John Locke 1632 1704 John Locke Nascido em

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John Locke (1632 – 1704)

John Locke (1632 – 1704)

John Locke • Nascido em Wrington na Inglaterra em 1632, morreu aos 72 anos

John Locke • Nascido em Wrington na Inglaterra em 1632, morreu aos 72 anos em 1704. • Um dos principais teóricos da cor- rente do EMPIRISMO e da formação da tese do CONTRATO SOCIAL no periodo moderno da filosofia. • Considerado o pai da DEMOCRACIA LIBERAL, defendeu como dever do estado a garantia da liberdade e da tolerância religiosa. Fonte: Portrait of John Locke, by Sir Godfrey Kneller. Oil on canvas. 76 x 64 cm. Britain, 1697. • Autor das obras: Carta sobre a Tolerância; Ensaio acerca do entedimento humano; os dois tratados sobre o governo civil.

EMPIRISMO X RACIONALISMO • Empirismo: doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da

EMPIRISMO X RACIONALISMO • Empirismo: doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, sendo geralmente descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo. • Racionalismo: conjunto de teorias filosóficas fundamentadas na suposição de que a investigação da verdade, conduzida pelo pensamento puro, ultrapassa em grande medida os dados imediatos oferecidos pelos sentidos e pela experiência. • Epistemologia: reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto inerte, as duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; teoria do conhecimento. Fonte: Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2014.

Contra o Inatismo da ideia John Locke recusa as teses racionalistas propostas na história

Contra o Inatismo da ideia John Locke recusa as teses racionalistas propostas na história da filosofia (como Descartes, Espinosa, Leibniz e até Platão), e para justificar sua posição epistemológica busca refutar a certeza que existem ideias inatas, tanto na base do conhecimento quanto na base dos juízos morais. É fácil confundir ideias gerais acerca de um objeto com uma ideia inata. Se a alma possui ideias inatas, é certo que todos tem acesso e capacidade de reconhecê-las. Crianças e loucos não a reconhecem por si, mas são induzidos à crer. Se a alma possui ideias como o que é o bem, ou o moralmente bom. Como infringimos regras morais? Não existe universailidade moral, pois cada cultura responde de maneiras diversas à essas questões.

Tabula Rasa Porque, se não forem noções impressas naturalmente, como podem ser ina- tas?

Tabula Rasa Porque, se não forem noções impressas naturalmente, como podem ser ina- tas? E se as noções estão impressas, como podem ser desconhecidas? Dizer que uma noção está impressa na mente e ao mesmo tempo dizer que a alma absolutamente não a conhece, e que até aquele momento nunca se dera conta dela, significa fazer dessa impressão um simples nada. Não se pode dizer de nenhuma proposição que está na mente, se esta ainda não a percebeu de alguma maneira e da qual nunca teve consciência. [. . . ] Suponhamos, portanto, que a mente seja uma folha em branco, desprovida de caracteres, sem qualquer ideia. De que modo receberás as ideias? Donde e como as adquire na prodigiosa quantidade que a imaginação do homem sempre ativa e sem limites oferece numa variedade quase infinita? Donde extraiu todos esses materiais da razão e do conhecimento? Respondo: da experiência. Fonte: Ensaio acerca do entendimento humano, 1690.

Estado de Natureza e o contrato social A tese política de John Locke parte

Estado de Natureza e o contrato social A tese política de John Locke parte do pressuposto que o homem possui três características naturais intrínsecas e auto justificadas: Razão: a capacidade humana de reconhecimento da natureza e de si mesmo. É a partir dela que reconhecemos que somos iguais em nossa liberdade, que devemos respeitar e garantir a essa característica a partir da justiça. Liberdade: o reconhecimento da possibilidade da ação e do trabalho para subsistência a partir da Razão. Igualdade: todo homem é igual, logo todos possuem a razão e liberdade. A partir desta razão, sabemos que todos os outros possuem a mesma possibilidade de trabalhar e ter propriedade.

A natureza é propriedade do homem. Para Locke, é impossível saber exatamente a linhagem

A natureza é propriedade do homem. Para Locke, é impossível saber exatamente a linhagem de Adão, desconsiderando o poder monárquico. Assim, todos tem direito a possuir o que é da natureza. Todos são filhos de Adão. É a partir do trabalho que eu possuo a natureza. Se eu trabalhei para alcançar um objeto da natureza. Este objeto me per-tence, ou seja, é minha propriedade.

A necessidade do Estado Apesar da razão ser algo distribuído em todos os homens.

A necessidade do Estado Apesar da razão ser algo distribuído em todos os homens. A condição de acumulo de propriedade, ou a moeda, causará desigualdade, sendo ele causa de problemas como o crime. É certo que a vítima não é o melhor juiz para coordenar e condenar um criminoso. A justiça deve ser imparcial. O estado surge como garantia da imparcialidade desta justiça. Mas ela mesma está sujeita a sua lei. Logo, o criador das leis não poderá executá-las por estarem sujeitas a ela. Locke propõe a divisão de poderes do estado: Legislativo e executivo.

(Ufsj 2012) Ao investigar as origens das ideias, diversos filósofos fizeram interferências importantes no

(Ufsj 2012) Ao investigar as origens das ideias, diversos filósofos fizeram interferências importantes no pensamento filosófico da humanidade. Dentre eles, destaca-se o pensamento de John Locke. Assinale a alternativa que expressa as origens das ideias para John Locke. a) A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke b) “O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, quer, que não quer, que imagina e que sente, uma ideia em movimento. c) “Quando analisamos nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos e sublimes que sejam, sempre descobrimos que se resolvem em ideias simples que são cópias de uma sensação ou sentimento anterior, calcado nas paixões. ” d) “Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa com a experiência [. . . ] mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele pode ser atribuído a esta, mas à imaginação e à ideia. ” e) “Afirmo que essas duas, a saber, as coisas materiais externas, como objeto da sensação, e as operações de nossas próprias mentes, como objeto da reflexão, são, a meu ver, os únicos dados originais dos quais as ideias derivam. ”