Ligao Qumica RPECV TLV TOM Paula Melo Silva

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Ligação Química RPECV – TLV - TOM Paula Melo Silva

Ligação Química RPECV – TLV - TOM Paula Melo Silva

Ligação Química RPECV – Repulsão dos Pares Eletrónicos da Camada de Valência TLV –

Ligação Química RPECV – Repulsão dos Pares Eletrónicos da Camada de Valência TLV – Teoria da Ligação de Valência (TEV) TOM – Teoria das orbitais moleculares

Gilbert Newton Lewis (1875 - 1946) Regra do Octeto (válida apenas para elementos do

Gilbert Newton Lewis (1875 - 1946) Regra do Octeto (válida apenas para elementos do 2º Período) Os átomos tendem a formar ligações até ficarem rodeados de oito eletrões de valência, por forma a adquirirem uma configuração de gás nobre, de particular estabilidade.

Repulsão dos Pares Eletrónicos da Camada de Valência (RPECV) N. º de pares de

Repulsão dos Pares Eletrónicos da Camada de Valência (RPECV) N. º de pares de eletrões na camada de valência Pares não ligantes Distribuição mais favorável para os pares de eletrões Geometria Exemplos 2 0 Linear 3 0 Triangular plana 3 1 Angular 4 0 Tetraédrica 4 1 Pirâmide trigonal 4 2 ~109º Angular 5 0 CO 2, Be. Cl 2, CS 2, Hg. Cl 2 BF 3, BCl 3, Al. Cl 3 SO 2, Sn. Cl 2, Pb. Cl 2 CH 4, CCl 4, Si. F 4 NH 3, NF 3, PH 3 H 2 O, H 2 S, OF 2 PCl 5, Sb. Cl 5 Bipirâmide trigonal 6 0 Octaédrica 6 2 Quadrangular plana SF 6, Se. F 6 Xe. F 4

Teoria da ligação de valência (TLV) Dois átomos aproximam-se um do outro até que

Teoria da ligação de valência (TLV) Dois átomos aproximam-se um do outro até que as suas orbitais coalescem (Sobreposição). Orbital 1 s atómica Ligação s (sigma)

Teoria da ligação de valência (TLV) Ligação s (sigma). Da coalescência de duas orbitais

Teoria da ligação de valência (TLV) Ligação s (sigma). Da coalescência de duas orbitais s ou px (considerando a aproximação dos dois átomos ao longo do eixo dos xx, estas últimas coalescem de topo), formar -se-á uma nuvem eletrónica de simetria cilíndrica em torno do eixo internuclear, designando-se a ligação formada por ligação s (sigma). Orbital 2 px atómica Ligação s (sigma)

Teoria da ligação de valência (TLV) Ligação p (pi). A coalescência de duas orbitais

Teoria da ligação de valência (TLV) Ligação p (pi). A coalescência de duas orbitais py ou de duas pz, que coalescem lateralmente, originará uma ligação p (pi) que, à semelhança das orbitais p, será constituída por dois lóbulos. Orbital 2 p atómica LIgação p (pi)

Teoria da ligação de valência (TLV) Uma ligação s é mais forte do que

Teoria da ligação de valência (TLV) Uma ligação s é mais forte do que uma p, em virtude de a coalescência de topo ser superior à coalescência lateral – critério da coalescência máxima. Ao somatório das ligações s e p que se estabelecem entre dois átomos, chama-se multiplicidade da ligação.

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 2 2 s 2 2

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 2 2 s 2 2 p 1 2 p 0 C 1 s 6 x y z Uma orbital s e três orbitais p, produzem uma hibridação sp 3 hibridação s p sp 3

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 2 2 s 2 2

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 2 2 s 2 2 p 1 2 p 0 C 1 s 6 x y z

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 - Metano Estas orbitais fazem

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 3 - Metano Estas orbitais fazem entre si ângulos de aproximadamente 109º, o que corresponde exactamente aos ângulos de ligação observados na molécula de metano. Esta vai então formar-se por coalescência de cada uma das quatro orbitais híbridas com a orbital 1 s de um átomo de hidrogénio, resultando em quatro ligações s.

