o uso das plantas para fins medicinais, a agricultura de subsistência e construção naval, são atividades onde as famílias se ocupam em desenvolver. A partir de ? ? a comunidade é atendida com o projeto Farmácia da Terra (IEPA), onde as famílias recebem instruções.

JABURUZINHO A comunidade de Jaburuzinho sofre intensamente com o assoreamento de seu canal, por onde a presença de siriubais; assoreamento da foz e erosão das margens do rio; ocorrência de pororoca; existência de agricultura de subsistência.

FOZ DO GURIJUBA A comunidade de Foz do Gurijuba fica localizada na parte continental do Distrito do Bailique, foi fundada a mais de 100 anos, é pequena e possui aproximadamente 30 famílias que desenvolvem suas atividades relacionadas principalmente à agricultura, com o cultivo de melancia, abacaxi, cana-deaçúcar de onde se retira a renda. A pesca e a caça serve apenas para o complemento alimentar. A comunidade da Foz é considerada a maior produtora agrícola do Bailique, o escoamento da produção é feito no Araguari e em Macapá. A infra-estrutura que atende a comunidade é provida de um telefone público e uma escola com ensino fundamental de 1ª a 4ª séries e o ensino modular de 5ª série. Uma característica marcante da comunidade da Foz, é a conservação da cultura ribeirinha, muito presente entre eles, no comportamento e linguajar de todos. A comunidade sofre com a erosão das margens, fato que prejudica suas próprias construções de trapiches, pontos e das casas.

BURITIZAL Buritizal também considerada uma das comunidades mais antigas deste Arquipélago, inclusive mantém em sua igreja o Santo padroeiro da época, encomendado pelos pais de D. Lucila (atualmente a moradora mais antiga, com 92 anos),

VILA PROGRESSO Centro urbano do Arquipélago do Bailique, a comunidade de Vila Progresso é provida de boa infraestrutura, tem uma escola estadual e a Escola Bosque com ensino de Fundamental e médio; o Hotel Escola Bosque. A Vila recebe 19 horas de energia, das 08: 00 às 03: 00; tem uma estação da CAESA para o tratamento de água que chega na casa dos moradores através tubulação; uma torre da EMBRATEL com linhas de telefones fixas e públicas; unidades e sedes das secretarias estaduais e municipais e vários comércios que suprem basicamente as necessidades do todo o Distrito do Bailique. O processo de erosão vem ocorrendo na margem onde a comunidade está localizada,

FREGUESIA Considerada uma das ou simplesmente a mais antiga comunidade do Bailique, quando a partir de 1657, as aldeias dos índios foram elevadas a categorias de vilas foi criado a Paróquia do Bailique com sede na Freguesia e como padroeira Nossa Senhora da Conceição. Além do registro histórico, os materiais da época ainda preservados relatam a antigüidade da comunidade, com a presença do sino da igreja datado de 1840. Juntamente a essa história social, e associado a um ambiente de várzea e siriubal, a comunidade desenvolve como atividade principal a agricultura de subsistência e pesca. Detém ocorrência de materiais arqueológicos. A dinâmica morfológica da região atua fortemente na margem do rio, promovendo a erosão em frente a própria comunidade e na entrada do igarapé (? ? ? ), sofre com o assoreamento.

LIVRAMENTO DO BAILIQUE Localizada ao norte, na parte continental do Bailique, a comunidade de Livramento possui entre suas características, as belezas cênicas, traduzidas pelo lindo nascer do sol. Sua vegetação é composta por siriubais e várzea. O local ainda serve de reprodução e alimentação de aves migratórias, com presença de guarás durante o inverno. O assoreamento do canal, a erosão das margens do rio, bem como demais processos hidrodinâmicos, se reproduz na vida dos moradores de tal forma que os condiciona a viver de acordo com esses fenômenos geográficos. Os moradores mais antigos dessa comunidade ainda preservam sua origem, existência de atividade artesanal. A comunidade sobrevive de pequenas criações de animais e o que complementa a renda das famílias. A caça e a extração do açaí serve para complementar a alimentação. Como comunidade foi fundada em 1975, porém, desde meados do século XIX, é datada como Vila do Livramento.

FILADÉLFIA Região de campos e várzeas; aves migratórias; mortandade de peixes no início do inverno; agricultura de subsistência; atividade pecuária; beleza cênica (santuário de guáras).