Libras Prof Jorge Adriano Pires Silva Ementa Conceito

Libras Prof. Jorge Adriano Pires Silva

Ementa: Conceito de Libras, fundamentos históricos da educação de surdos, legislação específica, aspectos linguísticos da Libras. Desconstrução dos mitos em relação às línguas de sinais. Os estudos das línguas de sinais e a língua brasileira de sinais: fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática. Reconhecimento da linguagem de movimentos, gestos, comunicação e expressão possível através do corpo. Relação entre Libras e a formação docente.

Objetivo Geral Promover o acesso a conhecimentos básicos sobre os diferentes aspectos relacionados à pessoa surda; favorecer a ampliação do olhar do profissional da educação para a comunidade surda; propiciar condições para que o futuro educador compreenda as especificidades do indivíduo surdo em seu processo de intervenção; contribuir para a superação da distância historicamente produzida entre o surdo e o mundo ouvinte; desenvolver conhecimentos básicos e práticos da Língua Brasileira de Sinais-Libras.

Específicos - Utilizar os conhecimentos adquiridos para compreender a Libras. - Estabelecer com o aluno a comparação entre Libras e Português, para que possa verificar as semelhanças e diferenças. - Utilizar a Libras sempre que se fizer necessário, para a compreensão dos conceitos e conteúdos curriculares.

Conteúdo Programático História, cultura e identidade: Considerações sobre a relação dos surdos com a linguagem: dos primórdios à contemporaneidade. Educação de Surdos: A legislação; o surdo na sala de aula; Estudos Linguísticos: Língua e linguagem; o alfabeto manual; iconicidade ou arbitrariedade? ; empréstimos linguísticos; variação linguística; parâmetros fonológicos; Prática Linguística: Apresentação: sinal pessoal e nome; cumprimentos; pronomes pessoais; pronomes interrogativos; expressão facial e/ou corporal; tipos de frases; sistemas numéricos; marcação temporal; verbos e adjetivos; classificadores; ordem básica da frase.

Instrumentos de Avaliação: Atividade Avaliativa – 40, 0; Atividades teórico-práticas – 30, 0; Seminário: 30, 0.

Cronograma de atividades da disciplina:

Seminário Barcarena, Bujaru, Redenção, São Sebastião da Boa vista e Tucumã.

EDUCAÇÃO DE SURDOS E LIBRAS Prof. Jorge Adriano Pires Silva

Eu tento fazer, da luz dos olhos dos outros, meu sol; da música, nos ouvidos outros, minha sinfonia; do sorriso, nos lábios dos outros, minha felicidade. A epígrafe pertence à autora surdacega Helen Keller, extraída de seu livro The Story of My Life.

O surdo não consegue aprender Português porque trata-se de uma língua oralauditiva

A língua materna do surdo é a Língua Portuguesa

Na escola, os alunos surdos não precisam fazer algumas atividades por não saberem português

Libras é uma língua universal

Todo surdo tem um déficit cognitivo, por isso não consegue aprender

O responsável por ensinar os conteúdos para os alunos surdos é o intérprete

Não é possível ensinar alguns conteúdos de Química aos alunos surdos

Tenho um aluno surdo, e agora?

Quem é o surdo? n n É alguém que vivencia um déficit de audição que o impede de adquirir, de maneira natural, a língua oral/auditiva usada pela comunidade majoritária. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (d. B) ou mais, aferida por audiograma.

Lei 10. 436/2002

Decreto 5. 626/2005

https: //www. youtube. com/watch? v=r. Hs. Yi. X-d. Rn. I&t=2 s

Vamos a alguns termos. . .

Libras: Língua Brasileira de Sinais

SURD@S

https: //www. youtube. com/watch? v=r. Hs. Yi. X-d. Rn. I

BREVE RESUMO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

ANTIGUIDADE 4000 a. C. até 476 d. C. Em Atenas os Surdos normalmente eram deixados nas praças públicas ou campos, em Esparta, jogados de rochedos e, em Roma, atirados no Rio Tiger.

Aristóteles dizia: “o homem expressa seus conhecimentos e inteligência através da fala, se um indivíduo não tem linguagem, logo, tão pouco possuirá inteligência”.

ERA CRISTÃ ATÉ A IDADE MÉDIA 476 d. C. até 1453 Associação da deficiência ao pecado. Em vez da morte – a segregação / passaram a ser confinados em casas, porões ou valas.

IDADE MODERNA 1453 até 1789 Interesse de estudiosos pela educação de surdos, por possibilitar grandes ganhos financeiros, pois as famílias abastadas que tinham descendentes surdos pagavam fortunas para que estes aprendessem a falar, ler e escrever. Em Paris, em 1756, o abade Charles Michel L’Epée ganha grande reconhecimento e respeito pelos Surdos e críticas por professores oralistas.

B R A S I L Em 1855 chega ao Brasil o professor Surdo francês chamado Eduard Huet, por solicitação de Dom Pedro II com o intuito de criar uma escola de Surdos no país. Em 1857 fundou-se o primeiro instituto de Surdos em 26 de Setembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Surdo.