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 2 1 1 0

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 2 1 1 0 6 C - 1 s 2 s 2 px 2 py 2 pz Uma orbital s e duas orbitais p, produzem a hibridação sp 2 hibridação s p sp 2 p

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 2 1 1 0

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 2 1 1 0 6 C - 1 s 2 s 2 px 2 py 2 pz Uma orbital s e duas orbitais p, produzem três orbitais hibridas sp 2

Teoria da ligação de valência (TLV) Três orbitais sp 2 + orbital p Vista

Teoria da ligação de valência (TLV) Três orbitais sp 2 + orbital p Vista de lado Vista de topo

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 –Eteno (ligação dupla) A ligação

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 –Eteno (ligação dupla) A ligação dupla entre os dois átomos de carbono é, pois, formada por uma ligação s e outra p, dizendo-se que tem multiplicidade dois. A coalescência lado da ligação p impede a rotação da ligação C-C.

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 1 1 0 6

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 1 1 0 6 C - 1 s 2 s 2 px 2 py 2 pz Uma orbital s e uma orbital, produzem a hibridação sp hibridação s p sp p

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 1 1 0 6

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp 2 2 1 1 0 6 C - 1 s 2 s 2 px 2 py 2 pz Uma orbital s e uma orbital p, produzem duas orbitais hibridas sp

Teoria da ligação de valência (TLV) As duas orbitais sp e as duas orbitais

Teoria da ligação de valência (TLV) As duas orbitais sp e as duas orbitais p

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp –Etino (ligação tripla) A ligação tripla

Teoria da ligação de valência (TLV) Hibridação sp –Etino (ligação tripla) A ligação tripla entre os dois átomos de carbono é, pois, formada por uma ligação s e duas p, dizendo-se que tem multiplicidade três. A coalescência lado das ligações p impede a rotação da ligação C-C, o que não condiciona a geometria dado que as ligações s fazem ângulos de 180º, pelo que a molécula é linear.

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Segundo a Teoria das Orbitais Moleculares, a sobreposição de

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Segundo a Teoria das Orbitais Moleculares, a sobreposição de duas orbitais atómicas leva à formação de duas orbitais moleculares: uma orbital molecular ligante (s ou p), de menor energia, e uma orbital molecular antiligante (s* ou p*), de maior energia. Quando as orbitais que se combinam são s ou px (considerando a aproximação dos átomos segundo o eixo xx), as orbitais moleculares obtidas designam-se sigma (s), enquanto que da combinação das orbitais atómicas py e pz, resulta a formação de orbitais moleculares p.

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Ordem da Ligação Os eletrões das orbitais moleculares ligantes

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Ordem da Ligação Os eletrões das orbitais moleculares ligantes (s ou p) são eletrões ligantes e os das orbitais moleculares antiligantes (s* ou p*) são eletrões antiligantes. A diferença entre os eletrões ligantes e os electrões antiligantes dá-nos o número de eletrões efetivamente ligantes. Aqueles cujo efeito é mutuamente anulado chamam-se eletrões não-ligantes.

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares s 1 s e s*1

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares s 1 s e s*1 s s 1 s Para as orbitais 2 s teremos um diagrama e formas semelhantes, simplesmente os valores de energia serão mais elevados.

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Molécula H 2 Configuração Electrónica H 2 – s

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Molécula H 2 Configuração Electrónica H 2 – s 1 s 2

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares s 2 px e s*2

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares s 2 px e s*2 px s 2 px

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares p 2 py e p*2

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Formação de Orbitais Moleculares p 2 py e p*2 py p 2 py As Orbitais Moleculares p 2 pz e p*2 pz espacialmente perpendiculares. são idênticas em energia, mas

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Energia relativa das Orbitais Moleculares para elementos dos 1.

