Introduo tica Filosfica mdulo 3 aula 2 Bem
Introdução à Ética Filosófica (módulo 3, aula 2) Bem, fim e valor (Nota sobre o mal) Delmar Cardoso SJ FAJE-BH
As duas partes do sistema ético RAZÃO PRÁTICA AGIR ÉTICO VIDA ÉTICA Estrutura subjetiva U-P-S Estrutura intersubjetiva U-P-S Estrutura objetiva U-P-S Nota sobre o mal PESSOA MORAL
Sinergia de razão e liberdade • Movimenta o agir ético em seu dinamismo causal. • Noções que especificam o finalismo desse agir: verdade, bem, fim, lei, perfeição • Ordem da causa formal.
Razão e liberdade • Essas duas dimensões do agir ético individual permanecem abertas no fim do percurso dialético das razões do éthos. • Princípio estrutural: ato do sujeito ético • Princípio teleológico: objeto do agir realizado no éthos.
Razões do éthos • Subjetivamente: dinamismo ilimitado de razão e liberdade. • Objetivamente: ordenação universal ao bem.
EU SOU. . . NÓS SOMOS. . . • INDIVÍDUO (início) • COMUNIDADE • ÉTHOS
Roteiro programático da Ética filosófica • Antiguidade – Ética clássica • O éthos é uma evidência. • Anterioridade do éthos em relação ao indivíduo [e à comunidade]. • Modernidade: primazia do indivíduo sobre [a comunidade e] o éthos. • Virada antropocêntrica.
Estrutura subjetiva do agir ético • Há vários modos de conceber as racionalidades humanas. • Afirmação da racionalidade própria da ação ética. • Prestar atenção à interioridade ou consciência do sujeito ético, sem a qual não existe ação ética.
Estrutura subjetiva do agir ético Esquema dialético • U • P • S • Universalidade da razão prática • Particularidade da situação (história) • Singularidade da consciência moral
Consciência moral = ato e bem/fim • ato = autodeterminação da razão prática no seu consentimento ao bem => necessidade subjetiva • bem/fim = forma desta autodeterminação => necessidade objetiva
Estrutura intersubjetiva do agir ético A afirmação de uma ontologia do existir social dos seres humanos. Reconhecimento e consenso se mostram como expressão e tarefa da existência de comunidades humanas.
Estrutura intersubjetiva do agir ético • Razão prática intersubjetiva da • Eu • Outro • = outro eu • Encontro com o outro = forma determinada de razão
Razão prática • Movimento dialético que se desdobra no agir ético • Agir subjetivo Sujeito ético • Agir intersubjetivo Comunidade ética
• Consciência moral individual identidade ética do sujeito • Consciência moral social identidade ética da comunidade
Questão dialética • A comunidade ética pode ser a fronteira última da autoafirmação do sujeito ético? • O Eu sou é afirmado como ilimitação tética • O Eu sou ultrapassa os limites da categoria da intersubjetividade e se orienta para a esfera da transcendência.
• O indivíduo e a comunidade éticos vivem num éthos, que se mostra uma realidade objetiva. • O éthos possui uma estrutura com invariantes que enquadram o indivíduo e a sociedade. • Universo ético • Uma objetividade!
Estrutura objetiva do agir ético Universalidade Fim, Bem, Valor Particularidade Condições objetivas, Norma, Lei Singularidade Bem intuído como Valor no aqui e agora do agir.
Universalidade objetiva da razão prática éthos = cultura costumes obedecidos e reconhecidos pelo grupo social práxis = ação conduta dos indivíduos como ação singular héxis = hábito conduta dos indivíduos como paradigma permanente de conduta
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