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Energia relativa das Orbitais Moleculares para elementos dos 1. º e 2. º Períodos

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Preenchimento de orbitais moleculares de valência em moléculas diatómicas

Teoria das Orbitais Moleculares (TOM) Preenchimento de orbitais moleculares de valência em moléculas diatómicas de elementos do 2. º Período CONFIGURAÇÕES ELECTRÓNICAS Li 2: (s 1 s)2 (s*1 s)2 (s 2 s)2 B 2: (s 1 s)2 (s*1 s)2 (s 2 s)2 (s*2 s)2 (p 2 py)1 (p 2 pz)1 C 2: (s 1 s)2 (s*1 s)2 (s 2 s)2 (s*2 s)2 (p 2 py)2 (p 2 pz)2 N 2: (s 1 s)2 (s*1 s)2 (s 2 s)2 (s*2 s)2 (p 2 py)2 (p 2 pz)2 (s 2 px)2 O 2: (s 1 s)2 (s*1 s)2 (s 2 s)2 (s*2 s)2 (p 2 py)2 (p 2 pz)2 (s 2 px)2 (p* 2 py)1 (p*2 pz)1 F 2: (s 1 s)2 (s* 1 s)2 (s 2 s)2 (s*2 s)2 (p 2 py)2 (p 2 pz)2 (s 2 px)2 (p* 2 py)2 (p* 2 pz)2

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Teoria da Ligação de Valência ngulos de 120º entre os

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Teoria da Ligação de Valência ngulos de 120º entre os carbonos: hibridação sp 2 Nas ligações s são envolvidos 24 eletrões (2 x 12 ligações). Como a molécula do benzeno tem 30 eletrões de valência sobram 6 nas orbitais p que apenas podem coalescer lateralmente para formar ligações p.

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Como a molécula do benzeno tem 30 eletrões de valência

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Como a molécula do benzeno tem 30 eletrões de valência sobram 6 nas orbitais p que apenas podem coalescer lateralmente para formar ligações p. Qualquer uma das duas estruturas tem ligações simples e duplas, no entanto… Comprimento das ligações: Simples (C-C): 154 pm Dupla (C=C): 133 pm Benzeno: 140 pm (todas iguais) Como explicar?

Híbridos de Ressonância (Benzeno) August Kekulé (1829 -1896)

Híbridos de Ressonância (Benzeno) August Kekulé (1829 -1896)

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Kekulé sugeriu que o benzeno seria uma estrutura híbrida entre

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Kekulé sugeriu que o benzeno seria uma estrutura híbrida entre as duas representações de Lewis. August Kekulé (1829 -1896)

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Os 6 eletrões p encontram-se assim deslocalizados por toda a

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Os 6 eletrões p encontram-se assim deslocalizados por toda a estrutura. As ligações na molécula de benzeno são assim todas iguais, com ordem de ligação de 1, 5.

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Moléculas como o benzeno, que não podem ser descritas por

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Moléculas como o benzeno, que não podem ser descritas por uma única estrutura de Lewis, dizem-se híbridos de ressonância. Representação simplificada:

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Qual o significado da seta na estrutura do benzeno?

Híbridos de Ressonância (Benzeno) Qual o significado da seta na estrutura do benzeno?

Híbridos de Ressonância (Benzeno) A seta significa que a estrutura é hibrida: nem é

Híbridos de Ressonância (Benzeno) A seta significa que a estrutura é hibrida: nem é uma, nem é outra, mas uma mistura das duas. Não confundir com a seta de equilíbrio químico em que há interconversão!!!!!

Outros Híbridos de Ressonância Ozono (O 3) Ligações s Dióxido de Enxofre (SO 2)

Outros Híbridos de Ressonância Ozono (O 3) Ligações s Dióxido de Enxofre (SO 2) Ligações s Ligações p ou ou